Título: a minha mãe
Autor e ilustrador: Anthony Browne
Editora: Editorial Caminho
O livro ideal para filhos, filhas… e especialmente mães. Livro cartonado, ilustrado a cores. Uma homenagem às mães num livro cheio de ternura. «A minha mãe podia ser bailarina ou astronauta, podia ser uma estrela de cinema ou uma grande empresária. Mas é a Minha mãe, que há-de gostar sempre de mim.»
Título: quando a mãe grita
Autora e ilustradora: Jutta Bauer
Editora: Gatafunho
Ao observarmos este pequeno álbum ilustrado, percebemos que os pequenos pinguins sentem exactamente o que sentem as nossas crianças. Um diz, a mãe do nosso pinguim zangou-se: perdeu a paciência e deu um grito! O pequeno pinguim ficou desfeito. A cabeça voou até ao espaço, o seu corpo foi pousar sobre as ondas do mar, as asas desaparecem no meio da selva, o bico anda perdido no meio dos montes e a cauda (imagine-se!) foi parar a uma grande cidade, no meio do trânsito. Primeiro, as suas patas ficaram paralisadas, mas, depois, começaram a correr, até que chegaram ao deserto; aí, pararam para descansar. E porquê no deserto? Porque surgiu uma refrescante sombra.
Através da sua magnífica ilustração (tão suave e expressiva), Jutta Bauer não poderia ter encontrado melhor maneira de dizer esta palavra tão simples, "desculpa", no momento certo. Com este livro, os filhos aprendem o quanto os pais os amam (mesmo quando perdem a paciência); e também os pais aprendem algo de importante: pedir desculpa e abraçar um filho não é um sinal de fraqueza, mas antes um sinal de amor.
Estreiam, hoje, os filmes: "Homem de Ferro 2" de Jon Favreau com Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Samuel L. Jackson, Jon Favreau, Sam Rockwell, Paul Bettany, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle e Leslie Bibb; "Greenberg" de Noah Baumbach com Ben Stiller, Greta Gerwig e Jennifer Jason Leigh; o documentário "Fantasia Lusistana" de João Canijo.
"Homem de Ferro 2"
Sinopse:
Em "Homem de Ferro 2", o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o Super Herói Homem de Ferro. Pressionado pelo governo, pela imprensa e pelo público para partilhar a sua tecnologia com os militares, Tony não está disposto a divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, visto recear que a informação caia nas mãos erradas. Com Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James "Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) do seu lado, Tony estabelece novas alianças e confronta novas e poderosas forças. [cinema.ptgate.pt]
"Greenberg"
Sinopse:
Roger Greenberg (Ben Stiller) é um homem disfuncional de 40 anos na encruzilhada da sua vida. O plano de Roger para os próximos tempos é fazer absolutamente nada e hospedar-se à borla em Los Angeles, na casa do seu bem sucedido irmão. Entretanto, ele vai reencontrar os velhos amigos e membros da sua ex-banda, mas os tempos mudaram e eles não continuam necessariamente a ser os melhores amigos. Greenberg começa assim a partilhar o tempo livre com a assistente do seu irmão, Florence, aspirante a cantora e também ela uma alma perdida. Durante uma série de - embaraçosos e desastrosos - encontros amorosos, ficamos a pensar se um homem tão irascível quanto Greenberg poderá finalmente ter encontrado alguém que o aprecie por si próprio... [cinema.ptgate.pt]
"Fantasia Lusitana"
Sinopse:
Um documento com imagens de arquivo e testemunhos de alguns dos milhares de refugiados que, na década de 40, durante a fuga da Europa nazi, usaram Portugal como ponto de passagem. João Canijo faz uma análise sociológica de um país que se recusou a admitir o que se passava no resto do continente, vivendo numa espécie de fantasia e isolamento moral, como se nada lhe dissesse respeito. Integra ainda textos de Alfred Döblin, Erika Mann e Antoine de Saint-Exupéry, lidos pelas vozes dos actores Hanna Schygulla, Rudiger Vogler e Christian Patey.
Este é um documentário sobre, segundo as próprias palavras do realizador, "os dois níveis de realidade em Portugal, o mundo em guerra e a fantasia do país neutral, o mito criado por Salazar". Filme de Abertura do festival IndieLisboa''10. [cinecartaz.publico.pt]
Liberdade
— Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.
— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.
Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, in 'Diário XII'
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
O escritor angolano Artur Pestana, conhecido por Pepetela (pestana), recebe quarta-feira o grau de doutor «honoris causa» da Universidade do Algarve (UAlg).
Prémio Camões 1997 e um expoente da literatura de língua portuguesa, Pepetela terá como padrinho o professor António Correia e Silva, reitor da Universidade de Cabo Verde.
A cerimónia de atribuição do título de «doutor honoris causa» vai decorrer no grande auditório da UAlg, no Campus das Gambelas, a partir das 16:00, com um cortejo académico, seguido do discurso do reitor da UAlg, João Guerreiro.
Pepetela assume-se como um «ficcionista» e afirma que «mesmo sem prémios escreveria na mesma», disse numa entrevista recente à UALg.
«Sigo uma linha de preocupação em relação às situações que vou encontrando, em particular na sociedade angolana. Por vezes dá-me gosto ir ao passado procurar uma ponta do véu que possa explicar o presente, ou alguma particularidade do presente. Há pois uma certa continuidade entre o sociólogo e o ficcionista», conta o escritor.
A atribuição do título de «doutor honoris causa» a Pepetela partiu de uma proposta do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e foi aprovada, por unanimidade, no Senado da Universidade do Algarve.
Pepetela afirma estar «muito comovido pela lembrança da Universidade do Algarve».
«Com esta homenagem, está a abrir os braços a um escritor que é, acima de tudo, um cidadão angolano. Suponho que a homenagem deva ser estendida ao meu país e isso provoca sem dúvida um certo orgulho, o de me considerarem até certo ponto um embaixador de uma cultura ainda tão mal conhecida», comenta o escritor.
Pepetela, 69 anos, autor de 16 obras, como a «As Aventuras de N´Gunga», «Predadores», «Contos de Morte» ou «O Planalto e a Estepe», nasceu em Benguela, Angola, em 1941, e é descendente de uma família colonial portuguesa.
As suas narrativas encontram-se publicadas em Portugal e no Brasil e estão traduzidas na Alemanha, Bulgária, Chile, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega, Rússia, Suécia, Suíça e Uruguai.
Pepetela é atualmente professor universitário em Luanda, Angola, e membro da Comissão Diretiva da União dos Escritores Angolanos.[diariodigital.pt]
O projecto de realização de uma viagem à terra natal de Le Corbusier (1887-1965), La Chaux-de-Fonds, na Suíça, e a outros locais representativos da sua obra valeu ao arquitecto Armando Rabaça (n. Coimbra, 1968) a 5.ª edição do Prémio Távora.
O júri deste prémio destinado a projectos de investigação através da viagem - forma de a Ordem dos Arquitectos/Secção Regional do Norte (OASRN) homenagear Fernando Távora - considerou que esta proposta se distinguiu das outras três dezenas em concurso "por utilizar a investigação das fontes primárias de Le Corbusier como ponto de partida para (re)construir a promenade architectural" deste vulto do modernismo.
"De La Chaux-de-Fonds à Voyage d"Orient - A promenade architecturale e o espaço/tempo na concepção arquitectónica de Le Corbusier" é o título do projecto de Rabaça, que este justifica por considerar que "a herança de Le Corbusier integra ainda hoje as bases disciplinares da arquitectura" e que há nela ainda muitos aspectos "que continuam por estudar".
O valor do prémio sobe este ano de cinco mil para seis mil euros e o vencedor fará a sua conferência a 4 de Outubro, Dia Mundial da Arquitectura, em Matosinhos.
Armando Rabaça licenciou-se no Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e de Tecnologia da Universidade de Coimbra (1997), instituição a que continua ligado como professor de Projecto. Foi co-autor, com Gonçalo Canto Moniz e Nuno Morais, da obra para os Primeiros Núcleos do Museu Municipal de Aveiro. Na sua carreira profissional, actualmente sediada em Coimbra, já trabalhou com Pedro Maurício Borges e João Mendes Ribeiro.
