Gisela João é uma fadista portuguesa.Começou a interessar-se pelo fado com oito anos. Com 16/17 anos, Gisela foi cantar para a “Adega Lusitana”, em Barcelos. Foi para o Porto, em 2000, para estudar design mas rapidamente começou a cantar numa casa de fado.Em 2008 gravou o seu primeiro álbum a solo "O meu fado" - Estúdios Conquista. Em 2009 gravou um álbum com os Atlantihda. É depois um dos nomes convidados no disco de Fernando Alvim. Participou como fadista no filme "O Grande Kilapy" (2012).
É considerada uma das maiores revelações do fado no feminino dos últimos anos para o jornalista António Pires. [ler mais]
Gisela João é disco do ano
Gisela João é o disco do ano para o críticos do PÚBLICO. A fadista esteve na redacção do jornal para uma curta conversa e acabou por cantar dois fados a capella. Primeiro, para testar o áudio, cantou um excerto de Fado das horas e depois cantou Vieste do fim do mundo, que não chegou ao fim por causa da voz (Gisela ficara afónica na véspera). [publico.pt]
[BREVEMENTE NA BIBLIOTECA MUNICIPAL]
Marco Rodrigues (1982, Amarante) é um fadista português.
Marco Rodrigues cresce sem qualquer ligação ao fado embora sempre em contato com outros géneros musicais. Mas o destino, esse, leva-o para o fado... quando se muda para Lisboa (nascido em Amarante vai viver para Arcos de Valdevez aos 8 anos). Em 1999 vence a Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios, na categoria Sénior. Poucos meses depois, Marco Rodrigues estreia-se como profissional no Café Luso – onde é actualmente fadista e violista residente, para além de diretor artístico.
Em 2006 lança o seu primeiro álbum, Fados da Tristeza Alegre. Um ano depois é distinguido com o Prémio Amália Rodrigues, na categoria Revelação. [ler mais]
"EntreTanto" é o novo disco de Marco Rodrigues
Marco Rodrigues é um daqueles casos de extremo talento revelado e certificado pelo próprio meio. É tido, desde sempre, como uma das grandes vozes que há de ser, esperando-se apenas, já se sabe, pela maturidade, que é tão importante nos fadistas. Para o grande público, a prova de talento já tenho sido feta em Tantas Lisboas, o álbum de estreia, agora confirma-se, talvez de forma pouco exuberante, em Entretanto. Oálbum começa de forma cativante, com a afinação dos instrumentos, que prepara a desconstrução do próprio fado que se segue, em que Marcofaz uma brincadeira com os tons de fado. O disco vai avançando, num estilo simples, com alguma criatividade nas cordas. Alguns temas soam datados, outros servem para explorar as nuances da sua voz. Marco é um dos nomes a ter em conta na nova geração de fadistas. Com algumas boas ideias, sobretudo em termos musicais, Entretanto é um álbum alicerçado no meio que procura sair dele. [visao.sapo.pt]
O cantor Luiz Goes, 79 anos, uma das referências da canção de Coimbra, morreu esta terça-feira em Mafra, confirmou à agência Lusa o músico Manuel Alegre Portugal.
O corpo de Luiz Goes chega a Coimbra, à Igreja de Santa Cruz, às 13h de quarta-feira.
Nascido em 1933, em Coimbra, Luiz Fernando de Sousa Pires de Goes licenciou-se em Medicina, tendo exercido a profissão de médico dentista em paralelo com a carreira artística.
Iniciou-se no fado por influência do tio paterno, Armando Goes, contemporâneo de Edmundo Bettencourt, António Menano, Lucas Junot, Paradela de Oliveira, Almeida d’Eça e Artur Paredes.
Manuel Alegre Portugal recordou que Luiz Goes “foi padrinho musical de Adriano Correia de Oliveira e José Afonso”.
O músico referiu ainda que Luiz Goes gravou na década de 1950 com os músicos Carlos Paredes, João Bagão e António Portugal gravou o álbum “Serenata de Coimbra” que “é ainda hoje o disco português mais vendido”, disse Manuel Alegre Portugal.
O músico recordou que “na altura o Luiz Goes recusou um milionário contrato da gravadora Philips porque queria acabar o curso”.
“O Luiz Goes representa para a música de Coimbra o que Amália Rodrigues representa para a música portuguesa”, rematou.
Como autor, Luiz Goes assinou 25 fados e 18 baladas, dos quais se destacam “Fado da Despedida”, “Toada Beira”, “Balada da Distância”, “Canção do Regresso”, “Homem Só”, “Meu Irmão”, “Romagem à Lapa”, “É Preciso Acreditar”, entre muitos outros.
