"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011
Autor da semana: Jorge de Sena

Jorge Cândido de Sena (Lisboa, 2 de Novembro de 1919 — Santa Barbara, Califórnia, 4 de Junho de 1978) foi poeta, crítico, ensaísta, ficcionista, dramaturgo, tradutor e professor universitário português.

 

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Uma pequenina luz bruxuleante
não na distância brilhando no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumière
just a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indeflectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não:
brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha.

 

Jorge de Sena
 

  

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Estimado(a) leitor(a)

 

Informamos  que, por despacho do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da  Feira, a biblioteca municipal estará encerrada no dia 31 de Dezembro.

 

Votos de um bom Ano!


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Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011
Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: "Apollo 18, Missão Proibida" de Gonzalo López-Gallego com Warren Christie, Ryan Robbins e Ali Liebert; "O Rebelde Salvador" de Marc Forster com Gerard Butler, Michelle Monaghan e Kathy Baker; "Justiça" de Roger Donaldson com Nicolas Cage, January Jones e Jennifer Carpenter; "O Deus da Carnificina" de Roman Polanski com Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly e Eliot Berger; "Enterrado" de Rodrigo Cortés com Ryan Reynolds, José Luis García Pérez e Robert Paterson; "Bruna Surfistinha - O Doce Veneno do Escorpião" de Marcus Baldini com Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes e Drica Moraes.

 

"Apollo 18, Missão Proibida"

Sinopse:

Segundo a versão oficial da NASA, Apollo 17 foi a sexta e última missão do Projecto Apollo, pisando o solo lunar em 1972. A missão 18 terá sido abortada por questões políticas e financeiras. Mas, uma série de filmagens recém-descobertas mostram o lançamento de Apollo 18, em Dezembro de 1974, secretamente autorizado pelo Departamento da Defesa do Governo norte-americano, que nunca terá regressado à Terra. Através delas se revela um segredo guardado durante 40 anos onde reside a explicação para um dos maiores enigmas da História: por que mais nenhuma expedição foi enviada à Lua?
Um "thriller" de ficção científica que segue a lógica do "found-footage" (estilo cinematográfico que parte da premissa de imagens supostamente verídicas deixadas por personagens desaparecidas ou mortas), pelas mãos do realizador e argumentista espanhol Gonzalo López-Gallego. [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Rebelde Salvador"

 

Sinopse:

Um filme sobre a história de Sam Childers, um homem com uma vida desregrada e ligada às drogas e ao álcool que, após a saída da prisão, decide mudar o rumo da sua vida. Ao deslocar-se ao Uganda e Sudão, através de uma empresa de construção de casas para refugiados, Childers depara-se com um cenário de violência e sofrimento. Aí, ele acaba por encontrar o verdadeiro sentido da sua existência na dedicação aos outros, resgatando, com a ajuda da sua mulher e do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA), crianças órfãs usadas como soldados pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA).
Com realização de Marc Forster ("Monster's Ball - Depois do Ódio", "O Menino de Cabul") e argumento de Jason Keller, o filme adapta o livro de memórias "Another Man's War", do próprio Sam Childers, que, neste filme, é interpretado por Gerard Butler. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Justiça"

 

Sinopse:

Após a sua mulher ter sido assaltada e violada, Will Gerard (Nicolas Cage) é contactado por Simon (Guy Pearce), o representante de uma misteriosa organização que se propõe a ajudá-lo na sua ânsia de vingança. Este grupo secreto é formado por um grupo de cidadãos de todas as classes que, perante as autoridades policiais pouco eficazes no que concerne ao combate aos crimes violentos, se reúne com o intuito de fazer justiça pelas suas próprias mãos. Porém, tudo tem o seu preço e o que Will não poderia prever era que em troca daquele favor ele teria de matar outra pessoa...
Um "thriller" de acção realizado por Roger Donaldson ("O Cume de Dante ", "O Recruta", "O Golpe de Baker Street"). [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Deus da Carnificina"

 

Sinopse:

Os casais Longstreet (Jodie Foster e John C. Reilly) e Cowan (Kate Winslet e Christoph Waltz) encontram-se para resolver uma briga entre Zachary e Ethan, os seus filhos de 11 anos. Porém, se ao princípio tudo parece correr civilizadamente, à medida que a conversa se desenvolve, um problema mais ou menos insignificante começa a tomar novas proporções, com os quatro a revelarem mais infantilidade do que os seus próprios filhos que, teimosamente, não cessam de defender. Mas será que, em algum momento, um deles será capaz de agir como um adulto e parar aquela "carnificina"?
Realizado por Roman Polanski, uma comédia dramática sobre o comportamento humano, baseada na aclamada peça de Yasmina Reza. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Enterrado"

 

Sinopse:

Paul Conroy (Ryan Reynolds) é um cidadão americano que trabalha como camionista no Iraque. Um dia, durante um assalto é deixado inconsciente. Quando acorda, percebe que foi enterrado vivo. Em pânico, sem qualquer explicação para o sucedido, com apenas um isqueiro e um telemóvel como hipótese de salvação, ele vai viver os piores 90 minutos da sua vida.
Um filme claustrofóbico, realizado pelo espanhol Rodrigo Cortés ("Concursante"), que explora alguns dos piores medos do ser humano. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Bruna Surfistinha - O Doce Veneno do Escorpião"

 

Sinopse:

Aos 17 anos, Raquel Pacheco descobre que foi adoptada. Revoltada, abandona a casa dos pais adoptivos e inicia-se nas drogas e prostituição. Assim, com o nome de Bruna Surfistinha, ela torna-se numa das mais requisitadas prostitutas de luxo da cidade de São Paulo. A sua fama atinge o auge quando, em 2005, decide publicar as suas rotinas e experiências pessoais num blogue, que rapidamente atinge mais de dez mil visitas mensais e que, mais tarde, daria origem a um livro, escrito pelo jornalista Jorge Tarquini.
Este filme, realizado por Marcus Baldini e com Deborah Secco como protagonista, conta a história real desta mulher que, devido ao seu percurso singular foi, inclusivamente, tema de um artigo no "The New York Times". [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2011
Na mesa dos poetas

The Gift of the Sea

 

The dead child lay in the shroud,

 And the widow watched beside;

And her mother slept, and the Channel swept

 The gale in the teeth of the tide.

