"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]

Segunda-feira, 12 de Agosto de 2013
Músico da semana: George Duke



Morreu George Duke, pianista de jazz, músico múltiplo

 

Músico de jazz, apaixonado pelo funk, colaborador de Frank Zappa, foi um músico guiado pela curiosidade. Morreu aos 67 anos.

George Duke foi muitas coisas. Um músico de ouvidos bem abertos e sem temperamento ou paciência para as “capelinhas” em que se divide a música popular urbana. Morreu segunda-feira, 5 de Agosto, aos 67 anos,em Los Angeles. Segundoo Huffington Post, estaria a receber tratamento para uma leucemia linfática crónica.

Começou a tocar piano aos 4 anos, depois de ver um concerto de Duke Ellington. Gravou o seu primeiro álbum de alguma notoriedade com o violinista francês Jean Luc-Ponty. Foi músico de jazz respeitado que produziu e tocou com Miles Davis, Billy Cobham ou Cannonball Adderley. Integrou os Mothers of Invention de Frank Zappa e construiu uma carreira a solo que, nos anos 1970, o levou aos lugares cimeiros das tabelas de vendas com canções apaixonadas pelo funk e em flirt com o disco sound.

As imagens mais icónicas de Duke mostram-no de sorriso largo a tocar o keytar [o teclado, popularizado na década de 1980, tocado a tiracolo como uma guitarra]. Tal imagem representa-o bem. Porque o keytar é visto genericamente como o instrumento que o bom gosto esqueceu, uma bizarria que nos habituámos a ver nas mãos de ídolos pop caídos no esquecimento, como uns Modern Talking. Em Duke, porém, o keytar acaba por fazer todo o sentido.

George Duke, músico de jazz, estrela pop, criador de funk devidamente pecaminoso, só era coerente na sua aparente incoerência. Aparente porque não havia nada de incoerente no seu percurso, antes uma imensa curiosidade (a que o levou, por exemplo, ao Brasil, no final dos anos 1970, para gravar com Milton Nascimento ou Flora Purim o jazz tropicalista de Brazilian Love Affair). Curiosidade e a noção muito moderna, sabemo-lo agora, da inexistência real de uma hierarquia separadora da alta e baixa cultura. Nesse sentido, o músico que se iniciou nas lições de piano depois de ver Duke Ellington foi fiel à sua inspiração primeira, ao homem que afirmou um dia “só existem dois tipos de música, a boa e a má”.

Nascidoem San Rafael, Califórnia, a 12 de Janeiro de 1946, George Duke formou-se no Conservatório de São Francisco em 1967, onde estudou trombone, composição e contrabaixo. Dois anos depois, gravou com Jean Luc Ponty o álbum The Jean-Luc Ponty Experience with the George Duke Trio. O ensemble cumpriu algumas datas na Costa Oeste americana e, numa delas, Duke foi seguido atentamente, na assistência, por Cannonball Adderley e Frank Zappa.

Nos anos seguintes, tocou regularmente com ambos (ouvimo-lo em Chunga’s Revenge ou Apostrophe, de Zappa), iniciou uma banda com Billy Cobham, trabalhou com Sonny Rollins, e começou a firmar-se a solo enquanto nome destacado do jazz de fusão, bem próximo do fervor funk que, recordava, o havia marcado desde criança enquanto frequentador da igreja localem San Rafael.Álbuns como Liberated Fantasies ou Reach for It cimentaram o seu estatuto e canções como Dukey stick asseguraram que seria ouvido pelas gerações seguintes. E foi realmente: encontramos samples da sua obra em canções dos Daft Punk, de Common, MF Doom, Ice Cube ou Mylo.

Dividindo-se entre trabalho de produção e a carreira a solo, George Duke manteve-se activo em ambas as áreas até ao fim. Em Julho do ano passado foi obrigado a parar. Corine, sua mulher há quarenta anos, morria na sequência de um cancro e Duke, devastado, sentia-se incapaz de se dedicar à música. Quando conseguiu fazê-lo novamente, gravou DreamWeaver, álbum que dedicou à mulher. Foi editado há apenas três semanas, dia 16 de Julho. [publico.pt]

 

 

 

  

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Segunda-feira, 22 de Abril de 2013
Músico da semana: Charles Lloyd

 

Lloyd nasceu em Memphis, Tennessee, no dia 15 de março de 1938. Ele começou a tocar saxofone quando tinha 10 anos: primeiro aprendeu como um músico autodidata e depois com professores. B.B. King e Bobby Bland foram suas influências, bem como outros estilos nas bandas de r&b quando tocava sax-alto. 

