"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009
Lee Fields: "My World"

 

 

"My World", um dos raros álbuns do raro Lee Fields, tem uma produção cheia de cetim, mas acima de tudo tem canções extraordinárias, arranjos imaculados e uma voz tremenda

Por mais que queiram, não é verdade que "My World" seja um disco exclusivamente retro, com aquele som sujo e repleto de suor da soul muito antiga.
"My World" é quase, quase, quase um disco retro, mas limado com uma precisão cirúrgica de modo a encantar não apenas duas dezenas de velhinhos melómanos rabugentos (como nós) mas também as jovenzinhas que apreciam Duffy. (Não por acaso, Fields é fã de Duffy.). Mais que aproximar-se do funk que o senhor Fields tanto preza, "My World" é um exemplo de melodia e arranjo, de "sweet soul music". (Curiosidade soul: o grande Arthur Conley tem um tema chamado "Sweet soul music". A sua melhor canção, no entanto, é "A night is all I need", um dos melhores temas soul de sempre. Está na hora do revivalismo de Conley.)

Tem os metais cheios de mel, os coros devotos, os órgãos cool, as cordas delicadas que povoaram os discos da Stax e de milhentas subsidiárias e editoras minúsculas dos anos 60, mas nunca se explode: antes se pega no ouvinte pela mãozinha e, quando ele repara, está viciado nos órgãos, na batidazinha ligeira, nos metais de sopro de Verão. E na voz, a voz de "soul man" de Lee Fields. "My World" tem uma produção cheia de cetim (Al Green ia adorar cantar num disco assim), mas acima de tudo tem canções.

Logo à cabeça o tema-título, cujos órgãos e cordas recordam o Marvin Gaye de "What's Going On", é um supremo single, recheado de detalhes: os metais em contra-ponto a um pizzicato de (parece ser) xilofone, a linha de guitarra, etc. As cordas de "Ladies" vêm com unhas pintadas, a guitarra wah-wah rebola as ancas, aqueles metais são uma homenagem aos decotes pronunciados. E devia inventar-se um prémio para os coros de "My world is empty without you": a linha melódica é definida por sinos, cordas volteiam torno da guitarra, a voz é plena de um qualquer sofrimento que só vale a pena em canção. Do princípio ao fim é assim: canções extraordinárias, arranjos imaculados, uma voz tremenda. Isto não é retro. Isto é grande música. [ipsilon.pt]
 


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Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009
Arquivos sobre a II Guerra Mundial disponíveis on-line

A BBC para assinalar os 70 anos do início da II Guerra Mundial disponibiliza, online, uma colecção de documentos e imagens.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal sobre a II Guerra Mundial.

 



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Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009
"Sacanas sem lei" de Quentin Tarantino

Estreia, hoje, o filme "Sacanas sem lei" de Quentin Tarantino com Brad Pitt, Diane Kruger, Mélanie Laurent, Eli Roth, Samuel L. Jackson e Mike Myers.

 

Sinopse:

Shoshanna Dreyfus (Mélanie Laurent) assiste à execução da sua família, directamente pelas mãos do Coronel nazi Hans Landa (Christoph Waltz). No entanto, ela consegue fugir para Paris e começar de novo, com uma identidade falsa e dona de um cinema. Entretanto, na Europa, o Tenente Aldo Raine (Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus, orientado para atacar alvos localizados: os Bastardos. Juntamente com uma actriz alemã e agente infiltrada, de seu nome Bridget von Hammersmark (Diane Kruger), eles planeiam derrubar o Terceiro Reich. Os destinos convergem todos para o cinema onde Shoshanna planeia a sua própria vingança. [cinema.ptgate.pt]

 


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Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009
Na mesa dos poetas

Princípio 

 

Não tenho deuses. Vivo
Desamparado.
Sonhei deuses outrora,
Mas acordei.
Agora
Os acúleos são versos,
E tacteiam apenas
A ilusão de um suporte.
Mas a inércia da morte,
O descanso da vide na ramada
A contar primaveras uma a uma,
Também me não diz nada.
A paz possível é não ter nenhuma.

