"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]
Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2013
Estreias - cinema

 

Estreiam, hoje, os filmes: “Quarta Divisão” de Joaquim Leitão com Francisco Areosa, João Baptista e Martim Barbeiro; “Agora fico bem” de Ol Parker com Dakota Fanning, Olivia Williams e Jeremy Irvine; “Corações Perdidos” de Jake Scott com James GandolfiniKristen StewartMelissa Leo; “Criaturas Maravilhosas” de Richard LaGravenese com Alice Englert, Viola DavisEmma Thompson; “Zarafa” de Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie com Max Renaudin Pratt, Simon Abkarian e François-Xavier Demaison; “E se vivêssemos todos juntos?” de Stéphane Robelin com Guy Bedos, Daniel Brühl e Geraldine Chaplin; “O último desafio” de Jee-woon Kim com Arnold Schwarzenegger, Eduardo Noriega e Forest Whitaker; “Laurence para sempre” de Xavier Dolan com Melvil Poupaud, Suzanne Clément e Nathalie Baye.

 

“Quarta Divisão”

Sinopse:

Certo dia, o pequeno Martim, de nove anos, desaparece do colégio privado onde estuda. Os pais, desesperados, recorrem à Quarta Divisão da Polícia. Conscientes de como as primeiras 24h horas são cruciais para o resgate da criança, os agentes montam uma enorme operação de busca por toda a cidade. Com este ponto de partida vai-se desenrolando uma complexa teia de acontecimentos, que acabará por surpreender toda a gente.
Um filme policial que volta a juntar o produtor Tino Navarro e o realizador Joaquim Leitão depois dos sucessos de "Adão e Eva" (1995), "Tentação" (1997) ou "Inferno" (2009). [cinecartaz.publico.pt]

 

“Agora fico bem”

Sinopse:

Tess (Dakota Fanning) tem 17 anos e está a morrer de leucemia. Assumido este facto como inevitável, decide não se deixar levar pela amargura e aproveitar o tempo que lhe resta para tudo o que sempre desejou e não teve oportunidade - ou coragem - para fazer. Apesar do amor e dedicação incondicional dos seus pais (Olivia Williams e Paddy Considine), essa decisão vai chocar com a incapacidade destes em aceitar o facto de que, muito em breve, a perderão para sempre. Porém, com o tempo ambos acabam por entender que têm de aceitar as evidências e ajudá-la naquilo que mais anseia: experienciar a vida em toda a sua beleza e tragicidade. E é então que, no meio das mil coisas que decide pôr em prática, Tess conhece Adam (Jeremy Irvine). Entre eles nasce um amor tão grande que, ameaçado pelo pouco tempo que lhe resta, acaba por tornar a partida da jovem ainda mais trágica e dolorosa...
Um filme escrito e realizado por Ol Parker ("Imagina Só"), que se inspira na novela "Before I Die ", escrita por Jenny Downham. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Corações Perdidos”

Sinopse:

Lois e Doug Riley (Melissa Leo e James Gandolfini) perderam a sua única filha num trágico acidente de automóvel. Esse incidente, que nenhum consegue ultrapassar, veio criar uma barreira praticamente intransponível entre ambos e hoje eles são estranhos na vida um do outro. Até ao dia em que, numa viagem de trabalho a Nova Orleães, Doug conhece Alisson (Kristen Stewart), uma jovem com uma vida difícil que sobrevive graças a uns trabalhos como stripper. Com ela, ele encontrará finalmente um modo de lidar com a morte da filha. Porém, quando tenta apresentar a rapariga a Lois, a reacção é tudo menos pacífica. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Criaturas Maravilhosas”

Sinopse:

Ethan Wate é um adolescente que se sente um pouco à margem e que deseja poder sair da pequena cidade onde nasceu e viver novas experiências. Certo dia, conhece Lena Duchannes, uma rapariga recém-chegada à cidade. Assim, à medida que os dois se vão conhecendo e encontrando mais pontos em comum, ele acaba por descobrir que Lena é uma "caster", alguém com poderes mágicos que, no dia em que completar 16 anos, será invocada para a Luz ou para as Trevas. Prestes a completar essa idade, Lena sabe que o seu destino está traçado e que apenas poderá esperar que não seja atraída para a escuridão. Porém, ela agora tem um amigo verdadeiro e talvez isso consiga mudar toda a sua existência...
Realizado por Richard LaGravenese, "Criaturas Maravilhosas" é inspirado no primeiro volume da famosa série "Caster Chronicles", hoje publicada em mais de 48 países, da autoria de Kami Garcia e Margaret Stohl. No elenco, Alden Ehrenreich, Alice Englert, Jeremy Irons, Emma Thompson e Viola Davis.[cinecartaz.publico.pt]

 

“Zarafa”

Sinopse:

Esta é a história de Zarafa, a girafa oferecida por Muhammad Ali, o Paxá do Egipto a Carlos X, rei de França no princípio do séc. XIX. Hassan, o Príncipe do Deserto, tem como missão levar o animal até lá. Para isso espera-o uma longa e difícil viagem do Sudão a Paris, passando por Alexandria, Marselha e pelos frios Alpes cobertos de neve. Mas o pequeno Maki, decidido a cumprir a promessa feita à mãe de Zarafa de a trazer de volta ao seu país, tudo fará para impedir o sucesso da missão.
Um filme de animação realizado pelos franceses Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie que se inspira na lendária viagem de Zarafa. [cinecartaz.publico.pt]

 

“E se vivêssemos todos juntos?”

Sinopse:

Com uma amizade de mais de quatro décadas, Annie, Jean, Jeanne, Claude e Albert (Geraldine Chaplin, Guy Bedos, Jane Fonda, Claude Rich e Pierre Richard, respectivamente) já passaram dos 70. Agora, conscientes de que a idade não perdoa e que estão cada vez mais dependentes dos cuidados de outros, têm uma ideia absolutamente invulgar: aproveitar a velha mansão de Annie e Jean e dividir as suas tristezas e alegrias numa comunidade para maiores de 70. Assim, uma ideia que raiava a loucura depressa se transforma num projecto de vida em que todos, sem excepção, ficam a ganhar...[cinecartaz.publico.pt]

 

“O último desafio”

Sinopse:

Depois de uma operação fracassada que o deixou mergulhado numa espiral de culpa, o detective Ray Owens abandona a cidade de Los Angeles e decide acabar a sua carreira como xerife em Sommerton Junction, uma pequena e tranquila cidade do Arizona, EUA. Essa pacífica existência é posta em causa quando Gabriel Cortez, um dos mais perigosos barões de droga mexicanos, consegue escapar durante um transporte de prisioneiros, mesmo sob os olhos da equipa do FBI. E é assim que Cortez começa uma corrida até à fronteira do México, a mais de 300km por hora. O seu plano: passar Summerton Junction e escapar para o outro lado da fronteira. Porém, se ao início o xerife Owens se sente relutante em envolver a sua equipa em algo de tal dimensão, rapidamente acaba por decidir que esta talvez seja a sua grande hipótese de redenção.
Com realização do coreano Kim Jee-Woon ("História de Duas Irmãs", "Eu Vi o Diabo") e argumento Andrew Knauer, conta com Arnold Schwarzenegger, Forest Whitaker e Eduardo Noriega nos principais papéis. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Laurence para sempre”

Sinopse:

Anos 90. Laurence e Fred (Melvil Poupaud e Suzanne Clément) são namorados e vivem na cidade de Montreal, Canadá. A sua relação, até então perfeita, sofre um terrível choque quando ele anuncia que quer tornar-se mulher. Com este novo facto ambos tomam consciência de que tudo, à excepção do seu amor, se alterou para sempre. Contudo, decididos a avançar lado a lado, vão lutar contra todas as adversidades, enfrentar o preconceito de familiares e amigos e encarar as fobias da sociedade que, aparentemente, estão a ofender. O filme segue dez anos da sua história.
Um filme dramático escrito e realizado pelo jovem realizador Xavier Dolan ("Como Matei a Minha Mãe"", "Amores Imaginários") que é, segundo as suas próprias palavras "uma homenagem ao período da minha vida, antes de me tornar realizador, em que tive de me tornar um homem".
O filme esteve em competição na edição de 2012 do Festival de Cannes onde arrecadou o prémio de interpretação feminina (Suzanne Clément). [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2013
Na mesa dos poetas

Comédia humana


Literatos! Chorai-me, que eu sou digno
Da vossa gemebunda e velha táctica!
Se acaso tendes crimes em gramática,
Farei que vos perdoe o Deus benigno.

