"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011
"O Discurso do Rei" é o filme do ano nos Óscares

 

Quatro estatuetas douradas para a segunda obra do realizador Tom Hooper, que se estreou nos prémios ao leme de O Discurso do Rei, o grande vencedor da noite dos Óscares.

Além de melhor filme e realizador, O Discurso do Rei bateu os adversários noutras duas das categorias mais importantes, como melhor argumento original e actor. Natalie Portman conseguiu o Óscar para melhor actriz, arrebatando assim a sua primeira estatueta dourada à segunda nomeação.
Colin Firth também leva um Óscar para casa. Depois de ter sido batido por Jeff Bridges em 2010, na categoria de melhor actor, Firth virou a sorte a seu favor, ganhando nesta mesma categoria, para a qual Bridges também estava nomeado. "Tenho a sensação que a minha carreira acabou de chegar ao auge", disse Firth, quando recebeu a estatueta dourada.
O filme em que estava nomeado concorria em 12 categorias e a Academia acabou por se curvar quatro vezes perante a história do rei gago (Jorge VI de Inglaterra) que, em termos de prémios cinematográficos, falou alto e bom som para todo o mundo, este ano.
Outra favorita da noite, a actriz Natalie Portman, conseguiu bater a forte concorrência na categoria de melhor actriz. "Isto é de loucos", disse, entre lágrimas, quando recebeu o Óscar em palco. 
Em termos numéricos, O Discurso do Rei e A Origem ficam empatados e levam quatro prémios para casa. Seguem-se A Rede Social, com três Óscares e, empatados com dois prémios cada, o Último RoundAlice no País das Maravilhas e Toy Story 3.


Filme: O Discurso do Rei
Actor: Colin Firth, O Discurso do Rei
Actriz: Natalie Portman, Cisne Negro
Realizador: Tom Hooper, O Discurso do Rei
Fotografia: A Origem
Actriz Secundária: Melissa Leo, Último Round
Actor Secundário: Christian Bale, Último Round
Argumento adaptado: A Rede Social
Argumento original: O Discurso do Rei
Filme Estrangeiro: Num Mundo Melhor
Curta-Metragem de Animação: The Lost Thing
Longa-Metragem de Animação: Toy Story 3
Banda-Sonora original: A Rede Social
Canção Original: Randy Newman, Toy Story 3
Mistura de som: A Origem
Montagem de som: A Origem
Maquilhagem: O Lobisomem
Figurinos: Alice no País das Maravilhas
Documentário de curta-metragem: Strangers No More
Curta-metragem: God of Love
Documentário de longa-metragem: Inside Job - A Verdade da Crise
Efeitos visuais: A Origem
Cenografia: Alice no País das Maravilhas
Melhor Montagem: A Rede Social

[publico.pt]



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Pedro Tamen vence o Prémio Literário Casino da Póvoa

A organização do Correntes d´Escritas revelou que Pedro Tamen foi o grande vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa, com a obra «O Livro do Sapateiro», editado pela Dom Quixote.

O júri do prémio, constituído por Carlos Vaz Marques, Valter Hugo Mãe, Almeida Faria, Fernando Pinto do Amaral e Patrícia Reis, decidiu por maioria a atribuição do prémio, no valor de 20 000 euros. [diariodigital.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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“Dos Homens e dos Deuses” e "O Escritor Fantasma" triunfam nos César

 

 

O filme de Xavier Beauvois "Dos Homens e dos Deuses", que estava nomeado para 11 estatuetas dos prémios da indústria francesa, foi distinguido com o César de melhor filme.

O filme, baseado em factos verídicos, que retrata o rapto e assassínio de sete monges franceses durante a guerra civil argelina de 1996, venceu ainda nas categorias de melhor actor secundário, para Michael Lonsdale, e melhor fotografia.
"Este filme passa uma mensagem de igualdade, liberdade e fraternidade", disse Beauvois ao receber o prémio no teatro Châtelet, em Paris.
Roman Polanski foi o senhor da noite ao levar para casa quatro estatuetas, incluindo o de melhor realizador e melhor adaptação por "O Escritor Fantasma". O filme foi ainda distinguido com o César de melhor banda sonora para um filme e melhor montagem.
Depois de uma longa ovação em pé, Polanski agradeceu a distinção e lembrou que terminou "O Escritor Fantasma" quando ainda estava na prisão, em Setembro de 2009.
O realizador foi detido na Suíça depois da ordem de prisão emitida pela Justiça dos Estados Unidos, onde em 1977 foi acusado de ter tido relações sexuais com uma menor.
Eric Elmosnino foi considerado o melhor actor, pelo seu papel em "Gainsbourg (Vida Heróica)", e Sara Forestier, que em 2005 tinha sido distinguida como actriz revelação do ano, venceu na categoria principal, melhor actriz, no filme "Nom des gens".
O prémio de melhor revelação masculina foi entregue ao venezuelano Edgar Ramírez pelo seu papel no filme "Carlos", do realizador francês Olivier Assayas, que conta a história do venezuelano, conhecido como "El Chacal", acusado de terrorismo e preso na França.
O jovem realizador Joann Sfar venceu na categoria de melhor primeiro filme, com "Gainsbourg (Vida Heróica)".
O César para melhor filme estrangeiro foi para "A Rede Social", do norte-americano David Fincher.
Na mesma cerimónia a actriz Olivia de Havilland, de 94 anos, e o realizador Quentin Tarantino foram homenageados com o César de honra.
A 36ª cerimónia dos prémios César, os Óscares do cinema francês, decorreu na sexta-feira à noite no Teatro Châtelet, em Paris. [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 14:11
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Moacyr Scliar: 1937 - 2011

O escritor brasileiro Moacyr Scliar, autor de livros como "O Exército de Um Homem Só", "O Centauro no Jardim" e "Max e os Felinos" (ed. Caminho), morreu esta madrugada, com 73 anos.