Na metade dos anos 50 Lloyd se matriculou na University of Southern California, para estudar composição musical. Fora de escola, já diplomado, Lloyd foi um professor de música até que se uniu a Chico Hamilton em 1961. Com Hamilton ele começou tocando sax-tenor e flauta. 

O perfil de Lloyd aumentou quando ele uniu ao sexteto de Cannonball Adderley de1964 a 1965, gravando e viajando internacionalmente. Em 1966, Lloyd formou seu famoso quarteto com Keith Jarrett, Jack DeJohnette e Cecil McBee (depois substituído por Ron McLure). [ler mais]

 

 

 

 

 

Charles Lloyd comemora 75 anos com Hagar's song

 

 

Em 1967,em Nova York- ainda nos meus twenties - ouvi ao vivo, pela primeira vez, o sax tenor hipnótico de Charles Lloyd, à frente daquele quarteto consagrado no LP Forest flower (Atlantic), no qual despontava um inquieto pianista de 21 anos chamado Keith Jarrett. A segunda vez foi em 1999, no Rio, no palco do Free Jazz Festival, onde ele tinha ao seu lado Billy Higgins (bateria), John Abercrombie (guitarra) e Marc Johnson (baixo). A terceira foi no ano passado,em São Paulo, no BMW Jazz Festival, com o quarteto que lidera de uns tempos para cá (Jason Moran, piano; Reuben Rogers, baixo; Eric Harland, bateria), muito bem captado pela ECM nos excepcionais álbuns Rabo de nube – gravado ao vivo na Basileia, em 2007 – e Mirror – registro em estúdio de dezembro de 2009.

o vivo ou em estúdio – sobretudo na série de 14 álbuns da ECM, a partir de Fish out of water (1989) – as litanias desse feiticeiro do saxofone são tão envolventes e cool como as de Lester Young, mas podem elevar-se em espirais cromáticas, dependendo do momento, a estertores sonoros àla John Coltrane. Porém, o som, o fraseado e a postura zen de Charles Lloyd são inconfundíveis. No palco ou no estúdio. Quando era o arquétipo do jazzman hippie, na década de 1960, ou agora, às vésperas do seu 75º aniversário (15 de março).

Para celebrar a data, o selo de Manfred Eicher vem de lançar o CD Hagar's song, gravado por Lloyd em abril do ano passado. Não se trata, no entanto, de mais um registro do já aclamado quarteto, mas de um duo – um diálogo muito íntimo com Jason Moran, que tem a metade da idade do “chefe”, embora seja tido como o pianista mais criativo surgido na cena jazzítica desde Brad Mehldau. Anteriormente, o saxofonista tinha gravado um único disco em duo: Which way is East, em janeiro de 2001, com Billy Higgins, meses antes da morte do icônico baterista. [ler mais]

 

 

  

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Segunda-feira, 8 de Abril de 2013
Músico da semana: Madeleine Peyroux

 

Madeleine Peyroux (Athens, 1974) é uma cantora de jazz americana, que escreve e interpreta suas proprias composições e letras. É especialmente lembrada por seu estilo vocal, que em muito lembra o estilo da cantora Billie Holiday.

Começou a cantar com quinze anos de idade, quando descobriu os artistas de rua do boêmio Quartier Latin, em Paris. Elaintegrou o grupo The Riverboat Shufflers, primeiro passando o chapéu, e então, depois, cantando. Aos 16 anos, passou a fazer parte da The Lost Wandering Blues and Jazz Band, grupo com o qual passou dois anos em turnê pela Europa, interpretando canções de estrelas do Jazz como Fats Waller, Billie Holiday,Ella Fitzgerald e Bessie Smith, entre outros, dando base ao reportório do seu primeiro álbum, Dreamland. Estas experiências foram decisivas na carreira de Peyroux, que, em todos os álbuns, tem canções que realçam as vantagens de uma vida simples e sem complicações ("(Getting Some) Fun Out of Life"; "Always a Use"; "This is Heaven To Me"; "A Little Bit" e, talvez mais notoriamente, em "Homeless Happiness")

[ler mais]

 

 

Novo disco de Madeleine Peyroux

“The Blue Room”

 

 

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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012
Músico da semana: Diana Krall

 

 

Diana Jean Krall (Nanaimo, 16 de novembro de 1964) é uma popular cantora e pianista canadense de jazz.