 

Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório'
 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Terça-feira, 25 de Agosto de 2009
Finalistas do Prémio Jabuti

A Câmara Brasileira do Livro divulgou lista dos dez finalistas nas várias categorias do Prémio Jabuti 2009. Os três premiados por categoria serão conhecidos no dia 29 de Setembro e os vencedores das categorias Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não-Ficção, no dia 4 de Novembro.
A lista dos finalistas da 51ª edição do Prémio Jabuti, um dos mais importantes prémios do mundo editorial brasileiro, foi divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). O prémio está dividido em várias categorias, que vão desde o romance, os contos e crónicas, a poesia, a reportagem, a biografia e o livro infantil, mas também premeia a melhor tradução, ilustração, a melhor capa e o melhor projecto gráfico.
Os dez finalistas na área do romance são "Flores Azuis", de Carola Saavedra; "Cordilheira", de Daniel Galera (que já recebeu também o Prémio Machado de Assis); "Órfãos do Eldorado" de Milton Hatoum (obra que já está publicada em Portugal na Teorema); "Galileia" de Ronaldo Correia de Brito; "Satolep" de Vitor Ramil; "Manual da Paixão Solitária" de Moacyr Scliar; "A Parede no Escuro" de Altair Martins; "O Livro dos Nomes" de Maria Esther Maciel; "Um livro em Fuga" de Edgard Telles Ribeiro e "Heranças" de Silviano Santiago.

Na área da biografia foram seleccionadas as obras "José Olympio, O Editor e Sua Casa", de José Mario Pereira; "O Sol do Brasil", de Lilia Moritz Schwarcz; "Anna: A Voz da Rússia Vida e Obra de Anna Akhmátova", de Lauro Machado Coelho; "O Santo Sujo: A Vida de Jayme Ovalle", de Humberto Werneck (obra que António Lobo Antunes elogiou muito na sua passagem pela Festa Literária Internacional de Paraty); "Caio Prado Júnior", de Lincoln Secco

"Domingos Sodré, Um Sacerdote Africano", de João José Reis; "Cruz e Sousa - Dante Negro do Brasil", de Uelinton Farias Alves; "Cancioneiro Chico Buarque", de Elianne Canetti Jobim; "Traição", de Ronaldo Vainfas e "Viver Sua Música: Com Stravinsky em Meus Ouvidos, Rumo À Avenida Nevskiy", de Gilberto Mendes.

Entre os finalistas da categoria da poesia destacam-se as obras "Cinemateca" de Eucanaã Ferraz, "Ferreira Gullar: Poesia Completa, Teatro e Prosa" de Ferreira Gullar e "Réquiem" de Lêdo Ivo. E na categoria de reportagem "O Olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real" de Eliane Brum e "1968 - O que fizemos de nós" do escritor e jornalista Zuenir Ventura.

No dia 29 de Setembro serão divulgados os três vencedores de cada categoria (o primeiro classificado receberá três mil reais, cerca de mil e duzentos euros). E depois, os vencedores do Livro do Ano Ficção e do Livro do Ano Não-Ficção serão conhecidos numa cerimónia de entrega dos prémios no dia 4 de Novembro em São Paulo. Os dois vencedores receberão 30 mil reais cada um (11 mil e quinhentos euros). [ipsilon.publico.pt]



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Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009
"Time” elege Jimi Hendrix como o melhor guitarrista de sempre

O crítico da revista “Time”, Josh Tyrangiel, elaborou uma lista dos melhores guitarristas de todos os tempos, encabeçada por Jimi Hendrix. O músico superou outros guitarristas como Slash, B.B. King e Eric Clapton.

Este ranking refere-se apenas à mestria na guitarra eléctrica, com o pódio a ser composto por Jimi Hendrix (ouro), Slash (prata) e B.B. King (bronze). Tyrangiel, que propôs esta lista, justifica a escolha de Hendrix dizendo que “nunca ninguém combinou numa guitarra o blues, o rock e o psicadelismo com tanta facilidade e carisma como Hendrix”, impondo-se, segundo o crítico, a artistas de todas as épocas e géneros.

Integram também a lista nomes como Keith Richards (dos Rolling Stones), Eric Clapton, Jimmy Page (dos Led Zeppelin), Chuck Berry ou Les Paul. Ainda assim, a “Time” reserva ainda um lugar adicional além deste top 10 para incluir Johnny Ramone.

A lista completa da revista “Time”

1. Jimi Hendrix
2. Slash
3. B.B. King
4. Keith Richards
5. Eric Clapton
6. Jimmy Page
7. Chuck Berry
8. Les Paul
9. Yngwie Malmsteen
10. Prince [publico.pt]
 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
Leonel Vieira convidado para festival de cinema ibero-americano

O realizador Leonel Vieira é convidado no V Ibero Brasil Cine Festival, que decorrerá no Rio de Janeiro, de 1 a 5 de Setembro, com exibição de novas produções e filmes clássicos do Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Cuba, Bolívia e Uruguai.
O cineasta Leonel Vieira estará com dois filmes na mostra: "A Selva" (2002) e "A Arte de Roubar" (2008).
"A Selva" conta a história de um jovem da monarquia portuguesa que, em 1912, fica exilado em Belém, no Brasil. Com ajuda do tio, é contratado para trabalhar no seringal na selva Amazónica. O jovem apaixona-se e envolve-se num romance inesperado. [rtp.pt]