Demais conheço a prosa inflada, enfática,
Com que chorais os mortos; e o maligno
Desafecto aos que vivem… Não me indigno…
Sei o que sois em teoria e em prática.

Quando o avô desta vã literatura
Garret, era levado á sepultura,
Viu-se a imprensa verter prantos sem fim…

Pois seis dos literatos mais magoados,
Saíram, nessa noite embriagados,
Da crapulosa tasca do Penim.

 

Camilo Castelo Branco

in “Nas Trevas

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013
Sugestão de leituras

 

Titulo: A grande fábrica de palavras 

Autor: Agnès Lestrade

Ilustrador: Valeira Docampo

Editora: Paleta de Letras

Sinopse:

Existe um país onde as pessoas quase não falam. Neste estranho país é preciso comprar e engolir as palavras para pronunciá-las. O pequeno Filipe precisa das palavras certas para abrir o seu coração à bela Sara. Mas como fazer? O que ele lhe quer dizer custa uma fortuna...

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013
Músico da semana: Cristina Branco

 

Na arte e vida de Cristina Branco (Almeirim, 1972) pode dizer-se, como diz a letra de Amália, que traz o fado nos sentidos. O fado atravessou a vida de Cristina por um acaso feliz. De certa maneira, terá sido ela, pela sua ousadia estética e cunho interpretativo muito particular, a atravessar o Fado enquanto fenómeno musical de profundas raízes tradicionais. «Começou por uma brincadeira, um serão de cantigas entre amigos», segundo gosta de recordar. Nada até aqui, adolescente, a diria fadista. Antes de entoar menores, mourarias ou maiores (*), e logo como gente grande, Cristina não frequentara casas de fado ou escutara o vinil das vozes da tradição. Conhecia alguns fados de ouvido, trauteados pelo avô materno, letras e acordes que repetia de improviso sem ter consciência de como estes se entranhavam, como lhe decidiam o destino. Estava por essa altura mais próxima de Billie Holliday e Ella Fitzgerald, de Janis Joplin e Joni Mitchell do que Amália Rodrigues. Quando o mesmo avô lhe ofereceu pelos seus 18 anos o disco Rara e Inédita, obra maior e menos conhecida da grande diva do Fado, não sabia ainda como acabara de lhe mudar a vida para sempre. [ler mais]

 

 

 

 

  

Novo álbum de Cristina Branco chama atenção para "muita coisa errada"


 

A cantora Cristina Branco afirmou que o seu novo álbum, "Alegria", que é editado na próxima segunda-feira, é "um apontar o dedo" à situação atual "e dizer: desculpem, mas há aqui muita coisa errada!"

"É uma chamada de atenção para uma coisa muito importante: estamos a ser postos à prova da forma mais bárbara, e estamos e perder o sentido do coletivo", disse a cantora, que defendeu "uma união social, senão este país vai pelo cano".

Para a intérprete, este é "um disco com um determinado empenho social", que preparava desde o fim do anterior, "Não há só tangos em Paris", editado em 2011.

"Alice no País dos Matraquilhos", de Sérgio Godinho, "O lenço da Carolina", com música de João Paulo Esteves da Silva e letra de Miguel Farias, que assina outros temas, assim como "Branca Aurora", de Jorge Palma, são algumas das canções do álbum, editado pela Universal Music.

"O disco começou a ser organizado no final do 'Não há só tangos em Paris', mas as coisas aconteceram muito rapidamente, e eu sinto que há uma necessidade muito grande de falar de certas coisas; e se eu tenho uma voz, se posso ser o veículo de uma mensagem importante, se posso fazer com que as pessoas oiçam e se apercebam de determinadas coisas, porque é que não faço? É quase um dever cívico, enquanto cantora", disse, em entrevista à Lusa.

"Sou uma pessoa de causas, e à volta do disco há um conjunto de coisas que foram conjugadas por mim, por isso há um empenho meu muito grande, e isto é o que eu queria realmente dizer", sustentou a cantora.

O álbum, o 13.º da carreira de Cristina Branco, integra apenas dois fados -- o da "Defesa" e o "Bizarro" -- e, além das composições de Jorge Palma, Mário Laginha ou Ricardo Dias, inclui uma canção de Chico Buarque, "Construção", e outra da canadiana Joni Mitchell, "Chereokee Louise".

O "Fado Bizarro", referiu a cantora, reata a tradição do "fado operário", que ficou esquecida e até ofuscada durante o regime ditatorial, que vigorou antes do 25 de Abril de 1974.

Para a cantora, este é "um disco panfletário, no sentido de dar o alerta, e daí estas canções serem histórias com que nos confrontamos todos os dias, que falam de pessoas que nós conhecemos e com as quais nos cruzamos no dia-a-dia".

O título do álbum - "Alegria" - é "um paradoxo, uma ironia", em relação à temática que as diferentes canções abordam, incluindo o "Fado Bizarro", de Acácio Gomes dos Santos, "O cidadão de frente para a cidade", uma letra de Manuela de Freitas, e o poema de Gonçalo M. Tavares, "O desempregado com filhos", que é declamado, fechando o alinhamento, antes da faixa bónus, o "Fado da Defesa", de José António Sabrosa, com letra de António Calem, do repertório de Maria Teresa de Noronha.

A escolha do "Fado da Defesa" é uma homenagem ao avô da cantora que gostava deste tema, e um pedido dos músicos que a ouvem "cantarolá-lo nos ensaios".

Voltando ao título do álbum, Cristina Branco acrescentou que "funciona aqui de várias maneiras".

"Há uma ironia, porque os nossos governantes nos dizem que devemos ter imaginação, sorrir perante a adversidade... 'Porque não dormir nas ruas, se os outros conseguem tu também consegues? 'Bora lá'!".

Ao mesmo tempo, é também um paradoxo, "sentir que a cultura está a minguar de uma forma dramática, no nosso país", que "estamos a viver [uma época] em que [a cultura] é completamente desvalorizada, e em que as pessoas estão a ser educadas e induzidas a aligeirar cada vez mais o pensamento".

E esta - rematou Cristina Branco - "é uma forma muito subtil, mas quase ditatorial de impor princípios às pessoas". [dn.pt]

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2013
Reabertura do polo da biblioteca municipal, em Argoncilhe

 

 

O polo de Argoncilhe reabre, ao público, na próxima segunda feira, dia 25 de fevereiro, num novo espaço.

Aberto de segunda a sábado, o polo disponibiliza documentos para empréstimo, sobre variadíssimas temáticas, tecnologias de informação e comunicação (TIC), acesso gratuito à internet e outras atividades de índole cultural. A partir deste polo, a comunidade de Argoncilhe poderá aceder a todos os documentos da biblioteca municipal, bem como a ações de promoção da leitura.

 

Morada, contatos e horários:


Largo Professor Joaquim da Silva Tavares, nº85
4505-009 Argoncilhe


Telefone: 22 7644947 (J.F.)


Horário:
[seg. a sex] 14h00»18h00
[sab] 10h00» 12h00 e 14h00» 16h00



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Autor da semana: Paulo José Miranda

 

Paulo José Miranda, poeta, ficcionista e dramaturgo. Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, publicou o seu primeiro livro em1997, Avoz que nos trai (poesia), com que ganhou o prémio de poesia Teixeira de Pascoaes. É membro do Pen Clube desde 1998. Obteve uma Bolsa de Criação Literária do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (Ministério da Cultura) para escrever o seu terceiro romance, Vício, e foi bolseiro da Fundação Oriente em Macau, onde esteve três meses, para escrever a sua quarta novela, O mal. Viveu em Istambul (1999-2003) e reside, desde 2005, no Brasil. [ler mais]

 

O escritor que perdeu a pátria

 

José Saramago atribuiu-lhe o primeiro prémio literário com o seu nome. Herberto Helder disse que ele era «o único jovem romancista português que conseguia ler». De escritor-promessa da geração de 1990 a persona non grata do meio literário português, eis Paulo José Miranda. Um ilustre desconhecido, agora a viver no Brasil.

Não há quem não conheça os nomes de José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe, Gonçalo M. Tavares ou João Tordo. Mas poucos, muito poucos, registaram, recordam ou conhecem o nome de Paulo José Miranda e da sua pequena obra-prima, Natureza Morta, que em 1999 foi distinguida com o primeiro prémio literário José Saramago. O que aconteceu então a este poeta e prosador que um dia foi considerado o maior valor da sua geração, o herdeiro de Saramago e Herberto Helder, que hoje não encontra editora para os seus livros? Treze anos depois de ter recebido o prémio com o nome do Nobel, Paulo José Miranda fala pela primeira vez à imprensa.