Moacyr Scliar, também médico especialista em Saúde Pública, encontrava-se internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e segundo o boletim médico citado pelo jornal brasileiro O Diário morreu na sequência de uma falência orgânica múltipla.
O escritor estava internado desde o passado dia 11 de Janeiro para ser submetido a uma cirurgia para extracção de tumores no intestino. Na sequência da operação sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e acabou por não resistir às complicações que surgiram.
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, a 23 de Março de 1937, e, apesar da sua formação em medicina, deixa um legado de mais de 70 livros. Em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. O escritor foi galardoado três vezes com o prémio Jabuti, em 1988, em 1993 e em 2009. Em 1989 recebeu o prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte e, nesse mesmo ano, a distinção da Casa de las Americas.
Em Fevereiro de 2009, Moacyr Scliar esteve em Portugal para participar no Correntes d'Escritas, o encontro literário da Póvoa de Varzim onde se cruzam vários sotaques e línguas e cuja edição de 2011 terminou precisamente ontem. João Paulo Cuenca, que está em Portugal a lançar o seu último romance e esteve a participar este sábado no encontro de escritores de expressão ibérica esteve com Moacyr Scliar há pouco tempo. Os dois participaram num festival literário em Minas Gerais e estiveram juntos numa mesa com um moderador.
"Fiquei impressionado, como é que um escritor com dezenas de livros publicados, ele dizia que eram 80, continuava com tanta vitalidade a escrever, a publicar e participar de debates e mesas com a paciência e com a generosidade que ele tinha com novatos como eu", disse ao PÚBLICO o escritor carioca. Nessa altura os dois jantaram juntos e ficaram amigos. "Moacyr parecia muito mais saudável do que eu mesmo, por isso é chocante ele ter morrido". [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011
"Todos os outros" na biblioteca municipal

No âmbito da programação do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 27 de Fevereiro, pelas 21h30, o filme "Todos os outros" de Maren Ade.

 



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Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011
Nuno Malo premiado compositor revelação do ano

O compositor algarvio Nuno Malo, actualmente a viver em Los Angeles, foi eleito o compositor revelação do ano nos Estados Unidos, anunciou hoje a Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema.

Nuno Malo, autor de várias bandas sonoras para filmes, era candidato em duas categorias, compositor revelação e melhor banda sonora num filme dramático, na sétima edição dos prémios, atribuídos pela associação que distingue as melhores bandas sonoras e composições no mundo do cinema. 
A banda sonora de "Amália - O Filme", de Carlos Coelho da Silva, para o qual compôs vinte temas orquestrais interpretados pela Filarmónica de Budapeste valeu-lhe a distinção de compositor revelação, deixando para trás os nomeados os Daft Punk, Óscar Araujo, Arnau Bataller e Herbert Gronemeyer.
Na categoria de melhor banda sonora num filme dramático, o prémio foi para a banda sonora de "O Discurso do Rei, do compositor Alexandre Desplat.
Nascido na Madeira em 1977, Nuno Malo estudou composição para cinema em Los Angeles e é autor de várias bandas sonoras de filmes portugueses, entre os quais "Assalto ao Santa Maria", de Francisco Manso, "Contraluz", de Fernando Fragata, "O Julgamento" e "A Arte de Roubar", ambos de Leonel Vieira, "Filme da Treta", de José Sacramento, e "A Mulher Polícia", de Joaquim Sapinho.
"A Profecia Celestina" (2006), de Armando Mastroianni, e "The Lost and Found Family" (2009), de Barnet Bain, foram duas produções internacionais para as quais compôs a música original.
A Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema foi criada no final dos anos 1990 e integra jornalistas de rádio, televisão, imprensa e meios online que escrevem sobre composições para cinema e televisão. [publico.pt]



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Sugestão de leituras

 

Título: De Ti Eu Canto - Carta às minhas Filhas

Autor: Barack Obama

Ilustradora: Loren Long

Editor: Aletheia

Sinopse:

Numa terna carta dirigida às filhas, Barack Obama escreve 13 comovedores textos sobre 13 importantes figuras da História norte-americana. Do Presidente Abraham Lincoln, ao chefe índio Sitting Bull, até Billie Holliday ou Helen Keller, o Presidente norte-americano identifica os traços destes heróis nas suas filhas e em todas as crianças dos EUA.
Magnificamente ilustrado por Loren Long, esta é uma obra empolgante que capta não só as personalidades como os feitos destes grandes Americanos, partindo da inocência e da promessa da infância.
Este livro é uma obra para lerem em família. Barack Obama sublinha nestas histórias o potencial que torna cada pessoa capaz de perseguir os seus sonhos e definir o seu próprio destino. 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011
"127 horas", "Blue Valentine - Só tu e eu", "Somewhere - Algures" e "O Dilema"

Estreiam, hoje, os filmes "127 horas" de Danny Boyle com James Franco, Kate Mara e Amber Tamblyn; "Blue Valentine - Só tu e eu" de Derek Cianfrance com Ryan GoslingMichelle Williams e Faith Wladyka; "Somewhere - Algures" de Sofia Coppola com Stephen Dorff, Elle Fanning e Chris Pontius; "O Dilema" de Ron Howard com Vince VaughnKevin James e Jennifer Connelly.

 

"127 horas"

 

 

Sinopse:

A história de sobrevivência do montanhista norte-americano Aron Ralston que, em 2003, enquanto escalava no Utah, ficou preso numa ravina com o braço esmagado sob uma rocha. Durante 127 longas horas, num lugar deserto e distante de tudo e de todos, passou em revista toda a sua vida evocando amigos, relações amorosas e familiares em mensagens de despedida gravadas com uma câmara que trazia consigo. Até que, ao fim de cinco dias e consciente das quase nulas possibilidades de vir a ser encontrado, Ralston amputou o próprio braço com o auxílio de um canivete para se poder libertar. O filme, de Danny Boyle ("Trainspotting", "Quem Quer Ser Bilionário"), é baseado no livro de Ralston, "Between a Rock and a Hard Place", e está nomeado para seis Óscares, entre os quais melhores filme, actor (James Franco) e argumento adaptado. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Blue Valentine - Só tu e eu"

 

Sinopse:

Depois de vários anos de casamento, Cindy e Dean (Michelle Williams e Ryan Gosling) estão à beira da ruptura. Dispostos a tentar reencontrar o que os juntou e a salvar a relação, buscam no seu passado os motivos que os levaram a amar-se. Mas aquele amor está perto do fim e já nem a filha pequena os parece unir... Avaliando o ponto de vista de ambas as partes, um filme realista sobre as dificuldades da vida a dois, sem moralismos nem culpabilizações, realizado pelo documentarista Derek Cianfrance. Ryan Gosling e Michelle Williams foram nomeados para um Globo de Ouro nas categorias de melhores actor e actriz. Williams está ainda nomeada para o Óscar de melhor actriz. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Somewhere - Algures"

 

Sinopse:

Johnny Marco (Stephen Dorff) é uma típica estrela de cinema de Hollywood: vive no Chateau Marmont, um luxuoso hotel em Los Angeles, tem um carro topo de gama, mulheres belíssimas à sua volta e uma vida cheia de glamour. Até a ex-mulher deixar ao seu cuidado, e por tempo indeterminado, Cleo, a sua filha de 11 anos (Elle Fanning, irmã mais nova de Dakota Fanning). Este reencontro com a menina que, apesar da idade, demonstra uma grande maturidade, vai ser um momento de viragem para Johnny que sente necessidade de repensar a forma como tem vivido a sua vida. Com argumento e realização de Sofia Coppola ("Lost in Translation"), "Somewhere" foi o filme vencedor da 67ª edição da Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza. [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Dilema"

 

Sinopse:

