"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009
"Quatro noites com Anna" no auditório da biblioteca

 

No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 01 de Fevereiro, pelas 21h30, o filme "Quatro noites com Anna" de Jerzy Skolimowski, será exibido no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.

 

 

Sinopse:

Léon Okrasa trabalha no crematório de um hospital, numa pequena cidade da Polónia. No passado foi testemunha de uma brutal violação. A vítima, Anna, é uma jovem enfermeira que trabalha no mesmo hospital. Léon gosta de passar o tempo a espiar Anna, nas ruas durante o dia e à espreita pela janela durante a noite. Mas ele quer mais. Uma noite, esgueira-se para dentro do quarto e passa a noite sentado na cama, a olhar para Anna, iluminada apenas pelo luar. A obsessão cresce e as visitas nocturnas sucedem-se. Pouco a pouco, Léon começa a influenciar a vida de Anna - cose um botão, arranja o relógio partido, retira do frigorífico a comida estragada. Anna começa a notar que estranhas coisas acontecem. Mas até onde irá a obsessão, ou o amor, de Léon? [cinema.ptgate.pt]

 



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Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009
"Milk" e "Second life"

Estreiam, hoje, os filmes "Milk" de Gus Van Sant, com Sean Penn, Emile Hirsch e Josh Brolin e "Second Life" de Alexandre Cebrian Valente  com Piotr Adamczyk, Lúcia Moniz, Paulo Pires, Nicolau Breyner e Ana Padrão.

 

"Milk"

 

 

Sinopse:

Cansado de se esconder de si próprio, Harvey (Sean Penn) abandona o seu bem remunerado emprego em Wall Street e decide sair do armário, mudando-se para o distrito "Castro" em São Francisco com o seu amante de longa data, Scott Smith. Na comunidade colorida de Castro, pequenas vitórias conduzem a outras maiores e Harvey ao falar abertamente por aquela maioria silenciosa, acaba por ser o primeiro politico homossexual a ganhar as eleições. [cinema.ptgate.pt]

 

"Second Life"

 

Sinopse:

Nicholas comemora o seu 40º aniversário na sua casa de campo algures no Alentejo, com Sara, sua mulher há 8 anos na companhia de dois casais amigos e uma jovem e sensual actriz, Raquel. Nicholas tem tudo o que sempre desejou e vive uma vida desafogada. Durante a noite do seu aniversário, descobriremos as profissões, os segredos, as paixões, os vícios, as traições e as ambições de cada um dos nossos personagens. Eis que, quando menos se espera, Nicholas surge morto à superfície da piscina. Nesse momento Nicholas assume o controlo do filme, o controlo que nunca teve na sua vida, e questiona-se: e se há 10 anos atrás, quando foi a Itália e conhecera Cláudia, por quem se apaixonara completamente, tivesse optado por ter ficado a viver com ela? Será que teria seguido a mesma profissão? Viveria em Portugal? Teria filhos? Viveria de forma abastada? Estaria vivo? A partir deste momento, iremos assistir a duas versões da história desta vida: Uma onde Nicholas jaz morto na piscina e a polícia irá desvendar o mistério da sua morte, trazendo à verdade as traições, os segredos, as mentiras, as verdades de todos os personagens e se descobre a natureza da morte de Nicholas; Outra onde vemos Nicholas, noutro país, noutra vida, com outra mulher e com filhos, outra actividade, outro comportamento, mas o mesmo aniversário. Será o destino capaz de ser igual tanto numa história como na outra? [cinema.ptgate.pt]

 


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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
Na mesa dos poetas

Amigo

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
 
Alexandre O’Neill, in “No Reino da Dinamarca”
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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John Updike: 1932 - 2009

 

O escritor norte-americano John Updike, um dos mais prolíficos autores da literatura norte-americana, faleceu aos 76 anos, vítima de cancro pulmonar. 

Considerado pela crítica um dos mais acutilantes analistas da sociedade norte-americana, Updike escreveu mais de 50 livros, muitos deles traduzidos em Portugal, como «A Feira», «A escola de música», «Casais trocados», «O centauro», «As bruxas de Eastwick», «Corre Coelho», «Coelho enriquece», «Brasil», «O terrorista».

As suas obras, várias delas distinguidas com alguns dos mais prestigiosos prémios literários - nomeadamente dois Pulitzer e dois National Book Awards - estiveram muitas vezes nas listas dos «best-sellers» nos Estados Unidos.