De dois em dois anos, no outono, quando Pilar del Río anuncia o Prémio Saramago, há sempre alguém que pergunta «o que é feito de Paulo José Miranda?», e há sempre alguém que responde: «Foi para a Turquia, gastou todo o dinheiro em vinhos caros e ficou por lá.» Como não há mais pormenores, a conversa morre aqui e a lenda compõe-se com os detalhes que a imaginação de cada um permite.

Porém, a realidade é outra, e se Paulo José Miranda (P.J.M.) está mais perto do que se supunha, a sua história é mais fascinante do que qualquer ficção que sobre ele se tenha inventado.

Naquele dia de outubro de 1999, P.J.M. estava com a namorada num festival de cinema no Sul da Turquia quando teve uma súbita vontade de conversar com a mãe, com quem não falava há sete meses. Como não tinha dinheiro andou a pedir moedas numa estação rodoviária para ligar de um telefone público. A mãe avisou logo que «andava muita gente atrás dele», mas que só o seu editor, André Jorge, da Cotovia, poderia explicar-lhe a razão. A conversa com a mãe acabou-lhe com as moedas e P.J.M. teve de voltar a apelar à simpatia dos outros viajantes para conseguir ligar de novo para Portugal.

«Está sentado?», perguntou-lhe André Jorge, antes de lhe contar que Saramago e Pilar del Río também andavam à procura dele para lhe anunciarem que tinha ganho a primeira edição do prémio literário. «Andavam todos à minha procura e eu no Sul da Turquia, incontactável durante meses», recorda Paulo numa voz grave mas acolhedora, com um subtil sotaque brasileiro, fruto dos sete anos que já leva de vida no Brasil.

«Compraram-me uma passagem para ir a Portugal receber o prémio. Fiquei poucos dias em Lisboa, conversei vagamente com Saramago. Falei mais com a Pilar. De resto, fazia um ano que ele tinha ganho o Nobel e era ele o centro das atenções. Ninguém me ligou nenhuma. Não dei uma entrevista sequer. Voltei para Istambul e a única diferença foi que trazia mais dinheiro.»

A forma como o escritor gastou o valor do prémio é sem dúvida menos superficial do que a traçada na lenda. [...] [dn.pt]

 

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publicado por bibliotecadafeira às 16:06
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013
Hélia Correia vence Prémio Correntes d’Escritas

 

O livro A Terceira Miséria (edição Relógio d’Água) valeu a Hélia Correia o Prémio Literário Correntes d’Escritas – Casino da Póvoa, anunciado na manhã desta quinta-feira na Póvoa de Varzim, a abrir o programa oficial da 14ª edição deste festival literário.

 O júri do prémio – constituído por Almeida Faria, Carlos Vaz Marques, Helena Vasconcelos, José Mário Silva e Patrícia Reis (que esteve ausente da reunião final do júri realizada na quarta-feira, mas enviou o seu voto) - considerou que o livro de Hélia Correia, “mais do que um conjunto de poemas, é um longo poema construído a partir da matriz clássica europeia para reflectir sobre questões fundamentais do Ocidente”.

O prémio, no valor de 20 mil euros, era este ano destinado à poesia, em alternância com a literatura.[publico.pt]

 

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publicado por bibliotecadafeira às 12:52
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Estreias - cinema

 

Estreiam, hoje, os filmes: “Cidade Dividida” de Allen Hughes com Mark WahlbergRussell Crowe e Catherine Zeta-Jones; “A Bicharada contra-ataca” de Roger Kumble com Brendan Fraser, Ricky Garcia e Eugene Cordero; “Notas de amor” de Sarah Polley com Michelle WilliamsSeth Rogen e Sarah Silverman; “Força Anti-Crime” de Ruben Fleischer com Sean PennRyan Gosling e Emma Stone; “Comédia Explicita – Movie 43” de  Bob Odenkirk, Elizabeth Banks, Steven Brill, Steve Carr, Rusty Cundieff, James Duffy, Griffin Dunne, Peter Farrelly, Patrik Forsberg, Will Graham, James Gunn, Brett Ratner com Emma Stone, Stephen Merchant e Richard Gere; “As Bailarinas” de Bertrand Blier com Gérard Depardieu, Patrick Dewaere e Miou-Miou.

 

“Cidade Dividida”

Sinopse:

Nicholas Hostetler (Russell Crowe), presidente da câmara de Nova Iorque, desconfia que a sua esposa (Catherine Zeta-Jones) lhe esteja a ser infiel. Por essa razão resolve contratar os serviços de Billy Taggart (Mark Wahlberg), um ex-polícia caído em desgraça que ganha a vida como detective privado. Porém, quando descobre que as suspeitas do caso extraconjugal são verdadeiras e o amante acaba encontrado morto, Taggart acaba envolvido numa espiral de corrupção e crime que parece não ter fim.
Um "thriller" de acção realizado por Allen Hughes ("A Verdadeira História de Jack, o Estripador", "O Livro de Eli"). [cinecartaz.publico.pt]

 

“A Bicharada contra-ataca”

Sinopse:

Depois de aceitar uma proposta de emprego quase irrecusável, Dan Sanders  (Brendan Fraser) abandona Chicago e segue para o Oregon, decidido a começar uma nova vida com a família. No seu novo cargo terá de supervisionar a construção de um conjunto de habitações supostamente ecológicas dentro de uma área florestal protegida. Lá chegado, ele está convencido que, contra si, terá apenas o pouco entusiasmo da mulher (Brooke Shields) e filhos adolescentes e que apenas os terá de convencer que aquele é o lugar perfeito para terem a vida com que sempre sonharam. Porém, o que Dan terá de enfrentar é muito mais complexo - e bizarro -, do que ele alguma vez poderia imaginar. Quando os animais locais descobrem seu papel na destruição do seu habitat, decidem juntar-se e encontrar maneira de o fazer desejar regressar à grande cidade. Assim, dia após dia e noite após noite, ele começa a ser alvo de vingança de criaturas decididas a transformar a sua existência num verdadeiro pesadelo, sabotando o seu trabalho ou quaisquer hipóteses de paz de espírito. Sentindo-se sob um ataque ferrado, o desejo de Dan torna-se num só: provar, de uma vez por todas, a estranha conspiração de que está a ser vítima. E é então que resolve começar uma guerra sem tréguas contra todos os animaizinhos da floresta. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Notas de amor”

Sinopse:

Margot e Daniel estão juntos há cinco anos e têm uma relação estável. Ou assim parece. É que tudo entre eles era perfeito até ela conhecer Lou, o novo vizinho, por quem acaba por sentir uma estranha atracção física. E, se ao princípio, o que sentem um pelo outro é desvalorizado por ambos, com o desenrolar do tempo, o que era apenas físico começa a transformar-se em algo mais profundo, pondo em causa tudo em que Margotsempre acreditou.
Uma comédia romântica escrita e realizada pela actriz canadiana Sarah Polley, depois da sua estreia na realização com "Longe Dela", em 2006. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Força Anti-Crime”

Sinopse:

Los Angeles, 1949. Mickey Cohen é um poderoso e implacável chefe da máfia que controla a cidade obtendo lucros sobre o tráfico de drogas, armas e prostituição. Tudo isso se tornou possível não só graças à colaboração dos seus capangas, mas também de políticos corruptos e de uma polícia inoperante. Desde há 15 anos que seu poder sobre a cidade é total e nada parece fazê-lo parar. Até que um grupo de oito polícias, liderado por John O'Mara e Jerry Wooters, decide criar em segredo uma força de elite cujo objectivo é derrotar Cohen, provando que tanto ele como o seu grupo de amigos deixaram de estar a salvo do poder da justiça...
Realizado por Ruben Fleischer e com um argumento de Will Beall, um filme de acção baseado na obra do jornalista Paul Lieberman que retrata a verdadeira história de um dos mais perigosos mafiosos da história dos EUA. No elenco, estrelas como Sean Penn, Ryan Gosling, Josh Brolin, Emma Stone e Nick Nolte. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Comédia Explicita – Movie 43”

Sinopse:

Uma série de curtas-metragens entrecruzadas que seguem as mais hilariantes e inapropriadas cenas com algumas das mais célebres estrelas de cinema de Hollywood.
É uma comédia desenvergonhada que promete mesmo criar algum embaraço aos seus espectadores. A obras nasceu das mentes dos realizadores Peter Farrelly, Brett Ratner, Elizabeth Banks, Griffin Dunne, Bob Odenkirk, Will Graham, Patrik Forsberg, Steven Brill, James Gunn, James Duffy, Steve Carr, Steve Baker, Damon Escott, Rusty Cundieff, Jonathan Van Tulleken e James Duffy.
No elenco, uma constelação onde brilham actores como Hugh Jackman, Kate Winslet, Gerard Butler, Emma Stone, Naomi Watts, Richard Gere, Elizabeth Banks, Anna Faris, Uma Thurman, Jason Sudeikis, Halle Berry, Kristen Bell, Leslie Bibb, Bobby Cannavale, John Hodgman, Justin Long, Liev Schreiber e Chris Pratt. [cinecartaz.publico.pt]

 

“As Bailarinas”

Sinopse:

Jean- Claude e Pierrot são dois jovens delinquentes ligados por uma forte amizade. Absolutamente indiferentes a quaisquer convenções sociais, os dois passam o tempo a vaguear pela cidade, praticando pequenos crimes para sobreviver e testar a sua coragem e rebeldia. A morte ou a prisão são riscos reais, porém, nenhum deles parece preocupado com as consequências daquele modo de vida...
Um filme de culto realizado, em 1974, por Bertrand Blier e com os jovens Gérard Depardieu, Patrick Dewaere, Miou-Miou, Jeanne Moreau e Isabelle Huppert como protagonistas. O filme regressa agora aos cinemas nacionais numa cópia restaurada. [cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013
Na mesa dos poetas

Camilo Castelo Branco

 

[escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor]

(Lisboa, Encarnação, 16 de Março de 1825 — Vila Nova de Famalicão, São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890)

 

 

A outra metade


Quando este corpo meu esfacelado
Baixar á leiva húmida da cova,
Hão de os jornais carpir a infausta nova,
Taxando-me de sábio consumado.

Estalará na imprensa enorme brado,
Pedindo a ressurgência d’um Canova
Que a morta face em mármore renova
Para insculpir meu busto laureado.

E algum dos imbecis necrologistas,
Com soluçantes vozes de saudade,
Dirá em ricas frases nunca vistas:

“Esse génio imortal, rei dos artistas,
No céu pede ao Senhor que a outra metade
Reparta por vocês, ó jornalistas!”

 

In “Nas Trevas1890

 

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Hélia Correia distinguida com Prémio Vergílio Ferreira 2013 pela Universidade de Évora

 

O Prémio Vergílio Ferreira 2013, instituído pela Universidade de Évora, foi atribuído à autora de Lillias Fraser pelo conjunto da sua obra.

Este prémio de natureza universitária, foi criado em 1997 para homenagear o escritor que lhe dá o nome e pretende distinguir o conjunto da obra de escritores portugueses relevantes, no âmbito da narrativa e do ensaio. Tem carácter anual e vai ser entregue a Hélia Correia numa cerimónia pública, na sala de actos da Universidade de Évora, a 1 de Março, data da morte de Vergílio Ferreira.

 Nascida em Fevereiro de 1949, Hélia Correia é licenciada em Filologia Românica e professora de Português do ensino secundário, tendo também feito um curso de Pós-graduação em Teatro Clássico. Além da dedicação à escrita, nas áreas da ficção, como A Terceira Miséria (2012), poesia e teatro, Hélia Correia também fez diversas traduções. A escritora recebeu o Prémio PEN Club 2001, atribuído a obras de ficção, pelo romance Lillias Fraser, e, em 2006, o Prémio Máxima de Literatura, pela obra Bastardia.

O Prémio Vergílio Ferreira, no valor de cinco mil euros, foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da Costa, seguindo-se Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor Manuel de Aguiar e Silva, Agustina Bessa-Luís, Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Luísa Dacosta, Maria Alzira Seixo e José Gil (em 2012). [publico.pt]

 

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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013
Sugestão de leituras



Titulo: Gabriela e a Espreitadela

Autor: Jim Helmore

Ilustrador: Karen Wall

Editora: Livros Horizonte

Sinopse:

Gabriela não se importava de ver coisas anormais. De espiar é que ela gostava, por isso espreitava mais e mais. Monstros, bruxas e dragões são uma maçada, comparados com o que há atrás de uma porta fechada! Até que, um dia..!

 

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Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2013
Músico da semana: GNR

 

Os GNR (sigla de Grupo Novo Rock) são uma banda portuguesa formada no Porto no início de 1980.

Os GNR foram um dos grupos que melhor corporizaram o chamado rock português no início da década de 1980. Formada actualmente por Toli César Machado (bateria), Jorge Romão (baixo) e Rui Reininho (vocalista), a banda conheceu várias formações ao longo dos tempos e também inúmeras polémicas. A banda é um dos grandes símbolos da cidade do Porto, por tudo o que sempre significou e ainda pelo carinho que sempre demonstraram pelo povo da zona. [ler mais]

 

 

 

GNR de regresso aos palcos no Coliseu do Porto e CCB

 

A banda portuguesa vai apresentar uma versão mais intimista. Todas as músicas foram arranjadas para dois concertos especiais e que vão ser depois apresentados noutros auditórios.

Hoje o Coliseu do Porto receberá um outro lado dos GNR, seguindo-se, amanhã, o Centro Cultural de Belém. Para a banda é o começo de um ano em que vão visitar mais salas com este formato mais intimista e Rui Reininho garante ao DN: "Todas as músicas destes espetáculos foram recuperadas de maneira diferente. Nenhuma é igual ao que fizemos anteriormente."

Tóli César Machado acrescenta que "mesmo pelo alinhamento dos instrumentos é diferente", pois não haverão guitarras. Esta versão foi colocada em prática para fazer concertos em salas mais pequenas, ainda que agora esteja em duas das mais conceituadas de Portugal.

Para Tóli "há uma preocupação em ter uma abordagem diferente", sinal também do amadurecimento da banda que conta com mais de 30 anos de carreira. "São quase 33. Não podemos tirar anos como algumas senhoras e alguns cavalheiros", brinca Rui Reininho. Os GNR dizem que estes concertos marcarão o início do ano para a banda, pois Tóli César Machado explica que já têm "marcações em alguns auditórios", onde levarão esta versão mais íntima. Porém, admite que também já preparam o regresso ao lado mais conhecido dos GNR. [dn.pt]

 

 

 

 

  

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Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2013
Autor da semana: Virginia Woolf



Virginia Woolf (Londres, 25 de Janeiro de 1882 — Lewes, 28 de Março de 1941) foi uma escritora, ensaísta e editora britânica, conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo.

Woolf era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entreguerras. Seus trabalhos mais famosos incluem os romances Mrs Dalloway (1925), Passeio ao Farol (1927) e Orlando (1928), bem como o livro-ensaio Um Quarto Só Para Si (1929), onde encontra-se a famosa citação "Uma mulher deve ter dinheiro e um quarto próprio se ela quiser escrever ficção". [ler mais]

 

 

Textos inéditos de Virginia Woolf vão ser publicados em Junho pela British Library

 

Foram escritos para o jornal que os sobrinhos faziam para a família e mostram “o lado maroto e cómico” da escritora britânica.

Virginia Woolf não resistiu quando os sobrinhos Quentin e Julian Bell lhe pediram para colaborar no jornal que faziam para a família quando eram crianças, o The Charleston Bulletin.

Esses textos inéditos que, segundo o Independent, mostram “o lado maroto e cómico” da escritora britânica pertencem ao acervo da British Library, a biblioteca nacional britânica, que os vai publicar em Junho.

Foram escritos ou ditados para os suplementos do jornal diário feito pelos seus sobrinhos, entre 1923 e 1927, e eram acompanhados de ilustrações desenhadas por um deles, Quentin, a quem parecia “estúpido ter uma escritora ali à mão e não aproveitar o seu contributo” para melhorar o The Charleston Bulletin. 

Os textos escritos por Virginia Woolf para o jornal dos sobrinhos pertencem à  British Library desde 2003 e, explica o jornal britânico Independent, “fazem troça dos membros da família (incluindo o pai das crianças, Clive Bell), de alguns dos empregados da família como a cozinheira que fazia boas panquecas mas não acertava no porridge [papas de aveia do pequeno-almoço], e  de alguns membros do Grupo de Bloomsbury”.