 

But the mother laughed at all.

 "I have lost my man in the sea,

And the child is dead.  Be still," she said,

 "What more can ye do to me?"

 

The widow watched the dead,

 And the candle guttered low,

And she tried to sing the Passing Song

 That bids the poor soul go.

 

And "Mary take you now," she sang,

 "That lay against my heart."

And "Mary smooth your crib to-night,"

 But she could not say "Depart."

 

Then came a cry from the sea,

 But the sea-rime blinded the glass,

And "Heard ye nothing, mother?" she said,

 "'Tis the child that waits to pass."

 

And the nodding mother sighed:

 "'Tis a lambing ewe in the whin,

For why should the christened soul cry out

 That never knew of sin?"

 

"O feet I have held in my hand,

 O hands at my heart to catch,

How should they know the road to go,

 And how should they lift the latch?"

 

They laid a sheet to the door,

 With the little quilt atop,

That it might not hurt from the cold or the dirt,

 But the crying would not stop.

 

The widow lifted the latch

 And strained her eyes to see,

And opened the door on the bitter shore

 To let the soul go free.

 

There was neither glimmer nor ghost,

 There was neither spirit nor spark,

And "Heard ye nothing, mother?" she said,

 "'Tis crying for me in the dark."

 

And the nodding mother sighed:

 "'Tis sorrow makes ye dull;

Have ye yet to learn the cry of the tern,

 Or the wail of the wind-blown gull?"

 

"The terns are blown inland,

 The grey gull follows the plough.

'Twas never a bird, the voice I heard,

 O mother, I hear it now!"

 

"Lie still, dear lamb, lie still;

 The child is passed from harm,

'Tis the ache in your breast that broke your rest,

 And the feel of an empty arm."

 

She put her mother aside,

 "In Mary's name let be!

For the peace of my soul I must go," she said,

 And she went to the calling sea.

 

In the heel of the wind-bit pier,

 Where the twisted weed was piled,

She came to the life she had missed by an hour,

 For she came to a little child.

 

She laid it into her breast,

 And back to her mother she came,

But it would not feed and it would not heed,

 Though she gave it her own child's name.

 

And the dead child dripped on her breast,

 And her own in the shroud lay stark;

And "God forgive us, mother," she said,

 "We let it die in the dark!"

 

Rudyard Kipling

 

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2011
Sugestão de leituras

 

Título: Certa noite, num estábulo...

Autor: Guido Visconti

Ilustração: Alessandra Cimatoribus

Editora: Livros Horizonte

 

Sinopse:

Original revisitação da história do nascimento de Jesus, este álbum distingue-se pelo facto de a narração se centrar na figura de uma vaca que, um a um, vai acolhendo no seu estábulo vários animais que sofrem com o frio. A sua hospitalidade e altruísmo são recompensados quando, por vontade divina, é escolhida para aquecer e proteger o menino Jesus que nasce mesmo ao seu lado. Construída com base em paralelismos e repetições, a narrativa surpreende pela centralidade ocupada pelos animais, também eles escolhidos por Deus para uma missão especial. As ilustrações de Cimatoribus recriam as personagens e os ambientes com expressividade, sublinhando a componente afectiva, simbólica e até religiosa da narrativa.

 

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Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011
Músico da Semana: Michael Bublé

Michael Bublé nasceu a 9 de Setembro no Canada, é cantor, compositor e actor. Ganhou vários prémios, nomeadamente três prémios Grammy e vários Juno Awards. Já vendeu cerca de 30 milhões de álbuns no mundo inteiro, sendo mais de 10 milhões somente nos E.U.A.

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Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011
Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: O Rei Leão D de Roger Allers, Rob Minkoff com Matthew Broderick (Voz), Jeremy Irons (Voz), James Earl Jones (Voz), Nathan Lane (Voz), Ernie Sabella (Voz), Whoopi Goldberg (Voz); O Quebra-Corações de Pascal Chaumeil com Romain Duris, Vanessa Paradis, Julie Ferrier, François Damiens; O Miúdo da Bicicleta de Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne com Thomas Doret, Cécile De France, Jérémie Renier; O Diário a Rum de Bruce Robinson com Johnny Depp, Giovanni Ribisi, Aaron Eckhart, Amber Heard, Richard Jenkins; A Toupeira de Tomas Alfredson com Gary Oldman, Benedict Cumberbatch, Colin Firth, Tom Hardy, John Hurt, Toby Jones, Mark Strong e Niko – Na Terra do Pai Natal de Michael Hegner, Kari Juusonen.

