"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Sábado, 31 de Março de 2012
"A poeira do tempo" na biblioteca municipal
No âmbito da programação do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 01 de Abril, pelas 21h45, o filme "A poeira do tempo" de Theo Angelopoulos.

 



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Sexta-feira, 30 de Março de 2012
Autor da semana: Antonio Tabucchi

 

Antonio Tabucchi (Vecchiano, província de Pisa, 24 de setembro de 1943 - Lisboa, 25 de março de 2012) foi um escritor italiano, professor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Siena. Desde 2004 tinha também a nacionalidade portuguesa. [ler mais]

 

 

 

Antonio Tabucchi: O escritor andarilho

 

Corria quente o Verão de 1973, em Florença. Subitamente, talvez com a força da canícula, começou a escrever uma história. "Um mero acaso", diz ele. Por acaso, um amigo editor de Milão, viu o original em cima da mesa e levou-o. Dois anos depois, saía Piazza d'Italia, o seu primeiro livro. Antonio Tabucchi tinha então 32 anos. E, ao abrigo de todas as variações térmicas, continuou a escrever. Certo é, porém, que o Verão continuou a atravessar os seus livros. Requiem decorre num sufocante dia de Julho, Afirma Pereira, em Agosto de 38. "Gosto muito do calor" - explica. "Sou aparentemente nórdico de aspecto, mas gosto do Sul, do sol. Da mesma forma que faço livros pequeninos, secos, enxutos, mas gosto de uma certa escrita farta". E o caso de Rabelais: "A fartura nele não é só de comida, mas também de léxico. Portanto, faz parte da grande família do expressionismo verbal" - acrescenta. "Também gosto da fartura, da gordura, mas tenho uma natureza magra".

Não é, contudo, um admirador da "nouvel-Não é, le cuisine". Em contrapartida, comeria todos os dias massas italianas ou a portuguesíssima açorda. "Na cozinha portuguesa, gosto daqueles pratos magníficos, de carácter popular, feitos de restos, porque implicam uma grande criatividade" - justifica. "Um cozinheiro francês tem as ostras, o bechamel, não é dificil fazer um grande prato. Mas com pão e coentros, fazer uma boa açorda...". Tabucchi tem, de resto, um aguçado apetite gastronómico e não se fica pela curiosidade. Mete a mão na cozinha aos domingos. É dos que pensam que o conhecimento da cultura passa pelo paladar. Por isso, sentiu-se muito "honrado", quando um crítico americano o incluiu na categoria dos escritores xenófilos, que é como quem diz, aqueles que nos seus livros falam da comida de uma região, das suas raízes.

Será porventura para averiguar dos preceitos ancestrais da açorda que vai fazer uma incursão no Alentejo, antes de escrever um novo romance, por enquanto ainda em notas soltas. É a história de um velho andarilho italiano, que revê a sua vida de andanças, que passou também por Portugal, nomeadamente por Évora, uma das cidades preferidas de Tabucchi.

 

UM POEMA ÚNICO

Longe de ser um escritor precoce, Tabucchi teve, no entanto, os seus arroubos literários de juventude. Nos anos universitários, escreveu uma série de pequenos contos, que publicou, em 1968, na revista Ii Cafe, de que era director Italo Calvino. A linha editorial da publicação oscilava entre o burlesco, o prazer do texto e a pesquisa formal. Os escritos de Tabucchi, a que chama simplesmente "brincadeiras", não destoavam. "Fiz um dicionário de máquinas prováveis. Ou seja, de máquinas muito complicadas, que não serviam para nada. Por exemplo, o arianógrafo, uma máquina nazi para descobrir quanto de ariano uma pessoa tinha" - recorda. Esses contos, já indiciadores da sua fina ironia e de uma prosa descarnada, voltaram a ser publicados, no ano passado, pela revista Micromega.

De resto, não se lhe conhecem outras experiências literárias, anteriores a Piazza d'Italia. "Andei ocupado" - graceja - "a ter filhos". (E foram dois: Miguel e Teresa). Também nunca teve veleidades poéticas. Escreveu um único poema, a pedido de Alexandre O'Neil que, em 1975, dirigia a efémera revista Critério. "E um poema em forma narrativa" - explica. "Eu disse ao Alexandre que não conhecia a medida do verso. Ele garantiu-me que isso se encontrava sempre. Perguntei-lhe como, e ele respondeu que quando a campainha da máquina fizesse 'tlim', mudava de linha...". O poema, o primeiro texto que escreveu directamente em português, chamava-se "A bicicleta de D. Quixote" e foi publicado na tal revista. "Como sempre acontecia entre mim e o Alexandre" - assevera Tabucchi - "tudo acabou com uma grande gargalhada e um bom jantar. Talvez sublinhado por um copo de champanhe ou de vinho branco, que Tabucchi tanto aprecia. E necessariamente acompanhado de muitos cigarros. Mas nem seguindo o método de O'Neil, se entendeu com a métrica. Quedou- -se por ali a sua veia poética: "O meu sentido do ridículo manda que não ouse tão alta musa" - garante, rindo. E, no entanto, são poetas alguns dos seus eleitos: Rilke, Rimbaud, Pessoa.

 

CORAÇÃO NÓMADA

Italiano de berço e português por afeição, António Tabucchi é um homem de duas pátrias. Vive em Florença, dá aulas de História da Literatura Portuguesa, na Universidade de Siena, e passa temporadasem Lisboa. Temum coração nómada que lhe pede constantemente viagens. "Sou, realmente, pouco sedentário. E também simpatizo com pessoas que são nómadas " - diz, com um sorriso. E acrescenta: "Se calhar, a grande simpatia que senti por Portugal, é pelo facto dos portugueses serem bastante andarilhos, tendo aberto a Europa ao mundo e chamado o mundo à Europa". Dificilmente se podem contabilizar as viagens de Tabucchi. E nenhuma delas o deixou indiferente. "A viagem é sempre o desconhecido" - sublinha. "Mesmo que não aconteça nada verificável, no plano do real, sempre favorece uma sucessão de ideias, uma espécie de fantasia. Houve poucas viagens cm que, ao voltar para casa, para o meu país ou para Portugal, que também é o meu país, não me sentisse modificado. Aconteceu sempre qualquer coisa". Quase sempre encontros com pessoas. Que o escritor prefere -as aos encantos da paisagem. "Até pode ser uma conversa banal, num sítio longínquo, mas conhecer uma vida muda a nossa perspectiva sobre as coisas" -acrescenta.

Foi por um filme que fez a primeira viagem. Tinha acabado o liceu e estava encaminhado para uma existência pacata, talvez para um curso de Medicina. Mas, entretanto, viuLa Dolce Vita, de Fellini: "Foi chocante e sugeriu-me a ideia de sair de Itália, durante um ano" - comenta. "É um filme extremamente duro, muito critico e, num certo sentido, quase profético. Foi odiado à direita e à esquerda, porque não poupa ninguém, sendo uma análise impiedosa da realidade italiana". Para Tabucchi, foi o murro no estômago. "A imagem que a escola me tinha fornecido não correspondia ao que era o meu país. Por isso, quis sair e fui para Paris". O pai, agricultor e criador de cavalos, ajudou-o na viagem e suportou as primeiras despesas. Tabucchi inscreveu-se na Sorbonne, como "auditeur libre" do curso -de Filosofia. E arranjou um "trabalhinho" a lavar pratos, na cantina universitária. Foi a descoberta de Paris e, nas suas deambulações, deparou, num alfarrabista, com o poema "A Tabacaria", de Fernando Pessoa. Um encontro para a vida inteira.

O achado suscitou em Tabucchi a vontade de conhecer a língua e o país do poeta. Em 1965, viu pela primeira vez o céu de Lisboa. E sentiu-se em casa: "Mas era uma casa com muitas janelas fechadas. Os artistas, os escritores e intelectuais que comecei a conhecer viviam por trás da janela" - comenta. "Por um lado, havia uma atmosfera em que nos sentíamos bem, por outro um certo mau estar, porque era um país muito fechado".

Trazia no bolso duas cartas de recomendação, uma dirigida a Alexandre O'Neil, a outra a Gino Saviotti, director do Instituto Italiano de Cultura. E não se poderá queixar da hospitalidade. Com O'Neil, fez amizade e em sua casa conheceu outros grandes amigos, como José Cardoso Pires. O seu cicerone de Lisbõa foi a neta de Saviotti, Maria José de Lancastre, com quem casaria tempos depois. Um casamento que já fez 30 anos.

Dessa primeira passagem por Lisboa, Tabucchi lembra as aulas de Jacinto Prado Coelho e de Lindley Cintra - "Eram de um grande magistério ". Ficou por cá dois ou três meses, enquanto durou a bolsa de estudo, mas desde logo soube que iria voltar.

