"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]

Sábado, 30 de Novembro de 2013
17º Festival de Cinema Luso-Brasileiro: Sessão de abertura

 

Para mais informações consulte, por favor, a página do Festival de Cinema.



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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012
João Rui Guerra da Mata é o grande vencedor do Festival de Cinema Luso-Brasileiro



Realizador português ganhou prémio de melhor actor e melhor longa-metragem com A Última Vez que Vi Macau e ainda venceu categoria de curtas-metragens com O que Arde Cura.

João Rui Guerra da Mata sai da 16.ª edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, que terminou neste domingo à noite, com os três melhores prémios na mão. Venceu a categoria de melhor longa-metragem com o filme A Última Vez que Vi Macau, obra feita a quatro mãos com o realizador João Pedro Rodrigues; ganhou o prémio de melhor actor no mesmo filme e conquistou ainda o lugar mais apetecido na categoria de curtas-metragens com o seu trabalho O que Arde Cura, que recua ao incêndio de Agosto de 1988 no Chiado numa história que mistura um telefonema inesperado e chamas do passado. Em A Última Vez que Vi Macau, o cineasta regressou a Macau, onde recuperou memórias e registou cerca de 150 horas de filmagens.

A longa-metragem brasileira Boa Sorte meu Amor, de Daniel Aragão, que se assume como um anti-romance do impacto entre a música e o silêncio, num encontro entre um homem e uma mulher com origens semelhantes, venceu o prémio de melhor actriz pela interpretação de Christiana Ubach, no papel de uma despojada jovem estudante de música com alma de artista. O filme foi ainda o eleito do júri dos cineclubes.

O Prémio Revelação foi atribuído a Cama de Gato, dos realizadores portugueses Filipa Reis e João Miller Guerra, que acompanha a história de uma jovem mãe e de uma adolescente que não se quer perder. Sudoeste, o filme do brasileiro Eduardo Nunes, a história de uma Clarice que tenta perceber a sua vida através do destino dos outros, levou para casa dois prémios, o da crítica e o do público.

Na categoria de curtas-metragens, com a distinção mais importante a ficar em Portugal, entregue a João Rui Guerra da Mata, o Prémio Revelação foi para o filme Poeta Cego do brasileiro Gustavo Vinagre, uma espécie de documentário de um cego sado-masoquista que dificulta o trabalho de um realizador. A Mão que Afaga, da brasileira Gabriela Amaral Almeida, que segue os planos que uma operadora de telemarketing faz para a festa de aniversário do seu filho de nove anos, recebeu o prémio especial do júri. Júri que decidiu atribuir duas menções honrosas a Sofia Dinger pela sua interpretação em Lullaby de André Lage, produção portuguesa e brasileira; e à realizadora Maya Da-Rin pela curta-metragem Versão Francesa – que também conquistou o Prémio 2: Onda Curta.   

O Facínora do português Paulo Abreu, o filme que pode ser visto de duas perspectivas, como a história de um frade justiceiro ou como o filme perdido de Conrad Whilhelm Meyersick, ganhou o Prémio dos Cineclubes e o do público do festival. O Prémio da Crítica foi para Frineia, da brasileira Aline Portugal.

As seis longas-metragens em competição no Festival de Cinema Luso-Brasileiro foram avaliadas por um júri constituído pelos portugueses Tomás Baltazar, montador, e Joana Ferreira, produtora, e pelos brasileiros Joel Pizzini, o realizador em foco nesta edição, Sandro Fiorin, programador, e Mariah Teixeira, actriz. A avaliar as 28 curtas-metragens estiveram cinco realizadores: os portugueses Carlos Conceição, Renata Sancho e Aya Koretzky, e os brasileiros Leonardo Mouramateus e Marina Meliande. [publico.pt]




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Sábado, 1 de Dezembro de 2012
16º Festival de Cinema Luso Brasileiro

 

A biblioteca municipal de Santa Maria da Feira acolhe, mais uma vez, de 02 a 09 de dezembro, o 16º Festival de Cinema Luso Brasileiro, iniciativa do Cineclube da Feira.

 

Nesta edição, o festival acentua a aposta nos novos valores (marca indelével de Santa Maria da Feira), criando um excelente contraponto entre cineastas emergentes e autores consagrados. O festival coloca propostas inovadoras da mais pura ousadia em contacto direto com a segurança narrativa dos mestres, numa mistura feliz que procura a abrangência de públicos.

 

Consulte a programação aqui.



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Sábado, 24 de Março de 2012
"Tabu", de Miguel Gomes, recebe dois prémios em Las Palmas

 

A 3ª longa-metragem de Miguel Gomes, acaba de conquistar o prémio Lady Harimaguada de Prata no Festival de Las Palmas, que começou no dia 16 de Março e termina amanhã.

É um prémio no valor de 20.000 euros - o filme anterior de Gomes, "Aquele Querido Mês de Agosto", tinha já recebido o mesmo galardão em 2009 e também o prémio José Rivero para Melhor Jovem Realizador. "Tabu" recebeu também em Las Palmas o prémio do público.

"Tabu" tem estreia nacional marcada para 5 de Abril.



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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012
Miguel Gomes é candidato ao Urso de Ouro

"Tabu" na selecção oficial ao lado de Brillante Mendoza ou Zhang Yimou. Mas o "Tabu" do realizador de "Aquele Querido Mês de Agosto" pode ganhar o prémio supremo do festival.

Se outra razão não houvesse para prestar atenção à 62.ª edição do Festival de Cinema de Berlim, iniciada na quinta-feira com a habitual gala de inauguração (a cargo de "Les Adieux à la Reine" do francês Benoît Jacquot) e que hoje arranca "a sério", haveria esta: um filme português está na competição oficial de longas-metragens, pela primeira vez, desde 1999. E não é um filme qualquer: é "Tabu", a nova e sumptuosa longa-metragem de Miguel Gomes, o autor de "Aquele Querido Mês de Agosto", uma história a preto e branco que evoca e invoca ao mesmo tempo a presença portuguesa em África e o cinema clássico, navegando entre a Lisboa dos nossos dias e os anos de 1960 no sopé do Monte Tabu. A primeira de cinco exibições é na terça-feira, às 19h30 no palácio do festival.
Não é a única produção portuguesa nas competições nobres do certame alemão: João Salaviza, depois da Palma de Ouro das Curtas em Cannes com "Arena", mostra a sua nova curta, "Rafa" (menos abstracta, mais distendida que Arena) na selecção competitiva de curtas-metragens do festival, com quatro passagens (a primeira das quais na tarde de sábado). ("Should the Wife Confess?", curta de Bernardo Camisão que esteve em Vila do Conde 2011, é mostrada na secção paralela Culinary Cinema).
Mas as atenções viram-se forçosamente para "Tabu", por ser o sucessor do fenómeno "Aquele Querido Mês de Agosto", filme que viajou por todo o mundo com uma recepção entusiástica, e por ser a primeira vez que a competição de Berlim recebe uma longa portuguesa desde "Glória", de Manuela Viegas, em 1999. O filme de Miguel Gomes está assim em liça para o prémio máximo do festival, o Urso de Ouro (atribuído o ano passado ao iraniano Asghar Farhadi por "Uma Separação").
Outros candidatos são, por exemplo, o novo filme do filipino Brillante Mendoza: "Captive", que marca o encontro do cineasta de "Lola" e "Kinatay", que até aqui trabalhara apenas com a "prata da casa" do seu país, com uma actriz de primeira grandeza, Isabelle Huppert. Ou "Bel Ami", adaptação de Maupassant pelos encenadores ingleses Declan Donnellan e Nick Ormerod com Robert Pattinson, Uma Thurman, Kristin Scott Thomas e Christina Ricci. Ou os novos filmes de dois dos mais importantes cineastas alemães contemporâneos, Christian Petzold ("Barbara") e Hans-Christian Schmid ("Was bleibt"). Ou os veteranos irmãos Taviani (de regresso com "Cesare Deve Morire") e Zhang Yimou ("The Flowers of War", superprodução chinesa com o actor inglês Christian Bale no papel principal). E "Shadow Dancer", ficção sobre a Irlanda do Norte do documentarista James Marsh, vencedor do Óscar por "Homem no Arame", só não é porque está fora de concurso. O júri presidido pelo realizador britânico Mike Leigh ("Segredos e Mentiras", "Nu", "Um Ano Mais"), e do qual fazem igualmente parte Asghar Farhadi, o fotógrafo e realizador Anton Corbijn, a actriz Charlotte Gainsbourg ou o actor Jake Gyllenhaal, parece ter tido sorte com a selecção 2012. [publico.pt]



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Sábado, 3 de Dezembro de 2011
15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro na biblioteca municipal

 

O 15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, na biblioteca municipal, promovido pelo Cineclube da Feira, tem início no próximo domingo, 4 de Dezembro e decorrerá até 11 de Dezembro.
A abertura do festival será com o filme "A Música segundo Tom Jobim", do realizador Nelson Pereira dos Santos, ligado ao movimento do Cinema Novo Brasileiro.
Para mais informações poderá consultar a agenda web da biblioteca municipal ou o site do Cineclube da Feira (www.cineclubedafeira.net).