Sobretudo conhecido como romancista - «A Feira» foi o seu primeiro livro traduzido em Portugal - Updike escreveu também poemas e contos, fez crítica literária e escreveu um livro de memórias e um famoso ensaio sobre o jogador norte-americano de basebol Ted Williams.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009
Prémio Literário Fernando Namora atribuído a Mário Cláudio

 

 

O Premio Literário Fernando Namora, instituído pela Estoril Sol, vai ser entregue ao escritor Mário Cláudio, no auditório do Casino Estoril, às 18:00 horas do dia 2 de Fevereiro, numa cerimónia que contará com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Mário Cláudio (pseudónimo de Rui Manuel Pinto Barbot Costa) foi distinguido pelo romance «Camilo Broca», sobre a história da família e antepassados de Camilo Castelo Branco, informou a Estoril Sol em comunicado.

A acta do prémio explica que o júri, ao distinguir o escritor, «teve em conta a mestria técnica na efabulação do romance e a capacidade poética da sua construção, bem como a recuperação histórica de elementos biográficos e epocais, nomeadamente através de uma relação vivida com o a personalidade e a obra do protagonista Camilo Castelo Branco».

O júri, presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura, contou com Guilherme de Oliveira Martins, a representar o Centro Nacional de Cultura; José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Gil Loureiro, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e Maria Seixo e Liberto Cruz, pela Estoril Sol. [diariodigital.pt]
 
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.


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Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
Julião Sarmento vence Prémio Universidade de Coimbra

 

O artista plástico Julião Sarmento é o galardoado com o Prémio Universidade de Coimbra (UC) deste ano, pelo seu percurso na intervenção ao nível das artes visuais e pela sua projecção internacional.
"É um nome que valoriza o prémio", destacou o reitor da UC, Seabra Santos, frisando que "pesou o facto de ser uma personalidade altamente internacionalizada". "Não é só na universidade que se faz formação. Há necessidade de relativizar o papel da universidade e de a abrir ao mundo e à sociedade", sublinhou o reitor.
José António Bandeirinha, pró-reitor da Cultura da Universidade de Coimbra, considerou que ao distinguir Julião Sarmento se está "a premiar uma obra fantástica e as próprias artes plásticas".
"A sua obra é de grande incidência radial sobre a visualidade e a matéria da visualidade", referiu, acrescentando que na sua carreira já longa "há uma coerência artística forte".
Seabra Santos recordou ainda o facto de ser um artista que não se limita à pintura, sendo também reconhecido pelas suas instalações e intervenções em vídeo, escultura e fotografia.

Julião Sarmento nasceu em Lisboa em 1948, e estudou pintura e arquitectura na Escola Superior de Belas ares em Lisboa. Ao longo da sua carreira foi docente no centro de arte contemporânea de Kitakyushu (Japão), na Academia de Belas Artes de Munique (Alemanha), na Fundação Marcelino Botin, de Santander (Espanha), e na Faculdade de Belas Artes da Universidade Complutense de Madrid (Espanha). Julião Sarmento representou Portugal na Bienal de Veneza em 1997.
As suas obras encontram-se em colecções nacionais como na Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos e Fundação de Serralves, mas também em colecções internacionais, tais como a Fundació La Caixa (Barcelona), Hirshorn Museum and Sculture Garden (Washington), Moderna Meseet (Estocolmo), MoMA (Nova Iorque), Centre Georges Ponpidou (Paris), Salomon Gugenheim Museum (Nova Iorque), Staatlische Galerie am Lembachaus (Munique) e Stedelik Van Abbemuseum (Eindhoven).
O Prémio Universidade de Coimbra foi instituído para distinguir personalidades portuguesas nas áreas das ciências e cultura, e está dotado de 25 mil euros.
Já na sexta edição, este galardão distinguiu o neurocientista Fernando Lopes da Silva (2004), o actor Luís Miguel Cintra e o historiador António Hespanha (ex-aequo em 2005), a especialista em estudos clássicos Maria Helena da Rocha Pereira (2006), o matemático Marcelo Viana (2007) e o empresário José Epifânio da Franca (2008).
A distinção será atribuída em sessão pública na segunda quinzena de Março, pela primeira vez em sessão autónoma do Dia da Universidade, a 01 de Março, por impossibilidade do artista. [publico.pt]


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"Parades & Changes, replays" em Serralves

 

 

A coreógrafa Anne Collod apresenta, hoje, no Auditório de Serralves, o espectáculo de dança "Parades & Changes, Replays", peça de 2008 inspirada na norte-americana Anna Halprin. O espectáculo inicia-se às 22 horas.

