Passam hoje 200 anos sobre o nascimento do compositor alemão Robert Schumann. Algumas pistas para o descobrir.
Três meses após Chopin, nascia em Zwickau (Saxónia) Robert Schumann. Os dois conhecer-se-iam, manteriam relações amistosas e haveriam de um ao outro dedicar obras (todas para piano solo): a Balada n.º 2, op. 38 por parte de Chopin, a Kreisleriana, op. 16 por parte de Schumann - o qual também deixou um retrato musical do polaco no n.º 12 do seu Carnaval, op. 9.
Se Chopin haveria de simbolizar o romantismo musical em Paris (pelo menos na sua faceta mais intimista), então Schumann foi a figura dominante desse mesmo movimento no espaço alemão. Se bem que com menor projecção pública que Mendelssohn (que, além de compositor, era um maestro profissional e personalidade extremamente popular e cativante), Schumann acabaria por epitomizar o romantismo de uma forma abrangente. Porque nele a vida toda e a obra inteira se constituiram ilustração concreta dos ideais românticos.
Quatro anos após a efeméride dos 150 anos da sua morte (o que talvez explique o relativo comedimento deste ano a nível editorial, num mercado de resto em retracção), o mundo da música clássica volta a lembrar Robert Schumann, esse primus inter pares da geração romântica. A vida e obra do compositor são muito bem resumidas na biografia de Brigitte François-Sappey, traduzida para português (num volume que o junta a...Mendelssohn) por ocasião da Festa da Música de 2004 (edição CCB/jornal Público). [dn.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.