Helen Melody, curadora encarregada pelos manuscritos literários da British Library, considera que estes textos revelam uma Virginia Woolf “diferente” daquela que aparece nos seus livros. Foram escritos na épocaem que Woolfestava a escrever os seus romances entre os quais, Mrs Dalloway e Rumo ao Farol. 

“Não são só diferentes de tudo o que temos dela. Eram feitos só para a família, mas são tão bem feitos – obviamente que ela perdia tempo e se empenhava ao fazê-los”, disse ao Guardian. 

 

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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2013
Estreias - cinema

 

Estreiam, hoje, os filmes: “Bestas do Sul Selvagem” de Benh Zeitlin com Quvenzhané Wallis, Dwight Henry e Levy Easterly; Aguenta-te aos 40” de Judd Apatow com Paul Rudd, Leslie Mann e Maude Apatow; “Die Hard - Nunca é bom dia para morrer” de John Moore com Bruce Willis, Jai Courtney e Sebastian Koch; “Psico” de Alfred Hitchcock com Anthony Perkins, Janet Leigh e Vera Miles; “A Descida - Parte 2” de Jon Harris com Michael J. Reynolds, Shauna Macdonald e Jessika Williams; “Texas Chainsaw” de John Luessenhop com Alexandra Daddario, Tania Raymonde e Scott Eastwood.

 

“Bestas do Sul Selvagem”

Sinopse:

Numa comunidade esquecida e separada do mundo por um enorme dique, Hushpuppy, de seis anos, vive entregue a si mesma, num ambiente quase selvagem. Com a mãe desaparecida há muito e um pai ausente e descuidado, a pequena vê o mundo como uma frágil rede de seres que respiram, pulsam e de cujo perfeito funcionamento depende todo o Universo. Por isso, quando uma enorme tempestade faz subir as águas e submerge a aldeia e o pai descobre que tem uma doença terminal, Hushpuppy vê tudo à sua volta entrarem colapso. Desesperadapor reparar a estrutura do seu mundo, salvar o pai e a sua aldeia inundada, a menina tem de aprender a sobreviver à própria custa e da solidariedade dos vizinhos. [cinecartaz.publico.pt]

 

Aguenta-te aos 40”

Sinopse:

Há alguns anos, Pete e Debbie (Paul Rudd e Leslie Mann) foram-nos apresentados, no filme "Um Azar do Caraças", como o casal que tanto se esforçou para ajudar Allison e Ben a superar as suas diferenças. Com um relacionamento estável e uma sabedoria acima da média, nada faria prever que, passados apenas alguns anos, a sua relação estivesse à beira da ruptura e que ambos tivessem chegado a tal nível de saturação. Hoje, com as filhas (Iris Apatow e Maude Apatow) já crescidas e a viver os dramas próprios da idade, Pete põe tudo em causa enquanto Debbie se debate com o facto de se estar a aproximar o seu 40º aniversário. Agora, para que possam superar a crise em que estão mergulhados, eles vão ter de encontrar os que antes os uniu e reaprender a desfrutar o que o futuro lhes tem para lhes oferecer.
Uma comédia romântica com argumento e realização de Judd Apatow que retrata as dificuldades em gerir o desgaste do tempo nas relações.[cinecartaz.publico.pt]

 

“Die Hard - Nunca é bom dia para morrer”

Sinopse:

Bruce Willis está de regresso com a mais icónica personagem de toda a sua carreira: John McClane, o herói que, nos anos 80/90, conquistou meio mundo com a sua coragem e determinação.
Desta vez, o detective sai da sua "zona de conforto" e viaja para Moscovo, Rússia, onde pretende encontrar-se com Jack (Jai Courtney), o filho que não vê há algum tempo e com quem está determinado a reforçar os laços. Porém, o que ele ignora é que Jack não é o irresponsável que ele julga, mas sim um experiente agente da CIA que ali se encontra numa arriscada missão. Assim, um encontro entre pai e filho, que se pretendia tranquilo, transforma-se em algo inesperado. Agora, com a máfia russa a persegui-los e perante a ameaça de uma guerra nuclear, as duas gerações de McClane vão ter de encontrar uma nova estratégia de entreajuda. Realizado por John Moore, é o quinto filme da saga "Die Hard", iniciada, em 1988, por John McTiernan e que foi inspirada no livro "Nothing Lasts Forever", de Roderick Thorp. 

[cinecartaz.publico.pt]

 

“Psico”

Sinopse:

Uma das obras mais conhecidas de Alfred Hitchcock e um dos maiores sucessos comerciais do mestre do suspense. Foi rodado em poucas semanas, com orçamento reduzido e uma equipa de televisão. Cansada de uma longa viagem, a bela Marion Crane (Janet Leigh) instala-se num motel, gerido por Norman Bates (Anthony Perkins), um jovem incapaz de se libertar do jugo materno. Para relaxar, Marion decide tomar um banho. O que se segue é uma das cenas mais famosas da história do cinema, que deixou milhões de pessoas aterradas perante a hipótese de tomar um simples duche.[cinecartaz.publico.pt]

 

“A Descida - Parte 2”

Sinopse:

Depois de ver as suas amigas perecer, Sarah (Shauna Macdonald) consegue encontrar uma saída das malditas grutas, nas montanhas Apalaches. Mas, perante o seu estado — além de ferida, está coberta do sangue das amigas —, as autoridades não acreditam nas suas histórias e forçam-na a reentrar na caverna numa tentativa de encontrar as restantes raparigas. Mas o pesadelo que assombrou Sarah permanece à espreita.[cinecartaz.publico.pt]

 

“Texas Chainsaw”

Sinopse:

Em 1974, apolícia foi enviada para a remota quinta de Thomas Hewitt, ex-empregado num matadouro em Travis County, no Texas. O que eles encontraram foi uma descoberta arrepiante que chocou e horrorizou os Estados Unidos. A polícia e o FBI acabaram por matar um homem com uma máscara de pele, declararam ter apanhado o assassino e encerraram abruptamente o caso. No entanto, nos anos que se seguiram, muitas pessoas acusaram a polícia de ter deturpado a investigação. Uma das coisas que não foi divulgada na altura é que houve um sobrevivente: Heather Miller (Alexandra Daddario), uma bebé que foi encontrada e secretamente entregue para adopção, onde encontrou uma família que, durante duas décadas, julgou ser a sua. Até que, ao ser notificada como herdeira de uma propriedade no Texas, se apercebe que tinha um passado diferente do que sempre supôs. Decidida a conhecer esse lugar misterioso que agora lhe pertence, segue com o namorado e alguns amigos até lá. À chegada, todos se surpreendem ao encontrar uma magnífica mansão. Mas é então que, naquele estranho lugar, o grupo vai ser confrontado com outro parente de Heather. Agora, a rapariga vai descobrir, da pior maneira possível, toda a verdade sobre o seu passado maldito e por que todos a quiseram proteger da verdade.
Um filme de terror com realização de John Luessenhop e argumento de Debra Sullivan e Adam Marcus. É o sétimo filme da saga "O Massacre do Texas", e a sua história segue o momento em que o filme original, realizado em 1974 por Tobe Hooper, terminou. Desta vez o realizador, aproveitando as mais recentes tecnologias em 3D, tenta causar mais impacte e mais proximidade a uma personagem que está já enraizada na memória de milhões de espectadores.[cinecartaz.publico.pt]



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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2013
Na mesa dos poetas

Festa das Sementeiras


Nos Anais, onde as festas vêm marcadas,
festas em vão busquei das sementeiras.
Vendo-me a folhear, cuidoso, assíduo,
e entendendo-me o empenho, – "Em balde as buscas
rindo a Musa me diz; – "festas mudáveis
"das fixas no registro achar querias?
"Têm marcada estação, e o dia incerto;
"celebram-se no prazo em que estão prenhes
"de sementes os chãos. Gozai do ócio
"à farta manjedoira, ó bois coroados;
"lá virá logo a activa Primavera,
"à cerviz repoisada impondo jugo,
"com a renascente lida afadigar-vos.
"No abrigo do casal durma por ora
"a cansada charrua; a terra fria
"não deseja, não sofre, o ser rasgada."


Agora, que jaz finda a sementeira,
lavradores, dai folga ao solo, aos braços;
lustrem colonos sua aldeia em festa,
dêem a seus fogos a anual fogaça.
Télus e Ceres, madres das searas
já com seus mesmos grãos se propiciem,
já com as entranhas da suína fêmea.
De entre ambas nasce o grão que nos sustenta:
Ceres no-lo produz; mantém-no a Terra.


