Bruce Frederick Joseph Springsteen (Long Branch, 23 de setembro de 1949) é um influente cantor, compositor, violonista e guitarrista dos Estados Unidos. Em sua carreira, iniciada em 1969, Bruce já recebeu vários prêmios importantes, como vinte Grammys, quatro American Music Awards e um Óscar.
Bruce, em suas letras, deixa evidenciado seu patriotismo, e é uma espécie de porta-voz dos trabalhadores, muitas vezes mencionados em suas canções. O álbum Born to Run está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. [ler mais]
Não é um álbum típico de Bruce Springsteen, mas é tipicamente Springsteen
“Há aquele velho ditado que diz ‘a luz do comboio que se aproxima torna a mente mais focada’”, riu-se Bruce Springsteen numa entrevista recente à Rolling Stone. Perguntavam-lhe pelo ritmo das edições desde que, em 2002, se juntou à E Street Band para gravar The Rising. Sete anos separaram esse disco do anterior, The Ghost of Tom Joad. Desde The Rising, porém, editou seis álbuns. O último saiu esta segunda-feira. Intitula-se High Hopes e não é um álbum convencional de Bruce Springsteen – é a primeira vez que lança um disco em que reúne versões e canções deixadas inacabadas em estúdio ou canções interpretadas ao vivo mas nunca gravadas.
O título do álbum, que é também o título do primeiro single, mostra-nos, porém, que High Hopes é obra do homem que conhecemos há muito: o músico que cartografou o espírito do americano comum, o cantor que ergue a voz contra os desmandos de quem tem demasiado poder nas mãos e uma relação complicada com a moral.
Springsteen tinha então citado o ditado da luz a aproximar-se e tinha-se rido depois de o citar. O entrevistador insistirá: “Mas vê um comboio a vir na sua direcção?” Ao que Springsteen responde: “Você não vê? Que idade tem?” Trinta e dois anos, responde o jornalista. E Springsteen ri-se mais um pouco. “Ah. Ainda não o vês. Mas ele está a aproximar-se.” O Boss tem 64 anos. E não sabemos se a luz que se aproxima começa a ser preocupante. Certo é que o mundo que o rodeia e a passagem dos anos tem estimulado nele uma urgência no gesto criativo pouco comum nos veteranos da sua geração. O seu último álbum, o celebrado Wrecking Ball, foi editado em 2012 – era um álbum de denúncia da ganância corporativa que levou à crise financeira global; um álbum de retratos de vidas caídas em desespero e um álbum que procurava a esperança indispensável para que um futuro, outro futuro, possa ser ambicionado. […] [publico.pt]
Títulos, deste autor, disponíveis na biblioteca municipal.