 

"O Rei Leão 3D"

 

Sinopse:

Nas Terras Altas de África, o rei Mufasa reina com sabedoria e generosidade, conquistando o respeito de cada membro do seu povo. Simba, a sua pequena cria, crescerá com saúde e, a seu tempo, tomará o seu lugar, respeitando o equilíbrio entre as várias formas de vida. Tudo parece pacífico à excepção do ressentido Scar, irmão de Mufasa, que sempre aspirou ascender ao trono. Na sua obsessão de se tornar rei, Scar é capaz de qualquer coisa e não se coibirá de eliminar o próprio irmão e a sua cria para atingir o seu objectivo...
Depois do sucesso mundial de "Rei Leão", vencedor de dois Óscares em1995, a Disney decidiu juntar as novas tecnologias a três dimensões e trazer de novo ao grande ecrã o destemido Simba que, com grande coragem e dignidade, reconquistou o trono do seu pai na companhia dos seus divertidos amigos Timon e Pumbaa. [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Quebra-Corações"

 

Sinopse:

Alex Lippi (Romain Duris) é um quebra corações profissional. A sua função é, usando o seu charme e sedução inatos, pôr um fim a relações indesejáveis, sem questionar as intenções ou motivações de nenhum dos envolvidos. Porém, contratado para terminar o casamento de Juliette (Vanessa Paradis), ele vai, pela primeira vez nos seus longos anos de profissão, pôr em causa as suas mais profundas convicções. Mas terá ele o profissionalismo necessário para executar convenientemente a sua tarefa? Ou será Juliette quem, inesperadamente, virá transformar a sua vida? [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Miúdo da Bicicleta"

 

Sinopse:

Cyril, de 12 anos, foi abandonado pelo pai numa casa de acolhimento para rapazes, sem qualquer explicação. Fragilizado e cheio de revolta, acaba por se tornar amigo de Samantha (Cécile de France), uma cabeleireira a quem ele consegue persuadir em acolhê-lo aos fins-de-semana. Decidido a reencontrar o pai, o rapaz convence-a a procurá-lo, crente de que encontrará a explicação que precisa para aquele afastamento. Porém, nem tudo acontece como previsto e Cyril vai ter de aprender a receber o amor de Samantha e encontrar novas razões para continuar...
Realizado pelos irmãos Dardenne, foi o filme vencedor do grande prémio do Júri na edição de 2011 do Festival de Cannes. [cinecartaz.publico.pt]

 

"O Diário a Rum"

 

Sinopse:

Cansado de Nova Iorque, Paul Kemp (Johnny Depp) deixa tudo para trás e aceita a oferta de Lotterman (Richard Jenkins) para o cargo de jornalista num jornal na cidade de San Juan, Porto Rico. Satisfeito com aquele novo modo de vida, rapidamente se sente "em casa", adoptando um estilo boémio, regado a rum e algumas drogas. As coisas complicam-se quando ele se vê emocionalmente envolvido com Chenault (Amber Heard), a bela noiva de Sanderson (Aaron Eckhart), um dos mais poderosos e corruptos cidadãos da cidade. Quando seu chefe lhe pede um artigo elogioso sobre o último negócio de Sanderson surge o dilema: fazer o que lhe pedem ou aproveitar a ocasião e revelar aquela enorme rede de corrupção.
Com argumento e realização de Bruce Robinson, é baseado na novela homónima escrita pelo jornalista americano Hunter S. Thompson quando tinha apenas 22 anos. [cinecartaz.publico.pt]

 

"A Toupeira"

 

Sinopse:

George Smiley é um dos mais qualificados e conceituados agentes do Circus, o quartel-general dos serviços de espionagem britânicos. Prestes a obter a reforma, é intimado pelo primeiro-ministro inglês para resolver um caso particularmente delicado: interceptar um agente soviético, denominado de "Toupeira", que se terá infiltrado na própria agência. A única coisa que se sabe sobre esta "toupeira" é que é alguém do grupo, treinado para trair e em quem eles, infelizmente, se habituaram a confiar...
Realizado pelo sueco Tomas Alfredson ("Deixa-me Entrar") e com uma Londres da década de 70 como cenário, "A Toupeira" é a adaptação cinematográfica do aclamado romance de espionagem de John le Carré. No elenco, ainda Gary Oldman, John Hurt, Mark Strong e Colin Firth [cinecartaz.publico.pt]

 

"Niko – Na Terra do Pai Natal”

 

Sinopse:

Filhote de um dos membros do trenó do Pai Natal, Niko é uma pequena rena que toda a sua vida esperou pelo reencontro com o seu progenitor. Porém, para que isso seja alguma vez possível, ele tem de ganhar coragem, perder as vertigens e aprender a voar, algo que lhe parece inalcançável. Hoje, porém, está decidido a superar todos os medos e, juntando a trouxa e o seu pequeno fiel amigo esquilo, deixa o Vale das Renas e segue em direcção à aldeia do Pai Natal, no Pólo Norte. Nessa jornada, para além de todos os perigos, eles vão fazer novos amigos e aprender que, com muito empenho e dedicação, tudo na vida está ao seu alcance. [cinecartaz.publico.pt]

 



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Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2011
Na mesa dos poetas

The Mother's Son

 

I have a dream -- a dreadful dream --

  A dream that is never done.

I watch a man go out of his mind,

  And he is My Mother's Son.

 

They pushed him into a Mental Home,

  And that is like the grave:

For they do not let you sleep upstairs,

  And you aren't allowed to shave.

 

And it was not disease or crime

  Which got him landed there,

But because They laid on My Mother's Son

  More than a man could bear.

 

What with noise, and fear of death,

  Waking, and wounds and cold,

They filled the Cup for My Mother's Son

  Fuller than it could hold.

 

They broke his body and his mind

  And yet They made him live,

And They asked more of My Mother's Son

  Than any man could give.

 

For, just because he had not died,

  Nor been discharged nor sick,

They dragged it out with My Mother's Son

  Longer than he could stick....

 

And no one knows when he'll get well --

  So, there he'll have to be:

 And, 'spite of the beard in the looking-glass,

   I know that man is me!

 

Rudyard Kipling

 

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Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011
Fado de Camané para o filme “José e Pilar” candidato à nomeação aos Óscares

Depois de Portugal ter escolhido o filme “José e Pilar”, de Miguel Gonçalves Mendes, como o candidato à nomeação de melhor filme estrangeiro nos Óscares, agora foi a vez da sua banda sonora ser reconhecida. A Academia Americana de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou esta segunda-feira a lista das músicas candidatas à nomeação para melhor canção original, onde surge o fado de Camané “Já não estar”, especialmente gravado para o filme.