Ó consócias em dádiva tão rica,
deusas, por quem a rude antiguidade
se abrandou, se poliu, deixada a glande
por mais nobre manjar, dai aos colonos,
em prémio a seu trabalho e a seus desvelos,
colheita sem medida, e que os sacie.


Dai aumento contínuo aos germes tenros,
e que a neve à nascença os não destrua.
Em quanto disparzirmos as sementes,
alimpai-nos o céu com ventos brandos;
mal que enterrada for, mandai-lhe as chuvas;
e, pois são glória vossa as pingues messes,
que em vagas de oiro, ao longo dessas veigas,
rumorejam fartura, eia, salve-as
do ávido bico das aladas hostes!
Por ora, que inda a terra o grão recata,
vós, formigas povoai-o; usura grande
havereis dele, se aguardais a ceifa.
Livre de torpe alforra a messe vingue
e cor de palma saúde o Céu lhe influa;
que nem definhe pálida, nem perca
por excesso de viço e nímia pompa.
Joio, à vista nocivo, os chãos não brotem,
nem torpe aveia as sementeiras mescle.
Só se vejam medrar profusamente
as cevadas, o trigo, e a rija escándia,
a escándia, a fogos dois predestinada.


Lavradores, por vós tais são meus rogos.
Com os rogos meus os vossos se misturem,
por que uma e outra deusa os ratifiquem.


Ferina longo tempo a humanidade
só nutriu belicosos pensamentos.
Mais apreço que a relha a espada tinha,
e em foros de nobreza era anteposto
o corcel que peleja, ao boi que lavra.
Não trabalhava a enxada; ia-se em lanças
dos alviões o ferro; o ancinho em elmos.
Graças deusas, a vós, a vós, ó Césares
o Génio marcial agrilhoado
já sob os pés de Roma em vão se extorce.
O toiro aceite o jugo; o solo, os germes;
Ceres, filha da paz, com a paz triunfe.

 

Feliciano de Castilho 


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Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2013
Músico da semana: Mumford & Sons

 

 

Mumford & Sons é uma banda britânica de folk rock formada em 2007, surgindo de um fenómeno que alguns da media local chamavam de “cena folk do oeste de Londres”, junto com artistas como Laura Marling, Johnny Flynn e Noah and the Whale.

O grupo gravou um EP, Love Your Ground, e começou uma turnê no Reino Unido para ganhar audiência para sua música, ganhando suporte para um eventual álbum. O álbum de estreia, Sigh No More, foi lançado no Reino Unido em outubro de 2009, e em fevereiro de 2010 nos Estados Unidos. O disco chegou à segunda colocação da UK Álbum Chart e chegou ao Bilboard 200 na América. [ler mais]

 

 

 

 

  

Mumford & Sons continuaram a invasão britânica dos Grammys

 

Numa cerimómia de celebração da indústria e aparato coreográfico, Adele passou o testemunho aos Mumford & Sons, que venceram o Grammy para Álbum do Ano.

À 55ª edição, já sabemos o que esperar dos Grammys. Uma festa da indústria musical que se deseja grandiosa em ecrã televisivo, celebradora da sua história e das suas estrelas e conservadora perante um universo musical que, na última década se transformou radicalmente.

Na cerimónia no Staples Centerem Los Angeles, na noite de domingo, transmitida pela CBS, tivemos, em resumo, aparato coreográfico: Taylor Swift deu o mote, logo a abrir, com We are never ever getting back together em modo Cirquedu Soleil.

Auto-celebração: várias estrelas em palco para homenagear os desaparecidos MCA, dos Beastie Boys, Levon Helm, dos The Band, e o mito reggae Bob Marley. Ah, e claro, os premiados: os Black Keys festejaram três vezes nas categorias rock, os Mumford & Sons, por Babel, levaram o Grammy mais desejado, o de Álbum do Ano, e os Fun. acumularam as distinções de Melhor Novo Artista e Canção do Ano, por We are young.

No ano passado, Adele foi a rainha da noite, no que foi a confirmação da ascensão da britânica ao topo do estrelato nos Estados Unidos. Este ano, aBritish Invasion, notoriamente mais serena que a original protagonizada por Beatles ou Rolling Stones, teve continuidade. E foi a própria Adele, ela mesma vencedora de um Grammy na noite de ontem para Melhor Performance Pop a Solo (para a versão ao vivo de Set fire to the rain), que passou o testemunho. Foi das suas mãos que Marcus Mumford, dos Mumford & Sons, recebeu o galardão de Álbum do Ano – Babel, com 1,7 milhões de cópias, foi o quarto álbum mais vendido nos Estados Unidos em 2012. . “Pensámos que não iríamos ganhar nada porque os Black Keys têm varrido tudo, e merecidamente”, declarou, bem-humorado, o vocalista.
Antes do início da cerimónia, um tema dominava ainda as conversas. Dias antes, a CBS emitira um memorando aos artistas, recomendando, neste mundo pós mamilo exposto por Janet Jackson no Super Bowl de 2010, contenção na exposição de pele às câmaras. As transparências dos vestidos de D’manti ou da Destinys Child Kelly Rowland, tal como o ombro e a coxa de Jennifer Lopez, foram uma pequena subversão das regras e geraram alguns comentários quando da passagem na passadeira vermelha. Mas Grammys e subversão são, claramente, palavras que não combinam. Ainda para mais este ano Kanye West, o mais célebre espalha brasas em cerimónias televisivas, não esteve presente no Staples Center – coube a Jay-Z recolher os três Grammys (Melhor Colaboração Rap por No church in the wild; Melhor Performance Rap e Melhor Canção Rap para Niggas in Paris) que lhes rendeu a colaboração no álbum Watch the throne.
Num espectáculo televisivo há muito padronizado, o que nos lega mais um cerimónia dos Grammys? Enquanto curiosidade, temos o ar embevecido de Gotye ao receber o prémio de Gravação do Ano, para Somebody that I used to know, das mãos de um Prince de capuz. Na categoria “directamente para o Youtube” entrarão os Black Keys, acompanhados por duas lendas de Nova Orleães, a Preservation Hall Jazz Band e o mítico Dr John, vestido no seu melhor fato e chapéu de feiticeiro, na interpretação de Lonely boy. Ou Alicia Keys a tocar bateria na sua Girl on fire e o sempre fervilhante Jack White. E certamente Justin Timberlake, que apresentou Suit & tie, primeiro single do seu novo álbum (Jay-Z deu uma ajuda), e revelou outra das novas canções,Pusher love girl, acompanhado por uma big band, JT and the Tenessee Kids, e inserido num cenário de big band dos anos 1940 – para o efeito ser total, os telespectadores viram durante alguns minutos a imagem deixar as cores e passar a sépia e preto e branco.
No caso de Justin Timberlake, assistiu-se ao profissionalismo cool, pensado ao pormenor, nele habitual. No caso de Frank Ocean, uma das revelações do ano com o épico soul/r&b channel orange – primeiro vencedor de uma nova categoria, Melhor Álbum Contemporâneo de Urban Music -, tivemos o oposto. De fato amarelo e fita na cabeça a condizer, arriscou uma versão modificada deForrest gump, falhou um par de notas e o louvor ficou reservado, mais que para a interpretação, para a vontade de introduzir alguma dose de risco na cerimónia.
Os Grammys 2013, os Grammys de sempre. Celebrou-se o sangue novo da indústria exangue. E registaram-se fotos de família nas homenagens a nomes que a ajudaram a construir. Aconteceu no encontro intergeracional de Elton John, T Bone Burnett e Mavis Staples com Brittany Howard, dos Alabama Shakes, ou membros Mumford & Sons, para recordar Levon Helm, o baterista da The Band, ao som de The Weight. Aconteceu quando Sting, Bruno Mars, Rihanna, Ziggy e Damian Marley se uniram para recordar o nome mais famoso do reggae. Ou, já no final, com o apresentador LL Cool J a chamar Chuck D, dos Public Enemy ou Tom Morello, dos Rage Against the Machine, para evocar Adam “MCA” Yauch, com No sleep till Brooklyn. Enquanto cantavam, a CBS passava os créditos finais da transmissão. “Business as usual”. Para o ano há mais. [publico.pt]



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Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2013
Autor da semana: Eduardo Palaio

 

Eduardo Palaio nasceu em Sintra, em 1942.
Em 1961 iniciou a sua atividade artística, pelo desenho de humor tendo publicado trabalhos, como colaborador, no Mundo Ri, sob a direção de José Vilhena.
Em 1966 expõe pela primeira vez trabalhos de desenho e pintura. [ler mais]

 

 

Eduardo Palaio recebe Prémio Camilo Castelo Branco


O escritor Eduardo Palaio recebe, no dia 22, às 10:30, na Casa de Camilo,em S. Miguel de Seide, em Famalicão, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, no valor de 7.500 euros.