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Terça-feira, 29 de Novembro de 2011
Festival Luso-Brasileiro abre com filme sobre Tom Jobim

O 15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro decorre na Feira de 4 a 11 de Dezembro e, com um arranque dedicado a Tom Jobim, aposta este ano "num contraponto entre autores consagrados e novos valores" de ambas as cinematografias.

Segundo fonte da organização, o certame pretende assim apresentar "propostas da mais pura ousadia em contacto direto com a segurança narrativa dos mestres", numa "mistura feliz que procura a abrangência de públicos".

A abertura do festival estará a cargo do filme "A Música segundo Tom Jobim", do realizador Nelson Pereira dos Santos, que, ligado ao movimento do Cinema Novo Brasileiro, assinou títulos como "Rio 40 Graus" e "Vidas Secas".

Para a organização do evento, a obra sobre António Carlos Jobim é "o grande destaque" do certame, por se tratar de um "filme magistral" em que Nelson Pereira dos Santos - convidado de honra no festival - recorre a "uma impressionante galeria de músicos famosos" para retratar "a trajetória do grande compositor brasileiro, autor de uma obra eterna, de alcance internacional".

"Um filme memorável em que a música é o único personagem", realça a mesma fonte. "Não há uma palavra sequer no filme, e nem é preciso", acrescenta.

O encerramento do certame caberá, por sua vez, ao filme "As Canções", do realizador Eduardo Coutinho, que tendo dirigido "Cabra Marcado Para Morrer", é apontado como "o mais influente documentarista brasileiro" e autor da filmografia "mais sólida" desse género cinematográfico no que se refere à produção do seu país.

Entre a exibição de "A Música segundo Tom Jobim" e a apresentação de "As Canções", o Festival de Cinema Luso-Brasileiro de 2011 reparte-se, contudo, por dois eixos estruturantes: a competição e os seus programas paralelos.

No primeiro caso, estarão a concurso seis longas-metragens e 30 curtas, observando a organização do festival que essas obras se distribuem em partes iguais por autores de Portugal e do Brasil.

Nas longas-metragens há, ainda assim, "uma predominância de primeiras obras em confronto com as de Karim Ainouz, o cineasta mais premiado de sempre em Santa Maria da Feira", e nas curtas adivinha-se "uma disputa acesa por filmes de diversos quadrantes e géneros", destacando-se o regresso de Michael Wahrmann, que venceu a edição de 2010 com o filme "Oma".

Quanto à restante programação do festival, destaca-se ainda uma homenagem póstuma a Pedro Hestnes (1962-2011), numa iniciativa envolvendo vários realizadores que trabalharam com esse ator português, e é de referir também a retrospetiva sobre o brasileiro Gustavo Spolidoro, que, no início da sua carreira, "nutria um gosto muito particular pela construção de ficções em plano sequência" e entretanto "migrou para o documentário".

Na secção "Sangue Novo", estará em foco o português Carlos Conceição; na "Docs" é "imperativo" referir o filme de Gonçalo Tocha "É na Terra não é na Lua"; e na "Porto de Honra" exibem-se apenas obras de cineastas da cidade Invicta.[diariodigital.pt]



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Terça-feira, 27 de Setembro de 2011
"Os Olhos do Farol" de Pedro Serrazina com nova distinção

 

O último filme de Pedro Serrazina, "Os Olhos do Farol", foi já nove vezes premiado como "melhor curta-metragem" ou "melhor animação" em

festivais de cinema, o último dos quais no CINEPORT que terminou no domingo, em João Pessoa, no Brasil.

Em declarações hoje à Lusa, o realizador manifestou-se "surpreendido" com o reconhecimento que os seus filmes têm obtido em festivais internacionais de cinema de animação de todo o mundo.

"É surpreendente, faz com que uma pessoa se sinta humilde perante o seu próprio trabalho", considerou.

O seu último filme, uma coprodução entre Portugal e a Holanda, é uma curta de 15 minutos que combina personagens desenhadas com imagem real do mar e cenários pintados.

Além do prémio obtido no Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (CINEPORT), Pedro Serrazina congratulou-se também com o reconhecimento obtido na Alemanha, no Lucas - Frankfurt Film Festival (Best animation). Este festival vai já na sua 34.ª edição e é dedicado a filmes para crianças.

Itália, Rússia, Alemanha, Turquia, Brasil, Espanha, Inglaterra, Irlanda, França, Bélgica, Grécia, Angola, Polónia, México e Dinamarca são alguns dos países onde "Os olhos do Farol" já foi exibido, desde que estreou em 2010.

O primeiro filme de Pedro Serrazina, "História do Gato e da Lua", estreou-se em competição no festival de Cannes'96 e foi galardoado com 15 prémios internacionais.

"Há dias, na Alemanha, uma jovem russa contou-me que o 'Gato' era estudado nas aulas de cinema da Universidade de Moscovo. É surpreendente", frisou o realizador.

Nascido em Lisboa em 1968, Pedro Serrazina estudou arquitetura no Porto durante cinco anos, deixando o curso incompleto para se dedicar profissionalmente ao cinema de animação.

Em 1996 mudou-se para Inglaterra para tirar um curso de mestrado no Royal College of Arts, onde permaneceu um ano extra como assistente, pesquisando o "uso do espaço como elemento narrativo no cinema de animação".

Desde então tem combinado uma carreira académica com o desenvolvimento do seu trabalho criativo em várias áreas.

Projetos recentes incluem a publicação de um livro de ilustrações e contos, "Pequenas Estórias Sem Importância" editado como complemento de uma performance para crianças, exibida no Teatro do Campo Alegre, no Porto (2006).

Nos últimos quatro anos, Pedro Serrazina foi diretor do curso de licenciatura em Animation Arts na University for the Criative Arts, Maidstone, onde organizou AniMaidstone 2009.

Este evento internacional combinou a produção de cinco animações/documentários realizados por estudantes e dedicados às comunidades desfavorecidas de Maidstone, com uma conferência dedicada a questões de identidade cultural no cinema de animação e documentário.

Pedro Serrazina é também professor convidado da Universidade Católica do Porto e participa regularmente em júris e workshops internacionais.

Recentemente deixou o seu cargo de diretor de curso em Inglaterra para dedicar mais tempo a projectos pessoais. [dn.pt]



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Segunda-feira, 12 de Setembro de 2011
“Conto do Vento” considerada a melhor curta-metragem no MOTELx

 

A curta-metragem “Conto do Vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, foi considerada a melhor em competição no MOTELx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, que terminou este domingo.

