Anoitecer
A luz desmaia num fulgor d'aurora,
Diz-nos adeus religiosamente...
E eu, que não creio em nada, sou mais crente
Do que em menina, um dia, o fui... outrora...
Não sei o que em mim ri, o que em mim chora
Tenho bênçãos d'amor para toda a gente!
Como eu sou pequenina e tão dolente
No amargo infinito desta hora!
Horas tristes que são o meu rosário...
Ó minha cruz de tão pesado lenho!
Meu áspero e intérmino Calvário!
E a esta hora tudo em mim revive:
Saudades de saudades que não tenho...
Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...
Florbela Espanca
In "Livro de Sóror Saudade"
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Morreu David Levine, o pintor e ilustrador cujas caricaturas de intelectuais, políticos e atletas, com grandes cabeças e pose implacável, em sombreado feito com finos traços a preto e branco, eram a imagem de marca da "New York Review of Books".
Com 83 anos, Levine vivia em Brooklyn. Morreu devido a cancro da próstata e outras complicações da doença, noticiou o "New York Times".
Não era o macabro, ou a crítica social, nem mesmo o humor absurdo da vida quotidiana ou o que há de neurótico em cada personagem que distinguiam o seu trabalho, sublinha o jornal nova-iorquino. Mas o seu trabalho era profundo e artístico de uma forma literária, “o que leva muitos a sugerir que era herdeiro dos mestres da ilustração do século XIX Honoré Daumier and Thomas Nast”.[publico.pt]
"Testament" é um disco triplo que regista dois concertos do pianista Keith Jarrett em Paris e Londres, em Novembro e Dezembro de 2008.
O jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos é o vencedor deste ano do Prémio Clube Literário do Porto, no valor de 25 000 euros.
O galardão que em anos anteriores distinguiu escritores como Mário Cláudio, Armando Baptista Bastos, Miguel Sousa Tavares e António Lobo Antunes, visa «galardoar o autor que mais criatividade teve no domínio da ficção», segundo nota à imprensa.
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
O pintor grego Yannis Moralis, um dos mais célebres do país e que integrou a chamada «Geração de 30» de artistas gregos, morreu, aos 93 anos, em Atenas.
Nascido em 1916, em Arta, no oeste da Grécia, Yannis Moralis fundou, em 1949, com os principais pintores do país, como Nicos Hatzikyriakos-Ghikas, Yannis Tsarouchis, Nicos Engonopoulos, Nicos Nicolau ou Panayotis Tetsis, o grupo Armos que veio a dominar o mundo das artes visuais gregas.
A sua primeira exposição individual data de 1959, em Atenas e, após uma fase figurativa, Yannis Moralis enveredou, nos anos 70, para um «severo sistema geométrico», inspirado nas escolas do construtivismo e Bauhaus.
O pintor envolveu-se também profundamente na cenografia teatral e na ilustração das obras de dois Prémios Nobel da Poesia, ambos gregos, Georges Séferus e Odysseas Elytis.
O Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2009, agora bienal e referente aos livros de poesia publicados em 2007 e 2008, foi atribuído ao livro As Têmporas da Cinza, de A. M. Pires Cabral, publicado pelas Edições Cotovia.
O galardão, no valor de cinco mil euros, foi dado por decisão unânime do júri constituído, por quatro membros da direcção da Fundação Luís Miguel Nava (Carlos Mendes de Sousa, Fernando Pinto do Amaral, Gastão Cruz e Luís Quintais), e pelo poeta e crítico António Carlos Cortez.
Segundo um comunicado da fundação, "a limpidez e a precisão da escrita de A. M. Pires Cabral, a sua penetrante e austera visão dum mundo cuja expressão encontra numa espécie de imitação da terra o modelo para uma linguagem poética de invulgar intensidade, fazem deste autor um dos casos mais representativos da nossa melhor poesia contemporânea".
Pires Cabral, 68 anos, já escreveu poesia, teatro, romance, conto, ensaio e crítica.
Nas edições anteriores, o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava foi atrtibuído aos poetas Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Echevarría, António Franco Alexandre, Armando Silva Carvalho, Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Manuel António Pina, Luís Quintais, António Ramos Rosa e Pedro Tamen.