“Já não estar”, com letra de Manuela de Freitas e música de José Mário Branco, surge numa lista de 39 músicas pré-seleccionadas, competindo com nomes conhecidos da música internacional como Robbie Williams, Pink, Mary J. Blige ou o brasileiro Carlinhos Brown. Entre as músicas escolhidas pela Academia, destacam-se as dos filmes de animação, êxitos de bilheteira, como “Carros 2”, “Rio” e “Happy Feet 2”.

Grande parte da banda sonora do filme português foi composta por David Santos, mais conhecido por Noiserv, que se estreou a cantar em português. “Palco do Tempo”, que é uma das canções mais conhecidas do filme, dá música ao trailer oficial (ver no fim da notícia). Além de Noiserv e Camané, a banda sonora, que foi apresentada em concerto no Lux em Novembro, conta ainda com temas interpretados por Paco Ibañez, Pedro Granato e Adriana Calcanhoto.

“José e Pilar”, co-produzido pelos realizadores brasileiro Fernando Meirelles e espanhol Pedro Almodôvar, é um retrato intimista da relação entre o escritor e Nobel da Literatura e a sua companheira Pilar del Río – estreou-se em Portugal em 2010 e foi visto por 22 mil espectadores.

A pré-selecção desta canção acontece semanas depois de o fado ter sido considerado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

A Academia divulgou ainda a lista das 265 longas-metragens aceites para uma possível nomeação para o Óscar de melhor filme, e dela faz parte o documentário “José e Pilar”, por cumprir os requisitos, que passam pela estreia comercial nos Estados Unidos e ter estado pelo menos sete dias consecutivos em cartaz.

Os membros da Academia vão agora ouvir todas as músicas seleccionadas no dia 5 de Janeiro e escolherão as nomeadas ao Óscar de melhor canção original.

Os nomeados aos Óscares de 2012 vão ser conhecidos a 24 de Janeiro, numa cerimónia no Samuel Goldwyn Theater. A entrega dos Óscares está marcada para o dia 26 de Fevereiro de 2012 no Kodak Theatre, em Los Angeles.

[publico.pt]

  

 

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Sugestão de leituras

 

Título: O beijo da palavrinha

Autor: Mia Couto

Ilustração: Danuta Wojciechowska

Editora: Caminho

Sinopse:

Quando Maria Poeirinha adoeceu, o tio Jaime Litorânio disse que só o mar, que ela nunca vira, a poderia curar. A menina estava demasiado fraca para a viagem, mas o irmão Zeca Zonzo encontrou o modo de a levar a conhecer o mar, através do poder mágico das palavras.

 

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Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011
Músico da Semana: Cesária Évora

A cantora cabo-verdiana Cesária Évora morreu, aos 70 anos, no Hospital Baptista de Sousa, na ilha de São Vicente, Cabo Verde, por “insuficiência cardio-respiratória aguda e tensão cardíaca elevada”.

A “diva dos pés descalços”, como a imprensa se referiu muitas vezes a Cesária Évora, nasceu há 70 anos na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de S. Vicente, no seio de uma família de músicos.

Numa das muitas entrevistas que deu, certa vez afirmou: “Tudo à minha volta era música”. O pai, Justiniano da Cruz, tocava cavaquinho, violão e violino, instrumentos que se tornaram característicos daquelas ilhas, o irmão, Lela, saxofone, e entre os amigos contava-se o mais emblemático compositor cabo-verdiano, B. Leza.

Cize, como era carinhosamente tratada pelos amigos, tornou-se no nome mais internacional de Cabo Verde, país de onde o mundo conhecia já grandes músicos como Luís Moraes e Bana.

Desde cedo que Cesária Évora se lembrava de cantar, como referiu numa das muitas entrevistas que deu: “Cantava ao ar livre, nas praças da cidade, para afastar coisas tristes”. Aos 16 anos, canta nos bares da cidade e nos hotéis, começando a ganhar uma legião de fãs que a aclamavam já como “rainha da morna”.

A independência da nação africana, em 1975, coincide com o início de um “período negro” da cantora, que deixa de cantar, tem problemas com o alcoolismo e trabalha noutra área.

Em 1985, a convite de Bana, proprietário de um restaurante e uma discoteca com música ao vivo em Lisboa, Cize vem a Lisboa e grava um disco que passou despercebido à crítica, seguindo para Paris onde é “descoberta” e daqui, como aconteceu com outros cantores, partiu para os palcos do mundo.

Em 1988, grava “La diva aux pied nus”, álbum aclamado pela crítica. Nesta fase da sua carreira, tem um papel fundamental, que se manteve até ao final, o empresário francês José da Silva.

Em 1992, Cesária Évora gravou “Miss Perfumado” e aos 47 anos torna-se uma “estrela” internacional no mundo da world music, fazendo parcerias com importantes músicos e pisando os mais prestigiados palcos.

Uma carreira internacional que passou várias vezes por palcos portugueses cujas salas esgotavam para ouvir, entre outros êxitos, “Sôdade”.

Em 2004, recebeu um Grammy para o Melhor Álbum de world music contemporânea, pelo disco “Voz d’Amor”. Cize não pára e continua em sucessivas digressões, regressando de quando em vez à sua terra natal.

“Eu preciso de quando vez da minha da terra, do povo que sou e desde marulhar das ondas”, confidenciou certa vez à Lusa.

A cantora começa a enfrentar vários problemas de saúde e alguns “sustos”, como afirmava, mas regressava sempre aos palcos e aos estúdios com alegria.