 

AS EMOÇÕES DO CINEMA

Em Paris, Tabucchi descobriu também a "nouvelle vague", sobretudo Truffaut, e cinematografias de todo o mundo. Foram muitas as tardes que passou, na Cinemateca, nos pequenos cinemas de Saint-Germain. Sempre foi intensa a sua relação com o cinema, denunciada, aliás, pelas múltiplas referências presentes nos seus livros. "As minhas primeiras emoções são ligadas ao cinema. A Literatura veio mais tarde" - salienta. "Lembro-me que, no pós guerra, os filmes passavam, na minha peque--- na aldeia, e havia grandes emoções na plateia, na qual eu participava, embora não percebesse muito bem o que se estava a passar. As pessoas riam, choravam, falavam com os actores. Foram as minhas primeiras emoções ".

Nessa aldeia da Toscana, Vecchiano, perto de Pisa, nasceu e cresceu Tabucchi, numa família patriarcal. O avô foi uma das figuras importantes da sua infância. Tinha sido combatente da I Guerra Mundial, onde foi ferido. E contava histórias extraordinárias desse "massacre". Era um socialista libertário, com tendências anarquistas e teve problemas durante o fascismo. "Era um homem com muito humor e dizia-me sempre: `Sabes, Antoninho, eu nunca gostei dos fascistas, mas o problema é que eles também não gostavam de mim'" - recorda o escritor.

Vem dessa época o fascínio de Tabucchi pelas histórias. Os amigos do seu avô passavam os serões em sua casa, à lareira, e contavam muitas peripécias pessoais. E também declamavam, de cor, as grandes obras da Literatura Italiana. "Havia uma grande tradição cultural que passava pela oralidade. Isso para mim constituía um motivo de enorme curiosidade" - recorda. Pela vida fora, continuou a gostar de ouvir as histórias dos outros.

O encontro decisivo com os livros deu -se por volta dos 14 anos. Tabucchi teve então um acidente de automóvel e partiu a rótula, que o obrigou a muitos meses de imobilidade. 0 tio, o "intelectual da família", amante de Literatura, sobretudo da inglesa, e autor de peças teatrais, abriu-lhe, nessa altura, as portas da sua biblioteca. Forneceu-lhe livros de Stevenson, Conrad, Kipling, Henry James. Despertou-lhe assim o interesse pela literatura de viagens, que havia de rasar mais tarde, também nos seus livros. Por exemplo,em Nocturno Indianoouem A Mulherde Porto Pim.

 

PESSOA ENTRANHADO

Quando regressou a Itália, depois daquela espécie de ano sabático, Tabucchi decidiu-se pela Literatura. Não pensava ser escritor, mas tinha-se esboroado o sonho de criança de ser, por exemplo, astrónomo. Um sonho acalentado, nas noites a céu aberto em que o avô, que sabia de estrelas, lhe desvendava o--firmamento. Fez o curso de Filologia, na Universidade de Letras e Filosofia de Pisa, abordando na sua tese de licenciatura os poetas surrealistas portugueses. Parte dessa tese foi publicada em 1970, no seu primeiro ensaio,La Parola Interdetta.E fez do ensino a sua profissão. "Porque me proporciona um contacto quotidiano com os jovens. E, todos os anos, os meus alunos têm 20 anos. Isso dá-me muita coisa" - justifica. Começou a leccionar na Universidade de Bolonha, passou pela de Génova, e é actualmente professor catedrático da Universidade de Siena.

No final dos anos 80, Tabucchi fez um parêntesis na sua vida universitária para vir dirigir o Instituto Italiano de Cultura, em Lisboa. "Tinha vontade de estar aqui com mais calma, com- os amigos e de fazer com que o Instituto fosse também um sítio, onde os artistas portugueses se pudessem manifestar" - adianta. Ficou três anos.

Nessa altura, como confessa, Portugal já estava completamente "entranhado" nele. Pessoa também. Tabucchi traduziu a obra do poeta para italiano e tornou-se um dos mais empenhados divulgadores pessoanos. "O Pessoa, sobretudo nos últimos anos, foi difundido, no mundo inteiro, através de uma epiderme que, muitas vezes se tornou um cliché" - comenta. "Mas o que é grande em Pessoa é a qualidade da sua poesia. Uma qualidade que é um universo, como em Kavafis ouem Rimbaud. Porqueele tocou todos os grandes problemas da grande Literatura do século XX".

Sobre Pessoa, Tabucchi escreveu vários ensaios, Un Baule Pieno di Gente eLa No Sta l g i e, L'Automobile et L'Infini, e outros reunidos, nomeadamente,em Pessoana Mínima. Maso poeta assombrou também a sua ficção, perpassando por Requiem ou Os Ultimos Três Dias de Fernando Pessoa, por exemplo.

Mas Tabucchi conta outras, histórias portuguesas. Em 1994 publica Afirma Pereira, distinguido internacionalmente com vários prémios e, em 1997, deu à estampa A Cabeça Perdida de Damasceno Monteiro. Quatro dos seus romances foram já passados ao cinema. Nocturno Indiano, por Alain Comeau, O Fio do Horizonte, por Fernando Lopes, Afirma Pereira, por Roberto Faenza, e Requiem, por Alain Tanner. Algumas das suas obras subiram também à cena e Tabucchi, de resto, experimentou a escrita de teatro, com os textos Chamam ao Telefone o Senhor Pirandello e O Tempo aperta. O escritor acha, no entanto, que lhe falta mão para a carpintaria teatral. Mas em matéria de ensaio, escreveu uma obra sobre o teatro português: Ii Teatro Portoghese del Dopoguerra - Trent'anni di Censura. Mas é tão extensa quanto diversa a sua ensaística e também traduziu para italiano Carlos Drummond de Andrade.

Antonio Tabucchi está traduzido em trinta idiomas e conquistou leitores fiéis por toda a parte. Sempre recusou, porém, ser um escritor profissional. "Gosto de escrever, quando me apetece. Isso é uma grande liberdade" - afirma. "Além disso, a literatura é uma prática muito solitária. Se uma pessoa se fecha em casa apenas a escrever, parece -me que perde mundo". E Tabucchi é um andarilho. [Maria Leonor Nunes em visao.sapo.pt]

 

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Quinta-feira, 29 de Março de 2012
Jorge Palma galardoado com Prémio Pedro Osório

O compositor e intérprete Jorge Palma venceu a primeira edição do Prémio Pedro Osório, divulgou hoje a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) que instituiu o galardão, com o objetivo de homenagear o maestro falecido em janeiro passado.

Jorge Palma foi distinguido pelo CD "Com Todo o Respeito", editado pela EMI Music Portugal, em outubro do ano passado.

O prémio, com periodicidade anual e o valor pecuniário de 2000 euros, será entregue numa cerimónia a realizar na sede da SPA em data a anunciar, segundo a cooperativa de autores.

"O júri que atribuiu o prémio foi constituído pelos membros dos corpos sociais da SPA ligados à área de música", esclarece uma nota da SPA.

Nas vésperas de sair o álbum, em declarações à Lusa, Jorge Palma revelou que queria escrever, mas não saía "nada de jeito". A falta de inspiração deu o mote para "Página em Branco", o tema que abre o álbum "Com todo o Respeito".

O disco começou a ser preparado no final de 2010. Nessa altura, Jorge Palma pegou em três temas que tinha composto anteriormente, mas que considerava terem "vida própria" e "podiam ser descontextualizados", contou.

Os três temas são "Tudo por um Beijo", criado para o filme "A Bela e o Papparazzo", de António-Pedro Vasconcelos, "Imperdoável" e "O Mundo e a Casa", feitos para a peça "A Balada da Margem Sul", de Helder Costa, levada a cena pel'A Barraca.

Foi depois de recuperar estas canções que Jorge Palma começou a escrever o que acabaria por ser "Página em Branco".

Quando escreve, Jorge Palma, assume sentir "uma certa responsabilidade". "Porque não estou a escrever só diletantemente para mim próprio. Sei que tenho um público, que tem vindo a crescer e a alargar o leque etário. E isso conta um bocado", afirmou, acrescentando: "mas, em primeiro lugar, é preciso que as músicas me agradem a mim".

