O actor António Banha, de 70 anos, morreu na manhã de sábado. Co-fundador do Teatro de Animação de Setúbal, integrou ainda o elenco do Teatro Nacional D. Maria II.
António Banha foi encontrado caído no chão na sua residência em Lisboa, já sem vida, disse hoje à Lusa o escritor Luís Jordão. Segundo Luís Jordão, o alarme foi dado por um amigo do actor “que há muito não sabia dele”. “Os bombeiros foram lá casa e encontraram-no morto”, acrescentou.
António Banha fez o curso de Formação de Actores no Conservatório Nacional, enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo terminado o curso com a peça “Jardim Zoológico”, de Edward Albee, em 1966.
O seu nome surge pouco depois na peça “A Cidade Não é Para Mim”, de Afonso Paso, enquanto membro do elenco da companhia dirigida por Francisco Ribeiro. Depois de vários estágios em Paris e Londres. O seu nome fez parte dos elencos de “D. João”, de Molière, encenada por Jean-Marie Villégier e interpretada no Théâtre de L’Europe, no Odéon, de “Ricardo II”, de Shakespeare, no Théâtre National de Paris.
António Banha regressou a Portugal onde, com outros actores, foi co-fundador do Teatro de Animação de Setúbal. Em 1978 integra o elenco do Teatro Nacional D. Maria II, no qual interpretou várias personagens. No Teatrro Nacional participou em peças como "A Casa da Lenha", de António Torrado, "A Ilha Encantada", de Hélia Correia, "Audiência/Vernissage/Havel", de Václav Havel, e ainda "Tito Andrónico", de William Shakespeare, entre outras.
Participou ainda nos filmes “Amor e Dedinhos de Pé”, de Luís Filipe Rocha, e “Le Canon de Junot”, de Michèlle Wyn. [publico.pt]
O escultor inglês de origem indiana Anish Kapoor e a actriz britânica Judi Dench foram dois dos laureados dos Prémios Praemium Imperiale, um dos mais altos galardões culturais japoneses, que distingue anualmente cinco personalidades do mundo artístico.
O pintor norte-americano Bill Viola, o arquitecto mexicano Ricardo Legorreta e o músico japonês chefe de orquestra Seiji Ozawa receberam igualmente a prestigiosa distinção, atribuída às várias disciplinas artísticas. Os vencedores foram anunciados no final do dia de segunda-feira simultaneamente em Londres, Paris, Roma, Nova Iorque e Tóquio.
O prémio, no valor de 15 milhões de ienes (aproximadamente 130 mil euros), distingue as personalidades que se tenham destacado "pelo impacto que intencionalmente tiveram nas artes e pelo seu papel enriquecedor na comunidade global". A distinção é uma iniciativa da Japan Art Association, apoiada pela família imperial japonesa. O Prémio Praemium Imperiale destina-se às áreas da pintura, escultura, arquitectura, música e teatro/cinema.
O prémio para os jovens artistas foi dividido pela primeira vez por duas organizações britânicas, a The Royal Court Young Writers Programme e a Southbank Sinfonia, as duas situadas em Londres. A distinção, no valor de 21.500 euros, foi anunciada na segunda-feira numa conferência de imprensa em Londres. Criado em 1997, o prémio dos jovens artistas distingue anualmente uma organização ou instituição que favoreçam a integração dos jovens nas profissões artísticas.
O Reino Unido foi assim o grande vencedor da edição dos prémios deste ano, somando aos dois artistas, Kapoor e Dench, as duas instituições. A rainha de Inglaterra felicitou os vencedores numa recepção que aconteceu depois do anúncio no Buckingham Palace.
O Prémio Praemium Imperiale é entregue deste 1989, sendo já um marco no mundo das artes. A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para o dia 19 de Outubro em Tóquio. [publico.pt]
O National Theatre Wales foi a instituição distinguida pela Fundação Gulbenkian no Reino Unido com o prémio para as artes performativas no valor de 175 mil libras (cerca de 200 mil euros).
A distinção, que consiste numa bolsa, destina-se à produção de uma peça de teatro, criada em parceria entre os artistas e profissionais de referência no mundo das artes performativas e as comunidades locais desfavorecidas, com o objectivo de estimular o aparecimento de novas formas de trabalho através da arte.