O júri do Prémio Távora 2010 foi constituído por Rui Vilar, presidente da Gulbenkian, e pelos arquitectos Nuno Brandão Costa, João Paulo Rapagão, Ana Tostões e Maria Manuel Oliveira. A Casa da Arquitectura (Matosinhos) associou-se também como nova parceira do prémio, ao lado da OASRN e da autarquia matosinhense. [publico.pt]
No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 25 de Abril, pelas 21h45, será exibido, em ante-estreia nacional, o filme "Mother" de Bong Joon-Ho, no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.
Título: Um segredo para crescer
Autor: Carl Norac
Ilustrador: Carll Cneut
Editora: Kual
Com a aparência de conto das Mil e Uma Noites, pela ambiência exótica recriada (também patente nas ilustrações de Carll Cneut) e pela importância de que a viagem, com valor iniciático, se reveste, o álbum Um segredo para crescer põe em evidência algumas das ideias-chave da infância, metaforizando o processo individual de formação e de crescimento, marcado simultaneamente pelo medo e pelo desafio. As ilustrações, pela cor local que as caracteriza e pela subtileza da técnica utilizada, cristalizam de forma particularmente bem conseguida, com clara influência das artes plásticas, a metáfora que estrutura a narrativa, jogando com as cores, mas também com as sugestões de movimento e de evolução associadas ao protagonista e à forma como este se integra no espaço nobre do livro – as suas páginas ímpares.
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Para comemorar o Dia Mundial do Livro a biblioteca municipal promove duas sessões da actividade "O rei que comia histórias" de Pandora Teatro de Bonecos.
Estreiam, hoje, os filmes: "A lha do Impy" de Reinhard Klooss, Holger Tappe com as vozes de Wigald Boning, Anke Engelke e Florian Halm; "Kick-Ass - O Novo Super-herói" de Matthew Vaughn com Nicolas Cage, Mark Strong, Chloe Moretz e Xander Berkeley.
"A lha do Impy"
Sinopse:
Horatio Tibberton vive e trabalha na pequena ilha vulcânica de Titiwou. Dá aulas a Tim, o seu filho adoptivo, e a um bando de alegres criaturas: Ping, o pinguim, Shoe, o pelicano, Solomon, a morsa e o réptil Monty. Um dia, um icebergue vai parar à praia e nele descobrem um ovo pré-histórico. Quando o ovo eclode, nasce Impy, um pequeno dinossauro. Mas o nascimento de Impy vai acabar com a vida tranquila na ilha. [cinecartaz.publico.pt]
"Kick-Ass - O Novo Super-herói"
Sinopse:
Dave Lizewski (Aaron Johnson) é um jovem fanático por heróis de BD com uma vida muito aborrecida. Um dia decide fazer algo contra a monotonia e tornar-se, ele próprio, um super-herói. Para isso resolve encomendar uma farda apropriada e atirar-se, de corpo e alma, à tarefa de salvar vidas em perigo. De um momento para o outro, de um adolescente que nunca deu nas vistas passa a celebridade e, do meio do nada, surge por toda a cidade uma espécie de epidemia de super-heróis. Mas nem tudo poderia ser perfeito e, se todas as histórias de super-heróis têm um génio do mal, esta não poderia ser excepção: Frank D'Amico (Mark Strong), um perigoso barão da droga. E é quando Dave conhece Big Daddy (Nicolas Cage) e a sua jovem e destemida filha Hit-Girl (Chloe Moretz) que a aventura verdadeiramente se inicia e eles percebem que somente juntos conseguirão derrotar o grande vilão e a sua trupe de bandidos.
Um filme de Matthew Vaughn baseado na conhecida BD de Mark Millar e JRJR (John Romita, Jr.). [cinecartaz.publico.pt]
Estreiam, hoje, os filmes: "Eu amo-te Phillip Morris" de Glenn Ficarra, John Requa com Jim Carrey, Ewan McGregor e Leslie Mann; "Soul Kitchen" de Fatih Akin com Adam Bousdoukos, Moritz Bleibtreu, Birol Ünel.