Com uma carreira de quase 40 anos, foi em 2007, com "Voo Nocturno", que Jorge Palma vendeu mais discos do que nunca, sobretudo pelo tema "Encosta-te a Mim" que, ao ser escolhido como banda sonora de uma telenovela, "chegou a um público mais geral, mais abrangente".[dn.pt]

 

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Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: “Comprámos um Zoo!” de Cameron Crowe com Scarlett Johansson, Matt Damon e Elle Fanning; “Amigos Improváveis” de Olivier Nakache e Eric Toledano com François Cluzet, Omar Sy e Anne Le Ny; “A vingança de uma mulher” de Rita Azevedo Gomes com Maria Carré, Duarte de Almeida e Rita Durão; “Fúria de Titãs” de Jonathan Liebesman com Liam Neeson, Ralph Fiennes e Sam Worthington; “É Na Terra Não é Na Lua” de Gonçalo Tocha.

 

“Comprámos um Zoo!”

 

Sinopse:

Benjamin (Matt Damon) vive o luto da mulher recém-falecida ao mesmo tempo que tenta dar sentido à vida de Dylan e Rosie, os seus dois filhos. Determinado a não se deixar abater pela amargura, resolve dar uma volta à sua vida. Assim, demite-se do seu emprego como jornalista, vende tudo o que tem e compra um jardim zoológico à beira da falência. Ali, ele vai conseguir não apenas ensinar aos filhos a força necessária para superar a perda e lutar pelos seus sonhos, como também reencontrar a serenidade do amor em Kelly (Scarlett Johansson), uma mulher que, tal como ele, acredita nos "20 segundos de coragem" fundamentais para que algo de transformador possa acontecer...
Um filme de Cameron Crowe ("Quase Famosos", "Vanilla Sky", "Elizabethtown"), é baseado na história real de Benjamin Mee, ex-jornalista do The Guardian, relatada no livro We Bought a Zoo: The Amazing True Story of a Young Family, a Broken Down Zoo, and the 200 Wild Animals That Change Their Lives. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Amigos Improváveis”

Sinopse:

Na sequência de um acidente de parapente que o deixou tetraplégico, Philippe (François Cluzet), um aristocrata francês de meia-idade, decide contratar alguém que o apoie nas suas rotinas diárias. É então que conhece Driss (Omar Sy), um jovem senegalês de um bairro problemático, recém-saído da prisão. Driss é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função, porém Philippe, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Assim, com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão díspares vão encontrar coisas em comum que ninguém julgaria possíveis, nascendo entre eles uma amizade que, apesar de improvável, se tornará mais profunda a cada dia.
Realizado por Olivier Nakache e Eric Toledano, uma comédia dramática baseada no livro autobiográfico "Le Second Soufflé", escrito por Philippe Pozzo di Borgo. O filme, o mais visto em França em 2011, é já a película francesa mais rentável de sempre. O dinheiro arrecadado com a venda dos direitos da adaptação do livro foram doados a uma associação de ajuda a portadores de deficiência motora. [cinecartaz.publico.pt]

 

“A vingança de uma mulher”

 

Sinopse:

Um lugar na Europa, séc. XIX. Roberto (Fernando Rodrigues) é um "bon vivant". A sua vida é levada entre o aborrecimento e as tentativas frustradas de fugir dele. Um dia, enquanto procurava os prazeres da carne e julgava que nada o poderia surpreender, conhece uma cortesã (Rita Durão) que lhe revela algo absolutamente inesperado: ela foi, em tempos, a esposa do duque de Sierra Leone. Depois de o seu marido assassinar o grande amor da sua vida, mergulhada em desespero e revolta, jurou a maior e mais cruel vingança de uma mulher: atacando a sua honra, torna-se prostituta. Aquele momento vai mudar Roberto, que reconhece o vazio de toda a sua existência por nunca ter conhecido o verdadeiro amor.
Um filme de Rita Azevedo Gomes ("O Som da Terra a Tremer", "Frágil como o Mundo"), é uma adaptação livre de um dos mais famosos contos do francês Barbey d'Aurevilly (1808 - 1889), publicada na obra "Les Diaboliques" em 1874. [cinecartaz.publico.pt]

 

Fúria de Titãs”

~ 

Sinopse:

Dez anos volvidos sobre a vitória contra Kraken, o colossal monstro marinho, Perseu (Sam Worthington), filho de Zeus (Liam Neeson) e de uma humana, leva uma vida tranquila numa pequena aldeia de pescadores educando e vendo crescer o seu filho pequeno. Porém, na dimensão divina, os deuses, enfraquecidos pela falta de fé dos humanos, estão perigosamente perto de perder o domínio sobre os cruéis Titãs e seu líder temível, Cronos, pai de Zeus, Hades e Poseidon. Há muito dominado por eles e aprisionado no mundo subterrâneo do Tártaro, Cronos prepara vingança. É então que Hades (Ralph Fiennes) e Ares (Édgar Ramírez), unindo forças com ele, concordam em raptar Zeus. Perseutorna-se então na última esperança dos que querem derrotar o mal. E assim, com a ajuda de Andromeda (Rosamund Pike), Agenor (Toby Kebbell) e Hephaestus (Bill Nighy), ele faz uma longa viagem pelo interior da terra em busca de Zeus, o único capaz de trazer de novo a paz e a ordem ao Olimpo e ao mundo dos homens.
Realizado por Jonathan Liebesman ("Terror na Escuridão", "Invasão Mundial: Batalha Los Angeles"), é a sequela do filme "Confronto de Titãs" de 2010. [cinecartaz.publico.pt]

 

“É Na Terra Não é Na Lua”

 

Sinopse:

A ilha do Corvo é a mais pequena ilha do Arquipélago dos Açores. Localiza-se no Grupo Ocidental, a norte da Ilha das Flores. Ocupa uma superfície total de 17,13 km², com 6,5 kmde comprimento por 4 kmde largura. É formada por uma única montanha vulcânica extinta, o Monte Gordo, coroado com uma ampla cratera com 3,7 kmde perímetro e 300 metrosde profundidade e onde se aloja a Lagoa do Caldeirão. Tem uma única vila habitada por 450 pessoas, uma estrada, uma câmara municipal, um avião três vezes por semana, um posto médico, um infantário, uma escola, uma igreja, um restaurante...
Em 2007, um operador de câmara e um técnico de som chegam à ilha dispostos a filmar tudo o que ali se passa. Ao pouco são tratados como família pelos seus habitantes e, com eles, vão contar a sua História e as suas histórias.
Segunda longa-metragem de Gonçalo Tocha depois de "Balaou" em 2007, é um documentário/diário/filme-ensaio e foi o vencedor DocLisboa 2011, com a atribuição do Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor longa ou média-metragem. [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 28 de Março de 2012
João Barrento vence prémio

 

O escritor João Barrento foi distinguido com o Grande Prémio de Ensaio "Eduardo Prado Coelho", atribuido pela Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Vila Nova De Famalicão 2011, anunciou hoje a organização.

A obra de João Barrento que conquistou a unanimidade do júri é "O Mundo está cheio de Deuses - Crise e Crítica do Contemporâneo", editada pela Assírio & Alvim, indica uma nota da direção da Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Nesta 3.ª edição do galardão, relativa aos livros publicados em 2011, o júri foi constituído por José Carlos Seabra Pereira, Luísa Mellid-Franco e Margarida Braga Neves.

Este prémio, no valor de 7.500 Euros, com o patrocínio integral da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, já distinguiu autores como Vitor Aguiar e Silva e Manuel Gusmão.

Crítico, ensaísta e tradutor literário de língua alemã, João Barrento nasceu em 1940, em Alter do Chão. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com uma tese sobre a obra do dramaturgo inglês Harold Pinter.

De 1965 a 1968 foi leitor de Português na Universidade de Hamburgo e, depois, leitor de língua alemã na Faculdade de Letras de Lisboa. É desde 1986 professor de Literatura Alemã e Comparada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.[dn.pt]

 

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Isabel Allende vence prémio Hans Christian Andersen

 

A escritora chilena Isabel Allende ganhou hoje o prémio Hans Christian Andersen de Literatura "pelas suas qualidades como narradora mágica e pelo seu talento para enfeitiçar o público", anunciou a organização que representa a fundação.

O prémio, criado em conjunto por uma fundação privada e pelo município de Odense (Dinamarca), é de 500.000 coroas dinamarquesas, o que corresponde a 67.000 euros, além de uma escultura de bronze e um diploma.

A cerimónia de entrega será realizada a 30 de setembro em Odense, cidade natal do célebre escritor dinamarquês de contos.

Isabel Allende irá passar o dia nessa localidade, onde participará numa leitura na Biblioteca Central e visitará a casa onde nasceu Hans Christian Andersen, explicou a organização em comunicado hoje divulgado.

A autora de "A Casa dos Espíritos", "Retrato a Sépia" e "A Filha da Fortuna", entre outros títulos, sucede à britânica J.K. Rowling, criadora da saga infantil de Harry Potter e vencedora da primeira edição do prémio, em 2010.