Parades & Changes,  obra cimeira de 1965 da coreógrafa Anna Halprin, põe a nu o processo, o lugar, a acção e o próprio performer. Baseada na improvisação estruturada e na utilização de partituras (scores) como utensílios de criação e de escrita coreográfica, a peça desenvolve uma série de ‘paradas’ que atravessam o espaço teatral e joga com acções do quotidiano alteradas, corpos sonoros, viagens de objectos, temporalidades distendidas e sensorialidades múltiplas.
Em diálogo com Anna Halprin, Anne Collod e um grupo de coreógrafos/performers actualizam os múltiplos cenários desta obra aberta. Propõem em  "Parades & Changes, Replays" uma reinterpretação extensiva que permite ao público descobrir a dimensão total da peça que esteve interdita durante vinte anos nos Estados Unidos devido ao uso da nudez. O vigor e a espantosa frescura desta recriação, que reactiva alguns dos questionamentos mais actuais, restituem com intensidade a obra de Anna Halprin ao lugar crucial que lhe pertence na dança e na performance.
Uma reinterpretação de Parades & Changes, peça de Anna Halprin criada em colaboração com Morton Subotnick (1965).[serralves.pt]
 



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Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009
"Yella" no auditório da biblioteca

No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 25 de Janeiro, pelas 21h30, o filme " Yella" de Christian Petzold, será exibido no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.

 

 

Sinopse:

Yella é jovem, bela e ambiciosa. Em troca de uma nova vida, ela decide deixar para trás a sua cidade perdida, o seu emprego pobre e o seu casamento falhado. A rapariga torna-se assistente de Phillip, um jovem executivo que decide apostar nela. Apesar da pouca experiência, Yella logo descobre que tem habilidade para lidar com o mundo dos negócios e vislumbra um futuro promissor com Phillip. A perspectiva de conseguir tudo o que sempre sonhou é perturbada por estranhos acontecimentos. O seu psicótico ex-marido volta para a assombrar, trazendo à luz verdades incómodas sobre o passado.



publicado por bibliotecadafeira às 18:45
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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009
"Vicky Cristina Barcelona" de Woody Allen

Estreia, hoje, o filme "Vicky Cristina Barcelona" de Woody Allen com Javier Bardem, Penélope Cruz, Scarlett Johansson e Patricia Clarkson.

 

 Sinopse:

Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) são as melhores amigas do mundo mas têm atitudes completamente diferentes no que toca ao amor. Vicky é sensata e está noiva de um respeitável jovem. Cristina é sexual e emocionalmente desinibida, sempre em busca de uma paixão arrebatadora. Quando Judy (Patricia Clarkson) e Mark (Kevin Dunn), parentes distantes de Vicky, se oferecem para recebê-las num Verão em Barcelona, elas aceitam imediatamente: Vicky quer passar o último mês de solteira a pesquisar para o mestrado e Cristina procura uma mudança de cenário para fugir dos destroços da sua última separação. Uma noite numa galeria de arte, Cristina, novamente em forma, instantaneamente fixa o olhar no mais intenso e provocador homem na sala, Juan Antonio (Javier Bardem), um belo pintor. Cristina fica ainda mais intrigada quando Judy lhe segreda que Juan Antonio teve uma relação tão explosiva com a sua ex-mulher, Maria Helena (Penélope Cruz) que até se tentaram matar. Mais tarde, quando Vicky e Cristina estão a jantar, Juan Antonio aproxima-se da mesa delas com uma proposta ousada: voarem com ele numa viagem de fim-de-semana para a cidade provincial de Oviedo, onde sugere que explorem as maravilhas culturais, bebam bons vinhos, e façam amor juntos. Vicky considera a proposta ofensiva mas Cristina fica encantada com o estilo directo de Juan e com o seu carisma e convence Vicky a acompanhá-los... [ptgate.pt]
 


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publicado por bibliotecadafeira às 17:52
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Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009
Na mesa dos poetas

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem  alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo :  "Fui  eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
 
 Alberto Caeiro in “Novas Poesias Inéditas
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
 


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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009
Festa das Fogaceiras'09

 