Eduardo Palaio venceu por unanimidade a 21.ª edição do prémio com a obra "Caixa Baixa", conforme foi anunciado em junho último.

"Caixa Baixa" reúne cinco contos históricos de Eduardo Palaio e já tinha valido ao autor o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, em 2010.

O júri do Grande Prémio do Conto foi constituído por Domingos Lobo, Francisco Duarte Mangas, Serafina Martins e Fernando Miguel Bernardes.

Instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o patrocínio do Município de Vila Nova de Famalicão, este prémio distingue anualmente uma obra em língua portuguesa, de um autor nacional ou de um país da lusofonia.

Eduardo Palaio iniciou a sua atividade artística pelo desenho de humor, publicando trabalhosem Mundo Ri, sob direção José Vilhena, e em 1966 expôs, pela primeira vez, trabalhos de desenho e pintura.

Nos anos 1970 e 1980, publicou regularmente "cartoons" num semanário e, entre 1982 e 2000, apresentou nove exposições individuais de pintura e participou em várias coletivas. É autor de nove murais no concelho do Seixal.

Antes de "Caixa Baixa", publicou as obras "5 Séculos de Tipografia", "Peregrinação de Artur Vilar", "Botas, buques e bicicletas, Comer fora, Faz sentido", "Pinta-o às Bolinhas Azuis" e "Uma História para os Meninos".

Desde a sua instituição, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco distinguiu escritores como Mário de Carvalho, Teresa Veiga por duas vezes, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria e José Eduardo Agualusa. [dn.pt]

 

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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2013
Estreias - cinema

 

Estreiam, hoje, os filmes: “O Mentor” de Paul Thomas Anderson com Philip Seymour HoffmanJoaquin PhoenixAmy Adams; “Hitchcock” de Sacha Gervasi com Anthony Hopkins, Helen MirrenScarlett Johansson; “A Arte de Amar” de Emmanuel Mouret com Emmanuel Mouret, Pascale Arbillot e Ariane Ascaride; “Sangue Quente” de Jonathan Levine com Nicholas Hoult, Teresa Palmer e John Malkovich; “As aventuras de Vickie” de Michael Herbig com Jonas Hämmerle, Waldemar Kobus e Günther Kaufmann.

 

“O Mentor”

Sinopse:

Freddie Quell (Joaquin Phoenix) é um veterano da Marinha norte-americana que regressa à Califórnia depois de anos a lutar no Pacífico, durante o período da II Guerra Mundial. Com marcas psicológicas profundas, que alteraram o seu temperamento, ele é um alcoólico viciado em sexo e com enormes dificuldades em conter um génio imprevisível e violento. Mas o fim da guerra traz também a esperança e a vontade de acreditar numa oportunidade para refazer a vida. Assim, depois alguns esforços de adaptação a esta nova sociedade, conhece Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman), o carismático líder de um movimento filosófico que se auto-intitula de "A Causa". Dodd toma-o sob a sua protecção e, entre ambos, acaba por nascer uma relação muito próxima, complexa e difícil que se desenrolará durante quase uma década.
Um filme dramático com argumento e realização de Paul Thomas Anderson que valeu a Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman e a Amy Adams a nomeação para Óscares nas categorias de melhores actor e actriz. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Hitchcock”

Sinopse:

1960, EUA. Alfred Hitchcock, reconhecido internacionalmente como o "mestre do suspense", chegou ao topo da sua carreira como realizador. Agora, consciente do seu valor, decide seguir em busca de um projecto que se demarque de tudo o que até aí foi feito, mesmo que para isso coloque em risco o seu nome e condição financeira. Habituada à sua obsessão pelo crime e pelo gosto por jovens actrizes loiras, Alma, a sua colaboradora dedicada e companheira de uma vida, compromete-se em apoiar a sua decisão de adaptar um livro pouco conhecido de Robert Bloch. E é assim que, juntos, vão surpreender a crítica e o público ao criar uma das mais perfeitas obras cinematográficas da história do cinema: "Psico", o filme que mudaria, para sempre o conceito de terror.
Primeira longa do inglês Sacha Gervasi, inspirada no livro "Alfred Hitchcock and the Making of Psycho", escrito em 1990, por Stephen Rebello. No elenco podemos encontrar Anthony Hopkins, Helen Mirren, Scarlett Johansson, Toni Collette, Danny Huston, Jessica Biel, James D'arcy, Michael Wincott, Kurtwood Smith, entre outros. [cinecartaz.publico.pt]

 

“A Arte de Amar”

Sinopse:

Achille (François Cluzet) está sozinho por opção, mas acredita que pode viver uma bela história de amor e sexo com a sua vizinha (Frédérique Bel). Por seu turno, Emmanuelle (Ariane Ascaride), quase a entrar nos cinquenta, tenciona deixar o marido (Philippe Magnan) para viver novas formas de paixão. Vanessa (Élodie Navarre) admite ao companheiro as suas fantasias com um colega de trabalho e Zoé (Pascale Arbillot) oferece o próprio marido à amiga Isabelle (Julie Depardieu), que vai ajudar Amélie (Judith Godrèche) a testar a fidelidade de um admirador. Assim se cruzam cinco histórias sobre o amor, com os seus encontros e desencontros, e as suas diversas melodias.
Realizado por Emmanuel Mouret, um filme cujo argumento se baseou em várias notas sobre o amor e o desejo que Mouret foi juntando ao longo de mais de dez anos. [cinecartaz.publico.pt]

 

“Sangue Quente”

Sinopse:

Num futuro não muito distante, uma nova estirpe de vírus assolou o planeta e, à excepção de alguns sobreviventes, toda a raça humana foi transformada em mortos-vivos. Oreduzido grupo de humanos que restaram vivem refugiados em locais incertos, temendo um ataque que os transfigure em seres monstruosos. Quando Julie (Teresa Palmer), em conjunto com um grupo de pessoas, resolve sair do seu refúgio para tentar encontrar mantimentos, é atacada. Entre os atacantes está R (Nicholas Hoult), um zombie solitário que, ao cruzar-se com a rapariga, sente despertar em si sensações que julgava extintas. Assim, determinado a salvá-la dos seus pares, R leva-a para o seu esconderijo onde acaba por perceber que, entre eles, acabou de acontecer algo que, noutras circunstâncias, se poderia chamar de amor. Confusa com os sentimentos que a unem a um ser que toda a sua vida aprendeu a temer e desprezar, Julie foge para junto do pai (John Malkovich), um implacável caçador de zombies. É então que R, destroçado pela sua ausência, começa a notar estranhas mudanças em si mesmo, que o leva a acreditar que talvez tenha encontrado o meio de reverter o processo que o tornou num ser inumano e sedento de sangue.
Com argumento e realização de Jonathan Levine ("50/50"), uma comédia de terror baseada no romance homónimo de Isaac Marion. [cinecartaz.publico.pt]

 

“As aventuras de Vickie”

Sinopse:

Ao contrário da maioria dos vikings, conhecidos pela sua força, coragem e resistência fora do comum, o pequeno Vickie é introvertido e algo medroso. A sua força, porém, é interior e a sua inteligência notável é o que o distingue dos da sua tribo. Certo dia, Flake, a sua pequena aldeia gelada, é atacada por homens com máscaras de dragão que ali chegam com um objectivo terrível: raptar todas as crianças. Felizmente para todos, o pequeno Vickie é poupado. Decidido a fazer algo pelos seus amigos, segue o seu pai e restantes guerreiros na difícil jornada de perseguição e resgate. Assim, graças às ideias geniais do pequeno viking, aquele grupo de valentes acaba por descobrir que a coragem e força, se não estiverem associadas a boas ideias, de pouco lhes poderá valer. [cinecartaz.publico.pt]



publicado por bibliotecadafeira às 12:34
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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2013
Na mesa dos poetas

Feliciano de Castilho

António Feliciano de Castilho

(Lisboa 28 de Janeiro de 1800 — Lisboa, 18 de Junho de 1875)

é um dos representantes do romantismo português a par com Alexandre Herculano e Almeida Garrett

 

Quão grande, meus amigos, não era o Povo em que um Poeta podia

dizer isto, sem medo de que o mundo, nem a posteridade, o desmentisse!

