O escultor inglês de origem indiana Anish Kapoor e a actriz britânica Judi Dench foram dois dos laureados dos Prémios Praemium Imperiale, um dos mais altos galardões culturais japoneses, que distingue anualmente cinco personalidades do mundo artístico.
O pintor norte-americano Bill Viola, o arquitecto mexicano Ricardo Legorreta e o músico japonês chefe de orquestra Seiji Ozawa receberam igualmente a prestigiosa distinção, atribuída às várias disciplinas artísticas. Os vencedores foram anunciados no final do dia de segunda-feira simultaneamente em Londres, Paris, Roma, Nova Iorque e Tóquio.
O prémio, no valor de 15 milhões de ienes (aproximadamente 130 mil euros), distingue as personalidades que se tenham destacado "pelo impacto que intencionalmente tiveram nas artes e pelo seu papel enriquecedor na comunidade global". A distinção é uma iniciativa da Japan Art Association, apoiada pela família imperial japonesa. O Prémio Praemium Imperiale destina-se às áreas da pintura, escultura, arquitectura, música e teatro/cinema.
O prémio para os jovens artistas foi dividido pela primeira vez por duas organizações britânicas, a The Royal Court Young Writers Programme e a Southbank Sinfonia, as duas situadas em Londres. A distinção, no valor de 21.500 euros, foi anunciada na segunda-feira numa conferência de imprensa em Londres. Criado em 1997, o prémio dos jovens artistas distingue anualmente uma organização ou instituição que favoreçam a integração dos jovens nas profissões artísticas.
O Reino Unido foi assim o grande vencedor da edição dos prémios deste ano, somando aos dois artistas, Kapoor e Dench, as duas instituições. A rainha de Inglaterra felicitou os vencedores numa recepção que aconteceu depois do anúncio no Buckingham Palace.
O Prémio Praemium Imperiale é entregue deste 1989, sendo já um marco no mundo das artes. A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para o dia 19 de Outubro em Tóquio. [publico.pt]
Francisco Tropa é o representante de Portugal na 54.ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia.
A indicação do artista que ocupará o Pavilhão de Portugal na próxima Bienal de Veneza foi feita pelo comissário Sérgio Mah, nomeado curador desta representação oficial pelo despacho conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério da Cultura através da sugestão da Direcção-Geral das Artes, instituição responsável pela organização e produção da participação nacional na bienal internacional de arte. A bienal apresenta uma grande exposição colectiva e dezenas de pavilhões nacionais que reúnem na cidade italiana centenas de artistas do mundo inteiro. A exposição da 54.ª edição da Bienal de Veneza decorrerá de 4 de Junho a 27 de Novembro de 2011, sob o título "Iluminações". [dn.pt]
A obra do mestre José Rodrigues, no panorama das Artes Plásticas portuguesas das últimas décadas, tem sido diversas vezes reconhecida através dos prémios "Artista do Ano", em 1990, e a condecoração com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994, assim como a participação em bienais internacionais como representante de Portugal.
Entre as suas obras mais conhecidas destaca-se o cubo da Praça da Ribeira, no Porto. O mestre também adquiriu e recuperou uma antiga fábrica de chapéus (a Fábrica Social), situada na freguesia de Santo Ildefonso, no Porto, que lhe serviu de atelier durante 20 anos e onde instalou uma fundação com o seu nome. O edifício integra ateliers, salas de exposições, permanentes e temporárias, e um auditório.
O prémio, que já vai na quinta edição, pretende reconhecer o contributo de um determinado artista para a arte e cultura em Portugal. A cerimónia de entrega do prémio está marcada para o dia 10 de Dezembro, na Póvoa de Varzim. [dn.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.