Luís Miguel Nava (1957-1995) foi um poeta e ensaísta português, que se radicou em Bruxelas, onde foi assassinado.[publico.pt]
Um livro sobre música clássica que se transformou em fenómeno literário? Eis "O Resto É Ruído", de Alex Ross. Uma história da música contemporânea que é também, em 575 páginas empolgantes, a história das tensões políticas e culturais do século XX
Alex Ross, 41 anos, crítico musical da "New Yorker" desde 1996, começou a desenvolver aquilo que seria "O Resto É Ruído" há mais de dez anos. Desde os tempos da universidade, em Harvard, Massachussets, que o fascinava a música do século XX: do fim do romantismo às experiências revolucionárias de Arnold Schoenberg ou Igor Stravinsky, do misterioso Shostakovich, na União Soviética, ao intercâmbio entre música clássica e popular nos Estados Unidos, com Duke Ellington ou George Gershwin, passando pelas vanguardas engajadas da República de Weimar e chegando às americanas, com outro engajamento, de John Cage, Terry Riley ou Steve Reich. O que aconteceu quando completou o livro revelou-se uma surpresa.
Estreiam, hoje, os filmes: "Avatar" de James Cameron com Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Zoe Saldana e Giovanni Ribisi; "Jogo" de Mark Neveldine, Brian Taylor com Gerard Butler, Michael C. Hall, Kyra Sedgwick, Milo Ventimiglia, John Leguizamo e Amber Valletta.
"Avatar"
Sinopse:
Apesar de confinado a uma cadeira de rodas, Jake Sully (Sam Worthington), um ex-marine, continua a ser um combatente. Assim, é recrutado para uma missão a Pandora, um corpo celeste que orbita um enorme planeta gasoso, para explorar um mineral alternativo chamado Unobtainium, usado na Terra como recurso energético. Porém, devido ao facto de a atmosfera de Pandora ser altamente tóxica para os humanos, é usado um programa de avatares híbridos, que possibilita a transferência da mente de qualquer humano para um corpo nativo.
Como as relações entre as duas raças tem estado em crise, Jake, já no seu corpo avatar, é também incumbido de tentar infiltrar-se naquela sociedade e encontrar uma forma de a dominar. Mas após ter sido salvo por Neytiri (Zoe Saldana), uma bela nativa, e perceber que afinal as ordens da Terra não vão ao encontro daquilo em que sempre acreditou, Jake questiona as razões. Ao ver-se dividido entre os pacíficos Na'vi e as forças que estão empenhadas em destruí-los, Jake toma a posição em que acredita.[cinecartaz.publico.pt]
"Jogo"
Sinopse:
Num futuro não muito distante, depois de grandes avanços tecnológicos em todas as áreas, é criado o Slayers, um jogo de vídeo que introduz um novo conceito de divertimento e onde crueldade e violência são levadas ao extremo. Este jogo utiliza pessoas reais que são usadas como personagens de combates verdadeiros, conduzidas e controladas por uma comunidade de fãs cibernéticos. O objectivo será fazer cada personagem sobreviver a 30 provas; só então o peão terá direito a regressar à liberdade. Controlado por Simon (Logan Lerman), um adolescente de 17 anos, Kable (Gerard Butler) é a maior estrela deste jogo. Raptado e forçado a lutar até à morte, Kable está determinado a alcançar a liberdade. Só assim conseguirá salvar a sua família e todos os seres humanos a viver sob o domínio deste jogo macabro.[cinecartaz.publico.pt]
Mariana Roquette Teixeira foi a vencedora do prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian 2009. A autora levou a melhor sobre 36 outros concorrentes na modalidade infantil, com a obra O Pintor Desconhecido. A jovem escritora vai agora receber cinco mil euros e verá o livro publicado em 2010 pela editora Livros Horizonte. A cerimónia de entrega está marcada para as 18.30, na Sala 1 da Fundação Gulbenkian. O júri, composto por Ana Maria Magalhães, Inês Pedrosa, José António Gomes, Maria Manuela Goucha Soares e Maria Helena Melim Borges, deliberou não atribuir prémio na modalidade juvenil, "por considerar que nenhum dos 21 originais apresentadores se enquadrava nos objectivos com que o prémio foi instituído", pode ler-se em comunicado Os mesmos passam por "incentivar a escrita de um texto de ficção dirigido a adolescentes ou pré-adolescentes". [dn.pt]
Amar!
