"A History of Mutual Respect" foi seleccionado para a 63ª edição do festival suíço, que decorre de 4 a 14 de Agosto.
Há dois meses, a notícia era que ele ia expor em Paris ("Dinasty", uma colectiva organizada em parceria pelo Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e pelo Palais de Tokyo, continua de portas abertas até 5 de Setembro), agora a notícia é que ele vai estar no Festival de Locarno. "A History of Mutual Respect", filme que Gabriel Abrantes estreou no último IndieLisboa (de onde saiu, de resto, com o Prémio Media Recording para a melhor curta-metragem portuguesa a concurso), foi seleccionado para a 63ª edição do festival suíço, que decorre de 4 a 14 de Agosto. A curta de Abrantes, realizada a meias com Daniel Schmidt, competirá pelo prémio Pardi di domani ("Leopardos do amanhã") na secção de curtas de jovens talentos cinematográficos. Em França, de resto, também se fala dela: na sua crónica sobre o IndieLisboa, a última edição dos "Cahiers du Cinéma" destaca o trabalho de Abrantes e Schmidt, "dois cineastas de futuro, a seguir atentamente".
Mas, além de Abrantes, vai haver outros portugueses em Locarno: a produção nacional também está a concurso na secção de curtas-metragens de autor, com "Todos iguais a dormir", de Jeanne Waltz, o realizador Miguel Gomes ("A Cara que Mereces", "Aquele Querido Mês de Agosto") integra o júri do prémio Pardi di domani e o jornalista e crítico Francisco Ferreira ("Expresso") participa na atribuição do prémio para o melhor primeiro filme.
Na sua 63ª edição, o Festival de Locarno homenageia os cineastas Jia Zhang-ke (n. Fenyang, China, 1970) e Alain Tanner (Genebra, Suíça, 1929) com o Leopardo de Honra e organiza ainda uma retrospectiva dedicada a Ernst Lubitsch. [ipsilon.publico.pt]