A Festa das Fogaceiras é uma tradição secular que, em 2005, completou quinhentos anos, marcados pela devoção do povo das Terras de Santa Maria.
A mais emblemática festividade do Concelho de Santa Maria da Feira teve origem num voto ao mártir S. Sebastião, em 1505, altura em que a região foi assolada por um surto de peste que dizimou parte da população. Em troca de protecção, o povo prometeu ao santo a oferta de um pão doce chamado Fogaça.
S. Sebastião, que segundo a lenda padeceu de todos os sofrimentos aquando do seu martírio em nome da fé cristã, tornou-se, assim, o santo padroeiro de todo o condado da Feira.
No cumprimento do voto, os ofertantes incorporavam-se numa procissão que saía do Paço dos Condes e seguia pela Igreja do Convento do Espírito Santo (Lóios), onde eram benzidas as fogaças, divididas em fatias, posteriormente repartidas pelo povo. Assim nasceu a Festa das Fogaceiras.
Cumprida em cada dia 20 de Janeiro, esta promessa constitui uma referência histórica e cultural para as Terras de Santa Maria.


publicado por bibliotecadafeira às 15:27
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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009
"O silêncio de Lorna" no auditório da biblioteca

 

No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 18 de Janeiro, pelas 21h30, o filme " O silêncio de Lorna" de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne , será exibido no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.

 

 

Sinopse:

Para se tornar proprietária de um bar com o namorado Sokol, Lorna, uma jovem albanesa a viver na Bélgica, deixa-se envolver nos planos de Fabio, que lhe propõe um casamento falso com Claudy para conseguir nacionalidade belga. Mas Fabio quer mais do que isso: quer que Lorna volte a casar com um mafioso russo disposto a pagar uma grande quantia de dinheiro para obter nacionalidade belga. E, para que este segundo casamento se concretize, planeia matar Claudy. Conseguirá Lorna permanecer em silêncio? [cinema.ptgate.pt]

 



publicado por bibliotecadafeira às 18:18
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Quinta-feira, 15 de Janeiro de 2009
"O Estranho Caso de Benjamin Button" e "Contrato"

Estreiam, hoje, os filmes "O Estranho Caso de Benjamin Button" de David Fincher com Brad Pitt e Cate Blanchett e "Contrato" de Nicolau Breyner com Cláudia Vieira, José Wallenstein e Pedro Lima.

"O Estranho Caso de Benjamin Button"

 

Sinopse:

Benjamin Button (Brad Pitt) tem um destino curioso e nasceu em circunstâncias pouco habituais. A sua vida é a estranha história de um homem que nasce com 80 anos e vai regredindo na idade, sem conseguir, como qualquer outra pessoa, parar o tempo. O filme conta o seu peculiar percurso e as atribulações da sua vida, desde 1918 até à actualidade, os seus amores, as suas alegrias e os seus dramas. E aquilo que consegue sobreviver à passagem do tempo. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Contrato"

 

 

Sinopse:

Primeira longa-metragem de Nicolau Breyner, a partir do romance "Requiem para Dom Quixote", de Dinis Machado. Peter McShade (Pedro Lima) é um assassino a soldo, contratado para assassinar Georgios Thanatos, um chefe da Máfia que controla a Península Ibérica. Mas o contrato não é fácil de cumprir e Peter tem uns contratempos: é brutalmente agredido por três homens que o fazem ir parar ao hospital. Aí, conhece Júlia (Cláudia Vieira), uma enfermeira que trata dele e por quem se apaixona. Mas o contrato continua por cumprir e mesmo quando Peter pensa que o caso está encerrado e pode voltar para os braços de Júlia a enfermeira revela que afinal não é quem ele pensava. [cinecartaz.publico.pt]

 


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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009
Na mesa dos poetas