"Eu amo-te Phillip Morris"
Sinopse:
Steven Russel (Jim Carrey) passou metade da sua existência fiel ao estereótipo de homem bem enquadrado e perfeitamente adaptado: foi um bom cristão, um marido exemplar e um pai dedicado. Tudo isto até ao dia em que, após um acidente de carro, se dá a grande epifania da sua vida e se assume como homossexual. Decidido a mudar de rumo, deixa tudo e parte para a Florida. Aí tenta enquadrar-se na comunidade gay arranjando um esquema de pedidos de indemnizações que lhe garantem um luxuoso estilo de vida, forjando acidente atrás de acidente. Tudo parece correr-lhe de feição até ao dia em que se torna vítima dos seus próprios esquemas e é preso por fraude. E será durante essa estada num estabelecimento prisional que encontrará Phillip Morris (Ewan McGregor) por quem sentirá imediatamente um amor arrebatado que o levará às mais inconsequentes e arriscadas decisões da sua vida.
Baseado num livro do jornalista Steven McVicker sobre a história verídica de um vigarista americano que se tornou famoso nos anos 90, é a estreia na realização da dupla de argumentistas Glenn Ficarra e John Requa.
Após uma série de mirabolantes fugas ao presídio, o verdadeiro Steve Russel encontra-se hoje a cumprir 144 anos de prisão no estado do Texas. Phillip Morris vive incógnito intervindo, neste filme, como figurante anónimo. [cinecartaz.publico.pt]
"Soul kitchen"
Sinopse:
A vida de Zinos Kazantsakis (Adam Bousdoukos) já conheceu melhores dias: para além de uma contusão na coluna que o deixa quase incapacitado e da sua namorada Nadide o ter abandonado para ir viver para Xangai, o seu restaurante "Soul Kitchen" está à beira da ruína desde que o novo "chef" tomou o comando da cozinha.
Desesperado, decide deixar o negócio a cargo do irmão Illias (Moritz Bleibtreu), recém-saído da prisão, e seguir o coração que lhe diz para ir recuperar o seu amor. Mas ambas as decisões se revelam desastrosas pois Illias acaba por perder o "Soul Kitchen" ao jogo e Nadide encontra-se já a refazer a sua vida com um novo namorado.
Realizado pelo alemão de ascendência turca Fatih Akin ("Do Outro Lado", "Head On - A Esposa Turca"), uma comédia sobre o prazer da partilha, da amizade e da gastronomia... [cinecartaz.publico.pt]
O escritor checo Milan Kundera venceu o X Prémio Reino de Redonda pela «grande qualidade da sua obra de ficção, que reflete as ambiguidades e contradições dos indivíduos do nosso tempo, tanto em regimes ditatoriais como democráticos».
O galardão, instituído pelo escritor espanhol Javier Marías, através da editora Reino de Redonda, para distinguir o conjunto da obra de um escritor ou de um cineasta estrangeiro, tem o valor de 3000 euros e atribui igualmente um título nobiliárquico fictício.
Assim, Milan Kundera será Duque de Amarcord.
O autor de «A insuportável leveza do ser» foi escolhido para este título como saudação a Fellini e declarou sentir-se «agradecido, honrado e divertido» pela atribuição do prémio, cuja continuidade em 2011 dependerá dos membros do júri, segundo referiu Javier Marías na acta da votação.
Entre outros, o júri desta edição integrava os escritores António Lobo Antunes, John Ashberry, Antony Beevor, A. S. Byatt, J. M. Coetzee, John Elliott, Pere Gimferrer, Claudio Magris, Eduardo Mendoza, Ohhan Pamuk, Arturo Pérez-Reverte e Mario Vargas Llosa e os realizadores Pedro Almodóvar e Agustín Días Yanes.
Em edições anteriores foram galardoados com o Reino de Redonda J. M. Coetzee (Duque da Desonra), John Elliott (Duque de Simancas), Claudio Magris (Duque de Segunda Mão), Eric Rohmer (Duque de Olalla), Alice Munro (Duquesa de Ontario), Georges Steiner (Duque de Gerona), Umberto Eco (Duque da Ilha da Véspera) e Marc Fumarolo (Duque de Hoyhnhms). [diariodigital.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Marta Menezes, Tomohiro Hatta, Paulo Oliveira, e Raul Peixoto da Costa são os quatro finalistas do Prémio Chopin, anunciou a Orquestra Metropolitana que organiza o certame em parceria com o Teatro S. Luiz, em Lisboa.