Florbela Espanca
In “Charneca em Flor “
A exposição Impressões Pessoais de Pedro Tavares continua patente até ao dia 3 de Janeiro de 2010, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira.
O vencedor deste ano do Prémio Pessoa é D. Manuel Clemente, bispo do Porto. "Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo", considerou o juri do prémio Pessoa.
Esta é a primeira vez que este prémio, que tem 22 anos, é atribuído a uma pessoa da Igreja.
D. Manuel Clemente, que durante vários anos foi bispo auxiliar de Lisboa, foi nomeado pelo Vaticano novo bispo do Porto em Fevereiro de 2007, substituindo Armindo Coelho na chefia da diocese.
Licenciado em História e Teologia, doutorado em Teologia Histórica, Manuel Clemente, 61 anos, é presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
D. Manuel Clemente é igualmente professor de História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa e director do Centro de Estudos de História Religiosa na mesma universidade.
"A sua intervenção cívica tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja. Ao mesmo tempo que leva a cabo a sua missão pastoral, D. Manuel Clemente desenvolve uma intensa actividade cultural de estudo e debate público. Em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo", pode ler-se na acta da reunião do júri.
D. Manuel Clemente é o autor de uma vasta obra historiográfica, com destaque para títulos como “Portugal e os Portugueses” e “Um só propósito”, publicados este ano, “Igreja e Sociedade Portuguesa, do Liberalismo à República” e “Nas Origens do Apostolado Contemporâneo em Portugal- A Sociedade Católica (1843-1853)”, refere a organização do Prémio Pessoa em comunicado enviado às redacções.
Promovido pelo jornal “Expresso”, com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, o prémio pretende “reconhecer a actividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país”, inspirando-se no nome do português com "maior irradiação cultural neste século, Fernando Pessoa".
Entre as personalidades já distinguidas contam-se o historiador José Mattoso - vencedor da primeira edição (1987) -, a pianista Maria João Pires (1989), o escritor José Cardoso Pires (1997), o arquitecto Souto Moura (1998), o investigador Sobrinho Simões (2002) e o constitucionalista Gomes Canotilho (2003). No ano passado, o prémio foi entregue ao arquitecto Carrilho da Graça.
O júri do Prémio Pessoa 2009 é presidido por Francisco Pinto Balsemão, tendo como vice-presidente Fernando Faria de Oliveira. António Barreto, Clara Ferreira Alves, João José Fraústo da Silva, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Baião e Rui Vieira Nery compõem igualmente o corpo do júri.[publico.pt]
Raquel Ochoa, 29 anos, com o romance “A Casa-Comboio”, venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís Revelação, criado em 2008, pela Estoril Sol, e atribuído pela primeira vez este ano, anunciou a empresa.
O galardão tem o valor pecuniário de 25.000 euros, para além da edição da obra pela Gradiva, e será entregue no mesmo dia do Prémio Fernando Namora.
O Prémio Agustina Bessa-Luís, destinado a obras inéditas de escritores com menos de 35 anos, foi instituído em homenagem à escritora que presidiu até há dois anos ao júri do Prémio Fernando Namora, no quadro das comemorações do cinquentenário da Estoril Sol.
No ano passado não foi atribuído pelo facto do júri, presidido por Vasco Graça Moura, ter considerado “falta de qualidade das obras a concurso”. Este ano o romance de Raquel Ochoa convenceu o júri, de novo liderado por Graça Moura.
Segundo a nota da Estoril Sol, a acta do júri afirma que o romance revela “uma assinalável qualidade narrativa, conjugando bem os elementos de natureza documental acerca dos contextos pessoais e colectivos da experiência portuguesa na Índia”.
Na acta, segundo a mesma nota, pode ler-se ainda que a “investigação histórica subjacente ao romance acontece sem prejuízo da construção ficcional. A saga da família Carcomo cativa pela qualidade da efabulação e desenho de personagens”.
O enredo deste romance, explica o texto, “baseia-se na aventura de uma família indo-portuguesa, originária de Damão, que sobrevive e se adapta à turbulenta História mundial do último século, evocando uma saga nos tempos em que a Índia longínqua era portuguesa. Quatro gerações habitam Nagar-Aveli, Damão e, por fim, Lisboa. Uma casa é abandonada para sempre. Este romance histórico é baseado num relato verídico”.
