"acho que Emerson escreveu algures que uma biblioteca é uma espécie de caverna mágica cheia de mortos. e esses mortos podem renascer, podem voltar à vida quando abrimos as suas páginas." [BORGES, Jorge Luis in Este ofício de poeta]

Terça-feira, 9 de Agosto de 2011
Artistas portuguesas integram cartaz do Festival de Salzburgo

 

A pianista Maria João Pires e a soprano Elisabete Matos fazem parte do cartaz, desta semana, do Festival de Salzburgo. O evento teve início a 27 de Julho e até dia 30 de Agosto oferece 213 espectáculos.

Maria João Pires, 67 anos, actualmente a residir no Brasil, irá actuar na próxima sexta-feira em Camerata, em Salzburgo, com a regência do maestro Kent Nagano. No programa em que a artista está inserida, há ainda nomes como Charles Ives, Karl Amadeus Hartmann, Gustav Mahler e Mozart.
Por sua vez, a cantora de ópera vimaranense, Elisabete Matos, vai integrar o elenco que interpretará, sexta-feira, “Macbeth”, de Giuseppe Verdi. Este grupo de músicos será dirigido pelo maestro Riccardo Muti, com encenação do alemão Peter Stein.
Maria João Pires toca em Salzburgo no âmbito da sua digressão europeia, tendo já actuado em palcos britânicos na sequência dos Concertos Promenade da BBC. A artista deslocar-se-á, ainda, a Alemanha, França e Suíça.
O Festival de Salzburgo foi fundado em 1917 por Max Reinhardt, Franz Schalk e Richard Strauss. Em 1920 teve a sua primeira edição, dois anos depois da I Guerra Mundial, para celebrar a obra de Mozart.
Iniciou a sua aprendizagem aos cinco anos no piano, desde então a sua paixão por este instrumento nunca mais a largou. Com sete anos, Maria João Pires deu o seu primeiro concerto. Passados dois anos recebeu o prémio da Juventude Musical Portuguesa. A sua popularidade enquanto pianista, aconteceu quando esta venceu o concurso internacional bicentenário de Beethoven, em 1970.
Por sua vez, a soprano Elisabete Matos estudou no Conservatório de música da Calouste Gulbenkian, violino e voz. Terminado o conservatório conseguiu ganhar uma bolsa e rumar a Espanha, onde concluiu os seus estudos. Em 2010, Elisabete actuou no Metropolitan de Nova Iorque, numa ópera de Puccini. [publico.pt]

 

Títulos disponíveis, na biblioteca municipal, de Maria João Pires.



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Terça-feira, 24 de Maio de 2011
Pianista português conquista prémio na África do Sul

O pianista português Luís Magalhães conquistou pela segunda vez o prémio de Melhor Álbum de Música Clássica na África do Sul com uma compilação de sonatas para violoncelo e piano de Beethoven.

«Este foi um autêntico 'tour de force' porque a obra de Beethoven para violoncelo e piano é muito extensa, foi um trabalho de quase um ano e meio que fizemos em conjunto com um musicólogo, especialista em Beethoven, para tentar encontrar a verdadeira história por detrás dos tempos e velocidades que o Beethoven gostava que fossem usados em cada obra», disse à Lusa o galardoado, que reside em Stellenbosch, perto da Cidade do Cabo, há largos anos.

O produto final, feito em parceria com o violoncelista Peter Martens, e editado pela etiqueta «TwoPianists Records», do próprio Luís Magalhães e da sua mulher, Nina, venceu o galardão SAMA (South Africa Music Awards) para o «Melhor Álbum de Música Clássica Popular», anunciado no fim de semana. [diariodigital.pt]



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Quinta-feira, 5 de Maio de 2011
Riccardo Muti venceu o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes

 

O maestro italiano Riccardo Muti foi o escolhido pelo júri do Prémio Príncipe das Astúrias das Artes, a mais alta distinção espanhola que um artista pode receber.