Segundo um comunicado do júri, “Conto do Vento” foi a curta-metragem escolhida entre 12 concorrentes nacionais porque inclui “uma história criativa, um ponto de vista original e sensibilidade artística em retratar uma fábula sobre uma menina e a sua mãe numa sociedade preconceituosa, contada pelo vento”. 
Os realizadores Cláudio Jordão e Nelson Martins falaram à agência Lusa antes do início do festival – que decorreu nos últimos cinco dias, no Cinema São Jorge, em Lisboa – sobre a sua “história de embalar com meninos e meninas, velhos e velhas, fogueiras e monstros, mortes e gritos”. 
“Haver sítio para mostrar os filmes é um primeiro passo para potenciar a produção” de cinema de terror em Portugal, disseram, na altura, Cláudio Jordão e Nelson Martins, referindo-se ao MOTELx. 
Ambos disseram também não ter dúvidas de que haja público para ver horror. “Há muitas pessoas, nas quais eu me incluo, ou me incluía, que dizem à partida que não gostam de terror, porque vêem o terror de uma forma muito redutora”, realçou Nelson Martins. 
O júri – composto pelo realizador Frederico Serra, por Christian Hallman, membro da direção da Federação Europeia de Festivais de Cinema Fantástico, e por Tiago Matos, sound designer da Obvio Som, parceiro do MOTELx, que à ultima hora teve de substituir Nicolau Breyner – decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a “Banana Motherfucker”, de Pedro Florencio e Fernando Alle. 
De acordo com o mesmo comunicado, a menção honrosa foi atribuída ao filme por se “destacar dos outros na competição, pelo ‘timing’ humorístico, pela originalidade e pela comédia física, pegando num fruto diário e transformando-o numa máquina de matar malvada”. 
Os realizadores de “Conto do Vento” vão receber um prémio monetário de 3 mil euros, 5 mil euros em serviços de pós-produção vídeo na Pixel Bunker, 3 mil euros em serviços de pós-produção áudio na Obviosom e um fim de semana num hotel. 
Ao Prémio MOTELx - Melhor Curta de Terror Portuguesa concorreram cerca de 70 trabalhos. 
O homenageado desta edição do festival foi Eli Roth, realizador de “Cabin Fever” e “Hostel”, entre outros, que, em entrevista à Lusa, alertou contra o mal que a pirataria está a fazer ao cinema, defendendo que os fãs, os realizadores e os estúdios de cinema “têm de chegar a um acordo, têm de dizer: ‘compraremos quando chegar a um preço em que nos sentimos mal por estar a roubar’”. 
A organização do festival ainda não contabilizou o número exacto de espectadores, mas adiantou já à agência Lusa que o público deste ano ultrapassou o da edição passada. [publico.pt]



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68ª edição do Festival de Veneza: " Fausto" conquista Leão d'ouro



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Terça-feira, 5 de Julho de 2011
Ico Costa arrecadou dois galardões no FEST 2011

O filme 'Autumn', de Ico Costa, venceu o prémio de Melhor Ficção e Melhor Filme português na área das curtas-metragens do Festival Internacional de Cinema Jovem (FEST 2011), anunciou a organização.

O galardão de Melhor Documentário foi para a curta-metragem "R" is for Realdoll', da finlandesa Katja Niemi, e como Melhor Experimental o vencedor foi 'Sister', de Michael Rittmannsberger (Áustria).

Recebeu o primeiro prémio como Melhor Animação nas curtas-metragens o filme 'After Me', de Paul Emile Boucher, Thomas Bozovic, Madeleine Charruaud, Dorianne Fibleuil, Benjamin Flouw, Mickael Riciotti, Antonie Robert (França). O melhor Trabalho Académico foi para 'Sonor', de Levin Peter (Alemanha).

Nas longas-metragens foi o vencedor da Melhor Ficção foi 'Obselidia', de Diane Bell (EUA) e o prémio para 'Melhor Documentário' foi para 'Superheroes', de Jack Romero (Alemanha).

Sábado, antes da sessão de encerramento, decorreu a sessão de exibição do projecto "Istanbul Express", acompanhado por alguns membros da organização que explicarem o evento.

O "Istanbul Express" foi um exercício de cinema que juntou jovens cineastas de vários países, em três comboios, que fizeram percursos diferentes em direção a Istanbul, onde foram convidados a produzir e realizar documentários. [dn.pt]



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Segunda-feira, 13 de Junho de 2011
Tirza venceu "golfinho de ouro" do Festróia

 

O filme "Tirza", de Rudolf van Berg (Holanda), que conta a jornada de um homem em busca de uma filha desaparecida no coração de África, venceu o Golfinho de Ouro para o melhor filme da 27ª edição do Festróia.

O júri da Secção Oficial do Festival Internacional de Cinema de Setúbal decidiu atribuir também um Prémio Especial ao filme "SÓ ENTRE NÓS", de Rajko Grlic.

O prémio de melhor realizador foi atribuído ao sérvio Oleg Novkovic, pelo filme "Mundo Branco", enquanto o actor Nebojsa Glogovac, era considerado o melhor ator, pelo papel desempenhado no filme "A mulher com o nariz partido", e Florence Loiret Caille a melhor actriz, pelo desempenho no filme "O pequeno quarto".

A 27ª edição do Festróia homenageou este ano o cinema turco, bem como o realizador holandês Jos Stelling e a actriz portuguesa Maria de Medeiros, estes dois últimos distinguidos com o Golfinho de Ouro, Prémio Carreira do Festróia. [jn.pt]



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Terça-feira, 7 de Junho de 2011
Portugueses em força no Festival de Annecy

É a maior participação de sempre da animação portuguesa no Festival de Annecy, em França, a mais importante montra mundial para a animação de autor.

A produção nacional está representada por sete filmes. A maior parte deles em competição, no festival que começou ontem e decorre até ao próximo sábado.
"Viagem a Cabo Verde", de José Miguel Ribeiro; "O Sapateiro", primeira obra da dupla David Doutel e Vasco Sá; e "Conto do Vento", de Nélson Martins e Cláudio Jordão, são três curtas-metragens seleccionadas para a competição que reúne mais de quatro dezenas de filmes de todo o mundo.
Também a concurso estão o filme educativo Afonso Henriques, o "Primeiro Rei", de Pedro Lino; e o filme-piloto da série televisiva Dodu, o "Rapaz de Cartão", de José Miguel Ribeiro. Extracompetição serão exibidos "Os Olhos do Farol", de Pedro Serrazina, e "A Única Vez", de Nuno Amorim.
A acrescentar a esta selecção está ainda a presença, no júri das curtas-metragens, de Regina Pessoa, realizadora de "História Trágica com Final Feliz", que com este filme venceu em 2006 o Grande Prémio nesta secção, tornando-se na única portuguesa com esta distinção no festival. 
"Uma grande honra e o reconhecimento pelo trabalho realizado" é como Regina Pessoa vê o convite para fazer parte do júri. E estende o reconhecimento à generalidade da animação portuguesa, notando que ela está a mostrar em França "o resultado da política de investimento no sector", tanto do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) como dos produtores e animadores. 
A autora de "A Noite" está já a trabalhar na pós-produção do seu novo filme, Kali, o "Pequeno Vampiro", com estreia prevista para o final do ano e que, para além de contar com a música dos Young Gods, vai ter a voz do actor britânico Christopher Plummer nas versões francesa e inglesa. [publico.pt]



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Segunda-feira, 23 de Maio de 2011
Palma de Ouro para filme de Malick

Ao entregar a Palma de Ouro a "A Árvore da Vida", o júri consagrou um dos filmes mais consensuais de todo o festival.