lamento para a língua portuguesa

 
não és mais do que as outras, mas és nossa,
e crescemos em ti. nem se imagina
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, mera aspirina,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vida nova e repentina.
mas é o teu país que te destroça,
o teu próprio país quer-te esquecer
e a sua condição te contamina
e no seu dia-a-dia te assassina.
mostras por ti o que lhe vais fazer:
vai-se por cá mingando e desistindo,
e desde ti nos deitas a perder
e fazes com que fuja o teu poder
enquanto o mundo vai de nós fugindo:
ruiu a casa que és do nosso ser
e este anda por isso desavindo
connosco, no sentir e no entender,
mas sem que a desavença nos importe
nós já falamos nem sequer fingindo
que só ruínas vamos repetindo.
talvez seja o processo ou o desnorte
que mostra como é realidade
a relação da língua com a morte,
o nó que faz com ela e que entrecorte
a corrente da vida na cidade.
mais valia que fossem de outra sorte
em cada um a força da vontade
e tão filosofais melancolias
nessa escusada busca da verdade,
e que a ti nos prendesse melhor grade.
bem que ao longo do tempo ensurdecias,
nublando-se entre nós os teus cristais,
e entre gentes remotas descobrias
o que não eram notas tropicais
mas coisas tuas que não tinhas mais,
perdidas no enredar das nossas vias
por desvairados, lúgubres sinais,
mísera sorte, estranha condição,
mas cá e lá do que eras tu te esvais,
por ser combate de armas desiguais.
matam-te a casa, a escola, a profissão,
a técnica, a ciência, a propaganda,
o discurso político, a paixão
de estranhas novidades, a ciranda
de violência alvar que não abranda
entre rádios, jornais, televisão.
e toda a gente o diz, mesmo essa que anda
por tal degradação tão mais feliz
que o repete por luxo e não comanda,
com o bafo de hienas dos covis,
mais que uma vela vã nos ventos panda
cheia do podre cheiro a que tresanda.
foste memória, música e matriz
de um áspero combate: apreender
e dominar o mundo e as mais subtis
equações em que é igual a xis
qualquer das dimensões do conhecer,
dizer de amor e morte, e a quem quis
e soube utilizar-te, do viver,
do mais simples viver quotidiano,
de ilusões e silêncios, desengano,
sombras e luz, risadas e prazer
e dor e sofrimento, e de ano a ano,
passarem aves, ceifas, estações,
o trabalho, o sossego, o tempo insano
do sobressalto a vir a todo o pano,
e bonanças também e tais razões
que no mundo costumam suceder
e deslumbram na só variedade
de seu modo, lugar e qualidade,
e coisas certas, inexactidões,
venturas, infortúnios, cativeiros,
e paisagens e luas e monções,
e os caminhos da terra a percorrer,
e arados, atrelagens e veleiros,
pedacinhos de conchas, verde jade,
doces luminescências e luzeiros,
que podias dizer e desdizer
no teu corpo de tempo e liberdade.
agora que és refugo e cicatriz
esperança nenhuma hás-de manter:
o teu próprio domínio foi proscrito,
laje de lousa gasta em que algum giz
se esborratou informe em borrões vis.
de assim acontecer, ficou-te o mito
de haver milhões que te uivam triunfantes
na raiva e na oração, no amor, no grito
de desespero, mas foi noutro atrito
que tu partiste até as próprias jantes
nos estradões da história: estava escrito
que iam desconjuntar-te os teus falantes
na terra em que nasceste, eu acredito
que te fizeram avaria grossa.
não rodarás nas rotas como dantes,
quer murmures, escrevas, fales, cantes,
mas apesar de tudo ainda és nossa,
e crescemos em ti. nem imaginas
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, vãs aspirinas,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vidas novas repentinas.
enredada em vilezas, ódios, troça,
no teu próprio país te contaminas
e é dele essa miséria que te roça.
mas com o que te resta me iluminas.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.


publicado por bibliotecadafeira às 16:43
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Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
Prémio Literário da Fundação Inês de Castro para António Osório

 

O Prémio Literário da Fundação Inês de Castro foi atribuído a António Osório pelo livro "Vozes Íntimas".

O Prémio Literário Fundação Inês de Castro é um prémio anual cujo objectivo é distinguir obras publicadas sobre motivos do mito inesiano podendo abranger temas tão amplos como a paixão, a vingança,  a tragédia, a razão de Estado ou outros aspectos da representação histórico cultural portuguesa.  
A cerimónia de entrega será no dia 17 de Janeiro, às 17h, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009
Tintin celebra oitenta anos

 

Celebra oitenta anos, mas continua a ser o jovem repórter belga que correu mundo (e a Lua) em aventuras destemidas acompanhado pelo fox terrier Milu. Tintim surgiu pela primeira vez a 10 de Janeiro de 1929.

Ainda hoje uma das mais populares personagens da banda desenhada mundial, Tintim foi criado pelo desenhador e argumentista belga George Remi (Hergé) e apareceu pela primeira vez no suplemento juvenil Le Petit Vingtième, do jornal Le Vingtième Siècle, a 10 de Janeiro de 1929.