Em 2009, o Presidente francês Nicolas Sarkozy entrega-lhe a medalha da Legião de Honra, depois de uma intervenção cirúrgica que a levou a temer pela vida.

Cesária voltou aos estúdios e anunciou não só uma digressão, como a gravação de um novo disco, que deveria sair no próximo ano.

No dia 24 de Setembro, numa entrevista ao Le Monde, a cantora afirma que tem de terminar a carreira por conselho médico. A sua promotora, Tumbao, emite um comunicado confirmando as declarações da “diva dos pés descalços” e dando conta da tristeza que sentia por ter de o fazer.

Nesse mesmo dia, ao princípio da tarde, a cantora é internada no hospital parisiense de Pitie-Salpetriere, por ter sofrido mais um acidente vascular cerebral (AVC). A Tumbao emitiu nesse mesmo dia um comunicado, dando conta de que o diagnóstico clínico da mais internacional artista cabo-verdiana era “reservado”.

Aos 70 anos, completados no passado 27 de Agosto, e após uma curta visita a Lisboa, onde pediu para passear a pé pelo bairro de São Bento, Cesária Évora morreu em Cabo Verde.

Ao longo da carreira, além das inúmeras digressões e actuações em televisões, gravou 24 álbuns, um DVD, “Live in Paris”, e registou dezenas de colaborações em discos.[publico.pt]

O funeral da cantora Cesária Évora, que morreu neste sábado de complicações cárdio-respiratórias, aos 70 anos, será na terça-feira à tarde, no Mindelo.

 

O corpo de Cesária Évora vai permanecer em câmara fria até às 7:00 horas de terça-feira, e depois será transladado para a residência da família, na Rua Fernando Ferreira Fortes, onde permanecerá até às 12:00 horas (13:00 em Lisboa).


A cantora cabo-verdiana é lembrada como a diva que levou a música de Cabo Verde para o mundo.


“Cabo Verde fica mais pobre, da mesma forma que ficou mais rico quando ela nasceu, porque nasceu uma estrela que não se apagará, ficará sempre acesa, a brilhar através da sua música”, afirmou o músico cabo-verdiano Tito Paris.


Ao PÚBLICO, Tito Paris lamentou ainda que “muitos [cabo-verdianos] não têm noção do que ela ofereceu” àquele país. “A Cesária levou-nos de uma parte do mundo para a outra, levou o nome de Cabo Verde por todo o mundo e quando ela estava em palco, todo o cabo-verdiano estava lá com ela. Ela levou a morna, e o sorriso, e o calor do Mindelo”.[ler mais]

 

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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011
Autor da semana: Eduardo Lourenço - Prémio Pessoa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Eduardo Lourenço esteve, a 17 e 18 de Junho de 2000,  na biblioteca municipal, no Simpósio de Santa Maria da Feira: “O destino cultural da europa”.

 

O filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço foi hoje distinguido com o Prémio Pessoa que desde 1987 premeia figuras com um papel relevante nas áreas da cultura e da ciência.

O anúncio foi feito, como habitualmente, no Palácio de Seteais em Sintra por Francisco Pinto Balsemão, que preside ao júri também constituído por Fernando Faria de Oliveira (Vice-Presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga e Rui Magalhães Baião.

"Num momento crítico da História e da sociedade portuguesa, torna-se imperioso e urgente prestar reconhecimento ao exemplo de uma personalidade intelectual, cultural, ética e cívica que marcou o século XX português", escreveu o júri em comunicado sobre a escolha de Eduardo Lourenço, homenageando "a generosidade e a modéstia desta sabedoria, que tendo deixado uma marca universal nos Estudos Portugueses e nos Estudos Pessoanos, nunca desdenhou a heteredoxia nem as grandes questões do nosso tempo e da nossa identidade".

Para o júri, do qual Eduardo Lourenço foi membro até 1993, este prémio pretende prestigiar o filósofo e a sua intervenção na sociedade, "ao longo de décadas de dedicação, labor e curiosidade intelectual, que o levaram à constituição de uma obra filosófica, ensaística e literária sem paralelo".

"Não há dúvida que o nosso premiado é uma referência e o nosso país precisa de referências", disse Pinto Balsemão na entrega do prémio a Eduardo Lourenço.

Também Mário Soares destacou a importância deste prémio nos dias de hoje. "Num momento como este é particularmente importante dar o prémio a Eduardo Lourenço porque para além de tudo é um homem que acredita em Portugal e nos portugueses", disse em Sintra.

Segundo o comunicado do júri, "Eduardo Lourenço é um português de que os portugueses se podem e devem orgulhar. O espírito de Eduardo Lourenço foi sempre reforçado pela sua cidadania atenta e actuante. Portugal precisa de vozes como esta. E de obras como esta".

O prémio, de 60 mil euros, é uma iniciativa do jornal “Expresso” (do grupo Impresa de que é presidente executivo Pinto Balsemão) e tem o patrocínio da Caixa Geral dos Depósitos.

Os escritores Herberto Hélder, Vasco Graça Moura, a pianista Maria Joao Pires ou o bispo D. Manuel Clemente foram alguns dos nomes premiados com o galardão que comemora este ano o 25º aniversário. A vencedora do ano passado foi a cientista Maria do Carmo Fonseca, directora executiva do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa. O júri – que diz querer ir contra “uma velha tradição nacional” de apenas reconhecer postumamente os autores de grandes obras e promover o seu reconhecimento em vida – destacou a sua “cultura de rigor”. [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal



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Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011
Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: Alvin e os Esquilos 3 - Naufragados de Mike Mitchell com Justin Long, Jason Lee, David Cross e Jenny Slate; Missão Impossível - Operação Fantasma de Brad Bird com Tom Cruise, Jeremy Renner e Paula Patton; Efeitos Secundários de Paulo Rebelo com Maria João Luís, Nuno Lopes e Rita Martins; Ano Novo, Vida Nova! de Garry Marshall com Katherine Heigl, Robert De Niro e Ashton Kutcher; Uma Separação de Asghar Farhadi com Peyman Moaadi, Leila Hatami e Sareh Bayat.

