O compositor algarvio Nuno Malo, actualmente a viver em Los Angeles, foi eleito o compositor revelação do ano nos Estados Unidos, anunciou hoje a Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema.
Nuno Malo, autor de várias bandas sonoras para filmes, era candidato em duas categorias, compositor revelação e melhor banda sonora num filme dramático, na sétima edição dos prémios, atribuídos pela associação que distingue as melhores bandas sonoras e composições no mundo do cinema.
A banda sonora de "Amália - O Filme", de Carlos Coelho da Silva, para o qual compôs vinte temas orquestrais interpretados pela Filarmónica de Budapeste valeu-lhe a distinção de compositor revelação, deixando para trás os nomeados os Daft Punk, Óscar Araujo, Arnau Bataller e Herbert Gronemeyer.
Na categoria de melhor banda sonora num filme dramático, o prémio foi para a banda sonora de "O Discurso do Rei, do compositor Alexandre Desplat.
Nascido na Madeira em 1977, Nuno Malo estudou composição para cinema em Los Angeles e é autor de várias bandas sonoras de filmes portugueses, entre os quais "Assalto ao Santa Maria", de Francisco Manso, "Contraluz", de Fernando Fragata, "O Julgamento" e "A Arte de Roubar", ambos de Leonel Vieira, "Filme da Treta", de José Sacramento, e "A Mulher Polícia", de Joaquim Sapinho.
"A Profecia Celestina" (2006), de Armando Mastroianni, e "The Lost and Found Family" (2009), de Barnet Bain, foram duas produções internacionais para as quais compôs a música original.
A Associação Internacional de Críticos de Música para Cinema foi criada no final dos anos 1990 e integra jornalistas de rádio, televisão, imprensa e meios online que escrevem sobre composições para cinema e televisão. [publico.pt]