Raquel Maria Fialho Costa Ochoa nasceu em Lisboa em 1980, é licenciada em Direito, tendo já publicado um livro de crónicas, “O Vento dos Outros”, em 2008. Nesse mesmo ano escreveu “Bana - Uma vida a cantar Cabo Verde”, a biografia do cantor. Actualmente é formadora na “Escrever, Escrever”, uma escola de escrita criativa.
Ao Prémio Agustina Bessa-Luís Revelação concorreram 72 originais.
Além de Vasco Graça Moura, o júri foi constituído por Guilherme d’Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.[publico.pt]
21H00
Estreiam, hoje, os filmes "Afterschool - Depois das Aulas" de Antonio Campos com Danielle Baum, Byrdie Bell e Emory Cohen e "Artur e a Vingança de Maltazard" de Luc Besson com as vozes de Snoop Doggy Dogg , Asa Butterfield , Mia Farrow e Freddie Highmore e na versão portuguesa:Ana Guiomar, André Raimundo, Pedro Granger, PacMan, Carlos Vieira de Almeida, Rui Mendes, Paulo B, Carmen Santos, José Pedro Vasconcelos, Rita Blanco, Heitor Lourenço, José Nobre, Luís Simões, Mário Bomba, João Gamboa, António Vaz Mendes, Zé Pedro, Carla de Sá, Mila Belo, Peter Michael, Teresa Sobral, Tobias Monteiro, Zé Jorge Duarte
"Afterschool - Depois das Aulas"
Sinopse:
Aluno numa escola de elite dos EUA, Robert (Ezra Miller) filma acidentalmente a morte por overdose de duas colegas suas. O filme torna-se no tema de um projecto criado pela direcção da escola para motivar um luto colectivo e, dessa forma, todos superem a tragédia.
Mas este projecto tem um efeito contrário e, ao invés de ajudar os alunos e professores, torna-se ele mesmo causa de um grande mal-estar entre todos.
A primeira longa-metragem do norte-americano Antonio Campos fala da escola, da descoberta da sexualidade, das drogas, do youtube e das coisas que os jovens fazem na ausência dos pais...[cinecartaz.publico.pt]
"Artur e a Vingança de Maltazard"
Sinopse:
Depois de longos meses de espera, chega finalmente o fim do décimo ciclo da Lua. Artur pode então regressar ao mundo dos Minimeus e reencontrar Selénia, a princesa que ele nunca conseguiu esquecer. No pequeníssimo mundo subterrâneo, todos se aprontam para o receber com uma enorme festa de boas-vindas. Mas tudo se complica quando o pai de Artur decide que as férias do filho em casa dos avós terminaram, enviando uma mensagem de que chegará nesse mesmo dia para o levar de volta.
Quando está prestes a partir com o pai, uma estranha aranha entrega-lhe um grão de arroz com um pedido de ajuda de Selénia. Nesse momento ele compreende que, independentemente de tudo o resto, terá de regressar à vila dos Minimeus e ajudar a salvar o seu pequeno mundo...
O filme sequela de "Artur e os Minimeus", também realizado pelo francês Luc Bresson. [cinecartaz.publico.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
20H30
Assumindo a época natalícia, a Galeria Mariana Jones apresenta um interessante projecto de desenho - T6+1 Especial de Natal.
Os artistas representados são: Alexandra de Pinho, Célia Machado, Emílio Barbosa, Engrácia Cardoso, Filipa Guimarães, Isabel Monteiro, Maurizio Lanzillotta e Nuno Machado. Uma exposição a não perder, na Rua Miguel Bombarda!
A obra «Contravenção» valeu a Aldino Muiangaé o Prémio José Craveirinha, o maior prémio literário moçambicano, anunciou hoje a editora.
Segundo nota à imprensa da Editorial Caminho, o júri, presidido pelo escritor Pedro Chissano, considerou que «o livro condensa as glórias do seu povo, cujo ponto maior foi a proclamação da independência nacional, os infortúnios da guerra que levou milhares e milhares de moçambicanos à degradante condição de refugiados no Malavi, Zâmbia, Zimbabué, África do Sul e Tanzânia».