Na estreia, Tintim é apresentado como um jovem jornalista do Petit Vingtième enviado à antiga União Soviética, onde se envolve em várias cenas de pancadaria.

Com um traço ainda imaturo e tosco e uma e uma narrativa frágil, Hergé - na altura com 22 anos - desenhou Tintim numa história a preto e branco no «país dos sovietes», com referência a Moscovo como «um pardieiro infecto», numa alegada ridicularização do regime comunista.
Ao longo dos tempos, Hergé moldou-lhe uma personalidade mais altruísta, defensor da justiça, em 23 álbuns, como «Os charutos do Faraó», «A estrela misteriosa», «As jóias de Castafiore», «Tintim no Tibete», que venderam mais de 230 milhões de exemplares em todo o mundo. [diariodigital.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009
"Do outro lado" no auditório da biblioteca

No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 11 de Janeiro, pelas 21h30, o filme " Do outro lado" de Fatih Akin, será exibido no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.

 

 

 

Sinopse:

Nejat parece desaprovar a escolha do seu pai viúvo em viver com a prostituta Yeter, a sua nova amiga. Mas começa a gostar dela quando descobre que esta manda dinheiro para casa na Turquia, para os estudos universitários da sua filha. A morte súbita de Yeter distancia pai e filho. Nejat viaja para Istambul para tentar encontrar a filha de Yeter, Ayten, uma activista política que fugiu da polícia turca e já se encontra na Alemanha. Torna-se amiga de uma jovem, Lotte, que convida a rebelde Ayten para ficar em sua casa, um gesto não especialmente agradável para a sua mãe conservadora, Susanne. Quando Ayten é presa e o seu pedido de asilo é negado, é deportada e enclausurada na Turquia. Lotte viaja para a Turquia, onde é apanhada na aparentemente desesperada situação de libertar Ayten... [cinema.ptgate.pt]



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Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2009
"A Troca" de Clint Eastwood

Estreia, hoje, o filme "A Troca" de Clint Eastwood, com Angelina Jolie, John Malkovich, Gattlin Griffith, Michelle Martin.

 

 

Sinopse:

Los Angeles, 1928. Uma manhã, Christine (Angelina Jolie) diz adeus ao filho Walter antes de ir trabalhar. Quando regressa, Walter desapareceu. Christine nunca poderia antecipar o sofrimento desse momento e como iria mudar a sua vida para sempre. Nos meses que se seguem, desencadeia então uma busca imparável. E, quando toda a esperança parecia perdida, Christine pensa que as suas preces foram ouvidas, ao aparecer um rapaz que diz chamar-se Walter. Christine leva Walter para casa, após todo o mediatismo do encontro, mas começa a duvidar que aquele seja efectivamente o seu filho. Com a dúvida instalada no seu coração, o desespero de Christine não esmorece e ela continua à procura de respostas, num sistema que tenta a todo o custo calá-la.
 


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publicado por bibliotecadafeira às 15:46
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Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009
Jornalista Maruja Torres vence Prémio Nadal

 

 

A escritora e jornalista espanhola Maruja Torres venceu a 65ª edição do Prémio Nadal com o livro "Esperarme en el Cielo", anunciou hoje o júri do galardão, em Barcelona.
A obra, escrita na primeira pessoa, conta a história de uma escritora que depois da morte se junta aos amigos, os escritores Terenci Moix e Manuel Vázquez Montalbán ( já falecidos), com os quais recorda a juventude na Barcelona do pós-guerra.
Maruja Torres, de 65 anos, afirma que “é uma linda história, com fundo triste” onde se encontra com dois amigos que a incitam a viver “porque eles já não podem”. Para a autora, vencer o Prémio Nadal teve um sabor “agridoce”: “Se eles não tivessem morrido não a teria escrito. Não sei se mereço este prémio”.
Ao receber o prémio, a jornalista recordou que a ideia para "Esperarme en el cielo" a acompanha há quatro anos, desde que se apercebeu de que levava uma vida "aborrecida e triste" e tinha de mudar.
Maruja Torres concorreu ao prémio de 18 mil euros com o pseudónimo Sara Amigó e foi seleccionada entre 274 escritores que se candidataram a receber o mais antigo galardão literário em Espanha.
Nascida em Barcelona, Maruja é actualmente jornalista do diário espanhol "El Pais". Em Portugal, tem editadas obras como "Um Calor Tão Próximo", "Coração, Coração" e "Enquanto Vivemos", o último dos quais lhe valeu em 2000 o Prémio Planeta, de Espanha.
O júri do Prémio Nadal, elegeu ainda como finalista do galardão a obra "El libro del amor esquivo", do escritor Rubén Abella. [publico.pt]
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
 