Sócios de uma empresa de design automóvel e amigos desde sempre, Ronny (Vince Vaughn) e Nick (Kevin James) vivem praticamente a vida um do outro na companhia de Beth (Jennifer Connelly) e Geneva (Winona Ryder), as respectivas companheiras. Tudo parece correr na perfeição até ao dia em que Ronny vê a mulher do seu melhor amigo com outro homem. Decidido a pôr tudo em pratos limpos, ele vai seguir todos os passos de Geneva até descobrir o alcance daquela situação comprometedora. Assim, sempre à espera do momento oportuno para contar a Nick o que sabe acerca da traição de que é alvo, Ronny acaba por descobrir que, aparentemente, não é apenas ela quem guarda segredos. Uma comédia realizada por Ron Howard ("Uma Mente Brilhante", "Horizonte Longínquo", "Anjos e Demónios") sobre a honestidade ou até que ponto o excesso de zelo pode ser incompatível com a amizade. [cinecartaz.publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:12
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011
Duo português vence prémio em Madrid

O duo do conservatório de Lisboa, formado pela harpista Rebeca Amorim e pelo violoncelista Luis Belchior, venceu um dos prémios da terceira edição do concurso Ibérico de música de câmara com harpa em Madrid.
Os dois jovens artistas, ambos de 14 anos, foram os únicos portugueses a participar no evento e venceram o prémio da categoria infantil ao interpretar uma obra do compositor português Vasco Negreiros.
Este concurso realiza-se de três em três anos e é o único do mundo dedicado à música de câmara com harpa. No concerto inagural da edição deste ano foram apresentadas, entre outras, peças do compositor Vasco Negreiros. [dn.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:28
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Na mesa dos poetas

Mais ó que ben quixo un día

Mais ó que ben quixo un día,

si a querer ten afición,
sempre lle queda unha mágoa
dentro do seu corasón.

I

Aló nas tardes serenas,
aló nas tardes caladas,
fanse máis duras as penas
que nas brandas alboradas.

Aló nas tardes sombrisas,
aló nas tardes escuras,
fanse máis cortas as risas,
máis negras as desventuras.

Que non hai sera tranquila
para quen remorsos garda,
e máis presto se aniquila
canto máis á noite agarda.

II

Eu ben sei destos secretos
que se esconden nas entrañas,
que rebolen sempre inquietos
baixo mil formas extrañas.

Eu ben sei destes tormentos
que consomen e dovoran,
dos que fan xemer os ventos,
dos que morden cando choran.

........................

I anque hora sorrindo canto,
anque hora canto con brío,
tanto chorei, chorei tanto
como as auguiñas de un río.

Tiven en pasados días
fondas penas e pesares,
e chorei bágoas tan frías
como as auguiñas dos mares.

Tiven tan fondos amores
e tan fondas amarguras,
que eran fonte de dolores
nacida entre penas duras.

III

Ora río, ora contento
vou polas eiras cantando,
vendo de onda vén o vento
cando vou levar o gando.

Ora con grande sosiego
durmo na beira das fontes,
durmo na beira dos regos,
durmo na punta dos montes.

Mais ó que ben quixo un día
si a querer ten afición,
sempre lle queda unha mágoa
dentro do seu corasón.

Rosalía de Castro (1996).

Cantares Gallegos. (Vigo: A Nosa Terra)

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 11:58
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Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
João Botelho, Gonçalo M. Tavares e Mário Laginha distinguidos nos prémios SPA

O "Filme do Desassossego", do realizador João Botelho, "Uma Viagem à Índia", do escritor Gonçalo M. Tavares, e o álbum "Mongrel", do trio do pianista Mário Laginha, foram os grandes vencedores da 2ª Gala do Prémio de Autor.

A iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) em conjunto com a RTP distinguiu o “Filme do Desassego” de João Botelho como o melhor filme, deixando para trás “José e Pilar”, de Miguel Gonçalves Mendes, e “Mistérios de Lisboa”, de Raúl Ruiz. Na categoria de melhor argumento, o prémio foi para “Mistérios de Lisboa”.
Na literatura, Gonçalo M. Tavares foi o grande vencedor, melhor ficção narrativa, com o seu mais recente trabalho, “Uma Viagem à Índia”. “Depois de Dezembro”, de António Carlos Cortez e “A Contradição Humana”, de Afonso Cruz, foram distinguidos na categoria de melhor livro de poesia e melhor literatura infanto-juvenil, respectivamente.
O pianista Mário Laginha e o seu trio arrecadaram o prémio de melhor disco com “Mongrel”, ganhando ao álbum homónimo de Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti e ao trabalho de Júlio Pereira intitulado “Graffiti”.
Henrique Cayatte destacou-se nas artes visuais ao arrecadar o prémio de melhor exposição de artes plásticas, com “Viva a República!”. O melhor trabalho de fotografia foi para “Street Photography -- Exposição Tributo”, de Rui Palha e o melhor trabalho cenográfico foi “Húmus”, de Luís Castro.
No teatro, “A Casa dos Anjos”, de Luís Mário Lopes foi distinguido na categoria de melhor texto original e “Quixote”, de João Brites, na categoria de melhor espectáculo de teatro. A melhor coreografia, na dança, foi para “Paisagens - Onde o Negro é Cor”, de Paulo Ribeiro.
“Condenados”, de Sofia Pinto Coelho (SIC) foi considerado o melhor programa de informação, “Noite sangrenta”, de Tiago Guedes e Frederico Serra (RTP), venceu na categoria de melhor programa de ficção e “As Horas do Douro”, de António Barreto e Joana Pontes (RTP) foi o melhor programa de entretenimento. O melhor programa de rádio foi “Pessoal e... Transmissível”, de Carlos Vaz Marques (TSF).
Os prémios das categorias de Cinema, Rádio, Televisão, Dança, Música, Teatro, Literatura e Artes Visuais foram decididos por voto secreto de júris especialistas das diversas áreas. Por sua vez, os prémios Vida e Obra, onde foi distinguido o ensaísta Eduardo Lourenço, melhor programação autárquica, para a Câmara de Lisboa, e melhor autor estrangeiro, o cineasta e encenador francês Patrice Chéreau, são da responsabilidade da direcção da SPA.
A 2ª Gala do Prémio de Autor distingue os criadores que mais se destacaram no ano passado nas diversas disciplinas de criação que a SPA abarca. A cerimónia, apresentada por Catarina Furtado, realizou-se na segunda-feira, no Centro Cultural de Belém, e foi transmitida em directo pela RTP1. [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 13:45
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
Irão triunfa em Berlim no ano de Panahi

 

Nader and Semin – A Separation foi o grande vencedor do Festival de Berlim 2011. O júri da 61ª edição do certame, presidido pela actriz Isabella Rossellini, deu ao filme do iraniano Asghar Farhadi o Urso de Ouro para Melhor Filme e os Ursos de Prata para Melhor Actriz e Melhor Actor. Estes últimos, caso raro no festival, foram atribuídos não a actores específicos, mas sim ao conjunto dos elencos masculino e feminino.