 



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Quinta-feira, 20 de Agosto de 2009
"4 Copas" e "Passageiros"

Estreiam, hoje, os filmes "4 Copas" de Manuel Mozos com Nuno Bernardo, Diana Costa e Silva, Margarida Marinho e João Lagarto e "Passageiros" de Rodrigo García com Anne Hathaway, Patrick Wilson e Andre Braugher.
 

"4 Copas"

 

 

 

Sinopse:

Depois de "Xavier" (1992) e "Quando Troveja" (2002), Manuel Mozos regressa aos cinemas com esta longa-metragem de ficção, com a cidade de Lisboa como pano de fundo, sobre pessoas comuns que vivem e partilham problemas comuns.
Diana (Rita Martins), a entrar na idade adulta, vive despreocupadamente as suas aventuras amorosas. Mora com o pai (João Lagarto), um homem tranquilo e pouco exigente, e com a madrasta Madalena (Margarida Marinho), uma mulher frustrada e viciada no jogo. Um dia descobre que Madalena trai o seu pai com Miguel (Filipe Duarte), um segurança muito atraente e mais jovem, que dá aulas de escalada nas horas vagas. Com o intuito de salvar o casamento do seu pai, Diana aproxima-se de Miguel. Mas acaba por descobrir o amor... [cinecartaz.publico.pt]

 

"Passageiros"

 

Sinopse:

Depois de um terrível acidente de aviação, Claire Summers (Anne Hathaway), uma jovem terapeuta, recebe do seu mentor (Andre Braugher), a missão de apoiar psicologicamente os únicos cinco sobreviventes à tragédia. Mas o seu trabalho torna-se um quebra-cabeças quando percebe que as informações são muito contraditórias e que todos eles têm grandes dificuldades em reconstruir o que se passou.
Eric (Patrick Wilson), com quem Claire cria uma estranha e forte ligação, parece ter adquirido, após o acidente, uma percepção extra-sensorial que o leva a ter um comportamento cada vez mais bizarro. Quando Claire relata à companhia o que sabe sobre o acidente, os seus pacientes começam a desaparecer sem motivo aparente, o que a leva a suspeitar de conspiração. Determinada a descobrir a verdade, vai até às últimas consequências, mesmo que isso a faça perder toda a credibilidade.
Realizado por Rodrigo Garcia, filho do escritor colombiano Gabriel García Marquez, um thriller psicológico sobre a linha que divide a vida e a morte.[cinecartaz.publico.pt]

 


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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009
Na mesa dos poetas

Princípio 

 

Não tenho deuses. Vivo
Desamparado.
Sonhei deuses outrora,
Mas acordei.
Agora
Os acúleos são versos,
E tacteiam apenas
A ilusão de um suporte.
Mas a inércia da morte,
O descanso da vide na ramada
A contar primaveras uma a uma,
Também me não diz nada.
A paz possível é não ter nenhuma.

 

Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório'

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 18 de Agosto de 2009
“Kind Of Blue” de Miles Davis cumpre meio século

 

 

Vendeu 6 milhões de cópias desde que foi lançado, há precisamente 50 anos. Com Miles Davis (1926-1991) no trompete, Bill Evans no piano e John Coltrane no saxofone tenor, "Kind Of Blue" - com apenas cinco músicas - viria a tornar-se numa das obras maiores da história do jazz.

As gravações começaram a 2 de Março desse ano, no estúdio Columbia em Nova Iorque. A 17 de Agosto, era lançado um dos discos mais aclamados de todos os tempos, “Kind Of Blue”. Com apenas cinco músicas mas mais de 46 minutos de duração, o álbum é considerado uma viragem na história deste género musical. Rompeu com o “bebop”, corrente do jazz muito em voga desde meados dos anos 40, que privilegia os pequenos conjuntos, como trios ou quartetos, compostos por artistas de grande virtuosismo.