 

"Alvin e os Esquilos 3 - Naufragados"

Sinopse:

Apesar de consciente do risco que é sair de casa com Alvin, Simon e Theodore (vozes de Justin Long, Matthew Gray Gubler e Jesse McCartney), Dave Seville (Jason Lee) decide arriscar uns dias a bordo de um luxuoso cruzeiro para se livrar do stress do dia-a-dia. Mas, com as normais dificuldades em se manter afastado da confusão, Alvin acaba por quase levar Dave (e toda a tripulação) à loucura e fazer com que o navio acabe atracado numa ilha deserta. Porém, todos acabam por perceber que não estão tão sós como poderiam julgar, encontrando o lugar perfeito para o que de melhor sabem fazer: cantar e fazer tropelias.
Realizado por Mike Mitchell ("Gigolo Profissional", "Shrek Para Sempre"), a terceira aventura dos famosos esquilos que fizeram as delícias dos que foram crianças durante a década de 80. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Missão Impossível - Operação Fantasma"

 

Sinopse:

Quando o agente especial Ethan Hunt (Tom Cruise) é implicado num bombardeamento que assola o Kremlin de Moscovo, toda a agência FMI (Força de Missão Impossível) é desacreditada. Por esse motivo, o Presidente lança a "Operação Fantasma", com vista a extinguir a mais especializada equipa de espiões. Agora, Hunt tem apenas uma alternativa: juntar alguns ex-agentes e, por sua conta e risco, limpar o nome da agência e impedir um novo ataque previsto para breve. Porém, para isso, ele terá de aprender a confiar em estranhos de motivações duvidosas...
O quarto filme do franchise "Missão: Impossível" baseia-se na popular série norte-americana para televisão que estreou na década de 1960, com actores como Martin Landau, Barbara Bain e Leonard Nimoy. O filme marca a estreia de Brad Bird ("The Incredibles - Os Super Heróis" e "Ratatui") na realização de uma longa-metragem de acção real. A produção é assinada por Tom Cruise e J. J. Abrams (produtor da série de culto Perdidos). [cinecartaz.publico.pt]

 

"Efeitos secundários"

Sinopse:

Laura (Maria João Luís) tem 45 anos e os filhos criados. Para superar a solidão, passa os dias a cuidar dos cães e gatos vadios que vai encontrando. Um dia conhece Carmo (Rita Martins), uma rapariga seropositiva que foi votada ao abandono, sem nada nem ninguém que a prenda à vida. Este momento mudará as suas existências, com cada uma a descobrir na outra o que lhe falta para um recomeço. Porém, quando Laura se apaixona por Rui (Nuno Lopes), um pescador mais jovem, a relação entre as duas mulheres muda bruscamente fazendo-as caminhar em direcções opostas.
"Efeitos Secundários" é a estreia em longa-metragem de Paulo Rebelo, co-argumentista de "O Fantasma" e "Odete", de João Pedro Rodrigues. A banda sonora foi composta pelos Tornados. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Ano Novo, Vida Nova!"

 

Sinopse:

No dia 31 de Dezembro todos os planos e expectativas se concentram na celebração do que passou durante os meses precedentes e na esperança de que o novo ano possa trazer momentos melhores. Para isso, quase todos se juntam em comemorações e rituais, mais ou menos festivos. O filme retrata as histórias interligadas de algumas dessas pessoas e a forma tão diferente como lidam com o momento em que um ano termina e um outro tem o seu início...
Realizado por Garry Marshall ("Noiva em Fuga", "O Diário da Princesa", "Dia dos Namorados"), conta coma participação de Sarah Jessica Parker, Jessica Biel, Ashton Kutcher, Katherine Heigl, Michelle Pfeiffer, Zac Efron, Robert De Niro, Hilary Swank entre outros. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Uma separação"

 

Sinopse:

Nader (Peyman Moaadi) e Simin (Leila Hatami) há muito que sonham em emigrar, de maneira a proporcionarem melhores oportunidades a Termeh, a filha de 11 anos. Quando a ocasião surge, ele decide abandonar os planos para poder continuar perto do seu pai (Ali Asghar-Shahbazi), que se tornou totalmente dependente devido à progressão da doença de Alzheimer. Simin, porém, determinada a tudo pela filha, resolve optar pelo divórcio e partir sem ele. É então que Nader contrata Razieh (Sareh Bayat), uma jovem de um bairro pobre que, na companhia da sua filha pequena, se compromete a cuidar do idoso. Mas, no dia em que chega a casa do trabalho e encontra o pai desacompanhado, sem os cuidados da empregada, a fúria tomará conta de Nader que, sem querer ouvir as explicações de Razieh, acabará por cometer um erro com consequências devastadoras.
Quinta longa-metragem do iraniano Asghar Farhadi, o filme foi o grande vencedor da 61.ª edição do Festival de Berlim, arrecadando o Urso de Ouro para melhor filme e os Ursos de Prata para melhores actriz e actor. [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011
Na mesa dos poetas

The Children's Song

 

Land of our Birth, we pledge to thee

Our love and toil in the years to be;

When we are grown and take our place

As men and women with our race.

 

Father in Heaven who lovest all,

Oh, help Thy children when they call;

That they may build from age to age

An undefiled heritage.

 

Teach us to bear the yoke in youth,

With steadfastness and careful truth;

That, in our time, Thy Grace may give

The Truth whereby the Nations live.