De acordo com o comunicado divulgada pela Fundação Calouste Gulbenkian, o National Theatre Wales distinguiu-se por apresentar uma produção baseada em textos poéticos – De Gabay - que será posta em cena por jovens artistas somalis britânicos em Butetown, Cardiff.
A ideia partiu de quatro jovens de ascendência somali, nascidos no Reino Unido, Ahmed Hassan, Ali Goolyad, Daud Farah e Bashir Deria, que propuseram ao National Theatre Wales a criação de uma peça inspirada na história das suas vidas. “O espectáculo dará a conhecer a música e a poesia somalis, contribuindo para uma visão diferente de um país geralmente associado à pirataria, à guerra civil e à violência”, pode-se ler no comunicado que anuncia o teatro britânico como vencedor.
Ben Benaouisse, artista e performer belga de ascendência marroquina, e os Hassan Aden, músicos somalis residentes em Toronto, marcam presença no projecto, que prevê ainda várias instalações e performances que serão criadas em Butetown e Cardiff Bay.
Para o director artístico do National Theatre Wales, John McGrath, “esta é uma oportunidade fantástica.” “Estes jovens somali esperam mudar a visão que existe sobre as suas origens, através do poder das palavras e das imagens”, explicou o director no mesmo comunicado.
Este projecto foi escolhido entre uma lista de seis candidatos que incluía ainda o National Theatre of Scotland, a Birmingham Opera Company, o Young Vic de Londres, e as companhias Duckie e Wildworks.
No total, foram 62 os projectos de companhias de teatro britânicas que se apresentaram a concurso nesta que foi a primeira edição da bolsa, que tem o valor mais elevado no Reino Unido para esta área. [publico.pt]
Criação dos autores de "South Park" vence noite de prémios de teatro. "War Horse" é a melhor peça do ano.
Foi sem surpresa que, arrecadando nove dos catorze prémios, em treze categorias, para que estava nomeada, a produção "The Book of Mormon" foi a principal vencedora da cerimónia dos Tony, no domingo à noite, em Nova Iorque, EUA. A verdadeira surpresa tinha acontecido em Março, quando esta criação inesperada dos autores da série de desenhos animados "South Park", Trey Parker e Matt Stone, fez reviver as grandes noites da Broadway em época de crise para as artes do palco.
Trata-se de um espectáculo escatológico e mordaz sobre os mórmons, a mais "esquezitóide" (weirdo) das religiões, que encena a viagem de dois jovens missionários ao Uganda para aí "venderem" a sua mensagem.
"Fizemos isto porque todos nós, secretamente, queríamos ter uma grande e feliz família mórmon, e agora temo-la", disse Trey Parker quando subiu ao palco do Beacon Theater para receber um dos quatro prémios que lhe foram destinados (melhor musical, melhor encenação, melhor libreto e melhor música).
A melhor peça foi "War Horse", um espectáculo de marionetas que Nick Stafford adaptou a partir de um romance de 1982. A peça venceu cinco Tony (mais melhor encenação, para Marianne Elliot e Tom Morris, e ainda melhores desenho de cena e de luz, e som).
No palmarés destinado à remontagem (revival), o vencedor foi "The Normal Heart", de Larry Kramer, uma peça sobre a sida, que, inesperadamente, regressou à Broadway depois da estreia em 1985. Entre os três Tony que recebeu está o de melhor actriz para Ellen Barkin que, aos 57 anos, disse, no Beacon Theater, estar a viver "o momento de maior orgulho" da sua carreira. A actriz do filme "Perigosa Sedução" (onde contracenava com Al Pacino, curiosamente considerado um dos derrotados da noite pelo esquecimento do seu "O Mercador de Veneza") acrescentou ainda que o trabalho em "The Normal Heart" a tinha transformado, "não tanto como actriz, mas mais como ser humano".
Entre os distinguidos esteve Frances McDormand, pelo papel de mãe solteira em "Good People", que lhe valeu o primeiro Tony.
A remontagem do musical "Anything Goes" saiu da cerimónia, apresentada pelo actor Neil Patrick Harris, com três estatuetas das oito para as quais tinha sido nomeada.