Num palmarés que Rossellini disse ter sido relativamente unânime, The Turin Horse, do cineasta húngaro Béla Tarr, recebeu o Grande Prémio do Júri, e o Urso de Prata de Melhor Realizador foi atribuído ao alemão Ulrich Köhler por Sleeping Sickness. 

O prémio de melhor argumento coube a The Forgiveness of Blood, sobre dois adolescentes apanhados num feudo de sangue, rodado na Albânia pelo americano Joshua Marston, e o Urso de Prata de Melhor Contribuição Artística foi entregue, ex-aequo, a Wojciech Staron e Bárbara Enríquez, director de fotografia e cenógrafa de El Premio, de Paula Markovitch.
O segundo filme alemão a concurso, If Not Us, Who, de Andres Veiel, recebeu o Prémio Alfred Bauer, assim chamado em homenagem ao crítico fundador do festival e atribuído a um filme que abra “novas perspectivas ao cinema moderno”. 
Nader and Semin estabelecera-se desde logo como favorito da imprensa presente, e poucos duvidavam que o filme acabaria no palmarés, sobretudo no ano em que a homenagem da Berlinale ao cineasta iraniano encarcerado Jafar Panahi chamou a atenção do mundo.
A história de um casal de classe média de Teerão que entra em processo de divórcio quando o marido começa a pôr em causa a decisão de emigrar, e das consequências que essa decisão tem não só no casal e na sua filha como naqueles à sua volta, foi considerada pelos vários painéis de jornalistas alemães e internacionais como o melhor filme do festival – embora muito raramente essa distinção se reflicta na escolha do júri, o que tornou a “sintonia” de opiniões particularmente notável este ano. 
No entanto, a vitória apanhou de surpresa o próprio director do filme. Nos seus agradecimentos, Asghar Farhadi, que já vencera o Urso de Prata de Melhor Realizador em 2009 por About Elly, confessou que, depois dos galardões atribuídos ao elenco, não contava receber o prémio principal do certame. 
Já o Grande Prémio do Júri a The Turin Horse pode ser lido como uma homenagem ao veterano húngaro Béla Tarr, figura dominante do cinema de autor europeu que anunciou ser este filme, uma radical meditação audiovisual sobre a morte, o seu testamento cinematográfico. The Turin Horseera o outro favorito da crítica para o Urso de Ouro, mas a sua austeridade e ousadia formal tornavam-no numa escolha pouco provável, sobretudo face ao pendor político ou histórico que a competição 2011 mostrou ter e à tradição do certame dar o prémio máximo a filmes com um olhar sobre a realidade contemporânea. [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 11:49
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Sábado, 19 de Fevereiro de 2011
"I´m still here" na biblioteca municipal

No âmbito da programação do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 20 de Fevereiro, pelas 21h30, o filme "I´m still here" de Casey Affleck.

 



publicado por bibliotecadafeira às 16:29
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Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2011
Sugestão de leituras

 

Título: O Capuchinho Vermelho

Autora e ilustradora: Louise Rowe

Editora: editorial presença

Sinopse: era uma vez uma menina que todos conheciam pela linda capa de veludo vermelho. Toda a gente lhe chamava o capuchinho vermelho. (Re)descubra uma das mais conhecidas histórias do imaginário infantil de todos os tempos. Agora numa versão nova e original com maravilhosas ilustrações que saltam das páginas!



publicado por bibliotecadafeira às 16:14
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Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
"Indomável", "Sanctum", "Despojos de Inverno", "Budapeste" e "Tóquio!"

Estreiam, hoje, os filmes "Indomável" de Joel CoenEthan Coen com Jeff Bridges, Hailee Steinfeld e Matt Damon; "Sanctum" de Alister Grierson com Richard RoxburghRhys WakefieldIoan GruffuddAlice Parkinson; "Despojos de Inverno" de Debra Granik com Jennifer LawrenceJohn HawkesKevin BreznahanDale DickeyGarret Dillahunt; "Budapeste" de Walter Carvalho com Leonardo MedeirosGiovanna Antonelli; "Tóquio!" de Michel GondryLéos CaraxBong Joon-ho.

 

"Indomável"

Sinopse:

Mattie Ross (Hailee Steinfeld) tem 14 anos e uma personalidade invejável. Depois do assassinato do seu pai pelo traidor Tom Chaney (Josh Brolin), seu empregado, ela jura vingar-se. Para isso contrata Rooster Cogburn (Jeff Bridges), um marshal alcoólico, famoso pelos seus métodos impiedosos mas muito eficazes. Mas Tom tem também no seu encalço LaBoeuf (Matt Damon), um ranger do Texas verborreico e arrogante, mas de grande determinação, que acaba por se juntar a Mattie e Rooster na caça ao homem. Mas a relação entre os três será difícil e, também por isso, muitas cabeças irão rolar... Realizado pelos irmãos Coen, uma readaptação do romance "True Grit", escrito por Charles Portis com o Oeste americano como pano de fundo. Henry Hathaway adaptou, em 1969, o livro ao cinema com John Wayne, Robert Duvall e Dennis Hopper nos principais papéis valendo o Óscar a Wayne. Nomeado para dez Óscares, entre os quais melhores filme, realizador, actor (Bridges), actriz secundária (Steinfeld) e argumento adaptado (Ethan e Joel Coen). [publico.pt]

 

"Sanctum"

Sinopse:

Durante uma exploração nas grutas da Esa-ala, no Pacífico Sul, um grupo de mergulhadores é surpreendido por uma violenta tempestade tropical. Encurralados, numa luta pela sobrevivência, o grupo é obrigado a seguir em frente, pelas profundezas daquele sistema de grutas labirínticas, numa tentativa desesperada de regressar ao mar e, assim, salvar as suas vidas. Baseado num trágico, mas real, episódio da vida de Andrew Wright (que, em parceria com John Garvin, escreve o argumento), um thriller de acção realizado por Alister Grierson ("Kokoda") que conta com a mais recente tecnologia 3D e James Cameron ("Titanic", "Avatar") como produtor-executivo. [publico.pt]

 

"Despojos de Inverno"

Sinopse:

A viver nas montanhas Ozark, no estado norte-americano do Missouri, com um pai traficante de drogas e uma mãe incapacitada devido a uma depressão profunda, Ree Dolly (Jennifer Lawrence), de 17 anos, é a alma da família e o único apoio de Sonny (Isaiah Stone) e Ashlee (Ashlee Thompson), os seus irmãos mais novos. O seu pai, depois de dar a casa como fiança num negócio obscuro, desapareceu sem deixar rasto e é procurado pela polícia. Agora, para não perder a casa onde vive, Ree terá de encontrar o pai, nem que para isso tenha de percorrer todos os recantos das montanhas. Nessa busca incessante pelos lugares prováveis e improváveis, todos a tentam dissuadir, mas a rapariga tem um único objectivo em mente: proteger a sua família, custe o que custar. Adaptação do romance homónimo do escritor americano Daniel Woodrell, o filme tem a realização de Debra Granik ("Down to the Bone") e está nomeado para quatro Óscares: melhores filme, actriz (Jennifer Lawrence), actor secundário (John Hawkes) e argumento adaptado (Debra Granik e Anne Rosellini). [publico.pt]

 

"Budapeste"

Sinopse:

José Costa (Leonardo Medeiros) é um escritor-fantasma brasileiro. Um dia, de regresso de um congresso na Turquia onde participou como orador, um incidente obriga-o a fazer escala em Budapeste, na Hungria, onde acaba apaixonado pela língua e pela cultura. De volta ao Brasil e ao seu casamento em ruínas com Vanda (Giovanna Antonelli), começa a escrever "O Ginógrafo", uma autobiografia de Kaspar Krabbe (Antonie Kamerling), alemão a viver no Brasil. O livro torna-se num inesperado fenómeno de vendas e Vanda fica fascinada pela personalidade de Kaspar, que ela crê ter escrito o livro e por quem se apaixona. Sentindo-se traído e menosprezado, José ressente-se com a sua discreta existência enquanto escritor-fantasma e, decido a abandonar tudo, volta a Budapeste. Aí, espera-o uma nova vida e, ao conhecer uma professora de húngaro de nome Kriska (Gabriella Hámori), aprende a língua e reencontra o amor... Um filme realizado pelo brasileiro Walter Carvalho ("Central do Brasil ", "Abril Despedaçado ", "Carandiru"), a partir do livro do escritor, compositor e cantor Chico Buarque de Holanda (que aqui tem uma aparição especial). [publico.pt]

 

"Tóquio!"

Sinopse:

Uma cidade, três realizadores, três histórias, três visões do mundo. Tóquio visto pelos olhos de Michel Gondry ("O Despertar da Mente", "A Ciência dos Sonhos", "Green Hornet"), Léos Carax ("Pola X", "Os Amantes da Ponte Nova") e Bong Joon-ho ("Gwoemul", "Mother - Uma Força Única"). Os recantos menos conhecidos daquela cidade e as suas personagens inverosímeis: um jovem e estranho casal a viver as suas amarguras, um homem dos esgotos que se vê numa situação imprevista, um homem isolado que, por força do amor, se obriga a sair da reclusão. Três exemplos que propõem a reflexão: seremos moldados pela cidade ou seremos nós quem molda a cidade onde vivemos? [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 15:24
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Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2011
Medalha de Mérito Cultural atribuída a Pedro Osório

 

O compositor e maestro Pedro Osório, 74 anos, foi hoje homenageado em Lisboa pelo Ministério da Cultura com a atribuição da Medalha de Mérito Cultural pelo contributo para a música portuguesa.

A condecoração foi entregue pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, durante uma cerimónia de apresentação de vários projetos para a área da cultura que decorreu no Centro Cultural de Belém (CCB) com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, autarcas, responsáveis de organismo públicos e artistas de várias áreas.

"Pedro Osório, a quem o país deve 40 anos de profissionalismo, talento, entrega, alegrias, cumplicidades e tanto mais, a quem o país deve muito do que é hoje a sua linguagem musical contemporânea, foi o apoio e rampa de lançamento de tantos artistas", salientou Canavilhas.

Agradeceu também o contributo do músico para a criação da base programática do Portugal Music Export, agência para a internacionalização da música portuguesa, que foi hoje lançado oficialmente no CCB.

Nascido no Porto, em 1939, Pedro Osório estudou piano e engenharia mecânica, mas veio a decidir-se pela carreira de músico profissional quando estava a terminar o curso de engenharia.

No início da carreira, agora com cinco décadas, passou pelos agrupamentos de música pop-rock e dedicou-se depois à orquestração e direção de orquestra, trabalhando com muitos artistas portugueses como orientador, diretor musical ou produtor. [dn.pt]



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François Nourissier: 1927 - 2011

 

O escritor francês François Nourissier morreu na terça-feira, anunciou a Academia Goncourt de que foi membro durante 30 anos, antes de se demitir em 2008 por razões de saúde.

O escritor sofria de Parkinson, doença à qual se referia nos seus livros como “Miss P”.
Nascido em Paris em Maio de 1927 e autor de mais de 25 obras, François Nourissier foi galardoado com o Grande Prémio do Romance da Academia Francesa em 1965 por “Une Histoire Française” e com o prémio Femina em 1970 por “La Crève”.
Jornalista de profissão, Nourissier foi eleito em 1977 para a Academia Goncourt, que confere todos os anos o prémio literário mais prestigiado de França, onde sucedeu ao poeta e romancista Raymond Queneau. Tornou-se secretário-geral em 1983 e foi presidente de 1996 a 2002. 
François Nourissier é por vezes identificado com os “Hussards”, corrente literária que, nos anos 1950 e 1960, se opôs aos existencialistas e à figura do intelectual de esquerda que Jean-Paul Sartre representava. [publico.pt]

 

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Porto arrecada três prémios mundiais de Arquitectura

Se se traçar uma linha que vá da esquina da Rua de Correia de Sá com a Avenida da Boavista, no Porto, até à Rua de Ofélia Cruz Costa, na Agudela (Matosinhos), o traço que se fizesse não teria mais de 20 quilómetros de extensão. Nesta curta distância, porém, encontram-se três dos edifícios do ano de 2010, ontem revelados pelo site Arch Daily, que se apresenta como "o site para arquitectos mais visitado do mundo".