Os quatro finalistas foram escolhidos de um grupo de 14 candidatos pelo maestro Cesário Costa, da Metropolitana, e pelo pianista António Rosado.
"A decisão baseou-se exclusivamente na apreciação dos dados incluídos nas 14 inscrições validadas, em particular os vídeos enviados pelos concorrentes, publicados no site www.metropolitana.pt", refere nota da Metropolitana.
Os quatro finalistas apresentar-se-ão no Teatro S. Luiz, durante o Festival Chopin, de 16 a 19 de Junho, e serão apreciados por um júri constituído pelos pianistas Paulo Pacheco, director pedagógico da Metropolitana, e Fausto Neves, ex-docente na Universidade de Aveiro, e pela jornalista Manuela Paraíso.
O vencedor do concurso, que conta com o apoio da embaixada da Polónia, irá dar um recital naquele país, e conhecer alguns locais onde viveu o compositor.
Marta Menezes, 21 anos, tem participado em diversos concursos em Portugal e no estrangeiro, tendo sido laureada no II Concurso Nacional de Ourém (2005 - 1.º lugar), Concurso Internacional Scriabin (Paris 2006 - 3.º lugar), Concurso de Piano da Cidade de San Sebastien (2007 - 2.º lugar) e 18.º Concurso Internacional de Piano Roma 2008 (4.º lugar).
Tomohiro Hatta, nascido há 23 anos em Sapporo (Japão) obteve o 2.º prémio do Concurso A. Scriabine, o 3.º no Concurso Internacional Rudolf Firkunsky (Praga), Prémio Smetana, o 3.º lugar no Concurso Internacional de Piano Princesa Lalla Meryem (Rabat). Foi semifinalista no Concurso Internacional de Música da Cidade do Porto, e no Concurso Internacional de Piano Long-Thibaud.
Participou no 25.º Festival Chopin (Paris), 11.ª e 12.ª edições do Carré d'Arts Jeunes Talents (Chartres), e nos Concerts Animato, em Paris.
Paulo Oliveira, 30 anos, entre outras distinções, foi primeiro classificado Concurso Internacional Bartók-Kabalevsky-Prokofiev", em 2003; foi o melhor candidato português no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta, em 2004, foi 2.º classificado no Concurso de Interpretação do Estoril/Prémio El Corte Inglés, no ano passado.
Recebeu recentemente o Prémio Accésit e Prémio da Crítica Palau de la Música (Barcelona), em duo com a violoncelista Teresa Valente Pereira.
Raul Peixoto da Costa, 16 anos, é detentor de primeiros prémios em catorze concursos nacionais e internacionais, nos quais se destacam o Internacional de Piano em San Sebastian e o Concurso Scriabin em Paris.
Também foi premiado no 1.º Concurso da União Europeia, que se realizou na República Checa, onde foi representar Portugal. Era o mais novo de todos os concorrentes e foi um dos quatro premiados. [dn.pt]
O poeta e dramaturgo Jaime Salazar Sampaio morreu em Lisboa aos 84 anos, informou a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Jaime Salazar Sampaio nasceu em Lisboa a 05 de maio de 1925. Formado em engenharia, foi nas artes de palco que se distinguiu, tanto na criação como na tradução de dramaturgias estrangeiras, de autores como Samuel Beckett e Harold Pinter.
De acordo com o Centro de Estudos de Teatro, Jaime Salazar Sampaio estreou-se no Teatro Nacional em 1961 com a peça "Pescador à linha".
Em 1969 viu encenada a peça "Os Visigodos", também pelo Teatro Nacional, e em 1970 "A batalha naval", pela Casa da Comédia.
Só com a mudança de regime, em 1974, é que as suas peças regressam aos palcos.
No total, mais de 60 espetáculos foram produzidos a partir de textos seus, como "Fernando talvez Pessoa" (1983), pelo Teatro Nacional D. Maria II, "O pescador à linha (sem deus nem chefe)" (1998), pelos Artistas Unidos, e "Árvores, verdes árvores" (2008), pelo Teatro Independente de Loures.