O musical "How to succeed in Business without really trying", interpretado por Daniel "Harry Potter" Radcliffe que continua a tentar, sobre os palcos, atenuar a associação da sua imagem à saga baseada na personagem criada por J.K. Rowling, venceu apenas na categoria de melhor actor secundário para John Larroquette, que assim regressou à Broadway.
A direcção musical da cerimónia esteve a cargo de Bono e The Edge. Dois músicos, brincou o primeiro, que chegaram a "ser famosos" quando estavam nos U2... [publico.pt]
O grande público acolheu-a através da televisão na década de 1980, mas o palco recebeu-a logo aos 24 anos no D. Maria II. Mariana Rey Monteiro, a actriz filha de profissionais de teatro que não queriam a filha nos palcos, morreu aos 87 anos.
Mariana Rey Monteiro morreu de causas naturais, como informou a família. O corpo da actriz ficará em câmara ardente na Igreja do Santo Condestável e o funeral realiza-se sexta-feira às 11h00 no Cemitério dos Prazeres.
Filha de duas figuras maiores do teatro – Amélia Rey Colaço e o actor e encenador Robles Monteiro – Mariana Rey Monteiro sonhava desde criança trabalhar no teatro. Os pais tentaram por vários meios afastá-la desse caminho, não a levando aos espectáculos no D. Maria II, teatro que a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro alugara ao Estado em 1929. Sem sucesso.
“A primeira vez que fui ao D. Maria II tinha seis anos. De manhã o meu pai chamou-me e prometeu mostrar-me a ‘nova casa’ do pai e da mãe”, contou à jornalista Marina Ramos, do PÚBLICO, em 1996, por altura da comemoração dos seus 50 anos de carreira. “Lembro-me como se fosse hoje. O meu pai deu-me a sua gorda mão – que me transmitia uma enorme sensação de segurança – e levou-me a beber um café na Brasileira e a descer o Chiado.”
Nessa altura era ainda, para todos, a Marianinha. Apesar de se manter longe do teatro, em casa, para se divertir, escrevia “umas larachas” para entreter os primos. Aos 15 anos os pais mandam-na estudar para Inglaterra, mas no final dos anos 1930, com a aproximação da II Guerra Mundial, volta subitamente para Portugal e parte, com os pais e toda a companhia do D. Maria II, para o Brasil. A partir daí a tarefa de a manter afastada do teatro tornou-se definitivamente impossível.
Aos 24 anos estreia-se no palco - no Teatro Nacional D. Maria II. “Embora tivesse algumas qualidades, não tinha experiência de palco, nem de corpo. Por isso, os meus pais tomaram imensas cautelas e pediram ao dr. Júlio Dantas que escrevesse uma peça que fosse um intermédio entre a declamação e a representação naturalista.” Na "Antígona" de Sófocles adaptada por Júlio Dantas, a sua estreia no teatro, a “madrinha de cena” é Maria Barroso.
Chega a ser convidada para trabalhar em Hollywood, mas recusa. Em 1947, casa com Emílio Ramos Lino, irmão do arquitecto Raul Lino e campeão de esgrima que acabará por se tornar também cenógrafo do D. Maria II.
A partir daí a carreira de Mariana não parou. Fez centenas de peças – entre as quais "Sonho de Uma Noite de Verão", "Santa Joana", "Um Eléctrico Chamado Desejo", representou textos de Molière, Arthur Miller, Bernard Shaw, Tennesse Williams, Ibsen, Shakespeare, Ionesco.
Em Dezembro de 1964 viu o Teatro Nacional arder. “Telefonaram-me para casa às três da manhã, fui buscar a minha mãe e fui para o Rossio”, recordou ao PÚBLICO em 1996. Os actores da companhia mobilizaram-se e conseguiram voltar a pôr em cena "Macbeth", no Coliseu.
Com o 25 de Abril a aproximar-se, a companhia estava numa situação financeira desesperada. Amélia Rey Colaço, desesperada, pediu ajuda financeira a Tomás, mas a companhia está condenada. A seguir ao 25 de Abril, Mariana Rey Monteiro quer deixar o teatro, mas volta ainda aos palcos para mais algumas peças. “Filhos de um Deus Menor”, dirigida por João Perry, será a última.