A escritora chilena foi uma das embaixadoras do Ano Internacional Hans Christian Andersen em 2005, organizado pelas autoridades dinamarquesas para celebrar o bicentenário do seu nascimento. [dn.pt]

 

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publicado por bibliotecadafeira às 17:47
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Na mesa dos poetas

 

O sol é grande, caem co'a calma as aves

 

O sol é grande, caem co'a calma as aves,
do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
esta água que d'alto cai acordar-m'-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
.
ó cousas, todas vãs todas mudaves,
qual é tal coração qu'em vós confia?
Passam os tempos vai dia trás dia,
incertos muito mais que ao vento as naves.
.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d'amores.
.
Tudo é seco e mudo; e, de mestura,
também mudando-m'eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!

 

Francisco de Sá de Miranda

in Cancioneiro Geral

 

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Souto de Moura recebe Prémio Personalidade do Ano

O Prémio Personalidade do Ano/Martha de la Cal, da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIRP), é entregue no dia 10 de abril no Casino Estoril ao arquiteto Eduardo Souto de Moura.

A cerimónia é presidida pela ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.

A AIEP considerou o arquiteto portuense a "pessoa ou instituição portuguesa que mais fez pela imagem do país no exterior" no ano passado.

O galardão da AIEP foi atribuído ao arquiteto no mesmo ano em que o autor do Estádio Municipal de Braga recebeu o Prémio Pritzker, o mais importante reconhecimento mundial na área da arquitetura.

A AIEP considera Souto de Moura, juntamente com Siza Vieira, "um dos mais relevantes arquitetos de sua geração".

"Mesmo sem recorrer à monumentalidade, as construções que planeia deixam uma marca no seu entorno", numa linguagem "clara, simples e pragmática", característica de alguém "que considera a arquitetura como transformação e metamorfose da realidade", salienta o comunicado. [dn.pt]

 

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Terça-feira, 27 de Março de 2012
Sugestão de leituras

 

Título: Carta a um filho

Autor: Rudyard Kipling

Ilustrador: Mauro Evangelista

Editora: A Esfera dos Livros

Sinopse:

O poema conhecido como "Carta a um Filho", escrito em versos e contado com imagens, foi composto por Rudyar Kipling em 1910. Citado em filmes e canções, traduzido em todo o Mundo, invocado pelos mais velhos, ampliado em cartazes, reduzido em postais, é um poema duro, que exorta a nunca se render, a andar sempre de cabeça levantada, a não se deixar enganar, a não perder o sentido da responsabilidade inclusive nas circunstâncias mais adversas. Ater-se a este código de conduta é, sem dúvida alguma, muito difícil, sugeri-lo a um filho, audaz e exagerado. Mas este discurso dito em voz alta, solene, calmo, íntegro, sem medo de utilizar palavras transcendentes, evoca um mundo de nobres valores luminosos e eternos.

 

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Segunda-feira, 26 de Março de 2012
Músico da semana: Aretha Franklin

 

Aretha Louise Franklin (Memphis, 25 de março de 1942) é uma cantora norte-americana de gospel, R&B e soul que virou ícone da música negra. É considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone e pela mesma, foi eleita a 9ª maior artista da música de todos os tempos.

[ler mais]

 

Aretha Franklin grava álbum aos 70 anos

 

Diva da música vai regressar ao estúdio. Diz sentir-se mais como uma mulher de 50 anos do que de 70. Aretha Franklin vai gravar mais um albúm na sua longa carreira de música. Segundo a revista Forbes, a rainha do Soul assinou um novo contrato discográfico e vai voltar a trabalhar com Clive Davis. O produtor ajudou Aretha Franklin a reavivar a sua carreira na década de 80 e foi também ele quem lançou Whitney Houston - afilhada de Aretha que faleceu recentemente - para o sucesso.A idade não desanima nenhum. Aretha Franklin diz sentir-se uma mulher de 50 anos e não de 70, enquanto Clive Davis prepara-se para celebrar 80 anos na próxima semana.[dn.pt]

 

 

 

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Antonio Tabucchi: 1943 - 2012

 

O escritor italiano Antonio Tabucchi morreu de cancro, em Lisboa, aos 68 anos. Tabucchi tinha uma longa ligação com Portugal e era considerado um dos nomes maiores da literatura europeia.

Autor de livros como “Afirma Pereira” (1994), obra premiada e que foi adaptada ao cinema com Marcello Mastroianni no papel principal, e "Notturno Indiano" (1984), era também professor de Língua e Literatura Portuguesas na Universidade de Siena.
Um último livro de Tabucchi, "O Tempo Envelhece Depressa",  será editado no próximo mês pela Dom Quixote.
Nascido em Pisa, em 1943, cresceu numa pequena povoação próxima daquela cidade. Filho de um comerciante de cavalos, estudou línguas e filosofia, antes de decidir viajar pela Europa. Em Paris, na Sorbonne, descobriu, traduzida para francês, uma colectânea de poemas de Fernando Pessoa (que incluía a "Tabacaria"), por cuja obra se apaixonou, decidindo estudar português para melhor compreender o poeta.
Tabuchi conhecia Portugal desde os 22 anos e considerava-o o seu "país de adopção". É autor de ensaios sobre o trabalho de Pessoa e, com a companheira, Maria José de Lencastre, traduziu e dirigiu a edição italiana dos textos do autor.
“Veio a Portugal no princípio dos anos 60, conheceu vários portugueses, entre os quais Alexandre O’Neill, de quem ficou muito amigo. A partir daí nunca mais perdeu de vista Portugal. Casou-se com uma portuguesa”, recordou Maria da Piedade Ferreira, a primeira editora de Antonio Tabucchi, então na Quetzal, e que recentemente voltou a trabalhar com o escritor na Dom Quixote.
O livro “Afirma Pereira", um romance político sobre um jornalista português em finais da década de 1930 que vivia alheado da ditadura salazarista, valeu-lhe dois prémios italianos – Via Reggio e Campiello – e o prémio internacional Jean Monet.
Em 1991, escreveu, directamente em português, o romance "Requiem. Uma alucinação", que se passa em Lisboa e no qual um autor italiano se encontra com o espírito de um poeta português já morto.
Segundo Maria da Piedade Ferreira, a cultura portuguesa está muito reflectida na primeira fase da obra do autor, principalmente o Portugal anterior ao 25 de Abril. “Toda a obra dele está ligada a Portugal.”
“Tabucchi foi um embaixador da cultura portuguesa na Itália e na França”, acrescentou, dando como exemplo o caso da editora Christian Bourgois, que publicou os seus livros em França e que começou a editar a obra de Fernando Pessoa no final da década de 1980.
Entre outras obras, Antonio Tabucchi escreveu uma comédia teatral sobre Pessoa. Recebeu o Prémio Médicis, por “Notturno Indiano”. “Pequenos equívocos sem importância”, “Une baule pieno di gente”, “Os últimos três dias de Fernando Pessoa”, “A cabeça perdida de Damasceno Monteiro” e “Está a fazer-se cada vez mais tarde” são outros títulos do autor.
Segundo Maria da Piedade Ferreira, o último livro de Tabucchi, ainda por publicar, é um conjunto de nove histórias que estão relacionadas “com a passagem do tempo, com a memória”. Nos próximos três anos, a Dom Quixote vai lançar onze livros de Tabucchi, entre novidades e reedições, avançou a editora.
O autor escrevia regularmente na imprensa e era um acérrimo defensor da liberdade de expressão. Em 2009, foi processado pelo presidente do Senado italiano, Renato Schifani, na sequência de um artigo publicado no jornal "L'Unità", no qual o escritor se colocara ao lado de um jornalista que, no mesmo jornal, notara que os perfis sobre Schifani não mencionavam as ligações do político a pessoas condenadas por laços à máfia. O processo acabou por não ser concluído.
No ano passado, o escritor cancelou a sua participação na Festa Literária Internacional de Paraty, no Brasil, como protesto pela decisão da justiça italiana de não extraditar o italiano Cesare Battisti, um ex-activista de extrema-esquerda condenado em Itália a prisão perpétua, e que foge da justiça italiana há 30 anos. Em 2010, Tabuchi tinha também cancelado a participação, na sequência de uma decisão do então Presidente brasileiro, Lula da Silva, que usara poderes presidenciais para evitar a extradição de Battisti.

Tabuchi estava internado no Hospital da Cruz Vermelha. O funeral irá decorrer na próxima quinta-feira, em Lisboa.[publico.pt]

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 10:50
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Sábado, 24 de Março de 2012
"Tabu", de Miguel Gomes, recebe dois prémios em Las Palmas

 

A 3ª longa-metragem de Miguel Gomes, acaba de conquistar o prémio Lady Harimaguada de Prata no Festival de Las Palmas, que começou no dia 16 de Março e termina amanhã.