Num estudo publicado em 2003, a investigadora Maria João Brilhante refere que Jaime Salazar Sampaio foi influenciado pelo teatro do absurdo e que a sua dramaturgia "constituiu um ato de resistência contra a censura, o que justifica em parte a ambiguidade e o hermetismo dos seus textos de antes da revolução". [expresso.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 18 de Abril, pelas 21h45, será exibido o filme "Tudo pode dar certo" de Woody Allen, no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.
Amanhã, na biblioteca, atelier histórias com movimento - actividade para pais e filhos dos 3 aos 5 anos.
Para mais informações contacte, por favor, o núcleo pedagógico através do telefone 256 377030.
Título: Mais uma ovelha?
Autor: Mij Kelly
Ilustrador: Russell Ayto
Editora: Livros Horizonte
Numa noite de tempestade Gaspar as ovelhas recolheu É que ventava de verdade E estava escuro como breu. Calçou-lhes meias quentinhas E na cama as deitou. Pôs-lhes gorros nas cabecinhas e depois as aconchegou. Mas, de repente, alguém bateu à porta... TRUZ TRUZ TRUZ Seria mais uma ovelha? Gaspar vai precisar da tua ajuda para contar todas as suas ovelhas.
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
O novo filme de Manoel de Oliveira, O Estranho Caso de Angélica, vai ser exibido na secção paralela Um Certain Regard do Festival de Cannes, que se realiza entre 12 e 23 de Maio. Oliveira está na companhia de cineastas veteranos ou mais jovens como Jean-Luc Godard (Film Socialisme), Cristi Puiu (Aurora), Lodge Kerrigan (Rebecca H), Hideo Nakata (Chatroom) e Xavier Dolan (Heartbeats), entre outros. O júri desta secção será presidido pela realizadora francesa Claire Denis. Um velho projecto que o realizador tem desde os anos 50, O Estranho Caso de Angélica é interpretado por Pilar López de Ayala, Ricardo Trêpa e Filipe Vargas, passa-se naquela década e foi rodado na região do Douro. Aos 101 anos, Oliveira volta assim a estar presente em Cannes. Na Selecção Oficial, concorrem à Palma de Ouro os novos filmes de realizadores como Takeshi Kitano (Outrage, que também interpreta), Alejandro González Iñárritu (Biutiful), Mike Leigh (Another Year), Nikita Mikhalkov (Sol Enganador 2), Bertrand Tavernier (La Princesse de Montpensier), Abbas Kiarostami (Copie Conforme), Daniele Luchetti (La Nostra Vita), Apichatpong Weerasethakul (Uncle Boonmee Who Can Recall his Past Lives) ou Xavier Beauvois (Des Hommes et des Dieux). Fora de Competição serão mostrados You Will Meet a Tall Dark Stranger, de Woody Allen, com Anthony Hopkins, Antonio Banderas e Naomi Watts, Wall Street: Money Never Sleeps, de Oliver Stone, continuação de Wall Street, e Tamara Drewe, de Stephen Frears. Nas Projecções da Meia-Noite e nas Sessões Especiais passarão títulos de Gregg Araki (Kaboom), Otar Iosseliani (Chantrapas) ou Sophie Fiennes (Over Your Cities Grass Will Grow). Como já foi anunciado, o filme de abertura de Cannes 2010, fora de competição, será Robin Hood, de Ridley Scott, com Russell Crowe. O júri que atribuirá a Palma de Ouro é presidido pelo realizador Tim Burton e incluirá ainda as actrizes Kate Beckinsale e Giovanna Mezzogiorno, o actor Benicio del Toro, os realizadores Victor Erice e Shekhar Kapur, o escritor e realizador Emmanuel Carrère e Alberto Barbera, director do Museu do Cinema de Turim. [dn.pt]
Estreia, hoje, o filme "O tempo que resta" de Elia Suleiman com Ali Suliman, Elia Suleiman e Saleh Bakri.