Em “Kind Of Blue”, havia apenas um pressuposto básico para a reprodução musical: tocar numa só escala. Antes de entrarem em estúdio, esta foi a única indicação dada por Miles Davis aos restantes músicos - Paul Chambers (baixo), Jimmy Cobb (bateria), Bill Evans (piano, excepto em Freddie Freeloader - Wynton Kelly), Cannonball Adderley (saxofone alto) e John Coltrane (saxofone tenor).
O lado A do álbum ficou gravado em apenas três horas, contendo três músicas: “So What”, “Freddie Freeloader” e “Blue In Green”. Sete semanas depois, o sexteto reunia-se novamente para completar o álbum, com “Flamenco Sketches” e “All Blues”. O disco, que em 2003 foi considerado pela revista “Rolling Stone” o 12º melhor álbum de todos os tempos (entre 500), foi oficialmente lançado no dia 17 de Agosto de 1959. É, para além disso, o disco de jazz mais vendido de sempre. Para o pianista Chick Corea, citado pelo diário espanhol "El Mundo", tratou-se da “porta de entrada para uma nova linguagem musical”, opinião partilhada pelo compositor e produtor Quincy Jones para quem, segundo o mesmo jornal, “Kind Of Blue” é o “sumo de laranja diário”. [publico.pt]
 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal. 


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Segunda-feira, 17 de Agosto de 2009
Festival de Locarno distingue realizadora chinesa Xiaolu Guo

A 62ª edição do Festival de Cinema de Locarno distinguiu com o Leopardo de Ouro a realizadora e romancista chinesa Xiaolu Guo pelo filme intitulado «She, a Chinese».

A longa-metragem, premiada pelo júri da competição internacional presidido pelo realizador Jonathan Nossiter, conta a história de uma jovem que abandona a província chinesa de que é originária e emigra para a Grã-Bretanha, onde a espera uma vida de desenraizamento.

Dos 18 filmes em competição, o mais premiado foi «Nothing Personal», de Urzula Antoniak, holandesa de origem polaca, com cinco galardões, entre os quais o de melhor interpretação feminina, atribuído a Lotte Verbeekde, o de melhor obra e o prémio da crítica. [diariodigital.pt]
 



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Sexta-feira, 14 de Agosto de 2009
Les Paul: 1915 - 2009

 

 

A mítica Gibson, ícone rock'n'roll utilizado por guitarristas como Jimmy Page, Pete Townshend ou Slash, é a face mais visível do legado do mítico Les Paul, que morreu ontem em White Plains, Nova Iorque, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia.

Até recentemente, e apesar de nonagenário, era possível vê-lo em palco semanalmente no clube nova-iorquino Iridium, interpretando os standards country e jazz que tanto admirava e as canções que fizeram dele uma estrela nos anos 50. Nessa altura, com Mary Ford, então sua mulher, tornou-se omnipresente na rádio e televisão americanas.

Apesar da artrite que já lhe dificultava os movimentos, parecia encontrar sempre forma de exibir o estilo límpido e virtuoso que o tornou num dos guitarristas mais reconhecidos do seu tempo.

Nasceu Lester William Polfuss em Waukesha, Wisconsin, a 9 de Junho de 1915, e foi pioneiro da guitarra eléctrica de corpo sólido, imprescindível para o nascimento do rock'n'roll, e das técnicas de gravação multipistas que se tornaram a norma desde a década de 1960.

Nos anos 1930 e 1940, influenciado por Django Reinhardt, tocou com Bing Crosby, Frank Sinatra ou Louis Armstrong.

Foi durante este período que o seu espírito inventivo se revelou de forma decisiva. Em 1941, apresentou-se pela primeira vez em palco com o instrumento a que chamou The Log: um pedaço de madeira, ligado a um braço de guitarra, onde instalou dois pickups, o que possibilitava prolongar electricamente as notas tocadas na guitarra.

Apesar de inicialmente recebida com escárnio pelo público e colegas músicos, foi a partir dela que, no início dos anos 1950, a Gibson criou o famoso modelo imortalizado com o seu nome.

Nessa altura, com canções como Vaya con Dyos ou How high the moon, Les Paul e Mary Ford eram presença regular nos tops americanos e a guitarra eléctrica moderna, tal como ele previra uma década antes, tornou-se o som do futuro.

Contudo, não era apenas famoso pelas canções que compunha ou pelo talento como guitarrista. Era-o também pelas inovadoras técnicas de gravação por pistas que desenvolvera, permitindo-lhe sobrepor vários canais sonoros e manipulá-los de forma a alterar-lhes o som: inovações como acelerar uma pista de guitarra até o som desta se transformar num frenético zumbido, criar um som imenso com 12 pistas de guitarra ou complexas harmonias vocais a partir de uma fonte apenas (no seu caso, a de Mary Ford).

Com a chegada do rock'n'roll, que ajudara a fazer explodir e que adoptaria muitas das suas técnicas, a estrela de Les Paul começa a esbater-se. Separa-se de Mary Ford em 1964 e entra numa semi-reforma.