Num dos extremos da linha está o Edifício Vodafone, dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, distinguido na categoria de Arquitectura Institucional. No outro, está a Closet House, de Marta Costa e Henrique Pinto, que arrebatou o prémio para o melhor projecto de interiores. E, pelo meio, no Parque da Cidade do Porto, esteve em 2008, durante a Queima das Fitas, um bar temporário da autoria de Diogo Aguiar e Teresa Otto, que venceu na categoria Hotéis e Restaurantes.
Estes são os três edifícios portugueses premiados pelos leitores daquele site, havendo ainda a coincidência de serem todos produto da chamada Escola do Porto. José António Barbosa, Pedro Lopes Guimarães, Marta Costa, Diogo Aguiar e Teresa Otto estudaram todos na Faculdade de Arquitectura do Porto. "Sem bairrismos ou regionalismos, isto é o reconhecimento de uma instituição que ensina Arquitectura com grande qualidade, pondo ênfase no desenho, no empenho e no trabalho", disse ao PÚBLICO José António Barbosa, um dos autores do Edifício Vodafone: um prédio que parece saído de um terramoto, resultado de um concurso lançado em 2006 entre 50 gabinetes de arquitectura.
O arquitecto recebeu a notícia enquanto fazia fisioterapia (partiu uma perna, o que, em algumas culturas, significa boa sorte) e viu a distinção como um prémio pelo "muito sofrimento físico e intelectual que um projecto destes implica". "Foram muitas noites em claro", contou.
O mais surpreendente dos prémios foi o atribuído a Diogo Aguiar e Teresa Otto pelo bar da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura na Queima das Fitas de 2008. Venceram numa categoria em que havia resorts luxuosos e grandes nomes da arquitectura mundial em competição - e, revela Diogo Aguiar, na sequência de uma brincadeira de amigos, que divulgaram o projecto num blogue. Daí para a frente funcionou o efeito viral das redes sociais na Internet até chegar à lista dos finalistas do Arch Daily. A base do projecto são 420 caixas de plástico que custam, na IKEA, dois euros cada (o edifício Vodafone custou cerca de 12 milhões), iluminadas, à noite, por luzes LED.
A terceira dupla premiada é constituída por Marta Costa (Arquitectura) e Henrique Pinto (Tecnologia Audiovisual, Automação e Domótica). Transformaram uma casa de 44 metros quadrados num lar útil e habitável, com todas as comodidades, rentabilizando espaços com o recurso à tecnologia. "É o resultado de muitas experiências que fomos fazendo", disse Marta Costa ao PÚBLICO. [publico.pt]



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Na mesa dos poetas

Cando penso que te fuches

Cando penso que te fuches,
negra sombra que m' asombras,
ó pé dos meus cabezales
tornas facéndome mofa.
Cando maxino qu' es ida,
no mesmo sol te m' amostras,
i eres a estrela que brila,
i eres o vento que zoa.
Si cantan, es ti que cantas;
si choran, es ti que choras;
i es o marmurio do río,
i es a noite i es a aurora.
En todo estás e ti es todo
pra min i en min mesma moras,
nin m' abandonarás nunca,
sombra que sempre m' asombras.

Rosalía de Castro (1993)

Follas Novas (Vigo: Galaxia)

 

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publicado por bibliotecadafeira às 15:32
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Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011
George Shearing: 1919 - 2011

 

O pianista, compositor e orquestrador de jazz George Shearing, que compôs "Lullaby of Birdland" em 1952 e liderou um quarteto com o próprio nome, morreu aos 91 anos em Nova Iorque.

O agente de Shearing, Dale Sheets, disse à Associated Press que o pianista, cego de nascença, morreu devido a um problema cardíaco.
Shearing nasceu em Battersea, Londres, em 1919 e era já muito conhecido na Grã-Bretanha quando se mudou para os Estados Unidos, em 1947. A canção “September in the Rain”, que gravou com o seu quinteto em 1949, tornou-o famoso de um dia para o outro, tendo vendido 900 mil cópias.
Entre as estrelas com quem Shearing trabalhou, contam-se Nat “King” Cole, Mel Torme, Peggy Lee e Sarah Vaughan, como pode ler-se no sítio do pianista na Internet.
Em 2007, o pianista cego com apenas quatro anos de aprendizagem formal de música, o mais novo de nove irmãos cujo pai transportava carvão para o palácio de Buckingham, foi condecorado pela rainha britânica e recebeu o grau de Sir.
Quando soube que ia ser condecorado, Shearing disse que não percebia a razão: “Não sei porque vou receber esta honraria... tenho feito apenas o que gosto de fazer”.
Shearing recordou então que tinha começado a tocar piano num pub pelo equivalente a cinco dólares por semana e comentou: “Que grande viagem desde esse pub até ao palácio de Buckingham.”[publico.pt]

 

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Banda sonora de 'Amália, o Filme' entre as melhores

 

A banda sonora de 'Amália, o Filme', de autoria do português Nuno Maló, está nomeada para os prémios da Associação Internacional de Críticos de Música de Cinema, na categoria de Melhor Banda Sonora Original num Filme Dramático.

O filme português concorre com 'O Discurso do Rei', 'O Cisne Negro', 'Karate Kid' e 'True Grit - Indomável'.

Além disso, Nuno Maló está também nomeado para Compositor Revelação do Ano.

Produzido em 2008 e realizador por Carlos Coelho, 'Amália, o Filme' tem como protagonista a actriz Sandra Barata Belo que interpreta a mais conhecida fadista portuguesa desde as primeiras actuações em casas de fado de Lisboa até à consagração mundial. [dn.pt]



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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011
Prémios Grammy

 

O trio de country Lady Antebellum foi o grande vencedor da noite dos Grammy, arrecadando cinco prémios. A outra Lady, a Gaga - que chegou à cerimónia dentro de um casulo - venceu três prémios e a comunidade indie rejubilou com o Grammy de Álbum do Ano para a banda canadiana Arcade Fire.

A noite foi, porém, de revalativa humilhação para duas estrelas cintilantes do actual panorama musical: o adolescente Justin Bieber e o rapper Eminem, que tinha dez nomeações e que acabou apenas com dois prémios.
Mas vamos aos vencedores: Lady Antebellum venceu nas categorias de Canção do Ano (“Need You Now”), Disco do Ano (“Need You Now”), Melhor Performance Country por um Duo ou um Grupo Vocal, Melhor Canção Pop e Melhor Álbum Country.
Este é o segundo ano consecutivo em que o estilo country domina o evento, depois de a jovem Taylor Swift ter chegado à glória dos Grammy em 2010.
Mas a banda indie oriunda de Montreal Arcade Fire negou aos Lady Antebellum a hipótese de ganhar o mais desejado prémio da noite, o de Álbum do Ano (The Suburbs). Os membros do colectivo ficaram surpreendidos quando Barbra Streisand chamou pelo nome da banda ao anunciar o vencedor do grande prémio da noite. O trabalho “The Suburbs” chegou ao topo das tabelas norte-americana e canadiana sem o apoio de nenhuma das grandes editoras. 
A excêntrica Lady Gaga - que chegou ao evento enfiada dentro de um ovo, qual casulo, e carregada em ombros - venceu três prémios: Melhor Performance Vocal Pop de Artista Feminina, Melhor Álbum Vocal Pop (“The Fame Monster”) e Melhor Vídeo Musical (“Bad Romance”).
Jay-Z também venceu em três categorias, incluindo “Melhor Rap” pelo seu trabalho com Alicia Keys no tema “Empire State of Mind”.
A vencedora do prémio de Melhor Artista Revelação foi para a baixista americana Esperanza Spalding, deixando o adolescente canadiano Justin Bieber de mãos a abanar. Spalding, de 26 anos, foi a primeira artista de jazz nomeada na categoria revelação nos últimos 35 anos.
Eminem venceu o Grammy de melhor álbum rap (“Recovery”) e melhor performance a solo em rap (“So Afraid”).
Outros vencedores múltiplos foram o produtor David Frost, com quatro prémios; o guitarrista britânico Jeff Beck e o cantor soul John Legend, com três prémios cada. Alicia Keys, o cantor R&B Usher e a banda rock Black Keys venceram dois Grammys casa.[publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:54
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O "Discurso do Rei" coroado nos Bafta

A história, realizada em Inglaterra, do Rei Jorge VI e da sua luta para ultrapassar a gaguez ganhou sete prémios BAFTA (British Academy of Film and Television Arts), incluindo o de melhor filme e três troféus para a representação de Colin Firth, Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush.