Sinopse:
Um filme semi-biográfico, em quatro episódios, sobre a família de Elia Suleiman, desde 1948 até aos dias de hoje. O filme é inspirado nos diários do pai de Suleiman, começando quando ele pertencia à resistência em 1948, e também nas cartas da mãe para elementos da família que foram forçados a abandonar o seu país por essa altura. Uma tentativa de representação do dia-a-dia dos palestinianos que foram chamados de "israelo-árabes", vivendo como uma minoria no seu próprio país. [cinema.ptgate.pt]
Poemas de liberdade
Só esta liberdade nos concedem os deuses
Só esta liberdade nos concedem
Os deuses: submetermo-nos
Ao seu domínio por vontade nossa.
Mais vale assim fazermos
Porque só na ilusão da liberdade
A liberdade existe.
Nem outro jeito os deuses, sobre quem
O eterno fado pesa,
Usam para seu calmo e possuído
Convencimento antigo
De que é divina e livre a sua vida.
Nós, imitando os deuses,
Tão pouco livres como eles no Olimpo,
Como quem pela areia
Ergue castelos para encher os olhos,
Ergamos nossa vida
E os deuses saberão agradecer-nos
O sermos tão como eles.
Ricardo Reis, in "Odes"
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
A história de um pai e um filho que transcendem a vida quotidiana e descobrem novas formas de compreender o mundo e a morte valeu a "Tinkers", de Paul Harding, o Pulitzer na categoria de ficção, revela a organização do prémio na sua página online.
De acordo com a mesma fonte, na poesia o galardão foi para Rae Armantrout, pela obra "Versed", cabendo a T.J. Stiles a distinção na categoria de biografia, pelo volume "The First Tycoon: The Epic Life of Cornelius Vanderbilt".
A narrativa sobre a forma como as armas de destruição maciça ameaçam a Humanidade deu a "The Dead Hand: The Untold Story of the Cold War Arms Race and Its Dangerous Legacy", de David E. Hoffman, o Pulitzer de não ficção.
Em história, Liaquat Ahamed venceu com "Lords of Finance: The Bankers Who Broke the World".
Na categoria de drama, foi distinguido o musical "Next to Normal", com música de Tom Kitt e guião e letras de Brian Yorkey, enquanto na música se sagrou vencedor o concerto de violino de Jennifer Higdon.
Os Pulitzer atribuíram ainda uma menção póstuma a Hank Williams (1923-1953), por o seu trabalho como letrista ser capaz de exprimir com simplicidade sentimentos universais e pelo seu papel fundamental na elevação da música country a um género maior.
Os Pulitzer são atribuídos pela Universidade de Columbia, sendo o júri composto por figuras da comunicação social e áreas afins e tendo cada prémio o valor monetário de 10 mil dólares (cerca de 7360 euros). [dn.pt]
Nacho Criado, considerado um dos pioneiros da arte conceptual e das instalações e reconhecido pela sua escultura e arte experimental, morreu, aos 67 anos, em Madrid.
Criado morreu pouco depois de ter recebido o Prémio Nacional das Artes Plásticas de 2009 e de ter recebido das mãos do rei Juan Carlos a Medalha de Ouro das Bellas Artes (2008).
O artista foi reconhecido pelo seu papel na “ampliação dos limites da realização da obra artística, pela composição de um extenso universo poético e pela sua contribuição para um pensamento estético inédito”. [publico.pt]
O coreógrafo português Pedro Dias conquistou o primeiro lugar do 3.º Concurso Internacional de Coreografia realizado na Dinamarca, promovido pelo Cross Connection Ballet de Copenhaga, anunciou a associação cultural Tok´Art.
A peça coreográfica do autor português, intitulada «Betwixt», contou com a interpretação de Pedro Dias e ainda dos bailarinos Rita Soares, David Russo e Hsin-I Huang.
Pedro Dias foi um dos 10 coreógrafos que se apresentaram a este concurso, provenientes de países como Taiwan, Croácia, Sérvia, Reino Unido, Israel e Bélgica, selecionados entre 140 pré-candidatos. [diariodigital.pt]
Título: Donde vem a pimenta?