Se é verdade que as decisões do júri de um festival podem reflectir os sentimentos mais fortes dos respectivos espectadores, então importa sublinhar que este ano, em Cannes, tudo acabou em clima de enorme consenso: ao atribuir a Palma de Ouro a A Árvore da Vida, de Terrence Malick, o júri presidido por Robert De Niro consagrou um dos filmes que, ao longo de uma maratona de 12 dias, mais entusiasmos suscitou, em particular pelo modo como nele se revaloriza a relação dos seres humanos com o domínio do sagrado. [dn.pt]

 

Prémios:

Palma de Ouro - "A àrvore da vida" de Terrence Malick

Grande Prémio do Juri - "Le gamin au velo" de Jean-Pierre e Luc Dardenne e "Once upon a time in Anatolia" de Nuri Bilge Ceylan

Actor - Jean Dujardin em "The artist" de Michel Hazanavicius

Actriz - Kirsten Dunst em "Melancholia" de Lars Von Trier

Realização - Nicolas Winding Refn por "Drive"

Argumento - Joseph Cedar por "Footnote"

Premio do Juri - "Polisse" de Maiwenn

Palma de Ouro (curtas metragens) - "Cross" de Maryna Vroda

Câmara de Ouro (primeiras obras) - "Las Acacias" de Pablo Giorgelli


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Segunda-feira, 16 de Maio de 2011
História de amor fora do normal vence IndieLisboa

 

Numa decisão surpreendente, “The Ballad of Genesis and Lady Jaye”, documentário da francesa Marie Losier sobre o invulgar romance entre os artistas multimedia Genesis P-Orridge e Lady Jaye Becker, é o vencedor da 8ª edição do festival IndieLisboa, anunciado na noite de sábado no Grande Auditório da Culturgest.

O júri internacional premiou como melhor longa portuguesa “Linha Vermelha”, do português José Filipe Costa, enquanto o publico preferiu o documentário de Jean-Stéphane Bron “Cleveland vs Wall Street”.
Composto pela actriz Margarida Vilanova, pelos programadores François Bonenfant, Gabe Klinger e Jean-Pierre Rehm e pelo realizador Denis Côté, o júri internacional elegeu como melhor dos dez primeiros ou segundos filmes a concurso "The Ballad of Genesis and Lady Jaye". 
Este documentário rodado pela cineasta experimental Marie Losier aborda os quatro anos de vida em comum de Genesis P-Orridge, músico dos Throbbing Gristle e Psychic TV, e da "performer" Lady Jaye Becker. 
Num palmarés que deixou de fora a maior parte dos filmes mais estimulantes da selecção 2011, o júri escolheu ainda dar uma menção honrosa a “La BM du Seigneur”, híbrido de documentário e ficção na comunidade cigana francesa conhecida por "yéniche", dirigido pelo francês Jean-Charles Hue. O prémio de distribuição coube a “Morgen”, comédia dramática do romeno Marian Crisan, produzida por Cristi Puiu (“A Morte do Sr. Lazarescu”), sobre a amizade entre um segurança romeno e um imigrante ilegal turco.
No que diz respeito ao cinema português, o mesmo júri internacional escolheu como melhor longa-metragem nacional “Linha Vermelha”, a investigação do documentarista José Filipe Costa sobre a história do documentário que o alemão Thomas Harlan dirigiu em 1975 sobre a ocupação da herdade da Torre Bela.
Nas curtas-metragens, o júri separado da categoria (os realizadores Catarina Mourão e Bruno Safadi e o programador Thure Munkholm) deu o prémio de melhor curta nacional a “Alvorada Vermelha”, documentário da dupla João Pedro Rodrigues/João Rui Guerra da Mata sobre o Mercado Vermelho de Macau. 
O prémio da categoria de realização em curta nacional foi entregue, ex-aequo, também a duas duplas: Gabriel Abrantes/Benjamin Crotty, por “Liberdade”, e Marco Martins/Filipa César, por “Insert”. A curta internacional vencedora foi "The Story of Elfranko Wessels", de Erik Moskowitz e Armanda Trager.
Como habitualmente, o público que assistiu aos dez dias de festival fez uma escolha diferente de filmes. Na categoria de longa-metragem, premiou o documentário franco-suiço de Jean-Stéphane Bron “Cleveland vs Wall Street”, igualmente vencedor do prémio da Amnistia Internacional. Na curta-metragem, votou em “Paris Shanghai”, de Thomas Cailley, e na secção infanto-juvenil IndieJunior atribuiu o seu prémio à curta animada holandesa Things You'd Better Not Mix Up. [publico.pt]



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Quarta-feira, 11 de Maio de 2011
Festival de Cannes: 11 a 22 de Maio 2011

A 64ª edição do festival de Cinema de Cannes começa hoje e prolonga-se até ao dia 22. A abertura oficial ficará por conta de Woody Allen com a estreia do filme 'Midnight in Paris', que conta com uma pequena participação da primeira-dama francesa, mas Carla Bruni já fez saber que não estará presente.

A presença de Brad Pitt e Angelina Jolie, Penelope Cruz e Johnny Depp, a estreia de novos filmes de Pedro Almodóvar, Nani Moretti ou Terence Malick fazem do Festival de Cinema de Cannes, em França, um dos mais festivos do mundo.

Este ano a organização recebeu mais de 1 700 filmes de todo o mundo e seleccionou apenas 54, que espelham, afirmou o director Thierry Frémaux, "uma grande diversidade geográfica, geracional e estilística".

Pela Palma de Ouro competem este ano 20 filmes, entre os quais 'La piel que habito', de Pedro Almodóvar, 'Habemus Papam', de Nanni Moretti, 'The Tree of Life', de Terrence Malick, 'Melancholia', de Lars von Trier, e 'Le Gamin au Vélo', dos irmãos Luc e Jean-Pierre Dardenne.

O júri que atribui a Palma de Ouro é presidido por Robert de Niro, enquanto Emir Kusturica preside à secção "Um certo olhar". Esta secção abrirá com o filme 'Restless', de Gus van Sant.

Fora de competição serão também exibidos, em estreia, por exemplo, 'The Beaver', de Jodie Foster e com Mel Gibson, e 'Piratas das Caraíbas: On Strange Tides', de Rob Marshall, o quarto da série protagonizada por Johnny Depp e que nesta aventura conta com Penelope Cruz. [dn.pt]



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Segunda-feira, 28 de Março de 2011
“Piercing 1” do chinês Liu Jian vence festival Monstra

 

O filme "Piercing 1", do cineasta chinês Liu Jian, foi o vencedor da competição de longas-metragens da 10ª edição da Monstra, Festival de Animação de Lisboa, que terminou no domingo.

Produzido com apenas 100 mil dólares (cerca de 70 mil euros), o filme de Liu Jian - que o animou, realizou e produziu sozinho - traça um retrato da China actual, abordando aspectos dramáticos de algumas zonas urbanas do país, e já valeu ao autor vários prémios internacionais, incluindo o Cinanima.
Por seu lado, o público do festival português considerou que o melhor filme apresentado a concurso foi “O Mágico”, do realizador francês Sylvain Chomet, que já este ano arrebatou o César e foi nomeado para um Óscar.
A música escrita pelo compositor cubano Bebo Valdés para o filme “Chico & Rita”, ficção passada no ambiente musical de Cuba dos anos 1940 e 1950, de Fernando Trueba e dos irmãos Javier Mariscal e Tono Errando, foi eleita a melhor banda sonora e o prémio especial do júri foi para “Life Without Gabriela Ferri”, do estónio Pritt Pärn.
Na competição de curtas-metragens de estudantes, a realizadora eslovaca Veronika Obertovà venceu o prémio do júri, com “Villiam”, e “Cozido à Portuguesa”, de Natália Andrade, foi eleita a melhor das curtas portuguesas a concurso.
A competição do festival incluiu este ano uma nova categoria, as curtíssimas, dedicada a filmes com menos de dois minutos, que poderiam ser de qualquer género de animação ou publicidade, tendo o prémio de melhor curtíssima ido para “Agobago’s Dream”, da realizadora húngara Borbála Tomp, e o de melhor curtíssima portuguesa para “The Skin on Me”, de Teresa Cortez.
O prémio Onda Curta, atribuído no âmbito de uma parceria entre a Monstra e o programa da RTP2 com aquele nome, foi atribuído a uma selecção de curtas que serão aí exibidas. [publico.pt]



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Segunda-feira, 7 de Março de 2011
Filme holandês vence secção de Cinema Fantástico do Fantasporto 2011

 

“Two Eyes Staring”, realizado pelo holandês Elbert Van Strien, venceu o prémio da secção oficial de Cinema Fantástico do Fantasporto 2011, e o sul-coreano “The Housemaid”, de Im Sang-soo, arrebatou o Prémio Manoel de Oliveira/ Semana dos Realizadores. Já na secção Orient Express, a distinção foi para “I Saw the Devil”, do também sul-coreano Kim Jee-woon.