A partir dos anos 1980, Mariana começa a trabalhar em telenovelas. Em 82, "Vila Faia" é a primeira telenovela portuguesa e ela lá está. “O Nicolau Breyner perguntou-me se me importava de pintar o cabelo de branco para fazer uma senhora de 80 anos e eu disse que não.” Fez sete novelas, entre as quais "Chuva na Areia", "Origens", "Roseira Brava" e a série "Gente Fina é Outra Coisa". Mas lamentava que tivessem sido estas, e não o teatro, a fazer a sua popularidade, tornando-a conhecida por todos. [publico.pt]
Christoph Schlingensief, um dos directores de teatro, ópera e cinema mais polémicos e provocadores da Alemanha, morreu, aos 49 anos, de cancro do pulmão.
Schlingensief, cujo nome fica ainda associado às artes plásticas, deveria ter estreado este mês S.M.A.S.H. – Sufocar em Ajuda, na trienal de Ruhr, mas o rápido declínio do seu estado de saúde levou o próprio artista a cancelar a apresentação.
O alemão, que estava a cerca de dois meses de completar 50 anos, esteve sempre associado à provocação. Na sua produção de “Hamlet”, utilizou actores amadores neo-nazis, chegando a queimar uma imagem do antigo primeiro-ministro israelita Ariel Sharon.
No seu programa de televisão "Auslaender raus!" ("Estrangeiros fora!"), denunciou o crescimento do racismo e populismo, com uma espécie de “Big Brother”, onde candidatos reais a asilo político viviam em contentores, semelhantes às carruagens de comboio que transportavam os judeus para os campos de concentração, recebiam votos de telespectadores para serem escolhidos.
Foi ainda o produtor da ópera "Parsifal", de Richard Wagner, em 2004 no Festival de Bayreuth, que provocou a ira de alguns críticos, chegando o cenário a ser comparado a um campo de refugiados.
Desde Janeiro, o director germânico trabalhava ainda no projecto Casa de Espectáculos África (Festspielhaus Afrika), cuja construção foi iniciada em Ougadougou, capital de Burkina Faso, em Fevereiro deste ano. [publico.pt]
As inscrições para a 14ª edição do concurso Jovens Criadores´10 encontram-se abertas, até ao próximo dia 26, destinadas a artistas em início de carreira, até aos 30 anos, de nacionalidade portuguesa ou residentes no país, para as áreas de Artes Digitais, Artes Plásticas, Banda Desenhada, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música, Teatro e Vídeo.
Nesta edição, o concurso reserva ainda uma sub-área de artes plásticas, intitulada «Res Publica», por ocasião das Comemorações do Centenário da República, que este ano se celebra. Os participantes têm aqui a oportunidade de submeter Trabalhos no campo da arte pública, inspirados no tema «A República».
Os interessados deverão consultar o regulamento no site da iniciativa, do Clube Português Artes e Ideias, onde podem encontrar também a ficha de inscrição. Os projectos seleccionados por parte de júris especializados em cada área artística serão apresentados na Mostra Jovens Criadores´10.
Do corpo de artistas seleccionados é escolhida uma delegação que representará Portugal na próxima edição da Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo ou da Mostra de Jovens Criadores da CPLP.
Desde 1996, a Mostra Jovens Criadores já se realizou em Lisboa, Guarda, Aveiro, Braga, Porto, Coimbra, Santa Maria da Feira, Silves, Amarante, Montijo, Odivelas e Évora, tendo sido plataforma de lançamento e confirmação de criadores que têm contribuído para uma renovação do panorama artístico nacional. Pelo certame, já passaram nomes como Alexandra Moura, André Murraças, André Sier, Cristina Filipe, Gonçalo M. Tavares, João Fazenda, João Garcia Miguel, João Pedro Vale, José Luís Peixoto, Rudolfo Quintas, Soraya Vasconcelos ou Tiago Guedes. [diariodigital.pt]
A actriz Rachel Weisz venceu o prémio de teatro «Lawrence Olivier» na categoria melhor actriz, pela interpretação de Blanche Dubois numa produção de «A Streetcar Named Desire», de Tennessee Williams.A britânica, que já tinha sido galardoada com o Óscar para Melhor Actriz Secundária em 2006 por participar em «O Fiel Jardineiro», superou a concorrência que incluía Gillian Anderson («Ficheiros Secretos»), nomeada no prémio por «A Casa de Bonecas».