Autor e ilustrador: Brigitte Raab e Manuela Olten
Editora: Gatafunho
Sete perguntas e catorze respostas – uma a maneira divertida de aprender! “Vai ao lugar onde a pimenta cresce!” Mas, na verdade, de onde vem a pimenta? Por que é que os ursos hibernam? Por não serem capazes de arranjar um casaco de Inverno que lhes sirva, e o Inverno é muito frio sem casacos? Não, claro que não! O caso é que os ursos não conseguem encontrar comida suficiente durante o Inverno. É por isso que se fartam de comer durante o resto do ano, para ficarem gordos e quentes, para poderem passar a estação fria no seu covil. As crianças deste livro, que são muito inteligentes, sabem de onde vem a pimenta, por que é que os caracóis trazem a casa às costas, e sabem que a baleia não é um peixe, assim como muitas outras coisas. Mas é muito mais divertido pensar nas mais loucas respostas às perguntas, antes de olhar para as respostas certas!
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Estreia, hoje, o filme "Green Zone: combate pela verdade" de Paul Greengrass, com Matt Damon, Jason Isaacs, Brendan Gleeson.
Sinopse:
O sargento Roy Miller (Matt Damon), destacado para o Iraque em 2003, está seguro de que há armas de destruição maciça no deserto. Mas à medida que percorre cada suposto local, Miller descobre evidências de uma elaborada conspiração. Com cada lado do conflito interessado em fazer contra-informação, a verdade torna-se na arma mais valiosa de todas... [cinema.ptgate.pt]
Só esta liberdade nos concedem os deuses
Só esta liberdade nos concedem
Os deuses: submetermo-nos
Ao seu domínio por vontade nossa.
Mais vale assim fazermos
Porque só na ilusão da liberdade
A liberdade existe.
Nem outro jeito os deuses, sobre quem
O eterno fado pesa,
Usam para seu calmo e possuído
Convencimento antigo
De que é divina e livre a sua vida.
Nós, imitando os deuses,
Tão pouco livres como eles no Olimpo,
Como quem pela areia
Ergue castelos para encher os olhos,
Ergamos nossa vida
E os deuses saberão agradecer-nos
O sermos tão como eles.
Ricardo Reis, in "Odes"
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
No âmbito da programação do Cineclube da Feira, dia 04 de Abril, pelas 21h45, será exibido o filme "O meu amigo Eric" de Ken Loach, no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira.
Sinopse:
Eric Bishop (Steve Evets) é um carteiro à beira de um ataque de nervos. Com dois adolescentes a causarem tumultos pela sua casa e o reaparecimento do seu primeiro amor, Eric esforça-se para ultrapassar os problemas. Mas os seus colegas aparecem com umas técnicas de auto-ajuda pouco usuais para pôr a sua vida de volta no normal. E assim surge a intervenção imaginária do mítico herói... [cinema.ptgate.pt].
Título: Moncho e a mancha
Autor e ilustrador: Kiko Dasilva
Editora: Kalandraka
Qual é a criança que não gosta de pintar e de imaginar? Moncho era um garotinho assim, que adorava passar o tempo todo desenhando, até que um dia adormece com o lápis na mão e quando acorda vê uma mancha estranha em um de seus papéis. Moncho fica muito intrigado e quer saber de onde saiu aquela mancha. Esta história mostra que a arte nem sempre precisa ser figurativa para ter significado. As ilustrações diferentes e coloridas dão um toque especial ao livro, auxiliando na construção da história e na imaginação das crianças.
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
Estreia, hoje, o filme "Um lugar para viver" de Sam Mendes, com John Krasinski, Maya Rudolph, Carmen Ejogo, Jeff Daniels, Allison Janney, Maggie Gyllenhaal
sinopse
Quando Burt e Verona descobrem que vão ter um bebé, entram em pânico. Eles odeiam a pequena cidade onde vivem, e agora os pais de Burt estão de partida para Bruxelas, deixando-os sem qualquer tipo de apoio. Então decidem fazer-se à estrada em busca de um lugar para viver, criar raízes e fazer uma família. Pelo caminho eles visitam uma data de velhos amigos ou familiares, porém ou se deparam com famílias excêntricas, ou casais histéricos, ou então com gente extremamente inspiradora, transformando esta viagem numa experiência de partir o coração, cheia de graça e que ao mesmo tempo os encaminha para o mais inesperado lugar para viver e perceberem que afinal só precisam um do outro para construir algo muito valioso.[cinema.ptgate.pt]