Em 1993, Krall lançou seu primeiro álbum Stepping Out juntamente com John Clayton e Jeff Hamilton. Este álbum acabou chamando a atenção de Tommy Li Puma, que produziu seu segundo álbum Only Trust Your Heart (1995). Seu terceiro álbum All For You – Dedication to Nat King Cole Trio (1996) foi indicado para o Grammy e permaneceu na lista da Bilboard (revista norte-americana dedicada à música) durante 70 semanas. [ler mais]

 

 

"Glad Rag Doll” – novo disco de Diana Krall




 

Diana Krall recria clássicos norte-americanos dos anos 1920 e 1930 em "Glad Rag Doll", o novo disco que foi lançado a 1 de outubro.

"Um álbum de canções e de dança" é o modo como a artista descreve este novo trabalho produzido por T Bone Burnett, em que as suas vocalizações e piano são acompanhados pela guitarra de Marc Ribot.

O produtor e a pianista falam sobre o disco num vídeo em respondem às questões colocadas por Elvis Costello, o conhecido músico, marido de Diana Krall. [expresso.pt]

  

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Terça-feira, 30 de Agosto de 2011
Disco de Laginha e Maria João nomeado para prémios anuais franceses de jazz

“Follow the Songlines”, gravado na Casa da Música por Mário Laginha e Maria João com os belgas David Linx e Diedrik Wissels, é um dos três nomeados na categoria “artista ou formação vocal” dos prémios franceses Victoire du Jazz.

O disco, que contou também com a participação da Orquestra Nacional do Porto, foi gravado em Portugal em 2008 e editado em Outubro de 2010, em França, o que lhe permite integrar a selecção destes prémios, os “grammy” franceses. 
“É estranho, mas é um estranho muito bom”, sintetiza para Lusa Mário Laginha, quando interrogado sobre esta segunda vida de um disco que não teve um grande destaque em Portugal. “Sabia que tinha tido boas críticas em França quando saiu, mas isto foi um pouco inesperado”, acrescenta. 
O pianista e compositor acha, no entanto, que as hipóteses de vencer o prémio no final de Setembro não são muitas. 
“Não é que eu seja pessimista, mas pelas características do trabalho, um pouco complexo, acho que será difícil vencer”, afirma, salientando que “ a nomeação já é algo importante, pois mostra que repararam no trabalho”. 
As “songlines” são canções transmitidas oralmente de geração em geração que servem para os aborígenes australianos se guiarem por caminhos ou para encontrar nascentes de água. Funcionam como mapas chegando a cobrir toda a Austrália. 
Partindo deste conceito, os portugueses Maria João e Mário Laginha com os belgas David Linkx e Diederik Wissels decidiram criar percursos sonoros das cidades por onde passaram, no que resultaram 12 canções, reunidas num duplo álbum. Um álbum que é também o encontro entre músicos da área do jazz e uma orquestra sinfónica. 
Mário Laginha recorda o projecto como “uma experiência sempre muito boa” mas como um dos discos que lhe deu “mais trabalho” já que teve que “compor mais de 50 minutos de música para orquestra.” O trabalho foi primeiro apresentado em Bruxelas e em Lyon e só depois na Casa da Música onde surgiu a oportunidade de gravar com a Orquestra Nacional do Porto. 
Mário Laginha e Maria João estão no Brasil onde irão actuar em São Paulo, Brasília e Porto Alegre onde já tinham estado no ano passado. Na altura, o director do festival Porto Alegre em Cena prometeu que seriam eles a abrir o próximo festival e cumpriu a promessa. [publico.pt]

 

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Segunda-feira, 25 de Julho de 2011
Luisa Sobral: "The cherry on my cake"

Luísa Sobral. Voz, guitarra, papel e caneta. E a partir daí todo um universo musical se gera para cada música composta. São 23 anos maduros de escolhas em aberto. Instintivos e sonhadores. «The Cherry on my Cake» é fruto de todas essas possibilidades. Músicas carregadas de imagens. Vídeos imaginados para cada compasso da música. É o primeiro disco assinado em nome próprio de uma viagem musical que começou logo aos 12 anos.

Foi com uma guitarra que iniciou a empatia com os instrumentos. Foi com a guitarra que percebeu de onde vinham os acordes das músicas dos pais. Dos Beatles e de outros. E foi com tenra idade que se entregou às canções únicas que o jazz eternizou. A capacidade da melodia viver por si só, sem necessitar de acompanhamento instrumental. Anotou nomes como Billie Holiday, Ella Fitzerald, Chet Baker, entre outros. E com eles partiu para a Berklee College of Music, em Boston (EUA), para se formar na área da música. Durante a estadia de 4 anos em Boston foi nomeada para «Best Jazz Song», no Malibu Music Awards (2008); «Best Jazz Artist» no Hollywood Music Awards ; «International Songwirting Competition» (2007) e ainda «The John Lennon Songwriting Competition» (2008).