Como era esperado, Colin Firth foi distinguido como melhor actor pelo papel do hesitante monarca Jorge VI e, ao aceitar o prémio, disse: "Gosto de vir aqui". O actor ganhou o mesmo galardão no ano passado por "A Single Man" ("Um Homem Singular").

O BAFTA para melhor actriz secundária foi para Helena Bonham Carter, que desempenhou o papel de Elizabeth, a rainha-mãe. "Acho que devo agradecer à família real, francamente, porque ela tem feito maravilhas pela minha carreira", declarou, ao receber o prémio.

"O Discurso do Rei" venceu ainda os prémio para melhor filme britânico e melhor banda sonora original, mas teve de partilhar as joias da coroa com "Inception" ("A Origem"), que conquistou três troféus, e "A Rede Social", que também obteve três prémios, incluindo o de melhor realizador, para David Fincher.

Natalie Portman ganhou o prémio de melhor actriz pelo seu papel no filme "Black Swan" ("O Cisne Negro"), a única vitória deste drama em 12 nomeações. [dn.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:40
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Prémios Goya consagram Agustí Villaronga

 

O filme “Pan Negro”, do realizador espanhol Agustí Villaronga, foi o grande vencedor da 25ª cerimónia de entrega dos prémios Goya, ao ganhar nove prémios, incluindo o de melhor filme, melhor realizador e melhor actriz para Nora Navas. A produção inteiramente catalã, retrata um drama familiar no pós-guerra Civil na Catalunha.

Javier Bardem foi distinguido com o prémio de melhor actor, pelo seu papel no filme “Biutiful”, do mexicano Alejandro González Iñárritu, categoria na qual está também nomeado para um Óscar. Visivelmente satisfeito, o actor dedicou o prémio à sua mulher, Penélope Cruz e ao seu filho, nascido em Janeiro. “São eles que me despertam todos os dias com o coração e o sorriso”, disse o actor na entrega dos prémios. 
Este é o quarto Goya de melhor actor conquistado pelo espanhol, depois de ter vencido em 2005 pela sua actuação em "Mar adentro", de Alejandro Amenábar, em 2003, por "Los lunes al sol", de Fernando León de Aranoa, e em 1996, por "Boca a boca", de Manuel Gómez Pereira.
O filme "La Vida de los Peces", do chileno Matías Bize, obteve o Goya para melhor filme hispano-americano de 2010. A longa-metragem, com argumento do próprio Bize e Julio Rojas, conta a história de um homem, Andrés (Santiago Cabrera), que reside há dez anos na Alemanha e regressa ao Chile para selar o seu passado antes de se instalar definitivamente em Berlim. 
"O Discurso do Rei", distinguido em Londres com o BAFTA para melhor filme, foi eleito o melhor filme europeu pela academia espanhola.
Os prémios Goya, considerados os Óscares espanhóis, são atribuídos anualmente pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Espanha. A edição deste ano decorreu no domingo em Madrid. [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:13
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Sábado, 12 de Fevereiro de 2011
"Partir" na biblioteca municipal

No âmbito da programação do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 13 de Fevereiro, pelas 21h30, o filme "Partir" de Catherine Corsini.

 



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Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011
Críticos britânicos preferem “A Rede Social”

São os dois grandes candidatos aos Óscares e a cerca de duas semanas da cerimónia de entrega, “A Rede Social” continua a somar pontos. Desta vez, o filme de David Fincher foi distinguido, esta quinta-feira, pelo Círculo de Críticos de cinema de Londres, arrecadando quatro prémios. “O Discurso do Rei” distinguiu-se em apenas três categorias.

“A Rede Social", que conta a história da criação da maior rede social mundial - o Facebook, recebeu os prémios de melhor filme, melhor realizador, para David Fincher, melhor actor secundário, Andrew Garfield, e melhor argumento para Aaron Sorkin. “O Discurso do Rei”, filme com mais indicações para os Óscares deste ano, conta com doze nomeações, ficou com os prémios de melhor filme britânico do ano, melhor realizador britânico, para Tom Hooper, e melhor actor, para Colin Firth.
Em declarações à AFP, Colin Firth revelou-se bastante satisfeito com a sua distinção e com o destaque que o filme tem vindo a ganhar nos últimos tempos. “Filmes como este dependem inteiramente daquilo que as pessoas dizem sobre eles. Não dependem nem dos investimentos nem dos grandes estúdios”, disse Firth, referindo-se a “O Discurso do Rei”.
Annette Bening ganhou o prémio de melhor actriz pelo seu papel em “Os Miúdos estão bem”, derrotando Natalie Portman, de “Cisne Negro”. Christian Bale, por sua vez, foi distinguido como o melhor actor britânico, no filme “Último Round”. Lesley Manville, actriz do filme “Um Ano Mais”, recebeu o prémio equivalente na categoria feminina.
“Monsters” valeu a Gareth Edwards o prémio revelação na realização. “Dos Homens e dos Deuses” foi considerado o melhor filme de língua estrangeira.
Estes prémios são votados por um júri com mais de 120 membros do círculo, incluindo críticos, jornalistas e profissionais do cinema. [publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 17:10
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Jodi Beiber vence World Press Phot

 

A fotografia, que fez a capa da revista Time a 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família acusando-o de maus tratos. Bibi Aisha acabou por ser abandonada, mas foi resgatada do Afeganistão por militares norte-americanos e integrada no refúgio para mulheres em Cabul, onde foi fotografada por Jodi Beiber. Actualmente Bibi Aisha vive nos Estados Unidos, onde se submeteu a uma cirurgia de reconstrução facial.

Embora o acto de violência retratado cause choque, para o júri do World Press Photo a fotografia demonstra a dignidade da jovem afegã perante um caso de violência contra as mulheres. A fotografia valeu ainda a Jodi Beiber o primeiro prémio na categoria de retrato nesta 54.ª edição do World Press Photo, o mais cobiçado prémio de fotografia.

Jodi Bieber receberá dez mil euros e junta este prémio a outros oito galardões anteriores do World Press Photo em diferentes categorias.