É um prémio no valor de 20.000 euros - o filme anterior de Gomes, "Aquele Querido Mês de Agosto", tinha já recebido o mesmo galardão em 2009 e também o prémio José Rivero para Melhor Jovem Realizador. "Tabu" recebeu também em Las Palmas o prémio do público.

"Tabu" tem estreia nacional marcada para 5 de Abril.



publicado por bibliotecadafeira às 16:09
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"Le Havre" na biblioteca municipal

No âmbito da programção do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 25 de março, pelas 21h30, o filme "Le Havre" de Aki Kaurismäk.

 



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Sexta-feira, 23 de Março de 2012
Autor da semana: Maria Teresa Horta

 

Maria Teresa Mascarenhas Horta nasceu em Lisboa em 20 de Maio de 1937. Oriunda, pelo lado materno, de uma família da alta aristocracia portuguesa, conta entre os seus antepassados a célebre poetisa Marquesa de Alorna

Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Em conjunto lançaram o livro "Novas Cartas Portuguesas". [ler mais]

 

Maria Teresa Horta vence Prémio D. Dinis 2011

 

 

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora Maria Teresa Horta pelo romance “As Luzes de Leonor”, disse à agência Lusa fonte ligada à organização do galardão.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.
O júri desta edição foi composto pelos escritores Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral.
As Luzes de Leonor”, obra lançada em 2011 pela D. Quixote, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado por “século das luzes”.
Para o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, o romance premiado, “As Luzes de Leonor”, é “uma obra muito especial”. "É um romance onde história e literatura se cruzam de uma forma hábil, comovente e poética. Maria Teresa Horta conseguiu-o porque é uma poeta de eleição, cuja sensibilidade lhe permitiu interpretar e desenhar a biografia de uma personagem tão importante como a marquesa de Alorna”, destacou Viegas à Lusa.
A autora recordou que o livro, editado pela D. Quixote, demorou 13 anos a escrever, implicando “muita pesquisa e muita paixão”.
Ideia partilhada pelo secretário de Estado da Cultura: “Durante anos a autora trabalhou em redor da vida de uma figura tão singular como a marquesa de Alorna, decisiva para compreendermos a transição do século XVIII para o século XIX, o papel da mulher e nesse período tão importante para a consciência europeia e para a cultura portuguesa”.
Para o responsável pela área da cultura no Governo e também escritor, a atribuição do Prémio D. Dinis a “As Luzes de Leonor” é “uma boa notícia que festeja um bom romance, uma autora e um género literário que, felizmente, não corre o risco de desaparecer”.
Maria Teresa Horta seguiu a biografia de Leonor de Lorena, sua avó em quinto grau, autora de uma vasta obra poética, parte dela ainda publicada em vida.

Nascida em 1937, em Lisboa, Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi jornalista e activista do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro “Novas Cartas Portuguesas”.
“Amor Habitado” (1963), “Ana” (1974) e “O Destino” (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas.
Em 2010, o Prémio D. Dinis tinha sido atribuído a João Barrento pelo livro “O Género Intranquilo. Anatomia do Ensaio e do Fragmento”.

Desde a criação do galardão, foram distinguidos, entre outros, os escritores Agustina Bessa Luís, Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen e os historiadores Nuno Gonçalo Monteiro e Rui Ramos.
A Fundação Casa de Mateus foi instituída em 1970 com o objectivo de conservar e divulgar o seu património e arquivo e desenvolver actividades culturais, científicas e pedagógicas nas quais se inserem a atribuição do Prémio D. Dinis. [publico.pt]

 

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Quinta-feira, 22 de Março de 2012
Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: “Os Jogos da Fome” de Gary Ross com Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Elizabeth Banks; “Amor ao Acaso” de Bart Freundlich com Catherine Zeta-Jones, Justin Bartha e Andrew Cherry; “Um Amor de Juventude” de Mia Hansen-Løve com Lola Créton, Sebastian Urzendowsky e Magne-Håvard Brekke; “Coriolano” de Ralph Fiennes com Gerard Butler, Ralph Fiennes e Lubna Azabal; “Lorax” de Chris Renaud e Kyle Balda com as vozes de Danny DeVito, Ed Helms e Zac Efron; “Swans” de Hugo Vieira da Silva e Heidi Wilm com Kai Hillebrand, Ralph Herforth e Maria Schuster.

  

Os Jogos da Fome”

 

Sinopse:

Num futuro pós-apocalíptico não muito distante, no território outrora conhecido como América do Norte, existe Panen, uma nação administrada por um governo totalitário que domina os seus 12 distritos. Uma anterior insurreição fracassada dos distritos contra o Capitólio resultou no extermínio de um 13º e num acordo tácito de rendição entre os restantes. Assim, a viver no limiar de pobreza, numa existência de quase escravatura, os seus habitantes são constantemente relembrados da sua posição de obediência perante o governo. Todos os anos, cada distrito envia dois adolescentes entre os 12 e os 18 anos para participar nos Jogos da Fome, competições de vida e morte em que apenas um sairá vencedor. Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é uma jovem de 16 anos que, após a morte do pai, se tornou no único sustento da família. Quando Primrose (Willow Shields), a sua irmã de 12 anos, é seleccionada para os jogos, Katniss voluntaria-se para a substituir. Agora, sabendo como a sua vida é crucial para a sobrevivência da família, ela está disposta a lutar com todas as suas forças e tornar-se na única sobrevivente daqueles divertimentos bárbaros...
Realizado por Gary Ross ("Pleasantville"), o filme é baseado no primeiro tomo da trilogia de ficção científica escrita por Suzanne Collins, um "bestseller" norte-americano. [cinecartaz.publico.pt]

 

Amor ao Acaso

 

Sinopse:

Sandy (Catherine Zeta-Jones), quase a fazer 40 anos, é uma mulher bonita que luta por fazer tudo perfeito, especialmente no que concerne aos seus dois filhos pequenos. A sua vida, assim como a sua visão romântica do mundo, são profundamente abaladas quando descobre que o seu marido tem um caso extraconjugal. Determinada a não se deixar arrasar pelo acontecimento, decide mudar-se para Nova Iorque, encontrar um emprego e começar tudo do zero. Ali, vai conhecer Aram Finkelstein (Justin Bartha), um jovem de 24 anos também a sofrer uma grande decepção amorosa. Quando Sandy é finalmente contratada para um emprego, Aram torna-se "a ama" dos seus filhos, estando cada vez mais presente na vida daquela família. Assim, e apesar da grande diferença de idades, tudo entre eles parece encaixar na perfeição, acabando por surgir uma cumplicidade que culmina numa grande atracção física. Porém, dadas as circunstâncias, ambos ficam confusos em relação ao que está a acontecer e a questão que se põe é se o que encontraram se resume a um desejo incontrolável ou se esta será uma ligação com tudo para resultar.... [cinecartaz.publico.pt]

 

Um Amor de Juventude

 

Sinopse:

Paris, 1999. Camille e Sullivan (Lola Créton e Sebastian Urzendowsky) são dois adolescentes a viver intensamente o seu primeiro amor. Contudo, quando o Verão chega ao fim, ele decide partir sem ela, numa longa viagem pela América do Sul. Camille entrega-se à tristeza e quando ele deixa de dar notícias, acreditando que perdeu o amor da sua vida, tenta o suicídio. Quatro anos depois ela é uma estudante de arquitectura e conhece Lorenz (Magne-Håvard Brekke), um arquitecto bastante mais velho que é também seu professor, com quem acaba por viver uma história de amor estável e feliz. Quando Sullivan regressa a Paris e a procura, ela sente que, subitamente, tudo o que tinha conquistado até aí é posto em causa. Efica dividida entre duas pessoas que, embora diametralmente opostas, parecem até ser complementares.
Terceiro filme da realizadora e argumentista Mia Hansen-Løve ("Tout est Pardonné," "O Pai das Minhas Filhas"), é um filme sobre a separação, a passagem do tempo, a força dos sentimentos, a solidão e o destino. [cinecartaz.publico.pt]

 

Coriolano

 

Sinopse:

A coragem e o mérito do general Caius Martius "Coriolano" (Ralph Finnes) são tidos como lendários e o seu nome respeitado por todos os cidadãos de Roma. Porém, durante a sua candidatura a cônsul, algumas pessoas empenhadas na sua derrota, desacreditam-no perante o eleitorado. E assim, contra todas as previsões, ele acaba derrotado. Enfurecido, desmente e denigre o próprio senado, acabando por perder a cidadania romana e ser exilado. Agora, tornado apátrida, procura vingança. Com um plano em mente, segue o seu caminho até Antium, território dos Volscian, onde faz uma proposta a Tullus Aufidius (Gerard Butler), o maior inimigo de Roma: juntar estratégias e arrasar definitivamente com a nação que o viu nascer.
Primeira experiência na realização do actor Ralph Finnes (que, em 2010, interpretou a personagem em Londres), o filme adapta ao contexto do século XXI a tragédia de William Shakespeare que, por sua vez, se inspira na história do general Coriolanus, que terá vivido durante o séc. V a.C. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Lorax”

 

Sinopse:

Ted (Voz de Zac Efron) tem 12 anos e vive em Thneedvill, uma pequena cidade industrial onde tudo, excepto as pessoas, é artificial. Desde há muito que ele vive perdido de amores por Audrey (Taylor Swift), uma rapariga sonhadora cujo maior desejo é ter uma árvore verdadeira no seu próprio jardim. Decido a impressioná-la, ele vai partir em busca do lendário Lorax (Danny DeVito), uma criatura mística, mais velha do que o próprio tempo que, mesmo com um feitio um pouco irritante, é o guardião da floresta e o protector das árvores e dos animais. Assim, inspirado pela extraordinária história de Lorax, ao mesmo tempo que conquista o coração de Audrey, ele ainda consegue trazer a Mãe Natureza de volta à sua cidade e fazer com que todos percebam a importância do equilíbrio entre o progresso e as coisas vivas.
Realizado por Chris Renaud e Kyle Balda, e baseado no livro do conhecido escritor e cartoonista infantil Dr. Seuss (1904 - 1991). Este filme é, depois de "Gru - O Maldisposto" e "HOP", o terceiro criado pela Universal Pictures e Illumination Entertainment.  [cinecartaz.publico.pt]

 

“Swans”

 

Sinopse:

Um pai e um filho adolescente regressam a Berlim quando a mãe do rapaz, ex-mulher do pai, é hospitalizada em estado terminal de um cancro. A viver entre o velho apartamento dela e as visitas ao hospital, eles são forçados a uma convivência imposta que os obriga a encarar a sua própria fragilidade ao mesmo tempo que lidam com a terrível iminência da morte.
Co-realizado pela coreógrafa e dramaturga Heidi Wilm, é a segunda longa-metragem de Hugo Vieira da Silva, depois de "Body Rice" em 2006. Definido pelo próprio realizador como "claustrofóbico, filmado em casas e espaços fechados", o filme é um confronto das personagens com o trauma da doença e da morte, numa reflexão sobre "coisas que estão a acontecer para lá das palavras, que não podem ser ditas nem gramaticalizadas através de uma narrativa convencional. Gosto de pensar que é um filme narrativo, mas sinto que abre um território em que as imagens se sucedem num ritmo e numa dança que cria uma poética muito específica."
Estreado mundialmente no Festival de Berlim, esteve também em competição no IndieLisboa, onde recebeu uma menção honrosa. [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 21 de Março de 2012
Dia mundial da poesia

Tempo de poesia     

 

Todo o tempo é de poesia.

 

Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.

 

Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia.

 

Todo o tempo é de poesia.

 

Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que a amar se consagram.

 

Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.

 

Todo o tempo é de poesia.

 

Desde a arrumação do caos
à confusão da harmonia.

 

António Gedeão



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Na mesa dos poetas

Dezarrezoado amor dentro em meu peito

 

Dezarrezoado amor, dentro em meu peito
tem guerra com a razão. Amor, que jaz
i já de muitos dias, manda e faz
tudo o que quer, a torto e a direito.

Não espera razões, tudo é despeito,
tudo soberba e força, faz, desfaz,
sem respeito nenhum, e quando em paz
cuidais que sois, então tudo é desfeito.

Doutra parte a razão tempos espia,
espia ocasiões de tarde em tarde,
que ajunta o tempo: em fim vem o seu dia.

Então não tem lugar certo onde aguarde
amor; trata treições, que não confia
nem dos seus. Que farei quando tudo arde?

 

Francisco de Sá de Miranda

in Cancioneiro Geral

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 20 de Março de 2012
Prémio Vida Literária para o poeta João Rui de Sousa

 

O poeta, ensaísta e crítico literário João Rui de Sousa foi distinguido por unanimidade com o prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores/Caixa Geral de Depósitos de 2012.

O prémio de consagração, no valor de 25 mil euros, tem sido atribuído de dois em dois anos, a escritores de ficção, poesia e ensaio. Distinguiu, entre outros, José Saramago, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Mário Cesariny e Vítor Aguiar e Silva.
João Rui de Sousa ficou "muito satisfeito e contente" por lhe terem atribuído este prémio e disse ao PÚBLICO que pensa que esta distinção vai alegrar também aqueles que sempre o incentivaram. "Este prémio também é para eles", afirmou.
O seu mais recente livro de poesia, “Quarteto Para as Próximas Chuvas",  foi publicado em 2008 e João Rui de Sousa espera que não seja o último. "Assim pronto não tenho nenhum livro embora seja possível organizá-lo com alguma brevidade: tenho para aqui umas coisas inorgânicas",  afirmou ao PÚBLICO. "Era uma boa oportunidade", concluiu.

Nascido em 1928, em Lisboa, João Rui de Sousa é poeta, ensaísta, crítico literário e investigador (integrou a equipa do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea de 1982 a 1993). No ano passado, doou o seu espólio literário à Biblioteca Nacional de Portugal. O seu acervo é constituído por cartas de/a António Ramos Rosa, Eugénio Lisboa, João Bigotte Chorão, João Palma-Ferreira, Jorge de Sena, José Carlos Gonzalez, Luís Amaro, Luiz Pacheco, Natália Correia, Pedro da Silveira, e ainda correspondência com Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Fernando Guimarães, Herberto Hélder, Liberto Cruz, Maria Alzira Seixo ou Matilde Rosa Araújo.
Formado em Agronomia e licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, João Rui de Sousa estreou-se na revista “Cassiopeia” (1955), de que foi um dos fundadores, com António Ramos Rosa, José Terra, José Bento e António Carlos. Foi aí que publicou os poemas “A Morte da Paisagem” e “Poema Contíguo ao Ódio” e o ensaio “A Angústia e o Nosso Tempo”.
Das suas obras de poesia fazem parte “Circulação” (1960), “A Hipérbole na Cidade” (1960), “A Habitação dos Dias” (1962), “Meditação em Samos” (1970), “Corpo Terrestre” (1972) e, em 1983, reuniu os poemas publicados com inéditos em “O Fogo Repartido”. Na década seguinte editou “Enquanto a Noite, a Folhagem” (1991), “Palavra Azul e Quando” (1991), “Sonetos de Cogitação e Êxtase” (1994), “Obstinação do Corpo” (1996) e “Respirar pela Água” (1998).
Mais recentemente deu à estampa “Os Percursos, as Estações” (2000), “Obra Poética: 1960-2000” (2002), “Lavra e Pousio” (2005) e “Quarteto Para as Próximas Chuvas” (2008), que foi distinguido com o Prémio Nacional António Ramos Rosa e o Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes.
No ensaio, João Rui de Sousa publicou “Fernando Pessoa Empregado de Escritório” (1985; 2º ed. revista e aumentada, 2010), “Este Rio de Quatro Afluentes” (1988), “António Ramos Rosa ou o Diálogo com o Universo” (1988).
João Rui de Sousa é ainda editor literário da antologia de poemas de Adolfo Casais Monteiro (1973) e das “Poesias Completas” do mesmo autor (1993). [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 11:00
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Sugestão de leituras

Título: Alice entre as gravuras

Autor: Gianni Rodari

Ilustrador: Anna Laura Cantone

Editora: Dinalivro

Sinopse:

Num dia particularmente aborrecido, Alice pega num livro de histórias e mergulha lá dentro de cabeça para baixo. Primeiro, encontra a Bela Adormecida, que ocupava uma página inteira do livro a dormir no meio do bosque, dentro de uma cama cheia de flores. Depois, vê o Capuchinho Vermelho, que a quer comer por engano, e, por fim, cem páginas mais tarde, esbarra com o Gato das Botas, que pensa que a Alice é a governanta do Marquês de Carabás. A verdade é que Alice não faz parte de nenhuma destas histórias nem vem do país das maravilhas e só queria distrair-se um bocadinho porque lá fora está a chover.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 10:38
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Segunda-feira, 19 de Março de 2012
"Nascido para ler" - actividade para bebés

 

data: 24 de março
hora: 10h30 e 11h15
público-alvo: bebés dos 6 meses aos 36 meses, acompanhados por um adulto.
Para mais informações e marcações, contacte, por favor, a biblioteca municipal através do telefone 256377030 ou email bmfeira@gmail.com. (inscrições limitadas e sujeitas a confirmação)



publicado por bibliotecadafeira às 16:54
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"Livros miniatura" - oficinas temáticas para pais e filhos

 

data: 24 de março
hora: 15h00

público-alvo: crianças a partir dos 5 anos, acompanhadas por um adulto
Para mais informações e marcações, contacte, por favor, a biblioteca municipal através do telefone 256377030 ou email bmfeira@gmail.com.



publicado por bibliotecadafeira às 16:45
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Músico da semana: Tindersticks

 

 

Tindersticks é uma banda de Nottingham, Inglaterra, comandada pela característica voz de Stuart Staples. As suas músicas são um misto de melancolia, beleza e delicadeza. [ler mais]

 

Tindersticks são primeiro nome do Festival para Gente Sentada a 24 e 25 de março

 

 

 

O Festival para Gente Sentada regressa nos próximos dias 24 e 25 de março ao Cine-Teatro António Lamoso, em Santa  Maria da Feira, com os Tindersticks como primeiro nome. 