 

E nós também, nós, os Portugueses, já houve um tempo, em que pouco menos fomos.

 

Ouvi como o nosso Camões o cantava:

 

Mas em tanto que cegos, e sedentos
andais do vosso sangue, ó gente insana,
não faltarão cristãos atrevimentos
nesta pequena casa Lusitana.
De África tem marítimos assentos;
é na Ásia mais que todas soberana;
na quarta parte nova os campos ara,
e, se mais mundo houvera, lá chegara.
Hoje... que são aquela Roma, e este Portugal?
Roma pereceu. Portugal, se não agoniza, enferma gravemente.
Mas para Roma não há já esperança; para nós há ainda uma. Sabeis qual?
Sois vós, vós mesmos, vós unicamente, ó Lavradores.

 

Feliciano de Castilho 


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Terça-feira, 5 de Fevereiro de 2013
Sugestão de leituras

 

 

Titulo: A família C

Autor: Pep Bruno

Ilustrador: Mariona Cabassa

Editora: Kalandraka

Sinopse:

Entrem e venham ver, senhoras e senhores, meninas e meninos, o único, o inigualável, e até hoje nunca visto espectáculo da Família C, que, servindo-se apenas da sua grande imaginação, sem rede, sem truques, nem artifícios, consegue encher de cor até os dias mais cinzentos! ... Porque o circo é muito mais do que uma barraca cheia de artistas insólitos e de animais habilidosos; porque o circo é um espaço onde se cruzam realidade e irrealidade, um lugar neste mundo que pertence a outro mundo: o da ficção e da magia. "A Família C" (C de circo?) é uma família que adora o ambiente circense e o quanto ele simboliza de possível-impossível. E esse amor pela fantasia, esse jogo de realidade-irreal, é que lhe permite que a rotina cinzenta dos seus dias se encha de ilusão e fantasia. A Família C leva uma vida normal, mas impregnada de cor e de possibilidades, graças a esse caudal de engenho que lhe permite viver assim o sonho dos dias gloriosos, em que fazer o pequeno-almoço ou sair para o trabalho pode culminar numa aventura. As ilustrações, em técnica mista, destacam-se pelo seu colorido e pela sua força expressiva. No conjunto, trata-se de uma obra que o júri do III Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados definiu como "imaginativa, original e moderna".

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2013
Músico da semana: Patrick Watson

 

Patrick Watson, nascido em 1979, o cantor e compositor canadense é seguido por um quarteto que carrega o seu nome, fazendo uma sonoridade que mista o Cabaret Pop e a música clássica, com influências de indie rock. Seu trabalho tem sido comparado a Rufus Wainwright, Jeff Buckley e Pink Floyd, pela sua musicalidade experimentalista. [ler mais]

 

 

 

 

 

Festival Para Gente Sentada tem alinhamento completo e os Patrick Watson como cabeças de cartaz



 

Patrick Watson, Mélanie Pain, Little Friend e Emmy Curl são os nomes do festival realizado desde 2004em Santa Mariada Feira

No ano em que o festival dedicado à sensibilidade singer songwriter terá apenas um dia de duração, os canadianos Patrick Watson destacam-se. A francesa Mélanie Pain, cantora durante anos nos Nouvelle Vague e os portugueses Little Friend e Emmy Curl também se apresentarão no próximo dia 8 de Marçoem Santa Mariada Feira.

Será a 8 de Março e, à 9.ª edição, concentra-se num único dia. O Festival Para Gente Sentada, dedicado a cantautores e criado para que os espectadores fruam a música deixando o corpo no conforto das cadeiras do Cine-Teatro António Lamoso,em Santa Mariada Feira, e a cabeça e vaguear onde a leve ritmos e palavras, já tem cartaz fechado. Os canadianos Patrick Watson, figuras de grandíssimo culto em Portugal, são as figuras principais. A francesa Mélanie Pain e os portugueses Little Friend e Emmy Curl completam o alinhamento.

O festival que trouxe em edições anteriores nomes como Richard Hawley, Woven Hand ou Bill Callahan, apostando numa visão abrangente do que consideramos a tradição singer-songwriter (e por isso coube no cartaz uma banda pop como os Camera Obscura ou o blues de Legendary Tiger Man), aposta em 2013em Patrick Watson. Omúsico canadiano, líder de uma banda a que deu o seu nome, é famoso pelo carácter emotivo, catártico, dos seus concertos. O tom confessional da sua música, ora delicada como folk de câmara, ora melancólica quando guiada por piano, ora procurando uma intensidade mais exposta, não anda longe do universo de um Sufjan Stevens (sem a ambição orquestral) ou de Beirut (sem o trompete e as tentações world music). Regressam a Portugal depois da edição, em 2012, de Adventures In Your Own Backyard.

A francesa Mélanie Pain, depois de um estágio de alguns anos como cantora dos Nouvelle Vague, a banda celebrizada pelas versões lounge de clássicos punk e new wave, inverteu papéis e seguiu o seu próprio caminho. Tem dois álbuns, My Name (2009) e Bye, Bye Manchester (2012), onde se revela cantora que ouvimos como herdeira indie do yé-yé francês de décadas antigas.

Em Emmy Curl, pseudónimo da transmontana Catarina Miranda, não se vislumbram vestígios de yé-yé. Alguma exuberância visual transporta-se para o romantismo sonhador de música que habita um imaginário construído sobre a imponência da paisagem natural. Origins, o seu segundo álbum, foi editado na recta final de 2012.

Por fim, Little Friend. Que é John Almeida, nascido em Londres e de origem portuense, colaborador dos We Trust de André Tentúgal. Uma voz que se vira para o interior, perscrutando intimidades à guitarra acústica (que, quando a inspiração se transforma em canção, se rodeia de mais instrumentos).

O Festival Para Gente Sentada tem início marcado para as 21h de 8 de Março. Os bilhetes custam 22€. [publico.pt]



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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2013
Autor da semana: Gonçalo M. Tavares



Gonçalo Manuel Tavares (Luanda, Agosto de 1970), mais conhecido na forma Gonçalo M. Tavares, é um escritor e professor universitário português, cuja primeira obra foi publicada em 2001.

Recebeu os mais importantes Prémios em Língua portuguesa: o Portugal Telecom 2007; o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance - "Jerusalém" (Caminho); o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry (Caminho); o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com Investigações.Novalis (Difel) e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores "Camilo Castelo Branco" com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho). [ler mais]

 

Gonçalo M. Tavares nomeado para Prémio na Holanda com «Aprender a Rezar na Era da Técnica»

  

O escritor Gonçalo M. Tavares foi nomeado para o Prémio Literário Europeu 2013 para o melhor romance europeu traduzido para holandês, com «Aprender a Rezar na Era da Técnica», editado em Portugal pela Caminho, anunciou a Fundação Holandesa para a Literatura.

Publicado na Holanda pela Querido, «Aprender a Rezar na Era da Técnica» (Leren bidden in het tijdperk van de techniek) foi traduzido por Harrie Lemmens. Entre os vinte finalistas contam-se nomes como Martin Amis (com «Lionel Asbo»), Javier Marías (com «Os Enamoramentos»), Emmanuel Carrère (com «Limonov»), Hilary Mantel (com «Bring Up the Bodies») e Ian McEwan (com «Sweet Tooth»). O Prémio Literário Europeu é uma iniciativa do Centro Académico Cultural SPUI25, da Fundação Holandesa para a Literatura. Este galardão literário vai já na sua terceira edição, tendo distinguido Marie NDiaye, com «Três Mulheres Poderosas» (Teorema), e Julian Barnes, com «O Sentido do Fim» (Porto Editora), em 2011 e 2012, respectivamente. O autor da obra vencedora receberá 10 mil euros e o tradutor 2,5 mil euros. A obra «Aprender a Rezar na Era da Técnica» de Gonçalo M. Tavares, que tem sido aclamada internacionalmente, está também nomeada para o IMPAC Dublin Literary Award 2013 e já venceu o Prémio para Melhor Romance Estrangeiro em França em 2010, tendo sido finalista, nesse mesmo ano, do Médicis e do Femina. [diariodigital.pt]

 

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



publicado por bibliotecadafeira às 17:41
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