Nos últimos anos, regressou à sua identidade primeira, músico de palco - forma de nos lembrar que era, antes de tudo o mais, um músico extraordinário.

Em 1948, esmagou o braço e o ombro direitos num grave acidente rodoviário. Informado pelos médicos de que não voltaria a recuperar o movimento do ombro e que este se fixaria na posição em que fosse reconstruído, foi preciso nas instruções dadas ao cirurgião que o operou: "Coloque-o de forma a que consiga tocar". [publico.pt]



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Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009
"Up - Altamente"

Estreia, hoje, o filme "Up - Altamente" de Pete Docter, Bob Peterson com Christopher Plummer, John Ratzenberger, Edward Asner e Delroy Lindo.

 

Sinopse:

Carl Fredricksen, um vendedor de balões de 78 anos, vai, finalmente, realizar o sonho da sua vida, uma grande aventura, quando prende milhares de balões à sua casa e consegue voar à descoberta da América do Sul. Mas ele vai descobrir, tarde demais, que o seu maior pesadelo também embarcou nesta viagem... Um explorador da natureza, super optimista, de 8 anos, chamado Russel. [cinema.ptgate.pt]
 


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publicado por bibliotecadafeira às 16:55
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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2009
Na mesa dos poetas

Tempo

 

Tempo — definição da angústia.
Pudesse ao menos eu agrilhoar-te
Ao coração pulsátil dum poema!
Era o devir eterno em harmonia.
Mas foges das vogais, como a frescura
Da tinta com que escrevo.
Fica apenas a tua negra sombra:
— O passado,
Amargura maior, fotografada.

 

Tempo...
E não haver nada,
Ninguém,
Uma alma penada
Que estrangule a ampulheta duma vez!

 

Que realize o crime e a perfeição
De cortar aquele fio movediço
De areia
Que nenhum tecelão
É capaz de tecer na sua teia!

 

Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'
 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



publicado por bibliotecadafeira às 09:48
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Terça-feira, 11 de Agosto de 2009
Depeche Mode em Novembro

 

  

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



publicado por bibliotecadafeira às 19:03
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Novo livro de José Viegas em Outubro

Francisco José Viegas terminou o seu novo romance, «O Mar em Casablanca», revelou o escritor no seu blogue, A Origem das Espécies (http://origemdasespecies.blogs.sapo.pt/). A obra vai ser publicada na primeira semana de Outubro pela Porto Editora. [diariodigital.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 18:53
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Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009
Neil Gaiman distinguido com prémio Hugo

O escritor britânico Neil Gaiman venceu o prémio literário Hugo de "Melhor Romance" com "The Graveyard Book", anunciou a organização destes galardões que distinguem obras de fantasia e ficção científica.

Os vencedores da edição de 2009 dos Hugo Awards foram anunciados no domingo à noite em Montreal, no Canadá, onde decorreu a 67ª Convenção Internacional de Ficção Científica.

Com ilustrações de Dave McKean, "The Graveyard Book" foi publicado em 2008 e conta a história de Nobody Owens, um rapaz que passa a viver num antigo cemitério depois dos pais terem sido assassinados.

Neil Gaiman volta a ser distinguido com um Hugo Award depois de, em 2003, ter recebido um prémio de "Melhor Novela" com "Coraline", um dos seus grandes sucessos na literatura para os mais novos.

"The Graveyard Book", agora premiado e ainda por traduzir em Portugal, vai ser adaptado para cinema pelo realizador Neil Jordan.

A escritora norte-americana Nacy Kress recebeu o prémio "Melhor Novela" para a obra "The Erdmann Nexus". A autora já tinha sido distinguida nesta mesma categoria em 1991 com "Beggars in Spain".

Pelo segundo ano consecutivo, a escritora Elizabeth Bear recebe um prémio Hugo, desta vez na categoria de "Melhor Noveleta", com "Shoggoths in Bloom". Em 2008 a obra "Tideline" valeu-lhe o prémio de conto.

O oitavo volume da série de banda desenhada "Girl Genius" valeu ao casal Kaja Foglio (argumento) e Phil Foglio (desenho) o Hugo de "Melhor Novela Gráfica".

"Exhalation", Ted Chiang, recebeu o prémio de "Melhor Conto" e o escritor norte-americano David Anthony Durham, 40 anos, foi eleito o autor revelação desta edição.

Os Hugo Awards foram criados em 1955 e devem o nome a Hugo Gernsback, fundador da pioneira revista de ficção científica Amazing Stories.