 

Teach us to rule ourselves alway,

Controlled and cleanly night and day;

That we may bring, if need arise,

No maimed or worthless sacrifice.

 

Teach us to look in all our ends

On Thee for judge, and not our friends;

That we, with Thee, may walk uncowed

By fear or favour of the crowd.

 

Teach us the Strength that cannot seek,

By deed or thought, to hurt the weak;

That, under Thee, we may possess

Man's strength to comfort man's distress.

 

Teach us Delight in simple things,

And Mirth that has no bitter springs;

Forgiveness free of evil done,

And Love to all men 'neath the sun!

 

Land of our Birth, our faith, our pride,

For whose dear sake our fathers died;

Oh, Motherland, we pledge to thee

Head, heart and hand through the years to be!

 

Rudyard Kipling

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011
Sugestão de leituras

Título: O menino que gostava de livros

Autora: Paula Cardoso Almeida

Ilustração: Nósnalinha

Editora: Quidnovi

Sinopse:

Para o menino Gutenberg não havia nada mais importante do que os livros. Por isso, não se importou de dedicar tantos anos à invenção da imprensa. Sabes, é que ele tinha este sonho de que houvesse pelo menos um livro em cada casa. E não é que conseguiu!?

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011
Músico da semana: Concha Buika

Nasceu em Palma de Maiorca em 1972. A sua família é originária da Guiné Equatorial.

O seu primeiro disco “Buika” foi editado em 2005. [ler mais]

 

 

Passaram sete anos desde a edição do seu primeiro disco. Depois de três discos de originais editados e outros dois em parceria com Jacob Sureda e Chucho Valdes, Concha Buika, o maior nome do jazz/afro-flamenco, edita o seu primeiro best-of intitulado “En Mi Piel”.

Nesta edição dupla estão reunidos os temas mais representativos da sua carreira, dois inéditos, alguns duetos - nomeadamente com Seal – e dois temas que fazem parte da banda sonora do novo filme de Pedro Almodovar, “La Piel que habito”.

 

 

 

NOTA: Brevemente, estará disponível, na biblioteca municipal, o CD de Concha Buika “En mi piel”.



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Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2011
Autor da semana: Alice Vieira

 

Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. É licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional. [ler mais]

 

Alice Vieira escreve o seu primeiro romance não juvenil

 

 

«Os Profetas», de Alice Vieira
«No ano de 1533 viviam na ilha de Porto Santo um homem chamado Fernão Nunes e uma sobrinha sua, Filipa Nunes. Dizendo-se inspirados pelo Espírito Santo, tio e sobrinha declararam-se profetas. A heresia não podia ser tolerada, e ao fim de dezoito dias os hereges foram presos, sendo levados para a vila de Machico e depois enviados para Évora.
Neste romance histórico, baseado em factos reais, Alice Vieira recria de forma vívida os antecedentes e os dias exaltantes da pregação, os tormentos e mortes infligidos pelas autoridades, e ainda a vida na Lisboa quinhentista, cidade cosmopolita e bela mas sobre a qual se adensam as nuvens da Inquisição e do desastre nacional.
Fiel à História mas não ocultando simpatias, com a voz desassombrada e a mestria da escrita que unanimemente se lhe reconhecem, Alice Vieira oferece-nos em «Os Profetas» um romance histórico forte que não deixará de empolgar – e comover – os leitores». [diariodigital.pt]

 

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 

NOTA: Brevemente, estará disponível, na biblioteca municipal, o primeiro romance não juvenil de Alice Vieira "Os profetas".

 



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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011
Na mesa dos poetas

Rudyard Kipling

 

Joseph Rudyard Kipling
(Bombaim 30 de dezembro de 1865 — Londres, 18 de janeiro de 1936)

 

IF.....

 

IF you can keep your head when all about you

Are losing theirs and blaming it on you,

If you can trust yourself when all men doubt you,

But make allowance for their doubting too;

If you can wait and not be tired by waiting,

Or being lied about, don't deal in lies,

Or being hated, don't give way to hating,

And yet don't look too good, nor talk too wise:

 

If you can dream -
and not make dreams your master;

If you can think - and not make thoughts your aim;

If you can meet with Triumph and Disaster

And treat those two impostors just the same;

If you can bear to hear the truth you've spoken

Twisted by knaves to make a trap for fools,

Or watch the things you gave your life to, broken,

And stoop and build 'em up with worn-out tools:

 

If you can make
one heap of all your winnings

And risk it on one turn of pitch-and-toss,

And lose, and start again at your beginnings

And never breathe a word about your loss;

If you can force your heart and nerve and sinew

To serve your turn long after they are gone,

And so hold on when there is nothing in you

Except the Will which says to them: 'Hold on!'

 

If you can talk with crowds and keep your virtue,

' Or walk with Kings - nor lose the common touch,

if neither foes nor loving friends can hurt you,

If all men count with you, but none too much;

If you can fill the unforgiving minute

With sixty seconds' worth of distance run,

Yours is the Earth and everything that's in it,

And - which is more - you'll be a Man, my son!

 

Rudyard Kipling

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 6 de Dezembro de 2011
Sugestão de leituras

Título: Os gnomos de gnu

Autor: Umberto Eco

Ilustração: Eugenio Carmi

Editora: Quetzal

Sinopse:

A história desenrola-se em torno do encontro de seres bem distintos. De um lado os Gnus, grupo de extraterrestres lúcidos, capazes de um olhar distanciado e objectivo sobre o planeta Terra: do outro, um ser humano demasiado envolvido na sua própria realidade para a poder consciencializar com o espírito crítico que, face a certas situações seria desejável.