"Este pode tornar-se num daqueles retratos - e temos talvez dez ao longo da nossa vida - em que se alguém comenta "sabes, a fotografia daquela rapariga" tu sabes exactamente de quem se está a falar", disse David Burnett, do júri do World Press Photo. [dn.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 17:03
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Sugestão de leituras

 

Título: Popville

Autora: Joy Sorman

Ilustradores: Anouck Boisrobert e Louis Rigaud

Editora: Bruaá

Sinopse: Ao enveredar pela técnica pop-up, alguns autores não têm conseguido resistir à construção de uma espécie de livro-espectáculo, onde cores, formas e volumes se atropelam e lutam ruidosamente entre si até não restar um único espaço de silêncio e respiração. Tavez isto explique a recepção que Popville teve a nível mundial. Um livro que surgiu contracorrente, numa verdadeira lição dessa rara sobriedade e elegância gráfica. Uma espantosa estreia de Anouck Boisrobert e Louis Rigaud.
Quem já o fez, sabe que basta abrir a primeira página deste livro, onde a quietude de uma paisagem pontificada por uma igreja isolada, acompanhada por algumas árvores,  é um primeiro parágrafo extremamente bem conseguido de uma narrativa sobre a evolução de uma paisagem urbanística, desarmante na sua simplicidade, onde sentimos a passagem do tempo página após página.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 16:09
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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011
“O Discurso do Rei" e "The Fighter – Último Round"

Estreiam, hoje, os filmes: " O Discurso do Rei" de Tom Hooper com Colin Firth, Geoffrey Rush , Helena Bonham Carter, Guy Pearce e Timothy Spall

e "The Fighter – Último Round" de David O. Russell com Mark Wahlberg, Christian Bale, Amy Adams e Melissa Leo.

 

"O Discurso do Rei"


Sinopse:

Desde os cinco anos que Bertie (Colin Firth), Duque de York e segundo filho do rei Jorge V de Inglaterra (Michael Gambon), sofre de gaguez, algo que sempre abalou a sua auto-estima. Depois do embaraçoso discurso de encerramento da Exposição do Império Britânico em Wembley, a 31 de Outubro de 1925, Bertie, pressionado por Isabel (Helena Bonham Carter), futura rainha-mãe e sua esposa, começa a consultar Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala pouco convencional. Em Janeiro de 1936, o rei Jorge V morre e é o seu irmão Eduardo quem ascende ao trono até, menos de um ano depois, abdicar por amor a uma americana divorciada em favor de Bertie. Hesitante perante o peso da responsabilidade e obcecado em ser monarca digno do reino, o novo rei apoia-se em Logue, que o ajuda a superar a gaguez... Realizado por Tom Hooper ("Maldito United"), "O Discurso do Rei" inspira-se na história verídica do rei Jorge VI e é o filme favorito na corrida aos Óscares, estando nomeado para 12 categorias, entre as quais melhor filme, melhor actor (Colin Firth), melhor actor secundário (Geoffrey Rush), melhor actriz secundária (Helena Bonham Carter), melhor realizador e melhor argumento original.[cinecartaz.publico.pt]

 

"The Fighter – Último Round"


Sinopse:

Baseado em factos verídicos, "Último Round" acompanha dois irmãos nas suas batalhas para vingarem no mundo do pugilismo. Dicky Ecklund (Christian Bale) foi um potencial grande boxeur que desperdiçou o seu talento; Micky Ward (Mark Wahlberg), seu meio-irmão, é um pugilista batalhador que viveu sempre na sombra. Os dois cresceram nas ruas da operária cidade de Lowell, Massachusetts - Dick foi um herói local e chegou mesmo a aguentar um combate com uma lenda do boxe, Sugar Ray Leonard. Mas perdeu o seu rumo, vivendo para as drogas e deixando para trás os ringues. É então que a família centraliza as atenções em Micky, que, apesar de esforçado, não parece feito para vitórias e quase morre numa luta - uma derrota devastadora que quase põe um ponto final na sua carreira. A sua namorada, Charlene (Amy Adams), consegue que ele se afaste da sua complicada família e deixe Dicky entregue aos seus problemas. Mas quando Micky consegue uma última oportunidade para um derradeiro grande combate, volta a família e volta Dicky... Entre outras distinções, o filme de David O. Russell já arrecadou dois Globos de Ouro (para os actores Christian Bale e Melissa Leo). Nos Óscares 2011, soma sete nomeações: melhores filme, realizador, actor secundário (Bale), actrizes secundárias (Leo e Adams), montagem e argumento original.[cinecartaz.publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 16:47
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Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2011
“Aquele Inverno em Veneza” melhor filme britânico de sempre

 

O filme de Nicolas Roeg, "Aquele Inverno em Veneza", de 1973, foi eleito o melhor filme britânico de sempre, numa iniciativa da "Time Out" britânica.

O filme protagonizado por Julie Christie e Donald Sutherland encabeça a lista dos "100 Melhores Filmes Britânicos", elaborada por 150 especialistas da área, desde críticos de cinema, passando por actores, produtores e realizadores. Sam Mendes, Mike Leigh, Terence Davies, Sally Hawkins e Wes Anderson foram alguns dos membros do júri responsáveis por elaborar uma lista com apenas dez filmes.
"É muito bom. Já passaram quase 40 anos desde que fiz o filme e já há muito tempo que não o vejo mas quando vejo clips do filme quando o apresento em festivais lembro-me perfeitamente de o filmar em Veneza com o Donald Sutherland e a Julie Christie", disse Nicolas Roeg à "Time Out". 
"Aquele Inverno em Veneza" retrata a história de um casal (John e Laura Baxter) fragilizado pela morte da filha num acidente. John deixa Londres com a esposa e parte para Veneza, onde vai trabalhar no restauro de uma igreja antiga. A fuga ao ambiente onde decorreu a tragédia pareceria uma solução ideal mas em Veneza o casal não consegue encontrar o descanso, vivendo atormentado pelos inúmeros acontecimentos que de desenrolam ao longo do filme. "Eu acho que as pessoas se identificam com o filme", acrescentou o realizador.
Em segundo lugar da lista ficou "O Terceiro Homem" (Carol Reed, 1949), seguido de "Vozes Distantes, Vidas Suspensas" (Terence Davies, 1988), "Kes" (Ken Loach, 1969), "Os Sapatos Vermelhos" (Michael Powell e Emeric Pressburger, 1948), "Um Caso de Vida ou de Morte" (Michael Powell e Emeric Pressburger, 1946), "Performance" (Nicholas Roeg, 1970), "Kind Hearts and Coronets" (Robert Hamer, 1949), "If..." (Lindsay Anderson, 1968) e "Trainspotting" (Danny Boyle, 1996). [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 11:58
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