Frank Herbert, Arthur C. Clarke, Ursula K. Le Guin, Isaac Asimov, William Gibson e Neil Gaiman são alguns dos autores já distinguidos com este prémio. [dn.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 

 



publicado por bibliotecadafeira às 16:31
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Sexta-feira, 7 de Agosto de 2009
Três filmes portugueses seleccionados para festival em Itália

Três curtas-metragens portugueses foram seleccionadas para a 28ª edição do Festival Internacional do Cinema sobre Arte e Biografias de Artistas, que decorrerá entre 28 de Agosto e 6 de Setembro em Asolo, Itália.
Para o Asolo Art Film Festival foram escolhidos "Pássaros", filme de animação de Filipe Abranches, autor de banda desenhada e "The beautiful garden", de Jonathan Franco, ambos na secção "Video Art & Computer Art".

Na categoria de produções das escolas de cinema, foi escolhido "Imergir", de Tito Fernandes, dedicado ao realizador Manoel de Oliveira.

O festival, que decorrerá no Teatro Eleonore Duse, recebeu cerca de 930 filmes de todo o mundo, dos quais 20 de produção portuguesa, tendo sido seleccionados no total 58 filmes repartidos por seis categorias.

O objectivo do Asolo Art Film Festival é apresentar obras que reflictam sobre arte e que não sejam conhecidos junto do grande público. [diariodigital.pt]

 



publicado por bibliotecadafeira às 15:52
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John Hughes: 1950 - 2009

 

O realizador norte-americano John Hughes, autor e produtor de uma das mais rentáveis comédias de sempre, "Sozinho em Casa", e de um filme de culto dos anos 80, "O Clube", morreu aos 59 anos, vítima de um ataque cardíaco, durante um passeio em Manhattan onde se encontrava de visita à família, anunciou o seu agente.

"Sozinho em Casa", de 1990, com Macaulay Culkin, foi o filme que o consagrou, mas a carreira de Hughes já contava com alguns sucessos na década anterior - sobretudo "Breakfast Club"/ "O Clube", de 1985, um filme sobre um grupo de cinco adolescentes de diferentes "tribos" que passam um dia de detenção na escola e descobrem que são mais parecidos dos que imaginavam.

As angústias da adolescência foram tema recorrente dos filmes de Hughes durante os anos 80 - o tom mais realista contrastava com o de comédias como "Porky's" (lançado na mesma década). O antigo publicitário, nascido em Fevereiro de 1950 no Michigan, começou a sua carreira escrevendo texto de humor para a revista National Lampoon. A primeira experiência no cinema aconteceu em 1984 com o filme "Sixteen Candles"/ "Dezasseis Primaveras", seguido por "Breakfast Club", "Weird Science" ("Que loucura de mulher", 1985), "Ferris Bueller's Day Off" ("O Rei dos gazeteiros", 1986), "Planes, Trains & Automobiles" (1987), "She's Having a Baby" (1988), "Uncle Buck" (1989) e "Curly Sue" (1991).

A carreira como produtor conta com mais títulos, incluindo "Sozinho em Casa" (um êxito de bilheteira, que atingiu perto de 500 milhões de dólares) e "Sozinho em Casa 2: Perdido em Nova Iorque" (1992). Durante os anos 90, Hughes produziu mais uma série de filmes, mas não voltou a realizar. Em 1994 mudou-se para o Wisconsin e praticamente deixou de aparecer em público ou dar entrevistas, tendo-se dedicado à agricultura. Casado desde 1970 com Nancy Ludwig, que conheceu no liceu, teve dois filhos, John Hughes III e James Hughes, e quatro netos. [publico.pt]

 



publicado por bibliotecadafeira às 15:51
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Budd Schulberg: 1914 - 2009

 

Budd Schulberg faleceu, em Nova Iorque, aos 95 anos. O argumentista ganhou o Óscar de Melhor Argumento em 1954, com o filme “Há Lodo No Cais”, protagonizado por Marlon Brando.

Schulberg nasceu em Nova Iorque em Março de 1914. Desde cedo começou a movimentar-se no mundo do cinema. Quando completou sete anos, a sua família mudou-se para a costa Oeste dos Estados Unidos e o seu pai passou a dirigir os estúdios Paramount. Nesta altura, brincava ainda com os filhos de magnatas e grandes estrelas de cinema; depois, passou por departamentos de publicidade. Só mais tarde, já quando o pai entrava na ruína e a sua mãe se tornava numa bem-sucedida representante de actores, Schulberg conseguiu completar a sua educação e dedicar-se à escrita de argumentos e de livros.