Nono disco dos Tindersticks chama-se «The Something Rain»

[JÁ DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA MUNICIPAL]

A banda britânica edita esta semana em Portugal o seu novo disco, aquele que é o sucessor de «Falling Down a Moutain» (2010). A edição é da responsabilidade da editora Popstock, que esta semana lança ainda as novidades de Lambchop, Perfume Genius e Pepé Deluxe.

«The Something Rain» é o nono registo discográfico dos britânicos Tindersticks e tem como mote «a memória das pessoas próximas que a banda foi vendo partir, ao longo dos últimos dois anos», detalha a editora Popstock em comunicado enviado ao SAPO Música.

Na capa de «The Something Rain» pode ser vista a obra de Suzanne Osborne, «Skies, September ’10 – September ’11».

Recorde-se que os Tindersticks estarão em breve de volta ao nosso país para dois concertos. O primeiro realiza-se no Festival para Gente Sentada, em Santa Maria de Feira, a 25 de março, e o segundo espetáculo tem lugar um dia depois, 26 de março, no Cinema São Jorge, em Lisboa. [musica.sapo.pt]

 

 

 



publicado por bibliotecadafeira às 15:30
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Dans Mon Rêve é o livro infantil digital vencedor em Bolonha

 

Pela primeira vez, a Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha premeia livros digitais para crianças dos dois aos 15 anos. Entre 252 candidaturas, de 179 editoras de 25 países, venceu um livro francês Dans Mon Rêve, da e-Toiles Editions. Num ambiente surreal e poético, a obra explora elementos das imagens, como braços, pernas e cabeças, de uma forma apenas possível em multimédia. E, ao mesmo tempo que amplia o espaço imaginativo da criança, convida-a ao jogo.
Segundo o júri, de que fez parte o ilustrador português André Letria, “apresentaram-se a concurso obras muito fortes”. As menções honrosas foram para The Numberlys, da Moonbot Studios LA LLC, dos Estados Unidos, e Quem Soltou o Pum? (Who Let the Fart Out?), título editado no Brasil, em papel, pela Companhia das Letras.
Depois de avaliados todos os produtos a concurso, o júri referiu ser “claro que muitos autores e editores estão a iniciar-se no mundo digital”. No entanto, ressalvou que viu vários produtos “inteligentes e imaginativos, mas que não são livros nem podem ser comparados a livros”. E recomenda que em concursos futuros se alargue a gama de plataformas digitais, além do iPad. Valorizando assim outras formas de inovação.
Fizeram parte do júri, além de André Letria (editor da Pato Lógico), Warren Buckleitner (EUA) editor da Children's Technology Review, Chris Meade (Inglaterra) director da if:book, e especialista no futuro do livro, e Cristina Mussinelli (Itália) da Associação Italiana de Editores.
O anúncio dos vencedores foi feito este domingo à tarde, na véspera da abertura oficial da principal feira internacional do livro infantil, que este ano tem Portugal como país-tema.
A exposição de ilustradores portugueses Como as Cerejas é inaugurada segunda-feira de manhã e, como país convidado, Portugal dará a conhecer os melhores talentos nacionais em ilustração e escrita para o público mais jovem. Até quinta-feira, o país estará no centro da programação, com encontros entre escritores como Afonso Cruz, António Torrado, Isabel Minhós Martins e José Jorge Letria, e também entre ilustradores: Ana Biscaia, Ana Ventura, André da Loba, André Letria, Bernardo Carvalho, Catarina Sobral, Danuta Wojciechowska, João Fazenda, João Vaz de Carvalho, Madalena Matoso, Marta Madureira, Teresa Lima e Yara Kono.
Haverá um pavilhão da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, com 150 obras publicadas nos últimos dois anos, e um stand da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, que se estreia nesta edição com trabalhos dos seus alunos. Também a empresa portuguesa AppGeneration aproveitará o evento para lançar uma nova ferramenta para a criação de livros digitais infanto-juvenis a ser usada em iPad e iPhone.
Os responsáveis pela presença de Portugal como país-tema são os comissários Eduardo Filipe e Ju Godinho, que também assinam a Ilustrarte – Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, a decorrer em Lisboa (no Museu da Electricidade).[publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:26
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Sábado, 17 de Março de 2012
"Este é o meu lugar" [ante-estreia nacional] na biblioteca municipal

 

 

No âmbito da programação do Cineclube da Feira será exibido, na biblioteca municipal, a 18 de Março, pelas 21.30h, em ante-estreia, o filme "Este é o meu lugar" de Paolo Sorrentino.



publicado por bibliotecadafeira às 10:00
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Sexta-feira, 16 de Março de 2012
Autor da semana: Gabriel García Márquez

 

Gabriel García Márquez (Aracataca, Magdalena, 6 de Março de 1927) é um escritor colombiano, jornalista, editor e activista político, que em 1982 recebeu o Nobel de literatura pela sua obra. O seu romance mais célebre é o aclamado Cem Anos de Solidão.

[ler mais]

 

Gabriel García Márquez distinguido com a Ordem de Honra russa

 

O presidente russo cessante, Dmitri Medvedev, atribuiu ao escritor colombiano Gabriel García Márquez a Ordem de Honra russa, uma distinção habitualmente atribuída a cidadãos russos, informou o Kremlin.

O escritor, que celebra 85 anos, foi distinguido "pela contribuição para o fortalecimento da amizade entre os povos da Rússia e da América Latina", indicou o comunicado da presidência russa.

A Ordem de Honra foi criada em 1994 para distinguir personalidades de áreas como ciência, indústria, arte e cultura, educação ou filantropia.

Entre os laureados com esta distinção encontram-se os nomes do último líder da antiga União Soviética Mikhail Gorbachov ou do jogador de hóquei Pavel Bure.

Autor de obras como "Cem anos de solidão", "Crónica de uma Morte Anunciada" ou "Amor em Tempos de Cólera", García Márquez, prémio Nobel da Literatura em 1982, é o escritor latino-americano mais popular na Rússia. [diariodigital.pt]

 

 


Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Quinta-feira, 15 de Março de 2012
Estreias - cinema

Estreiam, hoje, os filmes: “A Presa” de Joe Carnahan com Liam Neeson, Dallas Roberts e Frank Grillo; “Amor e Outras Cenas” de David Wain com Paul Rudd, Jennifer Aniston e Justin Theroux; “O Outro Mundo” de Gilles Marchand com Grégoire Leprince-Ringuet, Louise Bourgoin e Melvil Poupaud; “Viagem Alucinante” de Gaspar Noé com Paz de la Huerta, Nathaniel Brown e Cyril Roy; “John Carter” de Andrew Stanton com Taylor Kitsch, Lynn Collins e Samantha Morton.