Mas mais do que nomeações ou cadeiras completas, Luísa descobriu-se a cada ano. A identidade musical viria a desenvolver-se em Nova Iorque, para onde foi viver após ter terminado o curso em Boston (2009). Na bagagem já levava muito do que viria a consumar em canções que gravitavam na sua cabeça. Na dela e na da mãe de Luísa, que lhe confessou um sonho que teve de que o primeiro disco de Luísa chamar-se-ia «The Cherry on My Cake». A magia materna a tornar sonho em realidade.

A aprendizagem dos standards jazz, a tarimba de actuação em bares com repertório de música brasileira e a criação viva a toda a hora foram filtradas para canções que tanto começavam no papel como em acordes. Sucessões deles. Melodias trabalhadas e com imagens dentro. «I Would Love To», «Don't Let Me Down», «Why Should I», entre outras músicas que se juntaram a um EP («My Funny Clementine»). O destaque para tema de arranque era óbvio: «Not There Yet». Um compasso ternário, qual valsa jazzy, com cores, refrão imponente e violinos no céu.

A composição do disco não se encerrou na língua inglesa. Entre idas e vindas a Portugal, actuou no Super Bock em Stock de 2009. No decorrer do concerto lamenta não ter uma canção cantada em português. No momento em que regressa aos EUA desenha um poema e melodia para «O Engraxador». Segue-se «Xico e Dolores». Para o disco que se desenhava, havia ainda a vontade de uma versão. Ninguém melhor do que Rui Veloso. Artista que o pai ouve insistentemente. Luísa registou a letra de Carlos Tê e tentou uma versão diferente para «Saiu para a Rua».

«The Cherry on my Cake» é o resultado de tudo isso. De quem sonha em viver em Paris - inspiração total pelo cinema francês. Do frenesim de Nova Iorque. Do afecto familiar de Lisboa. De Regina Spektor a Elis Regina. De Billie Holiday a Bjork. Dos anos 50 à ingenuidade. Do som à imagem. Da voz e do talento. «Tenho uma vida boa», resume. [luisasobral.com]

 

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Segunda-feira, 14 de Março de 2011
Joe Morello: 1928 - 2011

 

O baterista norte-americano Joe Morello, um dos mais famosos músicos da história do jazz, faleceu aos 82 anos.

De acordo com fonte da família, que não indicou a causa da morte, Joe Morello faleceu em casa, em Nova Jérsia.

Joe Morello ficou conhecido sobretudo pelo trabalho desenvolvido no quarteto de Dave Brubeck, com quem fez parceria durante mais de 12 anos, participando em temas que se tornaram clássicos do jazz como "Take Five" e "Blue Rondo a la Turk".  

Também tocou com muitas outras figuras destacadas do jazz, como Johnny Smith, Tal Farlow, Stan Kenton, Phil Woods, Sal Salvador, Marian McPartland, Jay McShann, Art Pepper e Howard McGhee.  

Após a dissolução do quarteto de Brubeck, em 1968, e após uma carreira com um contributo para cerca de 120 álbuns, Joe Morello dedicou-se ao ensino. [jn.pt]

 

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Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010
Abbey Lincoln: 1930 - 2010

 

A cantora e compositora de jazz norte-americana Abbey Lincoln, conhecida também pelo seu ativismo político e compromisso com as minorias, morreu no sábado em Nova Iorque, aos 80 anos, informaram familiares.

 

As causas da morte não foram divulgadas, mas o estado de saúde de Lincoln era considerado delicado desde que, em 2007, foi operada ao coração.  

A cantora foi uma personagem controversa pela sua atuação em prol dos direitos humanos e raciais nos anos de 1960 nos Estados Unidos.

Nesta mesma época teve êxito no cinema, mas retirou-se, tendo reaparecido em força na década de 1990 como cantora, compositora e líder espiritual.

Abbey Lincoln contracenou com Ivan Dixon em 1964 no drama racial "Nothing But a Man" e com Sidney Poitier em "For Love of Ivy" (1968).