Escreveu vários livros, entre os quais “Por que corre Sammy?” (1941) – que o levou a ser expulso de Hollywood – e “O Desencantado”, dez anos depois. Foi membro activo do Sindicato dos Argumentistas, desde a sua fundação, chegando a pertencer ao Partido Comunista nos anos sessenta, que abandonou descontente, tanto com os seus dirigentes na América como com os homicídios ordenados por Estaline na União Soviética.

Em 1954, já de volta a Hollywood (graças a denúncias que fez no tempo da Caça às Bruxas), ganhou o Óscar de Melhor Argumento com o filme “Há Lodo No Cais”, protagonizado por Marlon Brando. Foi considerado o melhor filme do ano, arrecadando oito estatuetas douradas.

De tanto escrever sobre o seu desporto predilecto, o boxe, o seu nome acabaria por ser incluído, em 2003, no Salão da Fama do Boxe Internacional.

Schulberg, considerado “um príncipe de Hollywood”, foi um dos mais controversos e carismáticos argumentistas da América. [publico.pt]
 



publicado por bibliotecadafeira às 15:47
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Manuel dos Santos Lourenço: 1936 - 2009

Nascido em Sintra, a 13 de Maio de 1936, Manuel dos Santos Lourenço licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, partindo para a guerra colonial em Angola em Julho de 1961, experiência traumática que o marcaria para toda a vida. Já antes (1960) saíra em Lisboa o seu primeiro livro, O Desequilibrista, onde juntou textos em verso, em prosa e em registo dramático. Em 1962 foi publicada, sob o pseudónimo Alexis Christian von Gribskoff, a primeira edição de O Doge (2ª edição alterada, 1998), um romance miniatural cuja originalidade de conteúdo não tem paralelo na literatura portuguesa.

De resto, M.S. Lourenço seguiu sempre um caminho individual, alheado de tudo o que se passava à sua volta nas letras nacionais, razão pela qual a sua obra poética permanece ainda hoje desconhecida do público em geral. Seguiram-se mais tarde outros livros de poesia: Arte Combinatória (1971), Wytham Abbey (1974), Pássaro Paradípsico (1979, com magníficas ilustrações originais de Mário Cesariny) e Nada Brahma (1991). No campo do ensaio literário, ficaram célebres as crónicas d’ O Independente, mais tarde coligidas no volume Os Degraus do Parnaso (1991), que ganhou o Prémio D. Diniz da Fundação da Casa de Mateus.

No campo filosófico, M.S. Lourenço prosseguiu os seus estudos na Universidade de Oxford (1965-1968) e traduziu o Tratado Lógico-Filosófico e as Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein (Fundação Gulbenkian). É autor de A Espontaneidade da Razão (Imprensa Nacional) e Teoria Clássica da Dedução (Assírio & Alvim). [assirioealvim.blogspot.com]
 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009
"Inimigos públicos" de Michael Mann

Estreia, hoje, o filme "Inimigos públicos" de Michael Mann com Christian Bale, Johnny Depp, Channing Tatum, Emilie de Ravin, Marion Cotillard, Billy Crudup, Giovanni Ribisi e Stephen Dorff.

 

 

Sinopse:

Ninguém conseguia parar Dillinger (Johnny Depp) e o seu gang. Ninguém o conseguia manter na prisão. O seu charme e as suas fugas audazes faziam com que o povo americano, sem qualquer afecto pelos bancos que colocaram o país numa depressão, o adorassem. Mas para o presidente Hoover (Billy Crudup), capturar Dillinger era a oportunidade de elevar o seu Bureau of Investigation numa força policial nacional. E para isso, enviou o seu melhor agente, Melvin Purvis (Christian Bale)... [cinema.ptgate.pt]
 


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Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009
Amos Kenan: 1927 - 2009

O escritor e artista israelita Amos Kenan faleceu aos 82 anos, noticiou a rádio pública de Israel.

Nascido em Telavive em 1927, Kenan foi um conhecido articulista dos jornais Haaretz, Haolam Haze e Yediot Aharonot, mas também pintor, escultor, poeta, ficcionista e dramaturgo.

Laico e associado à esquerda, era considerado um dos mais violentos críticos da sociedade israelita.

Participou nos esforços para criar uma aliança com os palestinianos. Com o jornalista e activista Uri Avery, redigiu em 1957 um manifesto em que se advogava a criação de um estado palestiniano em federação com Israel, numa altura em que poucos israelitas reconheciam a existência dos palestinianos como um grupo nacional.