 

Título: Os três cosmonautas

Autor: Umberto Eco

Ilustração: Eugenio Carmi

Editora: Quetzal

Sinopse:

Era uma vez a Terra.
E era uma vez Marte.
Ficavam muito longe um do outro,
no meio do céu,
e a volta havia milhões de planetas e de galáxias.

Três astronautas - um russo, um chinês e um americano - chegam ao mesmo tempoem Marte. Desconfiados, odeiam-se mutuamente, por se sentirem muito diferentes um do outro. Isso, até aparecer um marciano...



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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011
Músico da semana: Luís Represas e João Gil

Luís Represas foi desde cedo muito interessado pela música, prova disso é o facto de tercomprado aos 13 anos a sua primeira guitarra. 

É em 1976 que funda a banda Trovante, juntamente com João Gil, João Nuno Represas, Manuel Faria e Artur Costa, grupo referência da música popular portuguesa do pós 25 de Abril e no qual se manteve como cantor ate ao seu desmembramento. [ler mais]

 

João Manuel Gil Lopes, mais conhecido por João Gil, nascido na Covilhã, é um guitarrista e compositor português e um dos fundadores de grupos como Trovante e Ala dos Namorados.

Gil iniciou a sua carreira musical, juntamente com Artur Costa no grupo de música de intervenção, Soviete do Areeiro em 1975. Em 1976, com Luís Represas, João Nuno Represas e Manuel Faria, forma os Trovante, grupo que alcançou um êxito significativo até à sua dissolução em 1991. Em 1992, sempre com Artur Costa, funda os Moby Dick, do qual faz parte ainda, Alex Cortez dos Rádio Macau. [ler mais]

 

 

Luís Represas e João Gil lançam disco

 

Os músicos Luís Represas e João Gil – que estão a celebrar 35 anos de carreira – vão lançar um novo disco de originais até ao final de 2012.

É a primeira vez que os dois músicos assinam um disco em conjunto e a primeira colaboração desde que os Trovante - que ambos co-fundaram em 1976 - anunciaram o seu fim, em 1990. A banda tem 12 discos no seu extenso currículo. [cmjornal.pt]

 

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 

NOTA: Brevemente, estará disponível, na biblioteca municipal, o CD de Luís Represas e João Gil.



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Sábado, 3 de Dezembro de 2011
15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro na biblioteca municipal

 

O 15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, na biblioteca municipal, promovido pelo Cineclube da Feira, tem início no próximo domingo, 4 de Dezembro e decorrerá até 11 de Dezembro.
A abertura do festival será com o filme "A Música segundo Tom Jobim", do realizador Nelson Pereira dos Santos, ligado ao movimento do Cinema Novo Brasileiro.
Para mais informações poderá consultar a agenda web da biblioteca municipal ou o site do Cineclube da Feira (www.cineclubedafeira.net).



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Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2011
Christa Wolf: 1929 - 2011

 

Christa Wolf morreu em Berlim, a cidade onde vivia desde os anos 1950, o símbolo da Alemanha dividida que foi, a par de um feminismo que era reflexo da pressão inevitável da sociedade sobre o indivíduo, o grande tema do seu trabalho literário. Christa Wolf, autora de "Cassandra: Narrativa" ou "Medeia: Vozes", voz polémica na antiga República Democrática Alemã (RDA), de que foi uma das escritoras mais respeitadas mas, igualmente, uma das mais críticas; voz que se manteve polémica quando da reunificação (a que se opôs), morreu hoje, aos 82 anos, de "doença prolongada", anunciou a sua casa editorial a Suhrkamp-Verlag.

Candidata ao Nobel, viu o seu amigo Günter Grass, distinguido pela Academia Sueca em 1999, declarar na altura que gostaria de partilhar com ela aquela que é a mais importante distinção literária mundial.
Nascida em 1929 na Prússia Oriental, território actualmente polaco, tornar-se-ia cidadã da Alemanha de Leste no fim da II Guerra Mundial, quando a família, pela origem alemã, foi expulsa da cidade onde nascera, Landsberg an der Warthe (renomeada Gorzów Wielkopolski quando se tornou território polaco), instalando-se em Mecklenburg, na República Democrática Alemã. 
Irrompe literariamente no panorama germânico em 1963, com a publicação de “Der Geteilte Himmel” (“O céu dividido” em tradução literal), e foi ganhando protagonismo na literatura alemã através de obras como “Nachdenken über Christa T.” (“Em busca de Christa T.”, em tradução literal), de 1968, e já nos anos 1980, com as supracitadas “Cassandra: Narrativa” e “Medeia: Vozes”, editadas em Portugal pela Cotovia.
Na década de 1990, a revelação de que fora informadora da Stasi, a polícia política da RDA, durante dois anos (1959/1961), pô-la novamente no centro da polémica. A revelação de que os seus relatórios eram inofensivos, que os agentes da Stasi criticavam a sua falta de empenho na função e que Wolf passou rapidamente de informadora a alvo das investigações da polícia política, que seguiu os seus passos durante três décadas, não aplacou as críticas. 
As feridas nunca saradas da reunificação alemã e o pesado legado dos totalitarismos que assolaram o país foram o pano de fundo de todo o seu pensamento literário. Enquanto escritora, dizia em entrevista ao Die Zeit, em 2005, tentava aproximar-se de si através da escrita: “Chegar o mais perto [de mim] que consiga, e tão impiedosamente quanto me for possível”. O ano passado foi distinguida com o prémio Thomas Mann, um marco para qualquer escritor em língua alemã. O júri escolheu-a por uma obra que “analisa as lutas, esperanças e erros do seu tempo de uma forma crítica e autocrítica, com profunda seriedade moral e narrativas poderosas”.
Casada desde a década de 1950 com o também escritor Gerhard Wolf, foi mãe de dois filhos. [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 17:32
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