O vencedor foi anunciado esta quarta-feira em Oviedo, Espanha, pela organização que, todos os anos, distingue a pessoa ou instituição cujo trabalho na Arquitectura, Cinematografia, Dança, Escultura, Música, Pintura e demais expressões artísticas, constitua uma contribuição relevante para o património cultural da Humanidade.
O júri do Prémio destacou a trajetória de Riccardo Muti “de dimensão universal vinculada aos melhores teatros do mundo”.
“Reconhecido como um dos melhores maestros de música clássica do mundo, Riccardo Muti dirigiu com paixão e virtuosismo as mais prestigiosas orquestras, deixando um profundo rastro com as suas interpretações, que atingiram uma dimensão universal”, escreveu a organização em comunicado.
Muti, que durante cerca de 20 anos esteve à frente da Orquestra Filarmónica do Teatro alla Scala de Milão, já tinha sido candidato ao prémio em edições anteriores do certame. Este ano, finalmente, impôs-se na votação final, deixando para trás a bailarina cubana Alicia Alonso, o grupo de humor britânico Monty Python, o designer francês Philippe Starck e o arquiteto japonês Toyoo Ito. 
O escultor norte-americano de origem espanhol Richard Serra foi o vencedor do ano passado.
Com 69 anos, o prestigiado maestro, actualmente director da Sinfónica de Chicago, liderou já as orquestras de Londres, na Inglaterra, e Filadélfia, nos Estados Unidos, mas desenvolveu a maior parte da sua carreira a orquestra do alla Scala. 
Em 2004, criou a Orquestra Juvenil Luigi Cherubini, constituída apenas por jovens músicos italianos.
O maestro italiano foi nomeado Músico do Ano pela Musical América e em 2011 ganhou dois Grammys pela gravação ao vivo da Missa de Requiem de Verdi, com a Orquestra e o Coro da Sinfónica de Chicago.
Este é o primeiro dos oito Prémios Príncipe de Astúrias a serem concedidos este ano, em que completam a sua trigésima primeira edição. Nas próximas semanas serão atribuídos os prémios de Ciências Sociais, Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Letras e Cooperação Internacional. Os galardões do Desporto e da Concórdia só são conhecidos em Setembro.
Os prémios, no valor de 50 mil euros, serão entregues no Outono numa cerimónia presidida pelo Príncipe das Astúrias. Os laureados têm ainda direito a uma escultura, criada e doada expressamente por Joan Miró para estes galardões, um diploma e uma insígnia. [publico.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.



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Terça-feira, 8 de Junho de 2010
Robert Schumann - 08.Junho.1810

 

 

Passam hoje 200 anos sobre o nascimento do compositor alemão Robert Schumann. Algumas pistas para o descobrir.

Três meses após Chopin, nascia em Zwickau (Saxónia) Robert Schumann. Os dois conhecer-se-iam, manteriam relações amistosas e haveriam de um ao outro dedicar obras (todas para piano solo): a Balada n.º 2, op. 38 por parte de Chopin, a Kreisleriana, op. 16 por parte de Schumann - o qual também deixou um retrato musical do polaco no n.º 12 do seu Carnaval, op. 9.

Se Chopin haveria de simbolizar o romantismo musical em Paris (pelo menos na sua faceta mais intimista), então Schumann foi a figura dominante desse mesmo movimento no espaço alemão. Se bem que com menor projecção pública que Mendelssohn (que, além de compositor, era um maestro profissional e personalidade extremamente popular e cativante), Schumann acabaria por epitomizar o romantismo de uma forma abrangente. Porque nele a vida toda e a obra inteira se constituiram ilustração concreta dos ideais românticos.

Quatro anos após a efeméride dos 150 anos da sua morte (o que talvez explique o relativo comedimento deste ano a nível editorial, num mercado de resto em retracção), o mundo da música clássica volta a lembrar Robert Schumann, esse primus inter pares da geração romântica. A vida e obra do compositor são muito bem resumidas na biografia de Brigitte François-Sappey, traduzida para português (num volume que o junta a...Mendelssohn) por ocasião da Festa da Música de 2004 (edição CCB/jornal Público). [dn.pt]

 

Títulos disponíveis na biblioteca municipal.

 



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Segunda-feira, 1 de Março de 2010
Bicentenário de Chopin

 



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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
Mehta conducts Mahler: Symphony 5: mvt. 4 (Adagietto)

 

  

Titulos disponíveis de música clássica, na biblioteca municipal.


música: sinfonia n.º5, adagietto

publicado por bibliotecadafeira às 17:50
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