Entre 1954 e 1962, viveu em Paris, onde um dos seus livros foi ilustrado por Pierre Alechinsky e uma das suas peças adaptada por Maurice Béjart.

Durante a sua estada na capital francesa, Kenan teria inspirado a Christiane Rochefort a personagem do seu romance "Le repos du guerrier".

O romance mais célebre de Kenan, "A estrada de Ein Harod", publicado em 1984, está traduzido em oito línguas e foi adaptado para o cinema por Hollywood.

O escritor recebeu vários prémios e distinções, entre os quais o Prémio Sam Spiegel em 1962, o Prémio do Conselho de cinema de Israel em 1970, o Prémio do Instituto internacional do Teatro em 1995 e o Prémio Brenner em 1998. [diariodigital.pt]


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Na mesa dos poetas

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasce em Vila Real e 12 de Agosto de 1907.

 

Aos Poetas

 

Somos nós
As humanas cigarras.
Nós,
Desde o tempo de Esopo conhecidos...
Nós,
Preguiçosos insectos perseguidos.

 

Somos nós os ridículos comparsas
Da fábula burguesa da formiga.
Nós, a tribo faminta de ciganos
Que se abriga
Ao luar.
Nós, que nunca passamos,
A passar...

 

Somos nós, e só nós podemos ter
Asas sonoras.
Asas que em certas horas
Palpitam.
Asas que morrem, mas que ressuscitam
Da sepultura.
E que da planura
Da seara
Erguem a um campo de maior altura
A mão que só altura semeara.

 

Por isso a vós, Poetas, eu levanto
A taça fraternal deste meu canto,
E bebo em vossa honra o doce vinho
Da amizade e da paz.
Vinho que não é meu,
Mas sim do mosto que a beleza traz.

 

E vos digo e conjuro que canteis.
Que sejais menestréis
Duma gesta de amor universal.
Duma epopeia que não tenha reis,
Mas homens de tamanho natural.

 

Homens de toda a terra sem fronteiras.
De todos os feitios e maneiras,
Da cor que o sol lhes deu à flor da pele.
Crias de Adão e Eva verdadeiras.
Homens da torre de Babel.

 

Homens do dia-a-dia
Que levantem paredes de ilusão.
Homens de pés no chão,
Que se calcem de sonho e de poesia
Pela graça infantil da vossa mão.

 

Miguel Torga, in 'Odes'
 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Terça-feira, 4 de Agosto de 2009
Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

A 13ª edição da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, iniciativa da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em parceria com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho,está a decorrer até 9 de Agosto de 2009.

O tema deste ano é o reinado de D. Afonso IV.

 



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Festival de Locarno: Curta-metragem de luso-descendente seleccionada

A curta-metragem "À côté" do jovem cineasta de origem portuguesa residente na Suíça, Basil da Cunha, foi seleccionada para o 62ª edição do Festival do Filme de Locarno, que decorre entre a próxima quarta-feira e dia 15.
A curta-metragem de ficção de Basil da Cunha conta a história de um amor impossível e foi realizada no âmbito da Alta Escola de Artes e de Design de Genebra (Secção Cinema), que Basil da Cunha, de 24 anos e filho de mãe suíça e pai português, frequenta desde 2008.
O filme, em francês e com a duração de 25 minutos, será apresentado na secção "Leopardos de amanhã" (Pardi di domani), concurso nacional suíço.
Em declarações à Agência Lusa, Basil da Cunha mostrou-se satisfeito por marcar presença naquele que é um dos cinco maiores festivais de cinema da Europa.
"Este festival, sendo um dos cinco maiores na Europa, é sobretudo, o que tem maior impacto na Suíça, é fulcral ter a possibilidade de estar presente", disse Basil da Cunha.
O jovem cineasta não esconde que gostaria de ver o seu filme distinguido.No entanto, considera que a presença no festival é já um prémio.[dn.pt]

 


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Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009
José Miguel Duarte Oliveira vence Prémio Lopes-Graça

O compositor José Miguel Duarte Oliveira venceu por maioria o Prémio Fernando Lopes-Graça de composição com a obra «Cinco miniaturas», informou hoje um dos membros do júri, Sérgio Azevedo.

Este ano na décima segunda edição, o prémio destinava-se a jovens compositores portugueses e teve como objectivo a criação de obras inéditas para a formação de trio de palhetas (oboé, clarinete Baixo e fagote).

Criado em 1995 e promovido pela Câmara municipal de Cascais e o Museu da Música Portuguesa, o prémio é aberto a obras para formação instrumental variável de ano para ano. [diariodigital.pt]


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publicado por bibliotecadafeira às 16:26
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