O filme de Elbert Van Strien – de que se diz que terá proximamente um “remake” em Hollywood, com Charlize Theron como protagonista – é um “thriller” psicológico, que remete para o imaginário de David Lynch e Alfred Hitchcock, e foi ainda distinguido como melhor argumento (co-assinado pelo próprio realizador e por Paulo van Vliet). 
“The Housemaid”, que recebeu também os prémios de melhores actor e actriz (respectivamente Jung-Jae Lee e Do-yeon Jeon) naquela secção, é um “remake” dum clássico do cinema coreano, realizado em 1960 por Ki-young Kim. O autor da versão actual, Kim Jee-woon, vê-se premiado pela segunda vez no festival do Porto, depois de em 2004 ter sido distinguido pelo seu filme “A História de Duas Irmãs”.
O Prémio Especial do Júri principal do Fantas – constituído pelos realizadores Mick Garris (EUA) e Julian Grant (Canadá) e pelo jornalista espanhol Raoul Gil Toural – foi para “A Serbian Film”, do sérvio Srdjan Spasojevic, que pela sua violência extrema tem motivado polémica e sido alvo de censura em diferentes países europeus.
O Prémio do Público do Fantas foi para a adaptação que o francês Luc Besson – que em 1984 apresentou no Porto “Le Dernier Combat” – fez da banda desenhada “As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blan-Sec”.
Na sessão que esta noite assinala o encerramento do festival e a entrega dos prémios, a actriz Maria de Medeiros (que integrou o júri da Semana dos Realizadores, ao lado de Tiago Guedes e do francês Stefan Le Lay, ambos realizadores) será distinguida com o Prémio Carreira, que será igualmente atribuído ao produtor Paulo Trancoso e ao realizador João Menezes, além de a Mick Garris.
Amanhã, nos dois auditórios do Teatro Rivoli, a partir das 15h00, serão exibidos vários dos filmes premiados no festival.

 

A lista total dos prémios do Fantasporto 2011 é a seguinte:

Secção Oficial Cinema Fantástico:

Grande Prémio - “Two Eyes Staring”, de Elbert Van Strien (Holanda)

Prémio Especial do Júri - “A Serbian Film”, de Srdjan Spasojevic (Sérvia)

Melhor Realizador - Kim Jee-won, “I Saw the Devil” (Coreia do Sul)

Melhor Actor - Axel Wedekind em “Iron Doors”, de Stephen Manuel (Irlanda)

Melhor Actriz – Seo Yeong-hie em “Bedevilled”, de Jang Cheol-so (Coreia do Sul)

Melhor Argumento - Elbert van Strien e Paulo van Vliet, por “Two Eyes Staring”, de Elbert Van Strien (Holanda)

Melhores Efeitos Especiais - “La Herencia Valdemar II: La Sombra Prohibida”, de José Luís Alemán (Espanha)

Melhor Curta-metragem - “Brutal Relax”, de David Muñoz (Espanha).

21.ª Semana dos Realizadores:

Prémio Manoel de Oliveira - “The Housemaid”, de Im Sang-Soo (Coreia do Sul)

Prémio Especial do Júri - “Miyoko”, de Yoshifumi Tsubota (Japão)

Melhor Realizador - Pablo Trapero, “Carancho” (Argentina)

Melhor Argumento - Miyoko Asagaya kibun, por “Miyoko”, de Yoshifumi Tsubota (Japão)

Melhor Actor - Jung-Jae Lee, em “The Housemaid” (Coreia do Sul)

Melhor Actriz - Do-yeon Jeon, em “The Housemaid”.

Secção Oficial Orient Express:

Melhor Filme - “I Saw the Devil”, de Kim Jee-won (Coreia do Sul)

Prémio Especial do Júri/Film Guide - “Enemy at the Dead End”, de Park Soo-Young (Coreia do Sul)

Prémio da Crítica - Rabies (Kalevet), de Aharon Keshales e Navot Papushado (Israel).

Prémio do Público - “The Extraordinary Adventures of Adèle Blanc-Sec”, de Luc Besson (França).

Prémios Carreira - Mick Garris (EUA), Maria de Medeiros, Paulo Trancoso e

João Meneses. [publico.pt]



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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
Irão triunfa em Berlim no ano de Panahi

 

Nader and Semin – A Separation foi o grande vencedor do Festival de Berlim 2011. O júri da 61ª edição do certame, presidido pela actriz Isabella Rossellini, deu ao filme do iraniano Asghar Farhadi o Urso de Ouro para Melhor Filme e os Ursos de Prata para Melhor Actriz e Melhor Actor. Estes últimos, caso raro no festival, foram atribuídos não a actores específicos, mas sim ao conjunto dos elencos masculino e feminino.

Num palmarés que Rossellini disse ter sido relativamente unânime, The Turin Horse, do cineasta húngaro Béla Tarr, recebeu o Grande Prémio do Júri, e o Urso de Prata de Melhor Realizador foi atribuído ao alemão Ulrich Köhler por Sleeping Sickness. 

O prémio de melhor argumento coube a The Forgiveness of Blood, sobre dois adolescentes apanhados num feudo de sangue, rodado na Albânia pelo americano Joshua Marston, e o Urso de Prata de Melhor Contribuição Artística foi entregue, ex-aequo, a Wojciech Staron e Bárbara Enríquez, director de fotografia e cenógrafa de El Premio, de Paula Markovitch.
O segundo filme alemão a concurso, If Not Us, Who, de Andres Veiel, recebeu o Prémio Alfred Bauer, assim chamado em homenagem ao crítico fundador do festival e atribuído a um filme que abra “novas perspectivas ao cinema moderno”. 
Nader and Semin estabelecera-se desde logo como favorito da imprensa presente, e poucos duvidavam que o filme acabaria no palmarés, sobretudo no ano em que a homenagem da Berlinale ao cineasta iraniano encarcerado Jafar Panahi chamou a atenção do mundo.
A história de um casal de classe média de Teerão que entra em processo de divórcio quando o marido começa a pôr em causa a decisão de emigrar, e das consequências que essa decisão tem não só no casal e na sua filha como naqueles à sua volta, foi considerada pelos vários painéis de jornalistas alemães e internacionais como o melhor filme do festival – embora muito raramente essa distinção se reflicta na escolha do júri, o que tornou a “sintonia” de opiniões particularmente notável este ano. 
No entanto, a vitória apanhou de surpresa o próprio director do filme. Nos seus agradecimentos, Asghar Farhadi, que já vencera o Urso de Prata de Melhor Realizador em 2009 por About Elly, confessou que, depois dos galardões atribuídos ao elenco, não contava receber o prémio principal do certame. 
Já o Grande Prémio do Júri a The Turin Horse pode ser lido como uma homenagem ao veterano húngaro Béla Tarr, figura dominante do cinema de autor europeu que anunciou ser este filme, uma radical meditação audiovisual sobre a morte, o seu testamento cinematográfico. The Turin Horseera o outro favorito da crítica para o Urso de Ouro, mas a sua austeridade e ousadia formal tornavam-no numa escolha pouco provável, sobretudo face ao pendor político ou histórico que a competição 2011 mostrou ter e à tradição do certame dar o prémio máximo a filmes com um olhar sobre a realidade contemporânea. [publico.pt]



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Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011
Iraniano Jafar Panahi vai ser homenageado em Berlim

 

O realizador iraniano Jafar Panahi, condenado no seu país a seis anos de prisão por causa de um filme que estava a rodar e ainda não tinha terminado, vai ser homenageado na próxima edição do Festival de Cinema de Berlim com a exibição do seu anterior filme, "Offside" ("Fora de Jogo", 2006), a 11 de Fevereiro, Dia da Revolução Iraniana. Este é um gesto de solidariedade para com o realizador, que tinha sido convidado para fazer parte do júri do festival. Em sinal de protesto pela proibição da sua deslocação à capital alemã, a sua cadeira vai ser deixada simbolicamente vazia no momento da apresentação do júri internacional, que será presidido pela actriz italo-americana Isabelle Rossellini.