A mesma nota cita o júri que considerou que Aldino Muianga «é dono de um estilo próprio de quem conhece bem os quartos da língua portuguesa, entre a guerra devastadora, as cidades sitiadas, lojas e mercados vazios».[diariodigital.pt]
A pianista portuguesa Maria João Pires está nomeada para um prémio Grammy, da edição de 2010, pela edição de um duplo álbum dedicado a Frédéric Chopin, noticia a Lusa.
De acordo com as nomeações para os Grammy de 2010 anunciadas esta madrugada em Los Angeles, Califórnia, a pianista está nomeada na categoria de «Melhor Interpretação a solo».
Na mesma categoria estão nomeadas a violinista Caroline Goulding, a guitarrista Sharon Isbin, a pianista Ursula Oppens e a jovem pianista chinesa Yuja Wang.
No duplo álbum gravado em 2008 e editado pela Deutsche Grammophon, Maria João Pires interpreta as obras que Chopin compôs entre 1844 e 1849, nos últimos anos de vida. Em alguns dos temas, Maria João Pires é acompanhada pelo violoncelista Pavel Gomziakov.
Considerada uma das mais brilhantes pianistas da sua geração, Maria João Pires nasceu em Lisboa em 1944 e tocou pela primeira em público com quatro anos. Em Portugal estudou com Campos Coelho e Francine Benoit, e, mais tarde, na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel. Em 1970 obteve o Primeiro Prémio do Concurso do Bicentenário de Beethoven. [diariodigital.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Estreiam, hoje, os filmes "Coco Chanel e Igor Stravinsky" de Jan Kounen com Mads Mikkelsen, Anna Mouglalis e Anatole Taubman e "Planeta 51" de Jorge Blanco e Javier Abad.
"Coco Chanel e Igor Stravinsky"
Sinopse:
A história da relação entre Coco Chanel (Anne Mouglalis), mestre da alta-costura que fundou um dos maiores impérios do luxo mundial, e o compositor Igor Stravinsky (Mads Mikkelsen) pouco após a Revolução Russa.
Em 1920, Chanel encontra-se numa fase de luto pela morte do seu companheiro Boy Capel, após o trágico acidente que lhe roubou a vida. É nesta altura que a estilista conhece Stravinsky, exilado da nova União Soviética e recém-chegado a Paris. Oferece então a sua casa de campo para abrigar o músico, a sua mulher tuberculosa e os seus quatro filhos. Deste convite, nasce uma relação muito próxima entre os dois.
Realizado pelo holandês Jan Kounen, foi o filme de encerramento do Festival de Cannes de 2009. [cinecartaz.publico.pt]
"Planeta 51"
Sinopse:
Esta é a história de Chuck Baker (voz de Dwayne Johnson, The Rock), um astronauta que, numa viagem de reconhecimento, acaba por ser forçado a uma aterragem de emergência no Planeta 51, dando de caras com um mundo igual ao seu, na Terra. Eufórico, não perde tempo a cravar a bandeira dos EUA. Até que percebe que afinal o lugar é habitado! E quando os pacíficos habitantes do planeta dão de caras com aquele estranho ser, o caos instala-se. É que, tal como os terráqueos, também eles têm pavor de serem invadidos por criaturas alienígenas...
Alguns imprevistos depois, Chuck faz amizade com Lem, um adolescente com todas as características e complicações dos terrestres da sua idade, que concorda em ajudá-lo a regressar à nave-mãe. Mas, para isso, eles têm de conseguir escapar ao Exército do Planeta 51, liderado pelo general Grawl, cuja prioridade máxima é capturar o astronauta para investigação e testes.
Realizado por Jorge Blanco e escrito por Joe Stillman (argumentista de "Shrek" e "Shrek 2"). [cinecartaz.publico.pt]
O Prémio Goncourt de Poesia foi atribuído ao escritor e poeta marroquino Abdellatif Laâbi pelo conjunto da obra, informou a Academia Goncourt em comunicado citado pela AFP.
Abdellatif Laâbi, 67 anos, escreve em língua francesa e é autor de numerosos livros de poesia, romances e peças de teatro. Traduziu obras de vários poetas árabes.
Nos anos 1970, a sua actividade política valeu-lhe uma condenação a dez anos de prisão em Marrocos, na sequência do que se instalou em França. A sua obra poética é marcada pelo desejo de justiça e de liberdade. [diariodigital.pt]