Outras estrelas nomeadas foram Jude Law e Keira Knightley, que saíram sem prémios.
A cerimónia que decorreu este domingo em Londres ficou marcada pelo triunfo da jovem dramaturga norte-americana Katori Hall, na categoria de nova obra teatral, que se tornou na primeira negra a receber o prémio.
«The Mountaintop», da dramaturga de 28 anos, aborda a última noite de Martin Luther King antes do assassinato, tendo batido «Enron» e «Jerusalém».
Títulos disponíveis na biblioteca municipal.
A pintora, figurinista e cenógrafa Vera Castro, 63 anos, morreu esta madrugada no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC).
A professora aposentada encontrava-se internada no IPO há cerca de uma semana.
Num comunicado, a ESTC lamenta a morte de Vera Castro, e considera este "um momento de grande perda para a cultura em Portugal".
Aposentada da ESTC desde 2007, Vera Castro trabalhou como cenógrafa e figurinista para espetáculos de teatro e ópera com encenadores como Ricardo Pais, José Wallenstein, João Lourenço, Ana Tamen, Jorge Listopad, Rogério de Carvalho, Nuno Carinhas, Filipe La Féria e Cucha Carvalheiro.
Criou ainda figurinos para obras de Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Né Barros, Rui Lopes Graça e Mehmet Balkan.
Como pintora, está representada na coleção do Ministério da Cultura e em coleções particulares. Realizou exposições, entre outros espaços culturais, na Casa da Cerca, em Almada (2002), e na Galeria do Teatro Municipal de Almada (2007).
Prémio Estrela da Manhã de cenografia
Obteve em 1993 o Prémio da crítica de Cenografia, por "Estrelas da Manhã".
Nascida em Angola, a 11 de Setembro de 1946, viria a estudar pintura em Lisboa, na Escola António Arroio e na Escola Superior de Belas-Artes, e, mais tarde, gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses.
Ingressou no ensino nos anos 1970, e foi requisitada pela ESTC em 1991, onde lecionou até 2007 técnicas de desenho e pintura, figurinos, cenografia e cenotécnica. [expresso.pt]
O Instituto Camões e a Fundação Nacional de Arte – Brasil (FUNARTE) anunciaram que a peça «Jardim Suspenso», de Abel Neves, venceu a terceira edição do Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva.
O prémio tem o valor de 15 mil euros, implicando a edição da obra premiada em Portugal e no Brasil, segundo o divulgado em comunicado.
O júri que apurou a obra foi composto pelos portugueses Carlos Paulo, Gonçalo Amorim, João Paulo Cotrim e Rui Pina Coelho; e pelos brasileiros André Luiz Antunes Netto Carreira, Cristina Sobral Correa Jesus, Renato José Pecora e Tarciso de Souza Pereira.
Foi ainda distinguida, com Menção Honrosa e por unanimidade, a peça «Clitemnestra ou a Tragédia Doméstica», da autoria de Micael de Oliveira (Portugal).
Objectivo do prémio «incentivar a escrita dramática em todos os seus géneros e o aparecimento de novos dramaturgos de língua portuguesa, reforçando as parcerias de desenvolvimento e cooperação cultural entre Portugal e o Brasil».
A cerimónia de entrega do prémio, que decorrerá em Portugal segundo o regulamento, vai ser anunciada em breve pelo Instituto Camões. [diariodigital.pt]
A autora de teatro francesa Yasmina Reza triunfou em Nova Iorque, onde a adaptação norte-americana da sua peça «Os deuses da carnificina» ganhou o prémio de melhor peça do ano.
Na 63ª edição dos «Tony Awards», os prémios norte-americanos para o mundo do teatro e o teatro de variedades, a distribuição compreendia vedetas como Jane Fonda, Elton John ou James Gandolfini, herói da série «Os Sopranos».
A peça de Yasmina Reza garantiu aos seus autores, produtores e intérpretes três prémios: o de melhor actriz para Marcia Gay Harden, o melhor produtor para Matthew Warchus, e o de melhor peça. [diariodigital.pt]
Lançamentos de livros, homenagens a actores e dramaturgos e representações de peças contam-se entre as várias iniciativas a decorrer esta sexta-feira em Portugal, para assinalar o Dia Mundial do Teatro.