Jafar Panahi tornou-se conhecido fora do seu país com o filme "O Balão Branco" (1995), exibido no Festival de Cannes, tendo depois sido distinguido com o Leão de Ouro de Veneza por "O Círculo" (2000).
Também o realizador alemão Werner Herzog vai ter uma sessão especial em Berlim, com a estreia europeia do seu documentário em 3D, "Cave of Forgotten Dreams" (2010), produzido e rodado nos EUA. Ainda em 3D, será exibido o filme "Pina", com que Wim Wenders homenageia a coreógrafa alemã Pina Bausch, desaparecida em 2009. 
O 61.º Festival de Berlim, que começa a 10 e vai até 20 de Fevereiro, terá 22 filmes na selecção oficial, seis dos quais extra-concurso. O título de abertura será o do último filme dos irmãos Coen, "True Grit". 
São os seguintes os 16 filmes a concurso na Berlinale 2011: "The Turin Horse", de Béla Tarr (Hungria); "El Premio", de Paula Markovitch (México); "Nader and Simin, a Separation", de Asghar Farhadi (Irão); "Les Contes de la Nuit", de Michael Ocelot (França); "Margin Call", de J.C. Chandor (EUA); "Vem Chuva, Vem Sol", de Lee Yoon-ki (República da Coreia). "Schlafkrankheit", de Ulrich Köhler (Alemanha); "The Forgiveness of Blood", de Joshua Marston (EUA); "Um Mundo Misterioso", de Rodrigo Moreno (Argentina); "A um Sábado", de Alexander Mindadze (Rússia); "Our Grand Despair", de Seyfi Teoman (Turquia); "Coriulanus", de Ralph Fiennes (Reino Unido); "Oden", de Jonathan Sagall (Canadá); "The Future", de Miranda July (EUA); "Wer Wenn Nicht Wir", de Andres Veiel (Alemanha), e "Yelling To the Sky", de Victoria Mahoney (EUA). 
Extra-concurso, para além dos já citados filmes dos Coen e de Wim Wenders, serão também exibidos "Almania Willkommen in Deutschland", de Yasemin Samdereli (Turquia); "Les Femmes du 6ème Étage", de Philippe Le Guay (França); "Mein Bester Feind", de Wolfgang Murnberger (Áustria), e "Unknow", de Jaume Collet-Serra (Alemanha). (...) [publico.pt]



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Filme de Hugo Vieira da Silva no Fórum do Festival de Berlim

A longa-metragem “Swans”, do realizador português Hugo Vieira da Silva, foi selecionada para o Fórum do 61.º Festival Internacional de Cinema de Berlim, anunciou a direção do certame, que começa a 10 de fevereiro.

O filme de Hugo Vieira da Silva passará em Berlim em estreia mundial e conta a história de um pai que viaja até Berlim com o filho adolescente para este conhecer a mãe que está em coma num hospital, o que acaba por provocar a confrontação do pai com um passado obscuro.

A obra mais recente de Hugo Vieira da Silva, que vive há vários anos na capital alemã, "evoca uma atmosfera entre o desejo e o anonimato, o receio da proximidade pessoal e a proximidade da morte", escreveu o site especializado The Match Factory.

O Fórum do festival de Berlim, que decorre este ano entre 10 e 20 de fevereiro, é considerado a secção mais experimentalista do festival e costuma selecionar filmes de vanguarda, ensaios e reportagens políticas de cineastas relativamente desconhecidos.

Trata-se de uma secção na qual não são atribuídos prémios oficiais da Berlinale, mas onde há numerosos júris independentes a distinguir os trabalhos exibidos.[diariodigital.pt]



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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010
“Os Inquilinos” vence 14º Festival de Cinema Luso-Brasileiro

 

"Os Inquilinos", do brasileiro Sérgio Bianchi, venceu o 14.º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, que terminou ontem com uma homenagem a Manoel de Oliveira, e que incluiu a estreia nacional da sua longa-metragem mais recente, "O Estranho Caso de Angélica".

O filme de Sérgio Bianchi conquistou também a preferência do público e os prémios de melhores actor e actriz pelas interpretações de Marat Descartes e Ana Carbatti. Bianchi, conhecido por colocar o dedo nas feridas actuais do Brasil, mostra o quotidiano de um homem que se apercebe que não tem mecanismos para lidar com o mundo que o rodeia, provocando uma sensação de claustrofobia numa história em que três vizinhos alteram a vida de uma família comum. 
O prémio revelação foi para “A Espada e a Rosa”, do português João Nicolau, igualmente distinguido pelo júri dos cineclubes. A entrevista com a realizadora belga Chantal Akerman, em “Chantal Akerman, de Cá”, realizada pelo brasileiro Gustavo Beck, conquistou os prémios especiais do público e da crítica. 
Nas curtas-metragens, “Avó”, de Michael Wahrmann, foi o melhor dos 29 títulos em competição. Em 12 minutos, o cineasta centra a câmara num miúdo que festeja o 10.º aniversário e começa a descobrir o mundo.
O prémio revelação e a menção honrosa do júri dos cineclubes foram para “O Céu no Andar de Baixo”, do brasileiro Leonardo Cata Preta (foi também o filme mais votado pelo público). O prémio especial do júri foi para “Pickpocket”, de João Figueiras, enquanto “Não Filme em Três Actos e um Prelúdio”, de Rita Macedo, e “Náufragos”, dos brasileiros Gabriela Almeida e Matheus Rocha, tiveram menções honrosas.
O júri dos cineclubes atribuiu o primeiro lugar a “A History of Mutual Respect”, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt; a crítica preferiu “O Voo de Tulugaq”, de André Guerreiro Lopes, e o Prémio 2: Onda Curta foi para “Descalço”, de Tomás Baltazar. [publico.pt]



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Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2010
Exposição de Serralves e homenagem a Manoel de Oliveira

A exposição Bravo, Lapa e Palolo, da Colecção de Serralves, que inaugura a 11 de Dezembro, e a presença de Manoel de Oliveira no Festival de Cinema Luso Brasileiro, no dia 12, encerram as comemorações do 10º aniversário da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira.

 

Ao longo deste ano, o Município de Santa Maria da Feira assinalou o 10º aniversário da abertura do novo edifício da Biblioteca Municipal. Dez anos marcados por uma intensa actividade, que trouxe a este equipamento mais de um milhão de visitantes e utilizadores.

 

Dez anos de momentos únicos que, indelevelmente, marcam a história desta Biblioteca: que acolheu vultos da cultura mundial como Eduardo Lourenço, José Saramago Salman Rushdie, Francesco Alberoni, Gianni Vattimo, Bernard Henri-Lévy, Vasco Graça Moura, Roberto Saviano, Shirin Ebadi, Kurt Westergaard e tantos outros, que partilharam as suas inquietudes e a sua visão do Homem e do mundo.

 

Dez anos marcados pela preocupação de promover o contacto com o artista, e o objecto artístico com exposições de Antonio Possenti, Luca Alinari, Spencer Tunick, Paulo Neves, Júlio Pomar, Graça Morais, Armanda Passos, David Almeida, entre outros; no cinema, com a participação, no Festival de Cinema Luso Brasileiro, dos maiores vultos da cinematografia portuguesa e brasileira.

 

Dez anos cuja celebração culminará com a inauguração no dia 11, pelas 17h30, da exposição Bravo, Lapa e Palolo, constituída por obras da Colecção da Fundação de Serralves, e no dia 12, pelas 21h30, com a presença de Manoel de Oliveira, no contexto do Festival de Cinema Luso Brasileiro, onde lhe será prestado um tributo pela sua obra, no seu 102.º aniversário.