 

“A Presa

Sinopse:

John Ottway (Liam Neeson) trabalha como segurança numa companhia petrolífera do Alasca. A sua função é proteger os empregados da empresa de todos os perigos relacionados com ataques de animais selvagens. Quando, numa viagem para Anchorage, o avião onde segue com os colegas sofre uma avaria e despenha-se no meio da vastidão de gelo, ele sabe que resta pouca esperança a qualquer um deles. Perdidos naquele deserto branco, eles terão de manter-se quentes enquanto tentam encontrar o caminho de regresso. A meio caminho, porém, apercebem-se que se tornaram presas de uma matilha de lobos esfomeada que os persegue a cada passo. Assim, vítimas do frio e dos predadores, eles vão perecendo, um a um. Mas Ottway, determinado a cumprir a sua função, vai usar de todos os métodos e lutar contra todas as adversidades para encontrar o caminho de regresso. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Amor e Outras Cenas”

 

Sinopse:

George e Linda (Paul Rudd e Jennifer Aniston) são um típico casal nova-iorquino. Sem filhos, dedicam-se em exclusivo às suas carreiras e o tempo que lhes resta gastam num sem número de actividades, pouco sobrando para a sua relação. Até que ele fica inesperadamente desempregado e apenas lhes resta uma alternativa: partir rumo a Atlanta, onde Rick (Ken Marino), o desagradável irmão de George, lhe arranjou um cargo na sua empresa. Porém, ao contrário de que poderiam supor, as coisas em Atlanta acabam por correr ainda pior do queem Nova Iorque. Quandodecidem virar costas a esta nova oportunidade, os seus destinos cruzam-se com Seth (Justin Theroux), um nudista que lhes mostra um mundo totalmente novo numa comunidade itinerante dedicada ao amor livre e à livre expressão da amizade. Porém, o que parecia um paraíso perdido depressa se revela algo muito complicado de gerir... [cinecartaz.publico.pt]

 

“O Outro Mundo”

 

Sinopse:

Gaspard (Grégoire Leprince-Ringuet) está de férias com a namorada e amigos na costa francesa. Certo dia, encontra um telemóvel perdido. Numa investigação para encontrar o proprietário do objecto, persegue uma loira sensual, acabando por a encontrar sem sentidos ao lado do dono do telemóvel morto, naquilo que lhe parece ter sido uma tentativa de suicídio conjunto. Junto deles, uma câmara de filmar que poderá conter as respostas para o mistério. Mas Audrey (Louise Bourgoin), a mulher que escapou com vida, esconde mais do que aparenta, a começar pela sua enigmática tatuagem. Incitado pelo mistério à volta desta estranha mulher, Gaspard inicia-se num viciante jogo online chamado Black Hole que se torna numa espécie de existência paralela, onde ele existe para lá da sua realidade, dos amigos ou da namorada. Assim, com um avatar próprio, ele vai tentar reencontrar Audrey. Mas nada daquilo é inocente e ele acabará por perceber que, num divertimento macabro, ela atrai as suas vítimas para o jogo e as incita a encenar as suas próprias mortes. Com realização e argumento de Gilles Marchand, um "cyber thriller" apresentado em Cannes em 2010 fora de competição. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Viagem Alucinante”

 

Sinopse:

Oscar e Linda (Nathaniel Brown e Paz de La Huerta) são dois irmãos a viver em Tóquio. Eleé toxicodependente e traficante de ácidos; ela é "stripper" num bar de reputação duvidosa. Quando, durante uma rusga, ele é morto a tiro pela polícia, o seu espírito, recusando-se a aceitar a morte, fica preso à promessa feita a Linda de nunca a abandonar. Assim, com a alma a alucinar entre dois mundos, ele encontra o momento onde o passado, o presente e o futuro se fundem num só.
Sete anos após "Irreversível", o filme-choque de 2002, Gaspar Noé regressou aos cinemas em 2009, num registo psicadélico e onírico. O filme teve a sua estreia na edição desse ano do Festival de Cannes onde surpreendeu o público e a crítica. [cinecartaz.publico.pt]

 

“John Carter”

 

Sinopse:

John Carter (Taylor Kitsch) é um soldado de cavalaria, numa América do séc. XIX, que se vê inexplicavelmente transportado para Marte onde encontra um mundo à beira da ruína. Feito prisioneiro, vai conhecer a bela princesa Dejah Thoris e Tars Tarkas, o líder de Barsoom que, para resolver os problemas da escassez de água e salvar todas as espécies da extinção, precisa de encontrar um meio de alcançar a paz entre as tribos rivais. E Carter, agora liberto da gravidade terrestre, pode ser a resposta para os seus problemas, uma vez que revela ser quase indestrutível, com muito mais força e agilidade do que qualquer outro habitante daquele planeta. Assim, Cárter tornar-se-á o herói por que todos ansiavam.
Produzido pelos estúdios Disney e realizado por Andrew Stanton ("Uma Vida de Insecto", "À Procura de Nemo", "WALL.E"), um filme de acção e aventura inspirado no romance "A Princess of Mars", a primeira obra de Edgar Rice Burroughs (1875-1950), conhecido mundialmente pela criação de Tarzan. [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 14 de Março de 2012
Na mesa dos poetas

Comigo me desavim

 

Comigo me desavim,
sou posto em todo perigo;
não posso viver comigo
nem posso fugir de mim.
Com dor da gente fugia,
antes que esta assi crecesse;
agora já fugiria
de mim, se de mim pudesse.
Que meo espero ou que fim
do vão trabalho que sigo,
pois que trago a mim comigo
tamanho imigo de mim?

 

Francisco de Sá de Miranda 

in Cancioneiro Geral

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 13 de Março de 2012
Sugestão de leituras

 

 

Título: Contos dos subúrbios

Autor e ilustrador: Shaun Tan

Editora: Contraponto

Sinopse:

“Contos dos Subúrbios” é uma antologia de quinze pequenas histórias ilustradas. Cada uma, retrata uma uma situação estranha ou evento que ocorre em num universo familiar e suburbano, como a visita de uma estudante de intercâmbio, uma criatura do mar no jardim da casa de alguém, um quarto descoberto na casa da família, uma máquina sinistra instalada num parque, um búfalo sábio que vive numa casa desocupada. O verdadeiro tema de cada história é como as pessoas normais reagem a estes incidentes, e como o seu significado é descoberto, ignorado ou simplesmente mal-entendido.

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Segunda-feira, 12 de Março de 2012
"Sangue do Meu Sangue" premiado em Miami

 

"Sangue do Meu Sangue", de João Canijo, recebeu o Grande Prémio do Júri do Festival de Cinema de Miami, nos EUA.

A distinção inclui uma atribuição de cinco mil dólares. O filme acaba de ser editado em DVD em Portugal, em edição de coleccionador, nas duas versões, a curta e a longa, de 2h20 e de 3h10, respectivamente. (JÁ DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA MUNICIPAL)
No seu percurso por festivais, "Sangue do Meu Sangue" venceu já o Prémio da Crítica Internacional e a Menção Especial do Júri do Prémio "Otra Mirada" durante o Festival de San Sebastian, onde teve a sua estreia mundial.
Depois disso foi apresentado no Festival de Toronto e mais recentemente no Festival de Bussan, Coreia. Estão ainda agendadas as exibições no Festival do Rio de Janeiro, no Brasil, em Munique, na Alemanha, em Linz, na Áustria, em Vílnius, na Lituânia, e na Corunha, em Espanha, onde será acompanhado por uma retrospectiva da obra do realizador. A distribuição alternativa nos EUA no próximo ano também já está assegurada, segundo a distribuidora Midas Filmes.[publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 18:41
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Musico da semana: Bruce Springsteen

 

Bruce Frederick Joseph Springsteen nasce em Freehold, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
Filho de Adele e Douglas Springsteen, uma família da classe média, desde muito novo começa a adquirir o gosto pela música, sendo um dos seus ídolos e também influência: Elvis Presley. Aos 9 anos, não imaginava ninguém que não quisesse ser o Elvis. […]

O início das aventuras musicais de Springsteen começa na segunda metade dos anos 60. The Castiles é o nome da primeira banda em que participa, em 1965, como guitarrista. A banda não duraria muito e em 1968 já Springsteen integra uma outra: Earth, um trio de guitarra, baixo e bateria. [ler mais]

 

Novo disco de Bruce Springsteen (já disponível na biblioteca municipal)

 

"Wrecking Ball" é o novo e muito aguardado disco de originais de Bruce Springsteen, que desta feita dispensou a E Street Band e assina o álbum em colaboração com muitos e variados músicos. Tom Morello, por exemplo, dos Rage Against the Machine, ou Matt Chamberlain, dos Pearl Jam, são alguns dos criadores que participam num disco composto por 11 temas e dos quais já se conhecem algumas músicas, nomeadamente ‘We Take Care of Our Own’, que abre o álbum.[cmjornal.pt]

 

O cantor deu uma conferência de imprensa em Paris, onde disse que o novo projeto é inspirado nos problemas económicos que os Estados Unidos enfrentam. «Passei toda a minha vida a medir a distância entre a realidade americana e o sonho americano», acrescentou.
Bruce Springsteen está confirmado para o Rock in Rio Lisboa, no dia 3 de junho. O festival vai decorrer nos dias 25 e 26 de maio e entre 1 e 3 de junho deste ano. [tvi24.iol.pt]

 

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 18:40
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