A cantora, uma das muitas influenciadas por Billie Holiday, teve uma longa e produtiva carreira, tendo continuado a atuar até 2007, quando adoeceu. Gravou seu último CD, "Abbey Sings Abbey", em 2007, aos 77 anos. [diariodigital.pt]

 


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Terça-feira, 10 de Agosto de 2010
Jack DeJohnette no Jazz em Agosto

 

Jack DeJohnette é um dos últimos grandes ícones da bateria jazz, com um percurso que se confunde com a história do género (esteve no Standards Trio de Keith Jarrett, gravou "Bitches Brew" com Miles Davis). [ipsilon.publico.pt]

 

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Terça-feira, 29 de Dezembro de 2009
Keith Jarrett - Testament Paris / London

"Testament" é um disco triplo que regista dois concertos do pianista Keith Jarrett em Paris e Londres, em Novembro e Dezembro de 2008.

 

 

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Terça-feira, 18 de Agosto de 2009
“Kind Of Blue” de Miles Davis cumpre meio século

 

 

Vendeu 6 milhões de cópias desde que foi lançado, há precisamente 50 anos. Com Miles Davis (1926-1991) no trompete, Bill Evans no piano e John Coltrane no saxofone tenor, "Kind Of Blue" - com apenas cinco músicas - viria a tornar-se numa das obras maiores da história do jazz.

As gravações começaram a 2 de Março desse ano, no estúdio Columbia em Nova Iorque. A 17 de Agosto, era lançado um dos discos mais aclamados de todos os tempos, “Kind Of Blue”. Com apenas cinco músicas mas mais de 46 minutos de duração, o álbum é considerado uma viragem na história deste género musical. Rompeu com o “bebop”, corrente do jazz muito em voga desde meados dos anos 40, que privilegia os pequenos conjuntos, como trios ou quartetos, compostos por artistas de grande virtuosismo.

Em “Kind Of Blue”, havia apenas um pressuposto básico para a reprodução musical: tocar numa só escala. Antes de entrarem em estúdio, esta foi a única indicação dada por Miles Davis aos restantes músicos - Paul Chambers (baixo), Jimmy Cobb (bateria), Bill Evans (piano, excepto em Freddie Freeloader - Wynton Kelly), Cannonball Adderley (saxofone alto) e John Coltrane (saxofone tenor).
O lado A do álbum ficou gravado em apenas três horas, contendo três músicas: “So What”, “Freddie Freeloader” e “Blue In Green”. Sete semanas depois, o sexteto reunia-se novamente para completar o álbum, com “Flamenco Sketches” e “All Blues”. O disco, que em 2003 foi considerado pela revista “Rolling Stone” o 12º melhor álbum de todos os tempos (entre 500), foi oficialmente lançado no dia 17 de Agosto de 1959. É, para além disso, o disco de jazz mais vendido de sempre. Para o pianista Chick Corea, citado pelo diário espanhol "El Mundo", tratou-se da “porta de entrada para uma nova linguagem musical”, opinião partilhada pelo compositor e produtor Quincy Jones para quem, segundo o mesmo jornal, “Kind Of Blue” é o “sumo de laranja diário”. [publico.pt]
 

 

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Terça-feira, 31 de Março de 2009
Jazz: Benny Golson

 

 

Benny Golson, grande nome do Jazz, nasceu a 25 de Fevereiro de 1929.

Tocou em bandas de Benny Goodman, Dizzy Gillespie, Lionel Hampton, Earl Bostic and Art Blakey.

 


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Quarta-feira, 11 de Março de 2009
Wayne Shorter Quartet na Casa da Música

 

Wayne Shorter, uma lenda viva do jazz e, em particular, da música de fusão, regressa a Portugal para um concerto na Casa da Música, Porto, a 11 de Março. O convite é para explorar o valioso repertório, construído ao longo de 50 anos, daquele que a "All About Jazz" descreve como "um artista que sempre colocou as ideias arrojadas à frente do pensamento convencional".
O seu percurso, como saxofonista e compositor, é tão longo como marcante. No fim dos anos 1950 tocou com a banda de um dos melhores bateristas de jazz de todos os tempos, Art Blakey, integrando depois um dos quintetos maravilha de Miles Davis, para o qual contribuiu não só como instrumentista, mas também como compositor. Mas Shorter é sobretudo conhecido pela década e meia de ligação a um dos projectos mais brilhantes da música de fusão, os Weather Report, fundados no início da década de setenta com Joe Zawinul.
Os cúmplices de Wayne Shorter neste quarteto são Brian Blade (bateria), John Patitucci (baixo) e Danilo Perez (piano). [publico.pt] 
 

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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
What a wonderful world

de Louis Armstrong

 

 

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