 

Durante dez anos, procurámos compor a felicidade de cada um, pois cremos, apropriando-nos das palavras de José Saramago, no texto introdutório do catálogo da exposição colectiva, apresentada no ano em que celebrou, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, o seu 80.º aniversário, que "... Ao invés do que se imagina, a felicidade não é uma coisa só. A felicidade é uma saca de linhagem que contém coisas pequenas e grandes, um pão, um afecto, uma ideia, uma sede de água, a luz de uma vela, uma toalha de mesa, a dobra de um lençol, uma folha de papel escrita, outra por escrever, um ramo de árvore, uma flor de cacto, uma nuvem, o sopro do vento, o passo da chuva, o regresso do sol, uma pedra na mão, o universo inteiro...".



publicado por bibliotecadafeira às 22:00
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"Aniki Bóbó" e "Douro, Faina Fluvial"

Quase seis décadas após a sua estreia, a ZON Lusomundo traz de volta ao grande ecrã a mais icónica obra de Manoel de Oliveira, em cópia restaurada em alta definição "Aniki Bóbó" e "Douro, Faina Fluvial" de Manoel de Oliveira, que festeja a 11 de Dezembro o seu 102º aniversário.

Manoel de Oliveira estará na biblioteca municipal de Santa Maria da Feira, no Festival de Cinema Luso Brasileiro a 12 de Dezembro.

 

"Aniki Bóbó"

 

Sinopse:

Em 1942, Manoel de Oliveira realizou "Aniki-Bóbó" afirmando-se como um dos mais importantes cineastas portugueses. Vinte anos depois, contrariando tudo o que de mal se tinha dito na altura da estreia, o filme fez sensação em Cannes, nos Encontros Internacionais do Filme para a Juventude. Hoje, este filme é apontado como uma obra memorável de Manoel de Oliveira mesmo por muitos daqueles que não gostam, não compreendem e não aceitam a maioria dos seus filmes. É uma história sobre as crianças pobres do Porto que brincam nas ruas aos "polícias e ladrões". Um deles rouba uma boneca para dar à rapariga dos seus sonhos. Entre o realismo mágico e o lirismo documental, "Aniki-Bóbó" afirma-se como uma obra pioneira do neo-realismo. [cinecartaz.publico.pt]

 

"Douro, Faina Fluvial"

 

Sinopse:

Filmado em 1931 e com 21 minutos, é o primeiro filme de Manoel de Oliveira onde, a partir de um período de 24 horas, é reconstituída a agitação da zona ribeirinha do Porto. Ainda sem experiência no cinema, o realizador filma toda a actividade que se desenvolve diariamente na margem do Douro: a circulação, o carregamento e descarregamento de barcos, o rio, as pessoas, a Ponte de D. Luís e os bairros circundantes. Em 1931, depois de uma primeira montagem o realizador apresentou pela primeira vez "Douro, Faina Fluvial" como filme mudo. Três anos depois, estreou em versão sonora. E, em 1994, a partir de materiais da versão original, num restauro imaculado pela Cinemateca Portuguesa, o realizador apresentou a nova visão do filme.[cinecartaz.publico.pt]



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Sábado, 4 de Dezembro de 2010
14º Festival de Cinema Luso Brasileiro na biblioteca municipal

 

O Cineclube da Feira promove, na biblioteca municipal, o 14º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, de 05 a 12 de Dezembro.

Nesta edição, o festival faz uma clara aposta no cinema português em termos de blocos programáticos. Manoel de Oliveira - Aniversário, Miguel Gonçalves Mendes - Realizador em Foco e Cláudia Varejão - Sangue Novo, foram os cineastas eleitos para os programas monográficos, tradicionalmente, bastante significativos no seio do festival. 

Para mais informações consulte www.cineclubedafeira.net.

 

 



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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010
Manoel de Oliveira no Festival de Cinema Luso-Brasileiro

 

 

Manoel de Oliveira faz 102 anos a 11 de Dezembro, penúltimo dia da 14.ª edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira (5 a 12 de Dezembro), e o cineclube local vai assinalar a data com uma homenagem ao mais velho cineasta do mundo em actividade. Na tarde do aniversário, o festival exibirá, em estreia absoluta, o filme "Manoel de Oliveira Absoluto", de Leon Cakoff, director da Mostra de Cinema de São Paulo: um documentário de 35 minutos em que o realizador português encara a câmara para falar de cinema, no intervalo das filmagens e da montagem de "O Estranho Caso de Angélica".
Cakoff, que estará em Santa Maria da Feira, já conhecia Oliveira. Poucos anos antes, conduzira uma entrevista com o realizador que deu origem a um livro editado pela Mostra de Cinema de São Paulo. Na capa, uma foto de Oliveira a boiar no Mar Morto com um jornal na mão, na altura em que andava a filmar "O Espelho Mágico". "Se o cinema tem o dom de resumir todas as artes, Manoel de Oliveira é então o mestre maior da língua portuguesa", escreveu Cakoff nas primeiras, num prefácio assinado a meias com Renata de Almeida. "Sem Oliveira, o cinema certamente seria mais calado", acrescentavam. Juntamente com "Manoel de Oliveira Absoluto", o festival mostrará "Painéis de S. Vicente de Fora, Visão Poética", que Oliveira produziu para a Fundação de Serralves.[ipsilon.publico.pt]



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Terça-feira, 16 de Novembro de 2010
Itália e Portugal triunfam no Cinanima

 

 

O filme italiano Big Bang Big Boom, do italiano Blu, e a curta de animação portuguesa Viagem a Cabo Verde, de José Miguel Ribeiro, foram os grandes vencedores da 34.ª edição do Cinanima - Festival Internacional de Animação de Espinho.

A fita de Blu ganhou o Grande Prémio Cidade de Espinho, a principal distinção do certame, e a do autor de A Suspeita o Prémio António Gaio, dado à melhor obra portuguesa.

Entre os restantes vencedores, destacam-se ainda Escala, da russa Marina Moshkova (Prémio Especial do Júri), Vicenta, do espanhol Sam (Prémio do Público), Teclopolis, do argentino Javier Mrad (Melhor Curta-Metragem), Drivers in the Rain, dos estónios Olga Parn e Pritt Parn (Média-Metragem), ou Piercing 1, do chinês Liu Jian (Longa-Metragem). O Prémio RTP 2: Onda Curta foi entregue a sete filmes animados.

O Cinanima 2010 passou mais de 190 filmes desde o seu início, na passada segunda-feira. Para assinalar os 35 anos do festival, Manuel Matos Barbosa, da organização, disse à Lusa que vai "preparar qualquer coisa especial". [dn.pt]



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Europa de Leste e Isabelle Huppert levam prémios máximos do Estoril Film Festival

 

"Tilva Ros", estreia na longa-metragem do realizador sérvio Nikola Lezaic, é o filme vencedor da competição do Estoril Film Festival 2010.

O festival dirigido pelo produtor e distribuidor Paulo Branco premiou ainda a actriz francesa Isabelle Huppert e o filme russo de Andrei Stempkovski, “Reverse Motion”. 
“Tilva Ros”, que recebeu também o Prémio Cineuropa e venceu há pouco o festival de Sarajevo, foi considerado pelo júri formado pela desenhadora de moda Bella Freud, pelo cozinheiro Juan Mari Arzak, pelo pianista Piotr Andreszewski e pelo músico Adolfo Luxúria Canibal a melhor das doze longas-metragens a concurso. 
O filme acompanha um Verão na vida de dois amigos de uma pequena cidade sérvia, unidos pelo seu gosto pela cultura skateboard, durante o qual a visita de uma amiga emigrada em França e os seus projectos para o Outono começam a afastá-los um do outro. 
Embora seja uma ficção, “Tilva Ros” é inspirado nas próprias vidas dos seus dois actores principais, que Lezaic descobriu por acaso no YouTube a fazerem acrobacias inspiradas pela série da MTV “Jackass”.
Isabelle Huppert recebeu o Prémio Especial do Júri João Bénard da Costa, em homenagem ao falecido director da Cinemateca Portuguesa. 
Em “Copacabana”, de Marc Fitoussi, a veterana actriz francesa interpreta uma mulher de espírito livre que se decide a assentar e arranjar emprego quando compreende que a filha tem vergonha de si. 
“Reverse Motion”, estreia na longa-metragem do moscovita Andrei Stempkovski, foi galardoado com o prémio para Melhor Argumento e com uma menção honrosa para a direcção de fotografia de Zaur Bolotaev. 
O filme, sobre um veterano da guerra da Chechénia que parte em defesa de um órfão cazaque imigrado ilegalmente, já havia vencido o prémio de melhor primeira obra no festival de Montréal. 
A actriz Joana de Verona, que vimos este ano em “Como Desenhar um Círculo Perfeito”, de Marco Martins, e “Mistérios de Lisboa”, de Raúl Ruiz, recebeu o prémio Jovem Talento 2010.
Na competição de curtas-metragens, o júri composto pelo artista Lawrence Weiner, pelo argumentista Carlos Saboga e pelo escritor e jornalista Rui Cardoso Martins premiou a curta belga “Sredni Vashtar”, de Alana Osbourne, e a polaca “Sing Me To Sleep”, de Magnus Arnesen. 
Após a entrega dos prémios, apresentada pela actriz Maria João Bastos, e que se sucedeu a uma leitura de textos de Don de Lillo pela cantora, compositora e performer Laurie Anderson, o festival termina com a projecção do filme vencedor e com a exibição do novo filme de Woody Allen, “You Will Meet a Tall Dark Stranger”. [publico.pt]