Em 2002, assinalando os 50 anos da sua primeira gravação a discográfica EMI-Valentim de Carvalho reuniu a obra integral numa edição intitulada “Canções Para Quem Vier”. [publico.pt]
Amália da Piedade Rodrigues nasce numa família pobre e numerosa, que, vinda da Beira Baixa, tentava a sorte na capital. Passado pouco tempo, os pais voltam para a província, e deixam Amália com quatorze meses a viver com os avós maternos. [amalia.com]
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Fado conquista unanimidade na UNESCO
'Estranha Forma de Vida’, tema celebrizado pela voz de Amália Rodrigues, foi ouvido em Bali no início da noite de domingo (fim da manhã em Portugal) graças ao telemóvel que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aproximou do microfone da sala onde o Comité Intergovernamental da UNESCO acabara de aprovar a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade.[cmjornal.xl.pt]
A fadista Mísia recebe no próximo domingo o Prémio Gilda, no decorrer do 33º Festival Cinema e Donne, em Florença, no qual será homenageada.
Este prémio distingue mulheres no cinema que provêm de outras áreas, ou mulheres do cinema com actividade criativa noutros territórios, segundo nota da organização enviada à Lusa.
Durante a homenagem à artista portuguesa, no Cinema Odeon, em Florença, no centro de Itália, será exibido o último filme em que Mísia participa, do cineasta John Turturro, “Passione”, documentário sobre a canção napolitana.
Antecederam Mísia neste prémio criado em 2009, Anna Karina, a atriz da “nouvelle vague” francesa, protagonista de “Vivre sa vie”, de Jean-Luc Godard, e a actriz italiana Teresa Saponangelo.
No passado dia 29 de Outubro, a criadora de “Talher de Prata” apresentou-se na Ópera de Halle, na Alemanha, num concerto integrado no Festival de Cinema Filmmusiktage.
Neste concerto, acompanhada pela Staatskapelle Halle, dirigida por Bernd Ruf, Mísia interpretou um repertório a partir das bandas sonoras dos filmes “Mulholland Drive”, de David Lynch, “Amarcord”, de Federico Fellini, “Lisbon Story”, de Wim Wenders, e “Saltos Altos”, de Pedro Almodóvar. [publico.pt]
Títulos disponíveis na biblioteca municipal
A revista britânica Songlines elegeu o disco Guia do fadista António Zambujo como um dos 10 melhores álbuns do ano, ao lado das últimas edições de Femi Kuti ou Hot Club Of Cowtown.
Esta é a segunda vez que um disco de Zambujo é eleito um dos melhores do ano pela Songlines, já que o mesmo aconteceu com o álbum Outro Sentido. [dn.pt]
As fadistas Ada de Castro e Joana Costa, o pianista Bernardo Sassetti e a maestrina Joana Carneiro foram distinguidos na quinta edição dos Prémios Amália Rodrigues, cuja cerimónia decorrerá em Outubro em Lisboa.
Ada de Castro, de 72 anos, recebe o Prémio Carreira pelos 50 anos de vida artística dedicados ao fado, tendo contribuído para a sua aproximação às marchas populares.
O Prémio Revelação 2010 foi atribuído à fadista Joana Costa, que editou no final de 2008 o álbum de estreia, Recado. De acordo com o júri desta quinta edição, Joana Costa foi eleita por unanimidade a Artista Revelação por interpretar o fado tradicional com "segurança, clareza, compasso e entrega".
A celebrar dez anos de carreira, Kátia Guerreiro recebe o prémio de Melhor Fadista.
Já Ana Sofia Varela, que tinha sido distinguida em 2006 com prémio de Melhor Fadista, recebe agora o prémio de Melhor Álbum com Fados de Amor e Pecado.
Nesta quinta edição, a organização procurou alargar o universo dos artistas distinguidos para lá do fado, numa homenagem à carreira de Amália Rodrigues, que ultrapassou as fronteiras deste género. Assim, foi criado o Prémio Música Popular, que distingue o pianista e compositor Bernardo Sassetti "pela carreira exemplar", por ter conquistado novos públicos e por ter integrado o jazz no universo nacional. Em 2010 recupera-se ainda o Prémio Música Erudita e que este ano é entregue à maestrina Joana Carneiro.
Na área do Ensaio e Divulgação, o prémio é atribuído a Jean-François Chougnet, director artístico do Museu Berardo, pelo "magnífico catálogo da exposição Amália, Coração Independente, que apresenta novas perspectivas sobre a carreira da maior artista portuguesa", justifica o júri.
Custódio Castelo foi eleito o melhor instrumentista e Manuela de Freitas, que já escreveu para Carlos do Carmo e Camané, recebe o prémio Letrista/Compositor. [dn.pt]
"Fado Curvo", da fadista Mariza, faz parte da lista dos dez melhores álbuns de world music da década para o jornal britânico "The Times".
O álbum de Mariza surge na 6ª posição, entre "Moffou", de Salif Keita, e "Specialist in All Styles", da Orquestra Baobad. No topo da lista está "The Radio Tisdas Sessions", dos Tinariwen, um colectivo de músicos Tuareg do norte do Mali.
"Mariza pega numa música antiga, desacreditada (neste caso o fado, o blues português), tornou-a contemporânea e sexy e vendeu-a a uma audiência que antes a ignorava. Uma presença no [programa] 'Later with Jools Holland' e tornou-se numa estrela", escreve o jornal.
O álbum escolhido pelo "The Times" é o segundo da carreira de Mariza. Foi editado em 2003 e rendeu quatro discos de platina.[publico.pt]