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Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009
Homenagem a Henrique Pousão

 

A Universidade do Porto (UP) e o Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR) instituíram 2009 como o Ano de Pousão, assinalando desta forma o 150º aniversário do nascimento do pintor Henrique Pousão.

Considerado um dos mais importantes pintores portugueses do século XIX, Henrique Pousão é também um dos mais ilustres antigos alunos da universidade portuense, formado em Desenho Histórico, Arquitectura Civil, Escultura e Pintura Histórica na Academia Portuense de Belas-Artes, antecessora directa da actual Faculdade de Belas-Artes da UP.

Em comunicado, a universidade considera que «o percurso artístico de Henrique Pousão foi curto, mas notável (o pintor faleceu, por doença, com apenas 25 anos de idade)».

«Reconhecido e acarinhado por figuras maiores da cena artística portuguesa como Soares dos Reis, o jovem artista produziu uma vasta e original obra afirmada com surpreendente confiança dada a sua juventude», acrescenta a UP.

A maior parte desse corpo de desenhos e pinturas foi entregue, por vontade expressa do pai do artista, à Academia Portuense de Belas-Artes.[diariodigital.pt]
 

Títulos disponíveis sobre o pintor.

 



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Segunda-feira, 5 de Janeiro de 2009
José Viale Moutinho eleito para a Academia Real Galega

 

 

O escritor português José Viale Moutinho foi eleito académico da Real Academia Galega, em Espanha.

A decisão foi tomada por unanimidade a 20 de Dezembro, mas ainda não foi marcada uma data para a cerimónia de posse, referiu a mesma fonte.

Nascido no Funchal em 1945, José Viale Moutinho é poeta e ficcionista, autor de uma vasta obra que inclui «Natureza morta iluminada», «No país das lágrimas», «Histórias do tempo da outra senhora», «Romanceiro da terra morta» e «Hotel Graben».

É também autor de livros para crianças - «O cavaleiro de tortalata», «O menino gordo» e «Os dois fradinhos», entre outros - e de colectâneas sobre música popular e de resistência como «O nosso amargo cancioneiro», «Memória do canto livre em Portugal» e «Cancioneiro de Abril».

Algumas das suas obras estão traduzidas em russo, búlgaro, castelhano, catalão, alemão, italiano e galego.

Na Galiza, onde foi distinguido em 1995 com o prémio Pedrón de Honra, Viale Moutinho editará este ano a obra «Negra sombra, negra sombra e outros contos», com narrativas sobre a guerra civil espanhola.

Para esta obra, o escritor português seleccionou textos publicados anteriormente nos seus livros «Cenas da vida de um minotauro», Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco/APE, e «Já os galos pretos cantam», Prémio do Conto Edmundo Bettencourt.

A Real Academia Galega foi fundada em 1906 e nomeou anteriormente figuras portuguesas como o historiador Hernâni Cidade, o professor universitário Ivo Castro, o dramaturgo Júlio Dantas, o ensaísta Jacinto Prado Coelho e o filólogo José Leite Vasconcellos. [diariodigital.pt]
 
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
 


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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009
"A Turma" no auditório da biblioteca

 No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 4 de Janeiro, pelas 21h30, o filme " A Turma" de Laurent Cantet, será exibido no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.

 

 

Sinopse:

François, um professor, e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar no liceu de um bairro problemático em Paris.
Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos.
As culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula, um microcosmos da França contemporânea. Apesar de divertidos e inspiradores, tanto quanto os adolescentes podem ser, o seu difícil comportamento pode, no entanto, pôr em causa o entusiasmo de um professor pelo seu trabalho mal pago.
François insiste num atmosfera de respeito e empenho. Sem ser rabugento ou inflexível, a sua extravagante franqueza surpreende muitas vezes os alunos. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos. [midas-filmes.pt]
 


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Exposição de miniaturas, na biblioteca municipal

 

 Poderá visitar esta exposição até ao dia 25 de Janeiro de 2009.



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