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Terça-feira, 27 de Julho de 2010
Gabriel Abrantes no Festival de Locarno

 "A History of Mutual Respect" foi seleccionado para a 63ª edição do festival suíço, que decorre de 4 a 14 de Agosto.  

Há dois meses, a notícia era que ele ia expor em Paris ("Dinasty", uma colectiva organizada em parceria pelo Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e pelo Palais de Tokyo, continua de portas abertas até 5 de Setembro), agora a notícia é que ele vai estar no Festival de Locarno. "A History of Mutual Respect", filme que Gabriel Abrantes estreou no último IndieLisboa (de onde saiu, de resto, com o Prémio Media Recording para a melhor curta-metragem portuguesa a concurso), foi seleccionado para a 63ª edição do festival suíço, que decorre de 4 a 14 de Agosto. A curta de Abrantes, realizada a meias com Daniel Schmidt, competirá pelo prémio Pardi di domani ("Leopardos do amanhã") na secção de curtas de jovens talentos cinematográficos. Em França, de resto, também se fala dela: na sua crónica sobre o IndieLisboa, a última edição dos "Cahiers du Cinéma" destaca o trabalho de Abrantes e Schmidt, "dois cineastas de futuro, a seguir atentamente". 

Mas, além de Abrantes, vai haver outros portugueses em Locarno: a produção nacional também está a concurso na secção de curtas-metragens de autor, com "Todos iguais a dormir", de Jeanne Waltz, o realizador Miguel Gomes ("A Cara que Mereces", "Aquele Querido Mês de Agosto") integra o júri do prémio Pardi di domani e o jornalista e crítico Francisco Ferreira ("Expresso") participa na atribuição do prémio para o melhor primeiro filme. 

Na sua 63ª edição, o Festival de Locarno homenageia os cineastas Jia Zhang-ke (n. Fenyang, China, 1970) e Alain Tanner (Genebra, Suíça, 1929) com o Leopardo de Honra e organiza ainda uma retrospectiva dedicada a Ernst Lubitsch. [ipsilon.publico.pt]



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Segunda-feira, 24 de Maio de 2010
Festival de Cannes 2010

 

O tailandês Apichatpong Weerasethakul - mais conhecido por "Joe" - triunfou no Festival de Cannes com uma obra-prima absoluta: "Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives."

"Este filme tem seis bobinas e cada uma delas foi rodada num estilo diferente e num local diferente. 'Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives' será também um dos últimos filmes a ser rodado em 35mm na Tailândia. Fala-nos da extinção de espécies, de culturas, de desejos, de fantasmas, da extinção da capacidade de sonhar - e fala-nos também, à sua maneira, da extinção do cinema que eu amo", disse-nos "Joe" em entrevista que há-de vir.

Quem é Apichatpong, esse cineasta de 'nome impronunciável' a que Cannes se rendeu esta noite, é mais que certo, pela presença divina de Tim Burton no júri? O autor de uma obra desarmante, audaz, jovem, iniciada no ínício dos anos 90 ("Joe" não completou ainda 40 anos). Um dos grandes (talvez o maior) dos cineastas asiáticos do momento e aquele que melhor aponta um caminho, uma possibilidade para o futuro, entre cinema e arte contemporânea ("Joe" formou-se em Chicago e é em simultâneo realizador de cinema e artista plástico, sem que o seu trabalho se distinga entre um e outro terreno).

Começou por ser notado pela sua segunda longa-metragem, "Blissfully Yours", de 2002, estreada aqui em Cannes. Em 2004, voltou a deixar a Croisette de boca aberta com "Tropical Malady", Prémio do Júri do festival desse ano. "The Syndromes and a Century" (2006), o seu melhor filme até à aparição deste extraordinário "Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives", era igualmente pessoal e íntimo. Influenciado pela biografia de "Joe", filho de dois médicos de um hospital da província da Tailândia, convocava ao mesmo tempo o passado e a floresta (a floresta tão importante em "Tropical Malady" e no novo filme), uma biografia e a história do cinema, uma história recheada de espectros - é esta a família de "Joe."

Transmigração de almas, reencarnação e sonho misturados com a história de um país tão amável e de criaturas tão amáveis - e porém novamente a ferro e fogo e à beira de uma guerra civil? Vejam-se as notícias que trazem agora a Tailândia às bocas do mundo... Parecem coisas incompatíveis, mas são possíveis no cinema de Weerasethakul. Atrás da câmara, há o olhar de um sensualista que espreita. Um olhar não linear entre a realidade e a ilusão. Nesse olhar, são a infância e o cinema - eternos aliados - os peões que estão em jogo. [expresso.pt]

 

Outros Prémios

 

Outro desconhecido em Portugal, o francês Xavier Beauvois, realizou ao quinto filme (nenhum deles estreado em salas lusas) um filme de duas faces, a dos homens e a dos deuses, inspirado numa tragédia: a do massacre de sete monges católicos decapitados nas montanhas argelinas dos anos 90, às mãos de fanáticos muçulmanos. "Des Hommes et des Dieux", prova das atrocidades humanas praticadas em nome da religião, filme muito sério sobre a resistência do corpo perante um combate que é espiritual, venceu o Grande Prémio, o galardão mais importante de Cannes depois da Palma.

Mathieu Amalric inventou um 'cabaret' generoso e fraterno em "Tournée" e saiu de Cannes com o prémio de Melhor Realização.

O chadiano Mahamat-Saleh Haroun, único representante africano da competição, ficcionou as desgraças de "um país em que não há quase nada" (tal como o cineasta referiu na cerimónia) na história de um velho empregado da piscina de um hotel que vê o seu mundo desabar com a ameaça do desemprego e, mais tarde, com a chamada do seu filho único para a guerra. O filme de Haroun chama-se "Un Homme qui Crie": venceu o Prémio do Júri.

Javier Bardem e Elio Germano dividiram o Prémio de Interpretação Masculina pelos seus trabalhos (respectivamente) em "Biutiful", do mexicano Alejandro González Iñárritu, e em "La Nostra Vita", do italiano Daniele Luchetti. No campo das interpretações femininas, Juliette Binoche triunfou em "Copie Conforme", de Abbas Kiarostami.

O prémio do Melhor Argumento foi para o coreano Lee Chang-dong, argumentista e realizador do drama de uma 'avó-coragem' que educou sozinha o neto e que tenta agora, depois de se saber vítima de Alzheimer, escrever o poema que concentre toda uma vida. Filme muito bonito, podia ter ido mais longe no palmarés: chama-se "Poetry."

Ontem, "O Estranho Caso de Angélica", de Manoel de Oliveira, mereceu uma menção no júri do "Un Certain Regard", presidido pela cineasta Claire Denis. O vencedor desta secção paralela de Cannes (que esteve este ano muitos furos acima da competição) foi também um filme coreano: "Ha Ha Ha", de Hong Sang-soo. [expresso.pt]

 



publicado por bibliotecadafeira às 11:39
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